Autor Tópico: Política, tópico permanente  (Lida 114680 vezes)

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Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #210 Online: Junho 22, 2012, 09:55:34 pm »
Agradeço muitíssimo publicano, tive uma conversa sobre isso esses dias até.   :pidao:

A critica a uma falta de ideologia nos partidos que montam os governos é, aparentemente, o maior defeito que assombra nossa política. Governar num Estado democrático não é um assunto de ideologia é um assunto de comprometimento e concessões, hoje não existe possibilidade de nenhum partido comandar sozinho nosso país e isso é bom. Pq serve para assegurar que um partido decida os rumos do nosso país sozinho.

Quando o PT aceita compartilhar o governo com partidos com viés mais liberais ele assegura que não irá começar a nacionalizar tudo no nosso país. Mostra claramente que a postura do governo é de debate é de chegar num consenso sobre o tema, ou pelo menos ceder em outros pontos. Esse jogo politico não é visto em governos que conseguiram chegar a seu poder por razões completamente ideológicas. Se quiserem posso puxar os espantalhos da URSS e do Nazismo que foram puramente ideológicos e definitivamente não são lembrados bem..., mas prefiro trazer um novo exemplo: EUA.

Hoje nos EUA nós chegamos a um impasse a justificativa de não ceder em nenhum passo de se manter preso a suas convicções ideológicas estão levando o país a enfrentar um crise politica séria. Idéias que antes as pessoas iriam rir na cara do idiota que as sugerissem estão sendo postas em prática, o melhor exemplo disso é a pledge [ não me veio nada pra traduzir] de não haver aumento de impostos. Bem como isso pode ser ruim, se o país estiver passando por uma crise econômica e precisar angariar fundos como ele pretende fazer isso ? Pedindo educadamente as pessoas pelo seu dinheiro? Ao membros qeu assinam esse tipo de coisas estão colocando sua ideologia acima do bem comum. Obviamente não iria aceitar que o senador que votei por não querer aumentar os impostos assinasse tudo incluindo aumento do Estado desnecessários, mas espero que ele tenha a capacidade de ver que existem situações onde a ideologia deve ser posta de lado e devemos aceitar o pragmatismo para conseguirmos fazer com que o governo ande.
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Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #211 Online: Junho 23, 2012, 06:29:04 pm »
Mais do prof. Gomes sobre basicamente o mesmo assunto...

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Marta Suplicy, é claro, condena o pragmatismo de alianças e coalizões que levou Lula a aceitar o apoio de Maluf e admitir ser fotografado no backyard do Nefasto. Poderia bem ter condenado, o que mais me parece bem condenável, o "dedaço" de Lula que a excluiu da arena em favor do pupilo. Resolveu condenar apenas, sem dar nomes e sem caracterizar demasiado o caso Maluf. Serviu-se da expressão Realpolitik, que originalmente servia para designar uma forma mais realista de política, diferente da Ideologiepolitik, mas que agora é uma etiqueta usada pejorativamente para caracterizar comportamentos políticos (sempre os dos adversários, que fique claro) baseados simplesmente nos jogos de interesse e conveniência dos players presentes numa determinada arena política. Amarelou, mas deu o seu recado.

Interessante na retórica dela é o uso de uma figura bem popular nos púlpitos políticos no Brasil. Em vez de o orador dizer o que pensa sobre um fato, comportamento ou opinião, finge assumir que uma figura maior e mais nobre que ele despreza e rejeita aquele comportamento ou aquela opinião; o orador, então, se apresenta não como aquele que sustenta uma opinião, mas como aquele que defende uma instância nobre (em geral "o povo brasileiro/paulistas...", " os eleitores", "a opinião pública") contra uma opinião e comportamento que tal figura detesta. Com isso, não precisa mais argumentar e, ademais, como não fala em nome próprio, a sua opinião se garantiria pela nobreza da instância que "representa".

E dá-lhe Marta falando em nome dos "cidadãos eleitores", o povo, "uma parcela grande das pessoas", os mais virtuosos. "Os cidadãos eleitores (...) não suportam mais essa prática". "Os que criticam essa modalidade e as formas de fazer política (...) têm hoje consciência do mal que compromete a ação de governar". "Os sentimentos de indignação, insatisfação e, por fim, impotência estão fazendo com que uma parcela grande das pessoas se desinteresse pela política".

