Autor Tópico: Desabafo do Edu Falaschi  (Lida 5810 vezes)

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Offline Metal Sonic

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Desabafo do Edu Falaschi
« Online: Novembro 11, 2011, 04:52:17 pm »


Desabafo de fim de carreira?  :linguinha:

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Offline Ciggi

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #1 Online: Novembro 11, 2011, 05:10:21 pm »
Eu ri

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #2 Online: Novembro 11, 2011, 06:16:00 pm »
Deu a loca nele  :hmmm:

Eu não gosto dele cantando, nem da cena metal e não vou no show dele  :haha: mas quem gosta e apoia a "cena metal" com certeza devia comprar os cds e ir nos shows, isso eu concordo com ele e faço isso com bandas/artistas que me importo.

Offline Madrüga

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #3 Online: Novembro 11, 2011, 08:03:02 pm »
Eu vi, mas sei lá. É até entendível a revolta.
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
-- Stephen King, It (p. 916)


Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #4 Online: Novembro 11, 2011, 08:51:31 pm »
Hahaha, que doido mais ridiculo! Pelo menos deu pra rir no final, com o "quero que vocês morram! vão tomar no seus cus!" XD

O Edu tá claramente confundindo "cena metal" com "fãs incondicionais e apoiadores". Pra mim é inveja que os shows do angra (em que ele tem participação minima nas composições --ou pelo menos tinha, não sei como foi no aqua--) lotam e os do almah (a banda "dele") não. Falando sério, nunca me interessei em ouvir nada do Almah. E que legal que ele citou o fracasso do último show do Andre Matos: isso que dá se apoiar no sucesso passado e não criar nada de novo, ficar sempre na mesma (mas nem ouvi nada do último projeto dele, esse tal Symfonia). Já o Angra tá conseguindo evoluir constantemente, o que justifica um público maior. Eu fui em um show do Andre Matos na vida (com o shaman) e já vi tudo que tinha pra ver. Angra eu fui em só um também, mas não teria nada contra ir de novo.

A cena metal do sul tá tão triste assim? Não sei... nós temos Hibria, que é muito melhor do que Sepultura (o Iuri canta muito :P), Hangar (apesar dela não ficar muito por aqui), Magician, Scelerata (que eu acho um lixo --e mesmo assim comprei o primeiro single, pra ajudar os caras que tavam iniciando--, mas bastante gente gosta),  Distraught, e mais uma caralhada de bandas locais (e há várias oportunidades em bares e eventos para essas bandas se apresentarem), algumas realmente boas. Daí ele diz que a cena de São Paulo é boa... e lá tem o que? Angra.... e as outras bandas dos integrantes/ex-integrantes do Angra (algumas que merecem grande destaque, tipo o Freakeys)! OK, não é só isso, Dr Sin é de lá (outra que eu acho superestimada), Soulspell é legalzinha, Mindflow tem algum material bom também... mas mesmo assim, medir a contribuição para a "cena metal" através do número de fãs é no minimo triste. Essa coisa de ir no show mesmo sem ser fã, pra contribuir, comprar as demos e coisa e tal ainda existe, e muito. Mas só fazemos isso com quem precisa, não com bandas enormes, tipo as de um andre matos ou edu falaschi da vida.

E outra coisa... desprezar os elogios recebidos via internet não é uma atitude muito cavalheira. Bandas que não são daqui e não fazem show por aqui que eu gosto, a única forma que encontro de ajudar é mandando alguma mensagem pela internet.

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #5 Online: Novembro 11, 2011, 08:57:57 pm »
Pra mim isso é choradeira. "BUUUUAAA !!!! ninguém veio no meu show então e tudo paga pau de gringo"
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Offline Nhoqs

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #6 Online: Novembro 11, 2011, 09:47:11 pm »
Eu entendo a posição do Edu. Que ele tava de mimimi revoltado e falou coisas desnecessárias isso é verdade. Mas, pô, como as bandas vão crescer e aparecer se ninguém vai curtir os shows? O que eu vejo muito é um monte de poser, que "curte" metal, mas que não procura nada novo. Fica ouvindo sempre as mesmas bandas, os mesmos riffs, os mesmos vocais, etc, etc. A maioria das pessoas que curtem metal que eu conheço não são abertas a conhecer novas bandas, e isso é foda.
Vira e mexe e eu volto aqui.

