Reconheço os erros comuns a nós (mafiosos) que pouco conhecíamos do cenário. É difícil se defender em um cenário fechado, embora as cartas, RC's e defesas tenham sido uma parte muito divertida de fazer. Infelizmente meu fairplay acaba aqui, reconheço a vitória da cidade, mas não o mérito por isso em função de não haver mérito em ganhar sem que haja uma mesma possibilidade de competição para os grupos envolvidos.
Quando o jogo começou, eu esperava que a máfia fosse ganhar fácil. Sério. Vocês estão supervalorizando cidadões com médico ou bloqueio ou recrutador, que custa o mana de dois dias e o uso de um card que pode não ser mais comprado depois, enquanto a força de vocês estava em permanentes que não gastavam mais mana depois do primeiro uso.
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Quanto à Infecção, eu esperava algo assim: dois mafiosos usavam algo com Infectador 2 nos jogadores A e B, enquanto outro proliferava; portanto A:3 e B:3. De dia, Vendetta usava Áspide em alguém, A:4 e B:3 (outras opções diurnas: Chamado da Carniça, cenário Nexo de Mosco-Tintas). Segunda noite, alguém conseguia um infectador pesado (Skithiryx, Putrefax, Tonel, Senhor do Enxame, Mão dos Pretores), ia no A enquanto outro continuava no B, A:8 e B:5. De dia, Áspide, A:8 e B:6. De noite, Infectador 2 no A e Infectador 4 no B. Três noites, duas mortes por infecção sem perder as três mortes normais.
Os problemas no meu cálculo: a relação dos custos de mana estava alta demais, e os cards raros ficaram raros demais na forma como eu organizei os decks.
Eu acho que deveria ter dado problemas ao jogador infectado. Acima de X infecções ele não podia mais agir, ou não podia mais votar, ou aparecia como culpado, etc. Mas ainda manter como 10 para matar, pois sem isso não haveria diferença entre as criaturas com infectador e não adiantaria colocar as maiores.
Infecção era mais lento do que um Envenenador, sim, mas médico não ajudava contra ele. Nem guarda-costas, guarda-costas de elite, etc. E qualquer tentativa de infectar o Tezzeret resultava em recrutamento dele.