Ora, Marta, os cidadãos-eleitores só se lembram da cabeça das coalizões e acham que o resto tudo é só apoio e que apoio não se recusa. Provavelmente, devem achar, diferentemente da Senadora, que esquisito seria Lula apoiar Maluf e que Maluf apoiar Lula é um fato que demonstra que até Maluf caiu em si e reconhece que Lula é o melhor. Querem apostar? Parafraseando um certo carnavalesco, parece que quem gosta de Ideologiepolitik são os intelectuais, o cidadão-eleitor gosta mesmo é das políticas públicas que os atores proporcionam. Falar "em nome" dos outros tem este inconveniente: acontece muito de os outros que você anuncia estar representando pensarem muito diferente de você. :)

Gosto de quem tem peito para assumir o que pensa. Se ela tivesse coragem de dizer explicitamente que o pragmatismo das alianças "corrói valores, exclui a participação, nega a democracia, desestimula o mérito e ignora a ética", eu iria achar o listão meio esquisito e sem sistema, mas respeitaria. Se ela tivesse dito que a prática da indicação autoritária dos candidatos, o "dedaço", "corrói valores, exclui a participação, nega a democracia, desestimula o mérito e ignora a ética", eu também respeitaria. Mas cadê a coragem?

Ficar condenando a Realpolitik na base de "o modelo se esgotou e parece que nem todos estão percebendo" me parece bobinho e contra as evidências. Lugo, que aparentemente tinha apenas 4 aliados no Senado Paraguaio, que o diga.

Citar
Na mesma semana:Paraguai,Congresso destitui presidente;aqui,Lula abraça Maluf Péssimas lições de democracia. @Sen_Cristovam Sun 24 Jun 10:54

Até perguntei sobre as bases da analogia entre o apoio que Lula-Haddad receberam de Maluf e qualquer episódio com "péssima lição" de democracia, mas o Senador não me deu a mínima. O meu instituto particular de sondagens, o DataWill foi a campo e fez uma survey com os porteiros do meu prédio. Eles disseram que Maluf apoiar Lula é sinal de que até Maluf reconhece o que é bão. E que apoio recebido é que nem dinheiro: só louco recusa. Perguntados sobre se aquilo era parecido com o golpe de estado no Paraguai, eles disseram que sabiam o que era golpe e Paraguai, mas que nunca encontraram essa coisa chamada estado em suas vidas, de forma que não podiam responder. Fazer pesquisa de opinião é fogo...
« Última modificação: Junho 25, 2012, 10:09:03 am por publicano »
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Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #212 Online: Junho 26, 2012, 07:34:01 am »
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5859136-EI12884,00-Jon+maddog+Hall+sai+do+armario+em+homenagem+a+Alan+Turing.html



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No domingo do fim de semana em que o mundo comemorou o centenário de Alan Turing, o 'pai da computação moderna', o diretor executivo da Linux International e guru do software livre, Jon 'maddog' Hall, escreveu um post em que se declara homossexual, numa homenagem ao brilhante matemático inglês que foi humilhado e quimicamente castrado na Inglaterra, na década de 1950, por ser gay, e se suicidou em 1954.

No longo post (que pode ser lido, em inglês, no site da Linux Magazine), Hall, 61 anos, fala que Turing é um dos seus heróis de todos os tempos e lembra que ele foi tão odiado por seu país e seu mundo que foi privado da única coisa pela qual vivia: seu trabalho. "Pode-se tentar amaciar os fatos dizendo que 'era a lei do seu tempo'". Mas, lembra Hall, "o tempo" não está muito distante de nós, e em alguns lugares "aquele tempo" ainda existe. "E isto me diz respeito porque eu sou, também, um homossexual", declara.

Hall diz que por muito tempo ele foi cuidadoso em relação a falar sobre sua homossexualidade por dois motivos: não queria que seu pai e sua mãe (ambos extremamente católicos) soubessem, e porque não queria que sua sexualidade causasse embaraços de qualquer tipo ao Linux e ao software livre. Mas, destaca, como seus pais morreram ano passado, a revelação não irá afetá-los.
E em relação ao mundo da tecnologia, ele diz: "A maioria das pessoas no meu mundo de eletrônicos e computadores era como os matemáticos do tempo de Turing, altamente educados e realmente não se importavam se os seus compatriotas eram homossexuais ou não, ou pelo menos conseguiam olhar além da sexualidade e ver o resto da pessoa."
Para Hall, a ciência da computação foi espécie de paraíso para homossexuais, por atrair pessoas bastante inteligentes e de pensamento moderno. "Muitas empresas de computação foram as primeiras a ter programas de diversidade", lembra.

Depois de explicar porque está fazendo esta revelação agora - embora, ressalva, nunca tenha escondido - Hall fala do que sempre acreditou, de como vê a vida, e encerra dizendo que nada vai mudar.

"Lembrem-se que sou exatamente a mesma pessoa de antes... vocês apenas sabem um pouco mais a meu respeito...na verdade, vocês sabem TUDO sobre mim. Não tenho outros 'segredos'. Paz e amor a todos vocês.. e... Carpe Diem!" - assim termina o post.