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #7 Online: Novembro 12, 2011, 12:24:54 am »
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O Edu tá claramente confundindo "cena metal" com "fãs incondicionais e apoiadores".
Cara, você tem que lembrar de uma coisa: como uma banda ganha dinheiro? Com o povo indo à droga dos shows. Se ninguém paga pra ir lá curtir os caras, as bandas vão à falência, morrem as bandas, tu não escuta coisas novas da cena nacional. Isso é ruim? Isso é péssimo. Principalmente porque o músico brasileiro é um músico muito criativo e nunca fez feio em relação ao povo de fora. Nesse ponto eu tenho que concordar com ele.


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Falando sério, nunca me interessei em ouvir nada do Almah.
Pois escute. Eu só ouvi um álbum e, para mim (PARA MIM), foi melhor que tudo que eu ouvi do Angra desde a entrada do Edu. São músicas com propostas um pouco mais diferentes. Vale a pena escutar.


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E que legal que ele citou o fracasso do último show do Andre Matos: isso que dá se apoiar no sucesso passado e não criar nada de novo, ficar sempre na mesma (mas nem ouvi nada do último projeto dele, esse tal Symfonia).
E se ele tiver passado para uma proposta nova? Você acabou de queimar a língua. Não sei, o Andre Matos caiu MUITO no meu conceito como músico/vocalista mas será que um show de 100 pessoas é o que ele realmente merece?


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mas mesmo assim, medir a contribuição para a "cena metal" através do número de fãs é no minimo triste.
Cara, o que mantém as bandas é a grana, ainda mais em se tratando de um estilo que requer muito do músico, que tem que treinar, ensaiar, até estudar bastante pra manter a qualidade e, pior, desenvolver, melhorar cada vez mais, coisa que qualquer um "headbangerzinho" adora exigir. Se não vale a pena, se o cara gasta muito pra se manter ativo a troco só de raiva, você acha que acontece o quê com o cenário do metal? O Brasil pode ter banda boa, mas elas não crescem se não tiver um público que vá assistir. O caso que ele citou do Sepultura (o Sepultura, uma banda de peso mesmo para padrões internacionais) em que a produtora lá ficou com 80 mil de prejuízo é muito grave. Você acha que ela vai apostar de novo na banda tão cedo? Não. E assim as bandas vão perdendo espaço.


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E outra coisa... desprezar os elogios recebidos via internet não é uma atitude muito cavalheira.
O cara estava muito puto. É tolice esperar que ele não fale de forma inconsequente. É óbvio que ele não quis desprezar o carinho dos fãs, mas ele tá puto com essa frescura toda de "eu curto a banda, mas não vou ao show porque eu tenho preguicinha". Não gosto do Edu Falaschi em muitos aspectos, mas eu entendo a situação em que ele tava quando gravou o vídeo.


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O que eu vejo muito é um monte de poser, que "curte" metal, mas que não procura nada novo. Fica ouvindo sempre as mesmas bandas, os mesmos riffs, os mesmos vocais, etc, etc. A maioria das pessoas que curtem metal que eu conheço não são abertas a conhecer novas bandas, e isso é foda.
Concordo plenamente. Aliás, pra começo de conversa, a esmagadora maioria das bandas pequenas se veem forçadas a ficarem fazendo só cover de bandas grandes e clássicas. Até aí tudo bem, é difícil pra muita gente resolver ir a um show de uma banda completamente desconhecida e ouvir só autoral e tal, muitas vezes é bom uma sessão cover pra mostrar que a banda faz a coisa direito, legal. Mas agora, parece uma exigência, um mandatário, que se toque sempre as mesmas músicas clássicas, das mesmas bandas, tudo. Então você tem uma série de bandas que tocam praticamente a mesma coisa porque ninguém recebe coisa diferente. Dá um desânimo muito grande isso, cara. =/

Offline Ciggi

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #8 Online: Novembro 12, 2011, 01:14:48 am »
Pra mim é simples. Se ninguém vai, é porque o trabalho não é muito bom ou não tem que vá!

