Autor Tópico: O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)  (Lida 33468 vezes)

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #105 Online: Março 09, 2012, 08:48:52 pm »
Eu duvido muito que a devir traga o D&D Next pro Brasil. Depois do lançamento de Forgotten Realms, o mercado esfriou demais. E depois de tentar trocentas formas de investimento e suporte no começo da 4e, e não ter o retorno esperado, eles só vão traduzir "quando tiver dinheiro em caixa sobrando". Ou quando o livro anterior terminar de se pagar. Isso significa voltar ao ritmo de 1-3 livros por ano. Ainda mais com livros na faixa de R$100,00.
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #106 Online: Março 09, 2012, 09:48:54 pm »
Oportunismo é uma palavra chave, assim como picaretagem. Tu importa algo de fora, já que pouquíssimos tem acesso e menos ainda interesse, destila a essência e faz um sistema de regras em cima de um já existente, enfia um monte de fluff descartável e vende como produto novo. E não foi esse o caso de 3d&T ou Daemon, da revista Só Aventuras, irmãzinha da DB em seus tempos de ouro (felizmente, não de Ediouro)?

Você realmente acha que é essa a situação do RPG nacional atualmente?

Mano, tem que se colocar uma coisa em mente: o mercado brasileiro, como era nos idos dos anos 90 e inícios dos 2000 acabou.

Em suma, o mercado de antes simplesmente não existe mais; ele está morto pra quem usa um modelo de vinte anos atrás.

Exato e exato! Por isso que isso aqui embaixo não faz sentido algum...


Todo mundo sabe que a solução é vender RPG em banca de revista, em formato americano e com capas estilo anime ou comics.  :linguinha:
Sim, isso é uma solução plausível, porque não depende de livros enormes de regras e pode ir na crista da onda de outra febre, que apesar de tudo, também reduziu em muito  e proporção.

Não, não é, justamente pelo que você falou ali em cima. O mercado, os investimentos, nada é mais como nos anos 90, e lançar coisas no formato de revista é JUSTAMENTE ignorar isso, entrar em um DeLorean e querer voltar para 1997. Para lançar um RPG basiquinho na banca de jornais você precisa no mínimo de uma tiragem de umas 50 mil cópias e ainda se ferrar na mão de uma distribuidora grande. Na real, pra fazer isso você precisa de grana na casa das centenas de milhares de reais...

O Rpg TEM como dar certo com microiniciativas, editoras indies e o escambau. Mas sem uma renovação adequada, essa e a próxima serão as ultimas gerações a ter algum RPG nacional ou mesmo em português.

O número de títulos nacionais só aumenta, assim como a possibilidade de novas editoras. Do meu ponto de vista essa renovação é justamente o que começou a acontecer em 2011, segue esse ano, e se tudo der certo, nos seguintes.
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Offline Cebolituz

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #107 Online: Março 09, 2012, 10:15:02 pm »
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O número de títulos nacionais só aumenta, assim como a possibilidade de novas editoras. Do meu ponto de vista essa renovação é justamente o que começou a acontecer em 2011, segue esse ano, e se tudo der certo, nos seguintes.

Esperamos que sim, mas aparentemente, não vi ainda efeito algum desta renovação. Vi lançamentos de RPGs grandes no mercado nacional (que querendo ou não, são os carros-chefe de nosso mercado) minguando e os eventos de RPG perdendo força.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #108 Online: Março 09, 2012, 10:35:29 pm »
Deixa eu dar meus dois centavos aqui. Hoje em dia eu só entro na Spell pra olhar o tópico da 5e (já que é um dos poucos que eu vejo isso sendo discutido aqui no Brasil), então acabei não notando essa discussão até agora.