 :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta: :seta:

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/06/25/paraguai-se-tem-jeito-de-golpe-cheira-golpe-golpe-452133.asp

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Paraguai - Se tem jeito de golpe e cheira a golpe é golpe
Começam a surgir relatos que reforçam o ponto de vista de que Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai, foi vítima de um golpe.

Cinco acusações foram invocadas para derrubá-lo.

A mais forte delas: há duas semanas, 13 pessoas, entre camponeses e soldados, foram mortas durante  operação policial para acabar com uma invasão de terra.

Culparam Lugo pelas mortes.

A terra invadida pertencia ao chefe de um dos partidos políticos conservadores do Paraguai e adversário de Lugo.

A operação policial foi autorizada pela Justiça.

Repórter do El País, o jornal mais importante da Espanha, entrevistou líderes dos sem-terra responsáveis pela invasão e testemunhas neutras do episódio.

Apurou que franco-atiradores dispararam contra invasores e soldados, e assim deram início ao confronto.

Chanceleres de diversos países que estiveram em Assunção a poucas horas da queda de Lugo  ouviram de políticos empenhados na aprovação do impeachment:

- É melhor vocês irem embora porque se a situação reverter a favor do presidente haverá violência.

Não se depõe um presidente em 24 horas. Nem em 48. Nem em 72.

Os advogados de Lugo tiveram apenas duas horas para defendê-lo no Senado.

A fraqueza política de Lugo não justifica sua remoção do cargo.

Se o golpe encontra respaldo na Constituição e é avalizado pela Suprema Corte nem por isso deixa de ser golpe.
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Offline louc0

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #213 Online: Junho 26, 2012, 11:59:25 am »
http://oglobo.globo.com/mundo/wikileaks-opositores-falavam-em-plano-para-destituicao-de-lugo-em-2009-5318063

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WikiLeaks: opositores falavam em plano para destituição de Lugo em 2009

ASSUNÇÃO - A manobra política que destituiu Fernando Lugo da Presidência do Paraguai já era motivo de alerta da Embaixada dos Estados Unidos em 2009, segundo mostram documentos revelados pelo WikiLeaks.

Um telegrama obtido pelo WikiLeaks e divulgado pelo canal de TV argentino TN mostra que naquele ano já haviam indícios da existência de um plano para Federico Franco assumir o comando do país. A oposição paraguaia estaria desde aquela época esperando um deslize do ex-bispo para realizar um julgamento político, que agora foi classificado por Lugo e seus aliados como “golpe de Estado parlamentar”. Lugo foi deposto na sexta-feira após um processo de impeachment relâmpago.
“Correm rumores de que o líder da Unace, o general Lino Oviedo, junto ao ex-presidente Nicanor Duarte Frutos, buscaria destituir Fernando Lugo com um julgamento político dentro do Parlamento”, afirma o texto enviado em caráter confidencial em 28 de março de 2009 pela Embaixada americana em Assunção para o Departamento de Estado em Washington.
Segundo o telegrama, Franco assumiria a Presidência caso o plano de Oviedo (líder do partido União Nacional de Colorados Éticos e ex-comandante do Exército paraguaio) e Duarte Frutos (que presidiu o país entre 2003 e 2008) desse certo com a ajuda da Corte Suprema de Justiça. Duarte Frutos assumiria a presidência do Senado e, com apoio de Oviedo, se tornaria o terceiro na linha sucessória da Presidência. Após Franco ascender ao poder, teria que convocar eleições para a vice-Presidência, que poderia ser assumida por Oviedo.
Citando fontes de dentro do governo e da oposição, o relatório indica que, ao primeiro erro de Lugo, o plano seria posto em ação. A Embaixada avaliou que o envio de verba a agricultores através de ONGs, considerado fraudulento, poderia ser um motivo para o ataque. “Lugo deve estar preocupado sobre a possibilidade de cometer um erro que poderia ser o último”, afirma o telegrama.
A morte de 17 pessoas por um conflito de terra em Curuguaty foi considerada o estopim para a destituição.

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #214 Online: Junho 26, 2012, 02:50:56 pm »
Durante a greve de professores da rede estadual na BAHIA, o governo tenta fazer farsa com aulas que não contam presença, simulados no lugar de provas e professores contratados pelo REDA, intimados a não responderem à imprensa:

http://www.metro1.com.br/portal/index.php?varSession=noticia&varEditoriaId=5&varId=11685

Citar
O Metro1 acompanhou de perto o retorno às aulas dos alunos do 3º da rede estadual de ensino, nesta segunda-feira (25), direto das escolas polo que recebem alunos de diversas unidades de ensino.