Da mesma forma que o artista Brasileiro é bom, o publico Brasileiro é exigente. E sinceramente a unica coisa que ele falou que é certa é que não tem um publico metaleiro descente no Brasil. São poucos, e acredito que os poucos devem ficar no circulo padrão comum de bandas.

Foi puro chororo por não ter fãns suficientes. É que nem um cantor de J-Pop falar que no Brasil não tem publico pra ele. E eu conheço mais gente que curte J-Pop a ponto de GASTAR com isso que quem goste de Metal e faça o mesmo!

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #9 Online: Novembro 12, 2011, 01:42:44 am »
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O Edu tá claramente confundindo "cena metal" com "fãs incondicionais e apoiadores".
Cara, você tem que lembrar de uma coisa: como uma banda ganha dinheiro? Com o povo indo à droga dos shows. Se ninguém paga pra ir lá curtir os caras, as bandas vão à falência, morrem as bandas, tu não escuta coisas novas da cena nacional. Isso é ruim? Isso é péssimo. Principalmente porque o músico brasileiro é um músico muito criativo e nunca fez feio em relação ao povo de fora. Nesse ponto eu tenho que concordar com ele.
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mas mesmo assim, medir a contribuição para a "cena metal" através do número de fãs é no minimo triste.
Cara, o que mantém as bandas é a grana, ainda mais em se tratando de um estilo que requer muito do músico, que tem que treinar, ensaiar, até estudar bastante pra manter a qualidade e, pior, desenvolver, melhorar cada vez mais, coisa que qualquer um "headbangerzinho" adora exigir. Se não vale a pena, se o cara gasta muito pra se manter ativo a troco só de raiva, você acha que acontece o quê com o cenário do metal? O Brasil pode ter banda boa, mas elas não crescem se não tiver um público que vá assistir
Claro que isso é péssimo. Mas isso é péssimo pra banda que ficou sem público. Só porque grandes nomes nacionais estão sem público não quer dizer que não tem público pras bandas locais, bandas novas (claro que nas devidas proporções: o que é um publico mediocre para o almah pode ser um sonho para uma banda nova de caras desconhecidos), ou mesmo outros nomes  grandes. Eu me surpreendi com o que o edu disse sobre o Angra ter sempre bastante publico. Aqui é comum a gurizada falar "Angra? nah, angra tem show por aqui toda hora, vou não".

A musica é uma industria. Esse depoimento do Edu seria o equivalente ao gerente do Habibs chegar indignado dizendo: "Caralho, o pessoal não compra no habibs, só no Mac Donalds! Mas claro né, são tudo paga pau de americano, e Mac é um simbolo da cultura ianque! Desse jeito a industria de fast food vai à falência, e o consumidor é que vai tomar no cu, já que vão parar de surgir novas empresas. Tudo culpa dos fãs de fast-food!". Tipo... não ocorreu pro cara que podem não ir no habibs simplesmente por não gostar, ou o marketing dele não ser tão bom, ou o público alvo escolhido por ele realmente é pequeno..? Será que o Edu anda divulgando suficientemente o trabalho dele? Publicidade é tudo. Como tu mesmo disse, a proposta é diferente da do Angra, então como é que o cara vai querer comparar os públicos e botar a culpa unicamente no fã?

