Primeiro, não vou nem comentar sobre a suposta "ditadura comunista", que parece até piada ter que oferecer contraponto a isso.
Trouxe! O Brasil inteiro virou um verdadeiro canteiro de obras e só não trabalhava quem não queria.
1. Fazer estradas não é a mesma coisa que "verdadeiro canteiro de obras". Cadê os portos, malha ferroviária, aeroportos? Só falta falar que a transamazônica era uma boa ideia. E infraestrutura é muito mais que logística de transporte.
2. Que tipo de trabalho e para quem estamos falando? Trabalho técnico, de 3º grau ou braçal? E onde estão as fontes que afirmam que o trabalho era abundante desta forma? Onde estão os dados apontando que houve um crescimento sustentável nos postos de trabalho?
Há quem diga "mas a liberdade de imprensa era nula!".
É, mas eu prefiro isso do que abrir um site de notícias do tipo "Primo do vizinho de ganhador do BBB é flagrado dando amassos em amiga na praia".
Acredite, merdas como essa são vendidas como "jornalismo".
E são jornalismo. Sem aspas.
Então pra você a coisa funciona desse jeito? Se não atingir o padrão que você entende como sendo o correto tira a liberdade e deixa que você controla? E quem disse que seu padrão é o correto?
Procure pessoas que viveram naquela época, pessoas que compraram casas, automóveis e outros bens naquela época. Meu pai comprou uma casa em 1979 que HOJE ele jamais poderia comprar, pois a mesma está avaliada em mais de meio milhão de reais.
Com que pessoas você anda conversando? Vivem aonde? Tem formação superior? Se sim, em qual área? Fazem parte da classe média? São brancos, negros ou pardos?
Pra dar um exemplo rápido do que eu estou falando: Se você perguntar pra moradores da Zona Sul do Rio de Janeiro, em geral brancos e de classe média/classe média alta o que eles estão achando da política de segurança do Sérgio Cabral, a maioria que eu tenho conhecimento acha que: "está melhorando, mas ainda tem muito que melhorar". Se você fizer a mesma pergunta pra quem mora na Baixada Fluminense, a maioria com quem eu tive contato é: "continua a mesma merda, talvez pior". Mesmo governo, duas respostas.
Uso o termo de cidadão de bem aquele que segue a maior parte da legislação vigente no atual Estado de direito e tem forte tendência a ser ético. Quase que certeza que já expliquei essa colocação anteriormente, mas va lá.
Mas qual a diferença entre o cidadão de bem e o cidadão de mal? Tipo, você acredita que o cidadão de bem deveria ter o direito de portar armas, presumo que pra se defender. Em termos práticos, se alguém tentar te estuprar, você pode sacar sua arma e matá-lo, afinal você seria um cidadão de bem. Mas se o mesmo ocorrer com o Maluf ele não teria o mesmo meio eficaz de se defender da currada, é isso? Então sua integridade física e moral valem mais do que as do Maluf?
Estão vendo como são as coisas? Agora até de NAZISTA fui chamado!
Depois que eu paro de discutir falam que to fugindo do assunto, que não quero mostrar meus pontos... bom gente, mais uma vez foi legal TENTAR dialogar com vocês, mas ser comparado a um Nazista foi demais pra uma noite.
Ah, pára de se fazer de vítima. Aquilo foi um desenvolvimento lógico do seu raciocínio: se cumprir o dever é o que importa, um nazista nessa ótica é considerado um cidadão de bem. Foi exagerado ter comparado com o Nazismo? Pode ser. Mas a intenção era chocar mesmo, e cabe a você oferecer o contraponto. Diga que não seria nazismo por A, B e C, e não fica chorando pitanga de incompreendido.
Ou seja, um cargo executivo exigiria preparação administrativa e burocrática, etc. se não como pré-requisito, mas pelo menos um curso de capacitação deveria ser ministrado. No Legislativo a merda é ainda pior, um monte de pé-rapado que não entende da Constituição.
Mas esses pé-rapados são representantes do povo (em teoria), pois são o povo (em teoria 2). Excluí-los criaria um governo de elite que não tem noção do que o povo realmente vive.
Entendo que quem precisa ser preparado são os assessores. Deveria caber a eles a função de "traduzir" a vontade do parlamentar em politiques.
E se tem algo que o Militarismo (favor não confundir novamente com ditadura militar) oferece são chances de crescimento pra quem tiver folego e vontade, creio que muito mais do que na democracia, onde no minimo tu depende da vontade dos outros pra ganhar algo!
Ao meu ver a democracia é mais meritocrática (essa é a palavra?) que o militarismo, visto que na democracia as regras podem ser mais flexibilizadas. No militarismo as condições de ascensão tem que ser seguidas à risca, o que algumas vezes podem acarretar em situações injustas. Já na democracia, essas regras podem se relativizadas e/ou flexibilizadas.
Isso tudo em teoria, por que na prática as instituições militares no Brasil são nepotistas e autoritárias, onde a regra só é aplicada quando do outro lado não está alguém de patente superior...e as democráticas também, sendo que a diferença é que nas democráticas é mais difícil jogar pra debaixo do tapete (não que seja muito difícil, mas é mais)
Só um off:
cristão gnóstico panenteísta sincrético
Sei que não é o caso, mas sempre que leio isso acho que o publicano tá inventando nomes.