Olha, eu li várias coisas e vários argumentos aqui e tenho que concordar que o final simplesmente tirou toda a graça do jogo.
Eu estava adorando toda a máfia, os papéis, poderes e etc. As ideias estavam bacanas e estávamos jogando corretamente. Era cidade, virei culto na terceira noite. Estava economizando pontos para poder dar dois tiros no final e ganhar o jogo sozinho. Morri, é claro, acontece e é um risco que se tem que correr. Mas fui longe, e isso me deixa bastante contente com o meu desempenho.
Entretanto, tenho que concordar que todos os dias, todos os linchamentos corretos, todos os planos e todas as açõs noturnas foram por água abaixo devido ao final do jogo ao qual eu mesmo não entendia nada do que o XuuH e o Assumar estavam explicando. Se eu estivesse vivo, apenas votaria no XuuH porque o Assumar chegou primeiro.
Por mais que seja uma mecânica nova e tal, não deu certo e não tínhamos como nos defendermos. Teríamos que acertar no final quem era o correto sendo que não tínhamos nenhuma pista de nada.
Agora cigano, você forçar um resultado noturno apenas para não acabar a sua mecânica nova na primeira noite do jogo? Ah cara, lista negra para você. NUNCA, NUNCA um narrador pode interferir no resultado de algo. Na minha Máfia Ravenloft, me cortou o coração quando Darkon foi o primeiro domínio que saiu no meu sorteio que teria efeito nulo. Poderia facilmente mudar o resultado porque era tudo definido por sorteio aqui comigo. Não mudei e coloquei Darkon como o primeiro domínio.
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Com relação a parte mecânica:
Dias infinitos: prejudicam claramente os anti-cidades. Como já disseram, com prazos, a cidade precisa se agilizar e questionar mais e mais rápido, correndo o risco de cometerem erros. Além disso, os dias infinitos podem travar o jogo quando ocorrem de alguns não conseguirem acessar o jogo no mesmo horário. Como vimos, todos os mafiosos caírem fácil com isso.
Poderes: achei que estavam bons. Não tenho o que reclamar disso. Mas diferente do cigano, achei o poder do culto smith de sacrificar um aliado para defender o líder bem fraquinho. Ficou óbvio que o publicano era o líder cultista. Tentei distorcer o máximo que podia para não lincharem o publicano, mas não adiantou nada e eu não iria me sacrificar para isso.
Poderes a sua escolha: favorável a cidade. Deixava a máfia na mão. Toda uma estratégia de matar os roles fortes ficaria prejudicada, visto que todo mundo poderia observar, rastrear, investigar e bloquear.
Pontos de poder: normal. Várias máfias tinham limites e nada a acrescentar.
Personagens: normal. Os personagens pertenceram decentemente as suas facções.
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Quanto a minha participação no jogo, eu estava indo muito bem. Eu tinha o poder de reviver um morto ao custo de 4 pontos, e estava a ponto de usá-lo para trazer o Emil de volta, antes de eu ser recrutado para o culto. Dentro do culto, tentamos o máximo possível para defender o publicano e tal, estávamos quase conseguindo mas infelizmente não deu.
Depois disso, tinha que confiar na investigação do Phoenix (me investigou bem na noite que eu fui recrutado, para a minah sorte, a iniciativa era maior) e no meu histórico de ter ajudado a linchar o banned. Então, agi como um cidadão em todos os outros dias: para ter uma chance de vitória, teria que acabar primeiro com a máfia. Fui sendo um excelente cidadão e torcendo para me manter vivo e não me investigarem. Não podia me defender, precisava economizar os pontos para no final, acertar dois jogadores e vencer sozinho. Era a minha única alternativa.
Inventei a história dos pontos perdidos para que não me considerassem um alvo prioritário (sem poder investigar e rastrear, imagino que a máfia poderia não me julgar perigoso) e assim ir economizando pontos.
Moralmente, considero como uma vitória da cidade, com o culto do smith em segundo, a máfia em terceiro e o culto do merovíngeo em quarto.