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E se ele tiver passado para uma proposta nova? Você acabou de queimar a língua. Não sei, o Andre Matos caiu MUITO no meu conceito como músico/vocalista mas será que um show de 100 pessoas é o que ele realmente merece?
Se ele mudou, quem saiu perdendo fui eu. O cara é muito bom, seu único erro foi cair na mesmice. Mas depois de 5 albuns com pouquissimas variações no estilo, eu abandonei. É pedir demais que o cara continue gastando dinheiro a cada novo CD, esperando que dessa vez seja algo que goste mais.

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Mas agora, parece uma exigência, um mandatário, que se toque sempre as mesmas músicas clássicas, das mesmas bandas, tudo. Então você tem uma série de bandas que tocam praticamente a mesma coisa porque ninguém recebe coisa diferente. Dá um desânimo muito grande isso, cara. =/
É verdade, eu sempre queria fazer uns covers de umas bandas que tinham musicas muito boas, mas o resto da banda acabava não gostando muito justamente por serem menos manjadas. Era como se a gente tivesse liberdade para escolher as musicas, mas só de algumas bandas presselecionadas (helloween e angra era em todas).

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #10 Online: Novembro 12, 2011, 10:22:28 am »
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Tipo... não ocorreu pro cara que podem não ir no habibs simplesmente por não gostar, ou o marketing dele não ser tão bom, ou o público alvo escolhido por ele realmente é pequeno..? Será que o Edu anda divulgando suficientemente o trabalho dele? Publicidade é tudo. Como tu mesmo disse, a proposta é diferente da do Angra, então como é que o cara vai querer comparar os públicos e botar a culpa unicamente no fã?

provavelmente sim. mas é muito mais fácil (e dói menos no ego) dizer que sua banda não tem publico, por que é tudo puxa saco de gringo, do que admitir que quase ninguém gosta dela ou que o seu marketing é horrível
« Última modificação: Novembro 12, 2011, 10:42:02 am por Sidney »
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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #11 Online: Novembro 12, 2011, 11:16:10 am »
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Da mesma forma que o artista Brasileiro é bom, o publico Brasileiro é exigente.
Exigente ao ponto de não gostar de nenhuma banda? Esse vídeo, pelo que ele deu a entender, era nos bastidores de um festival. Um festival. Onde não só o Almah tava tocando, mas, provavelmente muitas outras bandas locais e a galera não faz volume.
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Só porque grandes nomes nacionais estão sem público não quer dizer que não tem público pras bandas locais, bandas novas (claro que nas devidas proporções: o que é um publico mediocre para o almah pode ser um sonho para uma banda nova de caras desconhecidos), ou mesmo outros nomes  grandes.
Cara, ele tava reclamando mais das bandas menores. Princialmente quando ele comentava "e se o Angra e o Sepultura acabarem, o metal morre, como foi na Argentina com o Rata Blanca". E é isso que eu vejo. Basicamente a lógica é essa: se nem as bandas grandes tem público, que dirá as bandas pequenas. Na prática, você tem as pessoas prestigiando as bandas locais como você diz? Tem. Mas são as mesmas pessoas amigas que vão sempre aos shows. Ao ponto de você reconhecer praticamente todo mundo quando você vai a esses shows locais. Ou seja, o volume de gente lá prestigiando não vai variar muito dalí.


A despeita da "exigência" do público brasileiro, como foi dito antes, o brasileiro também tem muito aquele quê de "não conheço, não vou". Eles esperam que em algum dia místico ele escute uma música aleatória que ele goste sem querer e pense "putz, essa banda parece boa" para COMEÇAR a considerar procurar algo sobre ela.


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Esse depoimento do Edu seria o equivalente ao gerente do Habibs chegar indignado dizendo: "Caralho, o pessoal não compra no habibs, só no Mac Donalds! Mas claro né, são tudo paga pau de americano, e Mac é um simbolo da cultura ianque! Desse jeito a industria de fast food vai à falência, e o consumidor é que vai tomar no cu, já que vão parar de surgir novas empresas. Tudo culpa dos fãs de fast-food!".
Está mais para "caralho, esse povo não compra NADA no Brasil, fica só esperando aparecer uma 'loja móvel' dos gringos passar aqui vendendo alguma coisa pra eles comprarem", percebe a diferença?