Cronologicamente, o que aconteceu:
1) Telles anunciou fim da Rede;
2) Onda de pessoas fazendo piadas e desejando mal pro cara;
3) Eu falo, em mais de um lugar, que por mais que não goste do Telles, perder a Rede é ruim pro rpg nacional. Isso não foi uma história para parecer coitadinho, isso aconteceu. Se olhar na minha timeline do twitter tem isso, se olhar aqui eu explico bem minha opinião;
3.1) Uma coisa que sempre me deixou irritado com o Telles, é como ele parece viver de criar polêmica para chamar a atenção pro portal dele;
4) O Telles anuncia que a Rede não vai acabar;
5) Os macaquinhos dele começam a cantar vitória. Eu comento que eles caíram de novo no conto do Telles;
6) Telles tenta distorcer a situação, dizendo que eu duvidava da separação dele. Quando ele sabia que eu tava criticando a questão da polêmica, porque foi algo que já discuti com ele antes. No processo ele me insulta e a Spell, lugar que eu mal frequento hoje em dia;
7) Eu replico que a única coisa que ele conseguiu fazer com isso foi insultar um dos poucos que defendeu a importância da Rede. O que É verdade;
8) Telles replica, onde acaba insultando novamente a mim, Spell, Jambô e todo mundo com quem eu já contribui alguma coisa;
9) Eu desisto de responder quando vejo que ele afirma não ter inimigos e insinua que tudo que importa são suas centenas de fãs. É hilário demais pra continuar.

Se vocês pararem pra LER o que eu escrevi, em nenhum momento eu insulto o Telles. Nada. Eu realmente critiquei o fato e como a coisa toda foi feita, mas a única pessoa que joga insultos (e pra todas as direções) é o próprio Telles. Eu só disse minha opinião e depois demonstrei como a opinião dele (que eu era mais um cara torcendo pelo fim da Rede) era errada.

Repetindo: eu realmente defendi a Rede quando ocorreu o anúncio do fim. Eu nunca associei meu nome a Spell. Eu não insultei a pessoa Telles. Quem teve o ataque histérico foi ele e somente ele.

Se tem algo que eu posso ser criticado, foi por perder tempo escrevendo na Rede. E esse foi meu único erro. E eu não posso ser criticado se alguém que vive trancado dentro de sua casinha tem medo de todos que vivem fora dela. E esse medo acabar levando a pessoa a insultar todo mundo que puder, na primeira chance que tem.

Edit: Mas numa nota menos séria, foi engraçado ver o Rossanic batendo palmas pro Telles quando o cara estava criticando a Spell. Já que naquele ponto, ele estava criticando as duas 'versões' dela, incluindo a do batedor de palmas.
« Última modificação: Março 09, 2012, 10:39:22 pm por kimble »
Lido esse ano:
Feng Shui, Wu Xing, Blowing Up Hong Kong, MHRPG Civil War: X-Men, Shadows of Esteren, Dungeon World, 13th Age (Draft), Night's Black Agents, Pendragon 5.1, Legends of Anglerre, Hollowpoint, Planescape (caixa básica), Monsterhearts, Werewolf: DA, Player's Handbook Races: Tieflings, Apocalypse (WtA), Dragon Magazine Annual Volume 1
Atualmente lendo:
Dresden Files (FATE), Fantasy Craft, Mage 2e, In Nomine
Na fila:
REIGN, MHRPG: Annihilation, GoT RPG

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #109 Online: Março 09, 2012, 10:37:50 pm »
Esperamos que sim, mas aparentemente, não vi ainda efeito algum desta renovação. Vi lançamentos de RPGs grandes no mercado nacional (que querendo ou não, são os carros-chefe de nosso mercado) minguando e os eventos de RPG perdendo força.

Bom, você pode ver o copo meio cheio ou meio vazio né? Agora acho que não dá pra falar que 2011 não foi um ano muito melhor pro RPG nacional do que, sei lá, 2008 e 2009. Tanto pelo número de lançamentos nacionais (pequenos e grandes), como novas editoras e tal. Gente, quando que imaginávamos ter um Fiasco, jogo incrível, que tascou um monte de prêmios fodas lá fora, cair aqui menos de um ano depois de seu lançamento na gringa? Por mais que você não curtam, vão realmente ignorar que o Old Dragon vendeu mais de mil cópias? Sem falar que nos próximos meses ainda teremos Savage Worlds, Song of Ice and Fire RPG, Spirit of the Century, Mutant City Blues... Isso sem entrar nos jogos produzidos aqui.

