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Sandbox - dicas e idéias

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Malena Mordekai:
Sinceramente?
Não dá mais trabalho que criar uma aventura pronta, não...
Acho que isso depende do tipo de raciocínio do narrador, pra mim é mais fácil pensar com organograma e molde, do que aventura pronta.

E com os organogramas fica mais fácil de improvisar, do que alterar a aventura pronta no meio do jogo. A utilidade deles é justamente essa.

silva:

--- Citar ---Pelo menos ao meu ver, sandbox dá mais trabalho do que dar um objetivo pro grupo, e deixar eles se virarem como quiserem. No seu exemplo básico, "o que vão fazer", você já tinha que ter notas da ferraria, armoraria, igreja, delegacia, casa do prefeito, e alguns pontos de interesse. Depois tem que ter anotado motivação e interesse em cada NPC. Fora a capacidade mental de controlar tudo mentalmente pra não se perder enquanto interpreta um personagem pensando que é outro.
--- Fim de citação ---

... ou você ja conhece o cenário como a palma da sua mão (que é o meu caso com Shadowrun), e não precisa mais do que uma colinha rabiscada que você faz em 5 min.  ^_^

Mas concordo que se o mestre e o grupo não conhecerem bem o cenário, pode ser muito difícil (e trabalhoso) jogar nesse estilo.


--- Citação de: Gun Harzard ---Tentei jogar uma Sandbox de Titan (Aventuras Fantásticas), onde eramos um grupo de membros do conselho da cidade que tínhamos de resolver os problemas da mesma...

Não deu certo.

Segundo o mestre nós tínhamos criado mais problemas ou colocado os problemas sob uma lente de aumento.

Mas na visão dos jogadores o problema foi que não tínhamos nenhuma base (Leia-se nada no sistema) que nos desse uma indicação do que poderíamos ou não fazer.

Todas as nossas tentativas tinham de ser pedidas ao mestre que sempre negava.

A UNICA coisa que podíamos fazer era debater, mas  mesmo assim de forma inútil pois cada representante tinha de defender seus representados mas não tinha nenhum poder efetivo.


Por exemplo como representante da Guarda eu tentei tomar o posto de CHEFE da guarda da cidade, Negado. Depois queria montar uma força de milicia para proteger algumas das partes da cidade que pudessem virar aliadas a meu favor no conselho, Negado.

Outros passaram pelo mesmo. Ou seja só podiamos efetivamente debater feito tontos.

Foi muito frustrante.
--- Fim de citação ---

Como assim "negado" ? O ponto do sandbox é justamente deixar os jogadores tomarem as rédeas da aventura! Não faz sentido para o GM simplesmente "negar" coisas. Ao fazer isso ele toma pra si a "autoria" da campanha, e aí a idéia de sandbox vai pro ralo.

Bela bosta esse sandbox aí, Gun. XD

Malena Mordekai:
Sim, aquela filosofia de "improvisação de teatro" do "sim, e..." que é uma coisa bastante recomendada agora nos livros pra mestre do D&D 4e, é algo essencial pra sandboxes.

Você pode até não dar o resultado exato que o jogador quer, mas o "e..." está ali pra vc distorcer, complementar, etc.

3libras:
uma coisa que eu gosto muito é de exigir coisas no BG do personagem.

um jogo sandbox tem que ter personagens com a mínima capacidade de agirem como grupo.

um grupo que começa cada 1 em um continente diferente,  com objetivos diferentes e inimigos um dos outros vai ser uma M de mestrar.

Malena Mordekai:
Nem me fala disso, tenho trauma do Takeru, que adorava fazer isso.
Nunca esqueço de um jogo de vampiro em que eu era personagem jogador e nunca conheci o personagem dele, pq ele simplesmente não estava em nenhum lugar onde os outros estariam, forçando cenas em separado.
O narrador gostava de lidar com essas cenas em separado, e haviam dos outros, mas ele era o extremo.

Aliás, excesso de cenas em separado é um porre, houve um dia nesse jogo mesmo em que esperei a tarde inteira e fui pra casa sem jogar.

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