No máximo um ou dois jogadores tentaram movimentar a cidade durante cada dia, foram obviamente escolhidos pras mortes noturnas... aí a cidade acabou nesse marasmo em que ninguém tinha coragem de pressionar de verdade.
(Exceto a Lina. Ela morreu pra dar uma mãozinha pra narradora, que não tinha suplentes sobrando.
)
Mog, tu foi um dos primeiros alvos justamente porque estava fazendo o que a cidade mais precisava, mesmo. Mas o teu metagame pra desconfiar de mim estava errado. xD Eu não pedi pra Noara me colocar como máfia, pelo contrário.
Eu pedi especificamente pra ela me dar um papel de cidadão bem inútil, porque eu já previa que não ia ter muito tempo pra postar na máfia enquanto acertava os detalhes de jogar Betrayal no fórum. Aí ela vai lá e me coloca como godfather. Bacana, hein? Digamos que rolou uma certa discussão conjugal quando eu recebi o papel.
Considerações sobre o setup:Ser apenas 3 mafiosos em 14 jogadores fez o jogo depender muito da sorte. Éramos menos alvos pra cidade acertar, mas se qualquer um de nós fosse linchado seria praticamente derrota automática. Mesmo com 3 vivos, só ganhamos porque o médico não curou o veneno.
O limite de 2 revelações por dia não é uma regra boa, na minha opinião. Deixa a cidade ainda mais preguiçosa durante o dia. E é muito ruim de aplicar. O que é exatamente uma revelação? O Bigão só faltou escrever na testa que era Mycroft mas, como ele não disse explicitamente o nome do personagem, não contou como "revelação".
No fim das contas, reforça minha opinião que
máfias só funcionam com temas que tenham muitos personagens, abrindo dúvidas de quais estariam em jogo e/ou se são cidade ou máfia. Quando tem poucos personagens bons, especialmente tendo vários que são "garantidos" de ter em jogo, fica tudo muito amarrado porque tanto os mafiosos (com poucas opções de mentiras seguras) quanto os cidadãos (com medo de revelar quem tem poderes óbvios) reluta em falar seus personagens durante o dia.