Enfim, no meu caso específico nem acho que a Secular seja um grande marco do RPG nacional e nenhuma porra destas, não por modéstia, mas porque tem gente fazendo um trampo muito melhor por aí e efetivamente ganhando grana com RPG. Agora, é fato, hoje é muito mais fácil lançar um jogo de RPG em baixa tiragem, com menos de mil reais, só de brincadeira, para testar formatos, mecânicas, ideias. E você ainda recupera a grana! Na pior das hipóteses você lançou seu jogo doidão e os amigos compraram. Na melhor seu jogo "pega" e você pode continuar brincando de lançar coisas. Me diz como isso faz mal pro RPG? Ou ainda, porque diabos eu, que não vivo de RPG embora curta pra caralho jogar, pensar, debater a parada, vou ter que gastar 40 mil reais pra lançar um jogo "de respeito", capa dura ou distribuído em banca? Vou é lançar meus pequenos petardos por aí, me divertir no processo, pensar novos designs, formas de vender a parada, e aproveitar que a tecnologia atualmente é muito melhor e mais barata que 20 anos atrás, quando pra brincar de fazer RPG eu teria que fazer umas 2 mil cópias e queimar milhares de reais no processo...
« Última modificação: Março 09, 2012, 11:28:40 pm por Rocha »
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Offline banned_guardian

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #110 Online: Março 09, 2012, 11:40:32 pm »
É como eu disse: criticou, é SPELL! ;D

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Edit: Mas numa nota menos séria, foi engraçado ver o Rossanic batendo palmas pro Telles quando o cara estava criticando a Spell. Já que naquele ponto, ele estava criticando as duas 'versões' dela, incluindo a do batedor de palmas.

Considerando o nível de capacitação e de caráter do Ronassic, não me surpreende que ele não tenha percebido esse detalhe. Mas euri.

Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.
..

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #111 Online: Março 09, 2012, 11:43:11 pm »
Pelo menos o meu problema com Indie games (Fiasco, Shutgun Diaries, 3:16, Violentina, Busca Final...) é que a grande maioria deles é genial - pra one-shot ou aventuras curtas (3-6 sessões). E o RPG nacional tá indo muito pra este lado. É ótimo pra descobrir talentos e ver o hobby se espalhando, mas excesso de one-shots acaba por trazer outro problema a longo prazo: Deixarem os outros pensarem que RPG é só isto.

Não estou falando daquela onda de RPG arte e shit. Usando um exemplo fácil, seria uma campanha de Digimon: Começar com criaturas fracas, e ir evoluindo elas até chegar no ápice, quando o chefão final aparece e todos salvam o mundo.

Quem joga só one-shots tende a considerar o RPG uma diversão leve de fim de semana, sem compromisso. Não muito diferente de um jogo de tabuleiro longo como Risk ou Monopoly. Vez ou outra é legal, mas é subestimar demais o poderio de uma ferramenta como o RPG.

E em sistemas que podem ser usados pra campanhas longas, temos dois no mercado atualmente: Old Dragon e Tormenta RPG. Eu não posso falar muito pelo OD, mas TRPG é simplesmente um D&D 3.5 mais quebrado. E eu não acho isto legal.

Ou eu estou simplesmente ficando velho, e não tenho mais paciência de ler um livro inteiro de regras (por mais curtas que sejam) pra jogar uma one-shot.
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Offline Heitor

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #112 Online: Março 09, 2012, 11:56:32 pm »
Por outro lado, jogos com trocentos suplementos, em especial os licenciados, estão se tornando um tiro no pé. Ou tudo é traduzido e o cliente não tem dinheiro, ou nada é, e o público fica na mão. Alguns poucos conseguem fugir à regra, como o M&M, mas...

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #113 Online: Março 10, 2012, 12:05:45 am »
Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.

Não entendi. Moda onde?

Pelo menos o meu problema com Indie games (Fiasco, Shutgun Diaries, 3:16, Violentina, Busca Final...) é que a grande maioria deles é genial - pra one-shot ou aventuras curtas (3-6 sessões). E o RPG nacional tá indo muito pra este lado. É ótimo pra descobrir talentos e ver o hobby se espalhando, mas excesso de one-shots acaba por trazer outro problema a longo prazo: Deixarem os outros pensarem que RPG é só isto.

Pessoalmente não acho que esse seja um problema real - que os jogos com um foco mais recortado e visando aventuras isolados ou arcos menores eventualmente "façam as pessoas pensarem que RPG é só isso". Na real, seria impossível atropelar, mesmo com uma centena de jogos legais, o peso do imaginário de um D&D, paradigma não só do que é RPG como desse outro formato.

