Autor Tópico: O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)  (Lida 33803 vezes)

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Offline Balth

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #120 Online: Março 10, 2012, 04:30:59 pm »
Nah..acho que não precisa de tanto..é só fazer um comercial para rádio que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim..estudo rádio e tv.

Offline Lumine Miyavi

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #121 Online: Março 10, 2012, 04:50:23 pm »
Eu acho que não precisa de tanto, é só fazer um comercial para revista veja que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim...estudo veja e isto é.

Mas sério, depois eu elaboro alguma resposta. ♥
« Última modificação: Março 10, 2012, 04:58:38 pm por Lumine Miyavi »

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Offline Madrüga

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #122 Online: Março 10, 2012, 05:11:08 pm »
Bem feito pro "Denommus" prá aprender que botar panos quentes prá esse tipo de gente, é idiotice maior que botar lenha na fogueira.

LOL, é o VA.

Nah..acho que não precisa de tanto..é só fazer um comercial para rádio que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim..estudo rádio e tv.

Você perde ethos porque você é você.
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
-- Stephen King, It (p. 916)


Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #123 Online: Março 10, 2012, 08:20:20 pm »
Rocha, não vejo problema a Secular e outras editoras que estão pipocando por aí, lançarem seu RPGs da forma como estão lançando. Elas tem o meu apoio! Porém, o que me preocupa é esse mercado estagnar somente nos jogadores antigos.

Offline Vincer

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #124 Online: Março 11, 2012, 04:01:52 pm »
Sinto uma certa implicância e receios com indies por aqui. Minha única 'frustração' com eles é que a maioria não cabe em campanhas longas(ou se tornariam repetitivos numa), mas isso não é o ponto fraco; É justamente o ponto forte.

Se o público rpgista tivesse menos resistência ao estilo por causa desse motivo o rpg teria muito mais chances de ver renovado crescimento. É saborosa uma campanha engajante que deixe aquele gosto de quero mais, mas parece que nego esquece como é cada vez mais difícil arrumar gente e grupo, ainda mais alocar um horário fixo frequente. Para os jovens é mole, o público rpgista fiel não tem se renovado e estão todos ficando velhos com pouco tempo para o rpg.

Mas vou ainda além: o rpg nunca deslanchou o tanto que poderia por causa de campanhas longas. Não apenas jogos curtos, se a idéia difundir, seriam uma solução bacana pro público rpgista: é o melhor formato para divulgar o hobby para novos públicos. Bem o mal os joguinhos tipo 'risk', imagem e ação, war e etc ainda vivem e são puxados aqui e ali como diversão de uma tarde. Os altos requisitos do rpg clássico nunca permitiram isso.

'Mas vincer, se os indies são essa solução cadê o resultado?'
O foda é a resistência e certo desinteresse do próprio público rpgista; Mesmo o pessoal antenado que sabe desses jogos ainda os olha como algo menos interessante que os rpgs robustos(maioria, estou generalizando). Outro problema dos indies é que muitos poucos(aqui no Brasil não sei de nenhum) tentam arriscar. Eles têm um público de nicho focado e não tentam divulgar e alcançar além desse público.

Mas acima disso tudo eu ainda acho falta mais 'evolução' nesse viés indie. Mais variedades, outros estilos, outros conceitos de design. Os indies ainda se esforçam em oferecer algo muito diferente dos rpgs clássicos, ou pecam pelo extremo na simplicidade de regras. Se tornam simplórias, fáceis de dominar; sistema engajante não se resume a funcionar dinamicamente.

E principalmente menos enfoque em gimmicks de regras.

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #125 Online: Março 11, 2012, 09:28:43 pm »
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Eu acho que não precisa de tanto, é só fazer um comercial para revista veja que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim...estudo veja e isto é.
Olha, eu diria que uma página na Super Interessante seria uma incrivel publicidade (tem um grande publico adolescente, de classe média, que muitas vezes intersecciona com nerds em potencial :P ). Mas acho que ainda é bastante caro para uma empresa como a Secular. A Devir, por outro lado, poderia muito bem bancar algo assim.