Previsto para ter as atividades iniciadas às 7h50, alunos e professores só entraram efetivamente nas salas às 8h30, e o que se pôde verificar foi muita confusão e falta de planejamento na maioria das unidades. "Não tive preparação. Não montei um plano de aula e sequer houve uma reunião pedagógica. Achei que hoje iriamos ter uma reunião e descobri que vou ensinar para o Enem", desabafou uma professora diretamente para os alunos.

Imprensa barrada - A reportagem do Metro1 assistiu a movimentação dentro do Colégio Estadual Governador Lomanto Júnior, uma das escolas polo que receberam os alunos dos colégios estaduais Rotary, Satélite, Helena Matheus e Yeda Barradas Carneiro, na região de Itapuã, até ser informada que era proibido permanecer dentro do espaço dos colégios.

Por medo de uma represália por parte do governo, já que são professores Reda (regime especial de contratação) ou em estado probatório (ou seja, podem ser demitidos), todos os docentes preferiram não se identificar e nem dizer qual matéria haviam sido convocados para lecionar.

Professores coagidos - Dentro da sala de aula, um educador denunciou: "O teatro foi montado. Nós fomos até proibidos de dar entrevistas para a imprensa". Outro docente também se manifestou contra o que consideram coação por parte do governo. "É um momento de angústia estar aqui na sala enquanto meus colegas estão lá fora em greve", declarou, logo depois de repetir as recomendações da Secretaria de Educação (SEC) e ler a carta distribuída pelo APLB Sindicato na porta dos colégios.

Alunos enganados - Muitos alunos se sentiram enganados e surpresos pela forma como foi conduzido o retorno às aulas. Quando descobriram que a presença não vai servir para o ano letivo, alguns estudantes garantiram que não pretendem voltar para o colégio até que a greve acabe. "Os alunos ainda não sabem que não é reposição. Já são 8h30 e não começou nada. Isso só mostra o descrédito. Hoje tem 50 alunos, mas amanhã serão 30, depois 20, até não vir mais ninguém", relatou uma das diretoras.

Dentro das orientações distribuídas aos professores logo pela manhã estava a forma de avaliação. Serão feitos simulados quinzenais aos alunos, que não contarão como nota ou como atividade pedagógica. Questionada sobre quem prepararia os simulados, a Secretaria de Educação não soube responder.

Confusão - O primeiro dia de aulas terminou antes mesmo da manhã acabar. Um dos estudantes registrou uma confusão que se formou no pátio quando professores grevistas pediram para dar um recado na sala de aula e logo foram impedidos pelos funcionários da Secretaria de Educação. Indignados pela forma como o professor foi expulso, os alunos saíram da sala e começaram a discutir, questionando a validade das aulas. O registro ainda mostra duas funcionárias da Secretaria falando de forma exaltada com os estudantes. "Vocês tem que ter cuidado para tratar as pessoas, tanto os colegas quanto os alunos", ensinou o professor, mesmo em greve, para funcionários da Secretaria de Educação.

Às 10h30 todos os alunos dos cinco colégios estaduais alocados no Lomanto Júnior abandonaram as salas de aula. "Não queremos cursinho. Queremos nos formar no Ensino Médio", declararam em coro os estudantes.

http://www.metro1.com.br/portal/index.php?varSession=noticia&varEditoriaId=2&varId=11812

Citar
A APLB Sindicato enviou nota à imprensa relatando a agressão sofrida por uma professora estadual e uma aluna do Colégio Estadual Davi Mendes, em São Marcos.

De acordo com informações da APLB, a superintendente de Avaliação de Acompanhamento da SEC, da Secretaria de Educação, Goia Midlej, teria agredido verbalmente uma professora, após pedir que os docentes entrassem nas salas para dar aula. "A professora relatou que Goia teria começado a gritar e ofender moralmente a docente, que começou a chorar", contou Olívia Mendes, diretora da APLB. O nome da professora não foi divulgado.

Com a confusão, uma aluna começou a filmar pelo celular, quando foi agredida fisicamente por Goia. A aluna procurou os dirigentes da APLB na Assembleia Legislativa e relatou o fato. Segundo informações, Goia Midlej teria anotado o nome e a matrícula da professora ofendida para encaminhar à SEC.

A professora foi encaminhada, em estado de choque, para o Hospital Jaar Andrade, em Cajazeiras, já foi medicada e passa bem.

Uma reunião entre representantes da Secretaria de Educação do Estado (Sec), representantes dos alunos e da APLB Sindicato estão reunidos no colégio para definir o que será feito com relação ao fato.