E em sistemas que podem ser usados pra campanhas longas, temos dois no mercado atualmente: Old Dragon e Tormenta RPG. Eu não posso falar muito pelo OD, mas TRPG é simplesmente um D&D 3.5 mais quebrado. E eu não acho isto legal.

No Brasil? Se pensarmos que jogos gringos lançados aqui como o Shotgun, Fiasco e 3:16 entraram na conta dos indies one-shot do RPG nacional no início do post, então nos sistemas para campanhas longas em português temos, além destes dois que você citou, GURPS, D&D, M&M, Terra Devastada, Rastro de Cthulhu, Changeling, Lobisomem, Vampiro, Mago, Dragon Age RPG e Reinos de Ferro... Acho que é um bom leque de opções!

Ou eu estou simplesmente ficando velho, e não tenho mais paciência de ler um livro inteiro de regras (por mais curtas que sejam) pra jogar uma one-shot.

Ironicamente eu prefiro jogos com arcos narrativos mais longos também, embora adore ler e jogar coisas mais pontuais. Vamos ver se engato uma campanha do novo Marvel RPG esse mês!
« Última modificação: Março 10, 2012, 12:12:23 am por Rocha »
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #114 Online: Março 10, 2012, 12:23:36 am »
No Brasil? Se pensarmos que jogos gringos lançados aqui como o Shotgun, Fiasco e 3:16 entraram na conta dos indies one-shot do RPG nacional, então nos sistemas para campanhas longas e português temos, além destes dois que você citou, GURPS, D&D, M&M, Terra Devastada, Rastro de Cthulhu, Changeling, Lobisomem, Vampiro, Mago, Dragon Age RPG e Reinos de Ferro... Acho que é um bom leque de opções!

Tirando Dragon Age, todos exigem um (ou mais) livro caro pra começar a jogar, e tem sistemas complexos demais pra se pegar do zero e absorver.

Não que isto seja ruim, é o charme de todos eles. Mas em um grande dilema tostines, isso torna estes livros inadequados como portão de entrada pro hobby, exceto se for a convite de outro grupo/jogador antigo que já os tenha.

É difícil de explicar. Eu só sinto que atualmente a modinha no brasil é ter centenas de sistemas one-shot.
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #115 Online: Março 10, 2012, 12:37:55 am »
No Brasil? Se pensarmos que jogos gringos lançados aqui como o Shotgun, Fiasco e 3:16 entraram na conta dos indies one-shot do RPG nacional, então nos sistemas para campanhas longas e português temos, além destes dois que você citou, GURPS, D&D, M&M, Terra Devastada, Rastro de Cthulhu, Changeling, Lobisomem, Vampiro, Mago, Dragon Age RPG e Reinos de Ferro... Acho que é um bom leque de opções!

Tirando Dragon Age, todos exigem um (ou mais) livro caro pra começar a jogar, e tem sistemas complexos demais pra se pegar do zero e absorver.

Ué, se a margem de corte é o preço de um Dragon Age (60 pilas), então temos também por preços até menores jogos de um livro básico só como Old Dragon, Terra Devastada, M&M e Rastro de Cthulhu. Novamente, é uma lista relativamente diversa...

Não que isto seja ruim, é o charme de todos eles. Mas em um grande dilema tostines, isso torna estes livros inadequados como portão de entrada pro hobby, exceto se for a convite de outro grupo/jogador antigo que já os tenha.

Mas essa pode ser justamente a beleza da diversidade em ter os indies one-shot e os jogos mais tradicionais rolando no mercado nacional. Teoricamente os primeiros são mais simples de aprender e mais rápidos, e depois que o eventual jogador já estiver empolgado aplica-se drogas mais pesadas. Pronto, mais um noiado!

É difícil de explicar. Eu só sinto que atualmente a modinha no brasil é ter centenas de sistemas one-shot.