O teu argumento gira em torno de: "o povo não tá gostando do que tão produzindo" e "as bandas grandes não tem público, mas as locais tem".
Acontece que é inegável: tem muita banda boa no Brasil que toca metal, rock 'n roll e tal. Tenho certeza que você conhece ao menos um punhado delas. Todas as bandas pequenas se vêem obrigadas a pagar pau pra bandas clássicas tocando sempre as músicas manjadas de sempre e você admite isso. Aí eu te pergunto: isso parece "ser exigente"? Pra mim isso parece um "não quero ouvir coisa nova, quero o de sempre, por favor".
NUNCA que uma banda vai crescer só tocando o de sempre, por mais que agrade o público local. Vai agradando aqui e ali, mas quando passa às autorais, o povo abandona, mesmo a banda sendo boa, por vezes, muito boa.


E esse lane de que "as bandas locais tem público". Bom, ok. 100 pessoas, proporcionalmente, é bem mais para uma banda local do que pro Sepultura. O público que, pro Almah, é pequeno é o sonho de muita banda local. Ok. Mas, como eu disse antes, as 100 pessoas que continuam assistindo a banda local vão ser mais ou menos as mesmas 100 que vão continuar assistindo até o final da banda. Ela teve público? Teve. Cresceu com isso? Não. Aí está o problema.


Mas é aquele negócio: lei da oferta e da demanda. A demanda é baixa por metal? Paciência. Mas a tendência é essa: baixou a demanda, bandas brasileiras começam a morrer, bandas brasileiras começando a morrer por questões de prejuízo, acaba-se por produtoras pararem de investir nesse nicho, parando de investir nesse nicho, temos uma queda muito forte, inclusive, na presença internacional desse povo, porque é um risco grande de mais trazer uma banda boa e clássica de fora, se a galera não comparece aos shows daqui.


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provavelmente sim. ma sé muito mais fácil (e dói menos no ego) dizer que sua banda não tem publico por que é tudo puxa saco de gringo do que admitir que quase ninguém gosta dela ou que o seu marketing é horrível
Quanto ao marketing eu tenho que concordar. Tipo, teve um show do Almah aqui na minha cidade e no dia eu nem tava sabendo. Tipo, como assim? Sendo que um amigo meu comentou que o show foi até bem divulgado. Eu teria ido se soubesse, mas confesso que teria me arrependido. Eu tava no local na hora do show e ouvi o Edu cantando umas músicas. Não aguentei a terceira. Ele tá muito ruim como vocalista porque detonou a própria voz e continua forçando ela (mas isso não tem a ver com a "cena metal", tem mais a ver com ele em si*).

*Aliás, até tem a ver sim, o povo do metal parece que dá a mínima para a questão da saúde da voz do vocalista em questão e o povo sempre exige que ele force mais que ele vá completamente a contrassenso e tal, mas aí é outra questão que já beira o off topic. xD

Offline Nhoqs

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #12 Online: Novembro 12, 2011, 11:33:16 am »
Se ele mudou, quem saiu perdendo fui eu. O cara é muito bom, seu único erro foi cair na mesmice. Mas depois de 5 albuns com pouquissimas variações no estilo, eu abandonei. É pedir demais que o cara continue gastando dinheiro a cada novo CD, esperando que dessa vez seja algo que goste mais.

Então vamos falar do Blind Guardian. Me diga que eles mudaram nos últimos 5 álbuns. Agora me diga que o show deles aqui no Brasil foi vazio. O marketing do Blind aqui no Brasil pra mim é igual ao de Andre Matos, nulo.

Eu só sei alguma coisa nova do Blind se eu procurar, for no site, fóruns sobre a banda ou sobre metal ou indo atrás de um fã incondicional. A mesma coisa é o Angra, é o Andre Matos, é o Almah, etc, etc. Contar com marketing no cenário do metal aqui no Brasil não é argumento, pois nunca houve para nenhuma banda.
Vira e mexe e eu volto aqui.