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #126 Online: Março 12, 2012, 09:32:49 am »
Primeiro, seja bem vindo Rocha! Acho interessante termos alguém da "industria" do rpg aqui, para nos trazer uma visão mais ampla do mercado.

Valeu cara, mas assim, acho que os dados e informações que eu tenho são o que qualquer um mais ligado tem acesso hoje em dia na cena do RPG nacional.

Dito isso, ao assunto:
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Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.

Não entendi. Moda onde?
Nos states é. Mas são realidades completamente diferentes. Lá o mercado de e-books (em geral, não apenas de RPGs) já ultrapassou o mercado de livros físicos. No Brasil ainda estamos longe disso. Até que leitores portáteis se tornem populares, o jeito é continuar investindo em material impresso mesmo.
O que é pessimo para a industria. E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.

Cara se o outro usuário tava falando dos EUA (e por isso eu perguntei "onde"), a tal "moda" da publicação em PDF não é de hoje, mas vai do início dos anos 2000. Diabos, até a gente na Secular publicou em PDF lá pelos idos de 2005... Agora, dureza é chamar de "moda" quando claramente é um formato (que nem é mais tão novo), como você mesmo colocou, com várias potencialidades interessantes, como o baixo custo de entrada para quem quiser começar a se aventurar na publicação de material.

Pessoalmente, acho que publicação em PDF e Financiamento Coletivo são as duas formas de menor risco para lançar um RPG que temos atualmente. Não sei se o camarada ali falou que "a moda hoje é..." pra tentar desqualificar o formato (até porque a 'moda hoje" já é publicação em PDF com opção de POD), mas enfim, tomara que uma "moda" que torne mais barato e fácil publicar dure pra sempre...

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Agora, é fato, hoje é muito mais fácil lançar um jogo de RPG em baixa tiragem, com menos de mil reais, só de brincadeira, para testar formatos, mecânicas, ideias. E você ainda recupera a grana! Na pior das hipóteses você lançou seu jogo doidão e os amigos compraram. Na melhor seu jogo "pega" e você pode continuar brincando de lançar coisas. Me diz como isso faz mal pro RPG?

Olha, mal não faz. Mas se todos desenvolvedores se focarem neste modelo, o hobby tende a afundar. E acho que é sobre isso que foi a pergunta do amigo ali que começou a discussão: me parece que todos estes lançamentos são focados em vender para macacos-velhos. Não se vende Shotgun Diaries para iniciantes, ou para quem não conhece nada de RPG.

O lance é que não são todos os desenvolvedores que estão se focando neste novo modelo - são os novos desenvolvedores. Vamos pegar de 2008 ou 2009 pra cá. Quem de grande lançava RPG por aqui? A Devir e a Jambô. Fast foward para 2012: quem de grande publica RPG atualmente? A Devir e a Jambô. A diferença crucial de 2012 em relação a 2009 não são os grandes, que continuam lançando e mandando bem (a Devir até começou a mandar melhor, pela primeiro vez em muito tempo segurando bem duas linhas), mas a RedBox, Coisinha Verde, Secular e Retropunk. Ou seja, quem já liderava o mercado em um formato tradicional continua fazendo isso atualmente, não houve migração, o que houve foi o surgimento de um novo formato de publicação, que coexiste com o antigo, mas não o substitui.

Forçando um pouco, é quase como se a gente achasse que os Humble Bundle e os jogos indies no Steam fossem legais, mas a médio e longo prazo ameaçassem as Eletronic Arts e Biowares da vida por apresentarem outro modelo de venda e de jogo... 

Como eu já falei antes neste tópico, faz falta um meio de trazer novos jogadores da forma que a Dragão Brasil fazia nos anos 90. O mercado nos EUA se renova constantemente porque eles conseguem atrair jogadores novos. Como fazer isso aqui? Passar uma propaganda na globo? Duvido que um jogo com tiragem de 1000 exemplares tenha cacife pra isso.

