Kinn, você parece entender o extremismo que estou empregando perfeitamente, possivelmente deve estar ficando louco também.

Abordamos o assunto de forma meio embolada, mas você entendeu que pra mim, justo seria o indivíduo praticar a justiça pois o Estado quando erra, não se redime, e se um indivíduo erra, oras, que pague o erro individualmente.
Matou um inocente? Morre pelas mãos do familiar mais próximo do indivíduo pelo erro que cometeu.
Não sobraram parentes? O Estado tem de cumprir a pena, então. Se for injusto novamente, que se mate o juiz pelo erro.
Se isso não é justo, o que é? Rude? Imoral? Primitivo? Muçulmano? Como animais que se matam naturalmente na natureza por motivos até bobos, do nosso ponto de vista "racional"?
Ah, mas a brutalidade da turba, a vingança pessoal não é justa, porém a violência é monopólio do Estado!
Isso é que me soa paradoxal, sabe? O controle do Estado pode errar, e isso não me deixa nem mais nem menos tranquilo a respeito da minha consciência de cidadão ordeiro, porque o Estado é responsabilidade minha também! São meus empregados!
Não "lavo as mãos porque lhes dei o poder" Isso soa irresponsável.
Como pais que julgam ser de responsabilidade da escola ensinar seus filhos a se comportar, pois "pagam pra isso e os professores deveriam saber lidar com isso". Mas pode soar brusca a comparação, ignore se lhe parece exagerada.
Não sei porque parece tão estranho falar em direito natural, parece que estou falando de um ser tão diferente de todos os animais que o instinto primitivo não lhe pertence mais...
Os orientais (japoneses) praticam certos tipos de preconceito que parecem estúpidos, e claro, o estado os coíbe em prol da coletividade, muito justo para muitos, injusto para poucos. É um equilíbrio bizarro.
Há estigma social até mesmo em seu "sangue" ser de uma família de açougueiros, coureiros, enfim pessoas que trabalhassem com coisas "sujas", os Burakumin...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Burakumin Ô povinho xenófobo... Mas isso é outro assunto.