Sobre o setup, achei ele bem interessante e equilibrado: só senti falta do médico mesmo, já que campista meio que joga sozinho e não tem muita estratégia além de "usar o poder quando puder", enquanto médico pode ser mais atuante ao escolher os alvos mais visados da máfia para proteger, mesmo que ele possa morrer fazendo isso. Ladrão de fato funciona bem como cop-padrão em micromáfia, já que tem menos gente, e oráculo também fica bem bombado com número menor de pessoas jogando.
O que derrotou a cidade, pelo menos no que diz respeito às minhas ações, foi o metajogo mesmo: desenhei o jogo todo na minha cabeça como uma máfia padrão, e isso acabou sendo prejudicial. Isso é algo muito legal de ver, já que obriga os jogadores a pensarem de maneira diferente na hora de jogar, e tira as máfias da mesmice de 'calcula número de membros de cada facção -< usa o número junto a uma distribuição padrão de papéis' como prática padrão mais utilizada para descobrir mafiosos e matá-los. Esse foi um grande ponto positivo desse jogo.