Um clérigo em um cenário low magic, um tanto caseiro (acho).
O sistema era o Defensores de Tóquio - 1ed com house rules e o baralho aquático.
Eu tinha 11 aninhos. :3
Era pra ser uma one-shot pra iniciar os priminhos no RPG. No caso, o grupo estava investigando eventos estranhos e acabou esbarrando em entidades muito poderosas, desconhecidas naquele plano. Essas entidades eram um tanto sádicas e obrigaram os heróis a cumprir uma tarefa: passar por um labirinto mortal e derrotar o dragão no fim do labirinto ou ver seu mundo ser completamente destruído.
No fim das contas os personagens e o NPC que estava ajudando caíram um a um (falhas críticas por todos os lados), e quem sobrou foi o clérigo. Barganhei todos os pontos de experiência que havia ganhado até então (e o resto dos poucos pontos de vida) com o mestre para realizar um ataque crítico (única chance, mesmo que mínima, de derrotar o dragão). No fim das contas o dragão sobrou com 1 ponto de vida. As entidades, só pra **der a **rra toda, deixaram os personagens vivos pra contar a história, e mandaram eles pra um outro universo aleatório, depois de apagarem o plano original do grupo da existência (o mestre não ia matar personagens de crianças de 11 anos :p). O clérigo continuou à partir dali e progrediu bastante. Foi ficando mais legal quando eu fiquei mais velho e já tinha outras experiências de outras personagens (e de vida). A culpa era a marca da personagem e era massa interpretar isso. Foi legal superar isso também.
*Aprendi que personagens bonzinhos e altruístas demais podem ser um porre (mas por vezes eu não consigo evitar interpretar isso).
*Comecei ali uma tradição de barganhar coisas com o mestre, em especial XP, por sucessos garantidos e coisas do gênero. Meu personagem geralmente tinha níveis a menos que o resto da mesa, o que eu tinha que compensar interpretando muito bem (em relação ao resto da mesa) pra não ficar defasado demais.
*Meio que dei uma maneirada nas barganhas depois que um mestre forçou uma barganha como algo também ingame, envolvendo demônios e essa coisa toda. O V bagunça meus sentimentos por causa disso! Hahahaha.