Difícil é entender esse lance da modinha... Pra mim é um formato de jogo que nunca foi muito explorado aqui, e agora está sendo com resultados bem legais e interessantes. Acho curioso que a expressão "moda" tenha aparecido pela segunda vez em tão pouco tempo. Incomoda tanto assim que as pessoas estejam curtindo e produzindo coisas novas simultaneamente? Qual é o problema disso?
« Última modificação: Março 10, 2012, 12:46:52 am por Rocha »
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #116 Online: Março 10, 2012, 12:33:14 pm »
Edit: Mas numa nota menos séria, foi engraçado ver o Rossanic batendo palmas pro Telles quando o cara estava criticando a Spell. Já que naquele ponto, ele estava criticando as duas 'versões' dela, incluindo a do batedor de palmas.

Eu Reparei nessa ironia... e também ri dela e do tal do "Denommus" que não sei quem é mas que não percebeu que mesmo ele tentando botar panos quentes o Telles voltou a insultar ele.

Bem feito pro "Denommus" prá aprender que botar panos quentes prá esse tipo de gente, é idiotice maior que botar lenha na fogueira.


Sobre o tal do "Mercado de RPG" as editoras pequenas que eu vejo publicando trabalham na linha de "re-impressões" lançam um livro em pequena tiragem (só para se pagar e ter um lucro pequeno) e quando esgotam as tiragem fazem um re-impressão (novamente só para se pagar e ter um lucro pequeno).

Querer Viver de RPG é Sonho de adolescente com mais de 30 anos!

Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #117 Online: Março 10, 2012, 12:50:17 pm »
Sobre o tal do "Mercado de RPG" as editoras pequenas que eu vejo publicando trabalham na linha de "re-impressões" lançam um livro em pequena tiragem (só para se pagar e ter um lucro pequeno) e quando esgotam as tiragem fazem um re-impressão (novamente só para se pagar e ter um lucro pequeno).

Ué, eu mesmo falei uns 2 ou 3 posts atrás que a gente na Secular faz exatamente isso aí que você falou, não sei qual a novidade da sua declaração. E aproveito pra perguntar de novo: Qual o problema?
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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #118 Online: Março 10, 2012, 12:58:29 pm »
Primeiro, seja bem vindo Rocha! Acho interessante termos alguém da "industria" do rpg aqui, para nos trazer uma visão mais ampla do mercado.

Dito isso, ao assunto:
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Rocha: A moda agora é E-Book + Suplementos (e Suprimentos) online.

Não entendi. Moda onde?
Nos states é. Mas são realidades completamente diferentes. Lá o mercado de e-books (em geral, não apenas de RPGs) já ultrapassou o mercado de livros físicos. No Brasil ainda estamos longe disso. Até que leitores portáteis se tornem populares , o jeito é continuar investindo em material impresso mesmo.
O que é pessimo para a industria. E-books são muito mais baratos e portanto atingiriam um publico muito maior, além de não exigirem uma tiragem mínima para diminuir os custos de impressão.

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Agora, é fato, hoje é muito mais fácil lançar um jogo de RPG em baixa tiragem, com menos de mil reais, só de brincadeira, para testar formatos, mecânicas, ideias. E você ainda recupera a grana! Na pior das hipóteses você lançou seu jogo doidão e os amigos compraram. Na melhor seu jogo "pega" e você pode continuar brincando de lançar coisas. Me diz como isso faz mal pro RPG?
Olha, mal não faz. Mas se todos desenvolvedores se focarem neste modelo, o hobby tende a afundar. E acho que é sobre isso que foi a pergunta do amigo ali que começou a discussão: me parece que todos estes lançamentos são focados em vender para macacos-velhos. Não se vende Shotgun Diaries para iniciantes, ou para quem não conhece nada de RPG.

Como eu já falei antes neste tópico, faz falta um meio de trazer novos jogadores da forma que a Dragão Brasil fazia nos anos 90. O mercado nos EUA se renova constantemente porque eles conseguem atrair jogadores novos. Como fazer isso aqui? Passar uma propaganda na globo? Duvido que um jogo com tiragem de 1000 exemplares tenha cacife pra isso.

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"Denommus"
É o VA, não?

Offline Metal Sonic

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Re:O fim da Rede RPG (e do próprio RPG?)
« Resposta #119 Online: Março 10, 2012, 02:24:42 pm »
Como fazer isso aqui? Passar uma propaganda na globo?

Você tem 30.000 sobrando pra passar anúncio no horário da TV Globinho ou de Malhação? =p
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