Olha Iuri, pra ser muito sincero, nem as editoras brasileiras dos jogos com tiragem de 10 mil unidades estão fazendo isso, imagina os indies né? Ainda assim acredito que os jogos independentes podem sim fomentar uma entrada de novos jogadores, seja através de iniciativas como pequenos eventos regulares, ou mesmo designs mais voltados para iniciantes como o Mighty Blade e o Old Dragon.

Agora esperar que os indies façam essa divulgação de uma forma massiva que nem a Devir e Jambô tem feito na publicação do hobby por falta de estrutura, aí realmente não tem como...

Rocha, não vejo problema a Secular e outras editoras que estão pipocando por aí, lançarem seu RPGs da forma como estão lançando. Elas tem o meu apoio! Porém, o que me preocupa é esse mercado estagnar somente nos jogadores antigos.

Então Alduim, é uma preocupação real, as coisas tem que se renovar, claro. Mas assim, acho que existe mais chance de renovação com novos jogos e editoras, do que com as mesmas duas editoras saca? Não acho que a situação seja ideal ainda, mas como disse uns posts atrás, é um ponto muito melhor que 2009.

Sinto uma certa implicância e receios com indies por aqui. Minha única 'frustração' com eles é que a maioria não cabe em campanhas longas(ou se tornariam repetitivos numa), mas isso não é o ponto fraco; É justamente o ponto forte.

Pois é, sinto a implicância também. Ninguém é obrigado a amar a parada, óbvio, mas falar que é tudo cópia do que vem de fora já é birra e chilique mesmo.

'Mas vincer, se os indies são essa solução cadê o resultado?'
O foda é a resistência e certo desinteresse do próprio público rpgista; Mesmo o pessoal antenado que sabe desses jogos ainda os olha como algo menos interessante que os rpgs robustos(maioria, estou generalizando). Outro problema dos indies é que muitos poucos(aqui no Brasil não sei de nenhum) tentam arriscar. Eles têm um público de nicho focado e não tentam divulgar e alcançar além desse público.

Mas acima disso tudo eu ainda acho falta mais 'evolução' nesse viés indie. Mais variedades, outros estilos, outros conceitos de design. Os indies ainda se esforçam em oferecer algo muito diferente dos rpgs clássicos, ou pecam pelo extremo na simplicidade de regras. Se tornam simplórias, fáceis de dominar; sistema engajante não se resume a funcionar dinamicamente.

Concordo com muito do que você disse aí cara. Se a gente parar pra ver que a produção indie nacional se fortaleceu mesmo em 2011, ou seja, a um ano, ainda tem muito chão pela frente. Acredito que se essa tendência se manter, nos próximos anos teremos designs ainda mais interessantes e diversos, e que eventualmente preencham essas lacunas que você apontou.
« Última modificação: Março 12, 2012, 09:52:01 am por Rocha »
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Offline VA

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #127 Online: Março 12, 2012, 10:18:33 am »
Gun: eu falei uma vez, o cara quis continuar de mimimi, disse foda-se.

A vida do Telles não me importa.

Offline Heitor

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #128 Online: Março 12, 2012, 10:34:46 am »
Citar
Eu acho que não precisa de tanto, é só fazer um comercial para revista veja que tu afeta bem mais pessoas...acreditem em mim...estudo veja e isto é.
Olha, eu diria que uma página na Super Interessante seria uma incrivel publicidade (tem um grande publico adolescente, de classe média, que muitas vezes intersecciona com nerds em potencial :P ). Mas acho que ainda é bastante caro para uma empresa como a Secular. A Devir, por outro lado, poderia muito bem bancar algo assim.

Ou a Abril passar a rasteira na De(ve)vir?

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #129 Online: Março 12, 2012, 11:21:51 am »
Ué, eu mesmo falei uns 2 ou 3 posts atrás que a gente na Secular faz exatamente isso aí que você falou, não sei qual a novidade da sua declaração. E aproveito pra perguntar de novo: Qual o problema?

Falou? Sério?
Comi bola...

E Não há problema nenhum exceto para os que acham que vão ficar ricos vendendo RPG sem investir em divulgação fora do mundinho bolha.