Nesta segunda-feira (25), outro funcionário da Secretaria de Educação bateu boca com um aluno Colégio Estadual Governador Lomanto Júnior

« Última modificação: Junho 26, 2012, 03:57:24 pm por publicano »
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Offline Macnol

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #215 Online: Junho 26, 2012, 04:12:30 pm »
Velho... inacreditável.

Farsa na sala de aula. Alunos inconformados. Professores tentando fazer um pouco de resistência pacífica.

Única coisa que me dá esperança nisso é que pelo menos ninguém tá engolindo essa palhaçada.

Offline Barão

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #216 Online: Junho 26, 2012, 04:30:04 pm »
Sobre o Paraguai...

O Brasil mantem relações diplomáticas com várias ditaduras, mesmo após ocorrido golpe etc.

Uma coisa é romper relações diplomáticas, outra é se fazer cumprir as cláusulas da OEA, Mercosul e Unasul.

Mas se levarmos em conta irregularidades no devido processo legal, liberdade do contraditório etc, poucos países sul-americanos se safariam verdadeiramente.

O Próprio Lugo mudou de opinião depois que viu que teria apoio internacional para voltar ao poder.

Então o que pode estar acontecendo é se estar incentivando uma Guerra Civil. É ainda muito cedo para falar nisso, mas é uma possibilidade.

Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #217 Online: Junho 26, 2012, 07:54:01 pm »
Honestamente não consigo ver uma guerra civil estourando no Paraguai. É uma situação que o Brasil e a Argentina iriam achar no mínimo constrangedora.
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Offline Barão

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #218 Online: Junho 26, 2012, 10:33:30 pm »
é simples, só imaginar o Lugpo conseguir manter a legitimidade como governante do Paraguai, receber recursos e armamentos de fora, e tentar tomar o poder. Pode parecer estranho para a realidade dos últimos anos no nosso continente, mas isso não é algo tão incomum.

Offline Skar

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #219 Online: Junho 26, 2012, 10:55:11 pm »
O ponto é que duvido muito que ele consiga armamento. Tendo legitimidade, ou não, um guerra civil iria ser algo que vai contra os interesses dos países da região e acima de tudo não estamos num cenário, onde a opinião do Brasil sobre a politica de um vizinho possa ser ignorada.

De forma simples qeu países poderiam vir a ceder armas, a legitimidade do novo presidente pode ser dada pela aceitação por parte dos países da América do Sul. Se ele quiser voltar ao poder talvez se monte um meio de disfarçar isso de democracia, mas combate realmente não é algo que consigo ver acontecendo.

Evitando double post.

Citar
WHEN Fernando Lugo was elected as Paraguay’s president in 2008, it was hailed as a crucial step forward for democracy in the landlocked South American country. Even after the 35-year rule of Alfredo Stroessner, a military dictator, came to an end in 1989, candidates from his conservative Colorado Party won the next three presidential elections. The victory of Mr Lugo, a former bishop, was the first time in modern history that Paraguay underwent a peaceful transfer of power to an opposition party.

But Mr Lugo’s hold on power was always precarious. He depended on an awkward legislative coalition between his leftist allies and the more centrist Liberal party. From the start, he faced resistance from politicians and businesses close to the country’s landed elite. Whilst in office, lurid revelations that he had fathered at least two children, in violation of his vow of celibacy, lost him the respect of many of his core supporters. He further disappointed them by failing to deliver on a central campaign promise to redistribute ownership of land.

Mr Lugo’s numerous political enemies had long been looking for an opportunity to oust him. This month they got their chance. On June 15th police tried to evict a group of landless farmers from a remote forest reserve near the Brazilian border. The resulting clash claimed 17 lives. Mr Lugo replaced his interior minister and police chief and ordered an investigation, but his leftist base demanded stronger action. The president then made himself even more vulnerable by sacking his interior minister, a Liberal, and replacing him with a former state prosecutor with links to the Colorados. That caused his coalition to fracture, and left him with virtually no political allies.

Although Mr Lugo had just one year left in office and cannot run for re-election, his rivals saw little reason to let him serve out his term. On June 21st the lower house of Congress voted to impeach him, charging him both with failing in his duties regarding the deaths of the farmers and with various cases of malfeasance earlier in his presidency, including allowing his leftist allies to hold a meeting in an army base and not taking sufficient action against a guerrilla group. Mr Lugo was given all of two hours to prepare his defence. The next day the Senate removed him by a vote of 39 to 4. He was succeeded by the vice-president, Federico Franco, who had already turned against Mr Lugo.

The speed of events—the entire process took 31 hours—seemed to have caught Mr Lugo unawares. Hours after being deposed, he seemed almost serene, smiling on television and saying his nephews would help him clear his belongings from the presidential palace. But by June 24th, after the leaders of most Latin American countries had denounced his impeachment, he became defiant. He now says he plans to set up a rival government and attend a summit meeting of Mercosur, the South American trade block, on June 28th. Mr Franco’s officials also say they will send a delegation to the event.