Offline Ciggi

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Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #13 Online: Novembro 12, 2011, 11:38:03 am »
Propaganda de Rock é feita de boca em boca, nem tem como ser diferente sem cair no jaba.

O problema é, ao menos pra mim, o que me passam de banda nacional metálica não é legal!

Re:Desabafo do Edu Falaschi
« Resposta #14 Online: Novembro 12, 2011, 01:44:28 pm »
Cigano, já te mostraram essa: ?

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Então vamos falar do Blind Guardian. Me diga que eles mudaram nos últimos 5 álbuns. Agora me diga que o show deles aqui no Brasil foi vazio. O marketing do Blind aqui no Brasil pra mim é igual ao de Andre Matos, nulo.
Na verdade, vou te dizer que em POA o marketing pro Andre Matos tava maior que o do Blind nesse ultimo show do BG aqui. Recebi vários panfletinhos de divulgação, pelo menos.
Mas se o Blind mudou nos últimos 5 albuns? Bah, mudou e muito! Teve cd mais pesado (Imaginations), um concentrado acima de tudo na parte conceitual, com um monte de faixas narradas e músicas com efeitinhos "élficos", um em que escancararam a ideia de diferentes linhas vocais e de teclado, um em que abraçam um lado mais progressivo, e por fim um em que misturam tudo que teve de melhor na carreira, no que pra mim foi o melhor power metal do BG. Com um cd como esse não me surpreenda que as casas de show lotaram (eu teria ido se não tivessem roubado meu ingresso =/ ). Mas mesmo que não fosse por isso, o BG alcançou um status de "deuses do power metal", e depois que se atinge isso os shows vão lotar sempre, independente de estarem em uma boa fase ou não.

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Cara, ele tava reclamando mais das bandas menores.
Me pareceu que ele generalizou para todas bandas menores por causa de uma ou outra conhecida dele que não são tão pequenas assim.
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as 100 pessoas que continuam assistindo a banda local vão ser mais ou menos as mesmas 100 que vão continuar assistindo até o final da banda. Ela teve público? Teve. Cresceu com isso? Não. Aí está o problema.
Só que se essas 100 acharem a banda realmente boa, elas vão espalhar por aí, e quem ouvir tal boato vai tender mais a ir num próximo show deles. Se no próximo show só irem as mesmas 100 pessoas, é sinal que o boca-a-boca não está funcionando.
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A despeita da "exigência" do público brasileiro, como foi dito antes, o brasileiro também tem muito aquele quê de "não conheço, não vou". Eles esperam que em algum dia místico ele escute uma música aleatória que ele goste sem querer e pense "putz, essa banda parece boa" para COMEÇAR a considerar procurar algo sobre ela.
Isso é verdade, mas o cara não pode esperar que vão ir no seu show sem nunca ter ouvido falar da sua banda né? O jeito é começar abrindo shows de bandas já conhecidas, tocando em festivais, distribuindo MP3's de algumas músicas. Se a banda for realmente boa, o boca-a-boca dá conta do resto.

É tipo o esquema das covers obrigatórias: é uma forma de marketing. O publico ta la esperando o show do Angra, digamos. Daí a banda de abertura é uma lá que ninguem conhece. Todo mundo tá louco pra acabar logo o show deles pra começar o do Angra. Daí a banda toca um cover de Metallica. Resultado: o público delira, e já se simpatiza com a tal banda. Daí o frontman encaixa uma autoral, se aproveitando do frenesi do público, e logo que ela termina ele faz a apresentação da banda e avisa que tão com um single sendo vendido na entrada da casa de shows por uns 4 pila, pro pessoal comprar se gostar da apresentação e blablabla. Dae na saída do show do Angra o cara vai ver os singles sendo vendidos e vai lembrar que curtiu o show dos caras (mesmo que tenha sido, em boa parte, devido aos covers). Pronto, tem início o processo de divulgação da banda.