E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.

É mesmo?

Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.

Alguém tem algum dado comparativo aqui no Brasil? Serve de literatura mesmo...

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #130 Online: Março 12, 2012, 11:44:30 am »
E Não há problema nenhum exceto para os que acham que vão ficar ricos vendendo RPG sem investir em divulgação fora do mundinho bolha.

Mas aqui no tópico a única pessoa que usou as expressões "rico" e "RPG" foi justamente você... Aliás, não me lembro de ver nenhuma editora, indie ou tradicional, vir com essa conversa em nenhum lugar, que RPG é o caminho para a riqueza e tal.

Quem tá querendo ficar rico com RPG mesmo?
« Última modificação: Março 12, 2012, 11:46:02 am por Rocha »
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #131 Online: Março 12, 2012, 12:13:04 pm »
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É mesmo?

Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.
Olha, agora que tu perguntou eu vou voltar pro meu cantinho: nunca comprei e-books. Só acredito que seja mais barato pelo que leio aqui ou ali, mas numa pesquisa rápida no google por uma comparação de preços fiquei na mão.

Citar
Quem tá querendo ficar rico com RPG mesmo?
Eu quero.
Se descobrir como, me avisa.

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #132 Online: Março 12, 2012, 12:14:17 pm »
E Não há problema nenhum exceto para os que acham que vão ficar ricos vendendo RPG sem investir em divulgação fora do mundinho bolha.

Mas aqui no tópico a única pessoa que usou as expressões "rico" e "RPG" foi justamente você... Aliás, não me lembro de ver nenhuma editora, indie ou tradicional, vir com essa conversa em nenhum lugar, que RPG é o caminho para a riqueza e tal.

Quem tá querendo ficar rico com RPG mesmo?

Não precisa usar a expressão para ver os objetivos.
E também não estou me limitando só aqui nesta discussão.

Já ví na época do boom dos Blogs um monte de idiota que abdicou de fazer um conteúdo legal para ficar fazendo propaganda ou auto-propaganda e posts inúteis para atrair movimento a seu site e assim tentar ficar "rico", pelo menos na cabeça deles...

Teve também muitas iniciativas que tiveram esse objetivo (D3 Store? Alguém?), e mesmo os antigos formatos da Devir e da Tormenta eram mais ou menos assim, depois que o pessoal viu que não rolava botaram o pé no freio.

A Redbox, retropunk fazer campanha boca a boca é o esperado, pelo modelo de mercado deles (que como apontaram é o nicho), mas alguém que arrisca uma publicação maior como a Devir que nem, o boca a boca o pessoal presta a fazer. Nem atualizar o site com noticias eles fazem. Um colega me disse que um dos caras grandes de lá (da area de gibis) morreu estes dias e eu fui procurar saber e nem um nota de pesar tinha na porcaria do site deles. Lançaram Gurps Campanhas e a noticia só foi vinculada pro pequenos blogs e fóruns a noticia oficial no site deles atrasou... O mesmo para os lançamentos do D&D e nWoD... E ai? Isso prá mim tem o nome de "Má Administração".
« Última modificação: Março 12, 2012, 12:16:52 pm por Gun_Hazard »

Offline Sr. Pichu

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #133 Online: Março 12, 2012, 01:22:19 pm »
E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.

É mesmo?

Na boa tinha visto um colega meu reclamar que quase não tinha diferença de preço aqui no Brasil. Na RPGNOW eu vi diferença de 19 o impresso para 9 o digital.

Alguém tem algum dado comparativo aqui no Brasil? Serve de literatura mesmo...

depende... ele contou no preço a impressão? dependendo, realmente pode ter ficado o mesmo valor...
"What is profit to a man, if he gains the world but loses his own soul?" (Matthew 16:26)

"É por isso que eu odeio tudo nesse mundo! É por isso que eu odeio a segunda lei da Termodinâmica" (Desty Nova)

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #134 Online: Março 12, 2012, 01:53:19 pm »
Ele comparou um livro de literatura a venda fisicamente e outro em formato digital.