The outcome of the standoff may well depend on the response of Dilma Rousseff, Brazil’s president. Brazil is Paraguay’s biggest trading partner, and its purchases of electricity from a dam the two countries share are crucial for the Paraguayan economy.

In 2009, when the president of Honduras, Manuel Zelaya, was deposed and exiled in a military coup backed by the courts and legislature, Brazil not only refused to recognise the de facto government but also let Mr Zelaya take shelter in the Brazilian embassy after he sneaked back into the country. But unlike the ouster of Mr Zelaya, which was illegal because the Honduran constitution has no provision for the removal of a president, there is no question that Paraguay’s Congress had the authority to impeach Mr Lugo. Moreover, Ms Rousseff, who took office in 2011, has pursued a much more moderate foreign policy than that of her predecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

So far, Ms Rousseff has not tipped her hand. Latin America’s most strident leftist governments—those of Venezuela, Argentina, Ecuador, Nicaragua, Cuba and Bolivia—have all announced they will not recognise Mr Franco’s government, and Venezuela says it will cut off its exports of hydrocarbons to Paraguay. Argentina, which currently holds Mercosur’s rotating presidency, now says that Mr Franco will not be welcome at the group’s summit. But Brazil has merely “condemned” the way Mr Lugo was removed. With the next Paraguayan election scheduled for April 2013, Ms Rousseff will need to act quickly if she decides to intervene on Mr Lugo’s behalf.

http://www.economist.com/blogs/americasview/2012/06/paraguayan-politics?fsrc=scn%2Ffb%2Fwl%2Fbl%2Foutlugo

Os comentários tem boas opiniões, algo raro.
« Última modificação: Junho 27, 2012, 04:58:50 am por Skar »
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Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #220 Online: Junho 27, 2012, 11:37:00 am »
http://pt.falkvinge.net/2012/03/12/como-o-monopolio-de-patentes-funciona-na-realidade-fora-da-terra-dos-contos-de-fadas/

Rick Falkvinge fala sobre MONOPÓLIO DE PATENTES:

Citar
Existe um conto de fadas sobre como um pobre e solitário inventor pode chegar a algo fantástico, registrar uma patente de monopólio, e se tornar absurdamente rico através desse monopólio de patente. Como em todos os contos de fadas, essa é uma bela estória, mas ainda assim um conto de fadas. Fora dos livros infantis, o sistema de monopólio de patentes garante que nenhum inventor disruptivo ou invenções possam ameaçar minimamente os atuais gigantes. Veja como isso funciona na realidade.
Vamos supor que você tenha inventado uma ferramenta nova e surpreendente. Vai economizar muito trabalho duro por meio de uma nova alavanca mecânica, traduzindo isso em lucros reais. Normalmente, para obter esta ideia, você foi a escola e obteve muitos conhecimentos de mecânica que foram descobertos muito antes do seu tempo, mas ainda assim, vamos seguir com o mito do inventor completamente independente e solitário. Então, você é um pobre e solitário inventor trabalhando em um porão mal ventilado e escuro (talvez contribuindo para o pensamento criativo através da sua falta de oxigênio, mas o enriquecimento de outros produtos químicos emocionantes).
Então, você quer uma patente ou o monopólio da patente desta ferramenta. (Patentes se referem geralmente a direitos exclusivos. Para colocar este “juridiquês” em uma linguagem acessível, direitos exclusivos é um monopólio na linguagem cotidiana, e este é o termo que vou usar aqui.)
O primeiro choque vem com o preço do bilhete de loteria. Para apenas dar entrada no pedido de monopólio de patentes na Europa, o custo típico é de 50.000 euros. Você tem essa quantia escondida em seu porão? Se tiver, por que você está chamando a si mesmo de pobre e por que você estava vivendo em um porão, em primeiro lugar? Esta é a primeira barreira para se certificar de que apenas as corporações ricas atuais podem pagar pelo monopólio de patentes e usá-lo contra os arrivistas sem dinheiro.
Mas, vamos supor que, por um passe de mágica, você tenha 50.000 euros para gastar com isso, e começa a participar da loteria do monopólio de patentes. Vamos supor ainda que o monopólio da patente é aprovado e concedido (o que é um pouco como as chances de ganhar na loteria, assim como cientificamente previsível).
O que acontece depois?
Nada. Não muito.
Exceto alguma enorme SinghCorp em Bengali pode de súbito iniciar a fabricação da sua ferramenta em grande escala. Não que eles estejam te pagando algo. Ou mesmo dizendo algo sobre isso para você. Você vai precisar descobrir o que está acontecendo em um mercado obscuro em outro continente através dos seus próprios esforços.
Então, supondo que, num passe de mágica, você descobriu que isso está acontecendo de fato. Você entra em contato com a SinghCorp para exigir o pagamento de royalties e de danos, apenas para rirem da sua cara. “E o que você pretende fazer sobre isso?”, eles respondem.
É aqui que ocorre o choque seguinte, a forma como o sistema é manipulado em favor das grandes corporações e os atuais “reis da cocada preta”, manipulado contra invenções e inventores competitivos. Seu único recurso é processar SinghCorp por danos na Justiça. Você pode ganhar, pode perder, é um cara ou coroa em seu favor, na melhor das hipóteses. É aqui que você percebe que uma ação judicial referente a monopólio de patentes custa quatro milhões de dólares em média para ambas as partes.
E você é um pobre gênio solitário trabalhando com uma lanterna em um porão.
Então, vamos supor que você consegue chegar tão longe na terra do conto de fadas, que você de alguma forma consegue processar a SinghCorp por infringir o seu direito de monopólio da patente da tal ferramenta, que você levanta os quatro milhões de dólares. (Você ainda acha que “o pobre gênio inventor” é plausível aqui?).
No instante em que você entrar com uma ação judicial, a SinghCorp vai processar você em retaliação por cinco ou dez monopólios de patentes da carteira deles, dizendo que a sua patente infringe a deles. Isso nem precisa ser verdade – você é quem tem que provar que isso não é verdade em um Tribunal de Justiça. Isso significa que agora você se encontra na posição de defesa em ações judiciais de patentes monopolistas – cinco ou dez delas – cada uma custando, em média, quatro milhões de dólares americanos.
Você ainda acredita que isso é algo que protege o pobre inventor solitário?
Se você tiver sorte, muita sorte, você só vai perder o monopólio da patente da sua ferramenta e dez anos da sua vida que foram consumidos pela burocracia e advogados.
Monopólio de patentes impedem a inovação. É um sistema que trabalha contra a inovação para proteger as corporações atuais contra a concorrência de empresas iniciantes agressivas, inovadoras e competitivas. Ele permite que as grandes corporações esmaguem iniciantes competitivos no tribunal, ao invés de ter que competir com seus produtos e serviços.
Como uma última linha de defesa para o sistema de monopólio de patentes, algumas pessoas afirmam que os capitalistas de risco não investem em empresas que não possuam um conjunto de monopólio de patentes. Aqueles que afirmam que usam um processo político comum conhecido como “mentir através dos seus dentes” e, geralmente, têm um grande interesse no sistema como tal: você costuma ouvir isso dos representantes das embaixadas dos EUA ou grupos de advocacia comercial.
Os próprios capitalistas de risco, no entanto, odeiam o sistema de patentes como um todo, com todas as suas entranhas, o consideram um cancêr na economia e dizem coisas como: “Eu não consigo entender porque o governo permite essa merda seguir em frente”.
Está mais do que na hora de abolir essa abominável era corporativa e começar a promover a inovação novamente.

Direitos Autorais e Cultura da Moda

http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/johanna_blakley_lessons_from_fashion_s_free_culture.html

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As garras dos direitos autorais em filme, música e sofware mal tocam a indústria da moda... e a moda se benefícia em inovação e vendas, diz Johanna Blakley. No TEDxusc 2010, ela fala sobre o que toda indústria cirativa pode aprender da cultura livre da moda.
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Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #221 Online: Julho 03, 2012, 11:02:07 pm »
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Offline Barão

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #222 Online: Julho 04, 2012, 07:51:43 pm »
Con un video, Paraguay denuncia a Venezuela

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El canciller venezolano, Nicolás Maduro, instigó a los comandantes del Ejército, la Fuerza Aérea y la Marina a defender al presidente Fernando Lugo y a desconocer el veredicto del juicio político que lo destituyó, revela una denuncia que investiga la fiscalía general del Estado de Paraguay.

Un video sobre la presencia de Maduro con los militares paraguayos en el Palacio de Gobierno, mientras se tramitaba el impeachment , fue exhibido ayer a la prensa por orden del presidente Federico Franco. Maduro, al que acompañó el embajador del Ecuador Julio Prado, en una reunión en la oficina del jefe de gabinete militar del presidente Lugo, según la denuncia, intentó presionar a los jefes militares a firmar un comunicado de reconocimiento de Lugo como único presidente y comandante en Jefe de las Fuerzas Armadas de Paraguay, y a desconocer a Franco, ungido por el Senado. Las revelaciones fueron hechas por el comandante de la Fuerza Aérea, general Miguel Christ Jacobs, ante la comisión de Defensa de la Cámara de Diputados, informó el titular de la comisión, diputado José López Chávez. El legislador dijo que ahora se analiza pedir la expulsión de los agregados militares de Venezuela y Ecuador. “Actúan como espías”, precisó.

El general Jacobs admitió que los comandantes fueron convocados por el jefe de gabinete, general Angel Vallovera, en cuya oficina recibieron una arenga de parte de Maduro. La primera denuncia fue hecha pública por la ministra de Defensa, Maria Liz García de Arnold hace cinco días.

Según el presidente de la comisión de Defensa de Diputados, los militares se negaron a firmar el documento de lealtad exclusiva a Lugo. “El ministro venezolano les dijo que iba a haber consecuencias graves para el país si es que no respaldaban la decisión”.

López Chávez dijo que aún en medio de la crisis, los comandantes “se mantuvieron institucionalistas, respetaron la Constitución”.

“Evidentemente es una coacción de un país extranjero , en este caso del canciller Maduro y del embajador (de Ecuador Julio) Prado. Ellos no tenían por que dar instrucciones”, manifestó.

Minutos antes de conocerse el veredicto sobre la suerte de Lugo, las Fuerzas Armadas paraguayas divulgaron un comunicado en el que se comprometieron a respetar la decisión del Congreso.

El secretario general de la OEA, José Miguel Insulza, que ayer visitó Asunción, respondió: “No es habitual. No conozco casos en que un representante de un país extranjero entreviste o converse con los jefes militares de otro país”.

Fonte: http://www.clarin.com/mundo/video-Paraguay-denuncia-Venezuela_0_730727033.html

Offline Malena Mordekai

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Re:Política, tópico permanente
« Resposta #223 Online: Julho 04, 2012, 08:08:17 pm »
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Offline Assumar

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CUT diz que irá às ruas para defender réus do mensalão
« Resposta #224 Online: Julho 10, 2012, 06:23:02 pm »
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CUT diz que irá às ruas para defender réus do mensalão

MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

O novo presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, 46, diz que pode levar às ruas a força da maior central sindical do país para defender os réus do mensalão, que começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal em agosto.

"Não pode ser um julgamento político", disse Freitas à Folha. "Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas." Freitas será empossado presidente no congresso que a CUT realizará nesta semana em São Paulo.

A abertura do evento hoje deverá contar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A central nasceu como uma espécie de braço sindical do PT nos anos 1980 e a maioria dos seus dirigentes é filiada ao partido.

Freitas disse temer que o julgamento do mensalão se transforme em mais um campo de batalha entre os petistas e seus adversários, e afirmou que isso poderia colocar em risco os avanços sociais conquistados pelo país após a chegada do PT ao poder.

"Nós vivemos um bom momento político e a estabilidade é importante para os trabalhadores", disse o sindicalista. "Não queremos um país desestabilizado por uma disputa político-partidária, entre o bloco A e o bloco B."

Se isso acontecer, a central não ficará de braços cruzados: "A CUT é um ator social importante e não vai ficar olhando", afirmou Freitas.

Em 2005, quando o escândalo do mensalão veio à tona, a CUT reuniu 10 mil pessoas em Brasília para uma manifestação em defesa do governo Lula. O protesto foi organizado logo depois da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo no STF.

Nos últimos meses, sindicatos ligados à CUT serviram frequentemente de palco para os réus do mensalão apresentarem sua defesa. O próprio Dirceu foi a congressos estaduais da central neste ano para falar sobre a conjuntura política e o julgamento.

No ano passado, foi numa plenária da CUT em Guarulhos, na Grande São Paulo, que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares lançou uma campanha para mobilizar militantes em sua defesa.

Delúbio, que foi dirigente da CUT antes de cuidar das finanças do PT, foi expulso do partido no auge do escândalo e reintegrado no fim do ano passado. Ele e Dirceu receberam manifestações de apoio nos encontros da central.

Ligado ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Freitas será o primeiro representante da categoria a comandar a CUT, que foi dirigida por metalúrgicos do ABC paulista na maior parte dos seus quase 30 anos de existência.

Há duas semanas, ele liderou uma manifestação que reuniu 2.000 militantes na avenida Paulista, no centro de São Paulo, para protestar contra a situação do transporte público da cidade e fazer ataques ao prefeito Gilberto Kassab (PSD) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Nas eleições deste ano, os problemas na área de transporte são um dos principais temas do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. O ex-governador José Serra (PSDB) concorre com o apoio de Kassab e Alckmin e é apontado pelas pesquisas como favorito.

Fonte: http://m.noticias.uol.com.br/politica/2012/07/09/cut-diz-que-ira-as-ruas-para-defender-reus-do-mensalao.htm

"Sonhos são o que temos." Jojen Reed