Eu ando pirando nesses New School... O lance de narrativa compartilhada é uma das coisas mais legais que existem, costumeiramente eu mestro... daí deixar o jogo rolar e ser construído "on the fly" é ao mesmo tempo legal e tira o peso das minhas costas. De qualquer forma, sempre antes de todo jogo eu separo uma sessão para debater sobre o cenário, citar referências, abrir o jogo para criar um espaço onírico compartilhado. "Este corpo mortal" é a pedida para jogos com um Q de world of darkness ou quadrinhos da Vertigo, uma das campanhas mais legais foi uma de ECM com a premissa do Changeling:The Lost só que ficou muito mais misterioso e sem coisas que considero enfadonhas como a política de cortes... A parada foi na essência, um jogo hardcore de fuga desesperada dos sequestradores feéricos. Tem o Fiasco, maravilhoso, adaptei um cenário sobre o submundo paulistano e comecei um jogo naipe filmes do Guy Ritchie, pena que não conseguimos arrumar tempo para rolar a Virada e o Segundo Ato, o jogo tah suspenso. Tem um também, "3 homens mortos, 2 corvos negros", que tem um potencial foda, já me vem a mente histórias como nas baladas do Neck Cave. O Wushu eu acho revolucionário a parada da "Verdade narrativa", o bagulho foda. O Marvel Heroic Roleplaying eu não joguei mas dei uma folheada, pareceu bem interessante mas continuo com o Wushu para Supers. O One Ring é legal, toh fazendo uma mescla dele com o Wushu para deixar o último mais "Streamlined", tem um tópico aí no fórum sobre isso. O Apocalypse World parece bem legal, adorei o nome dos atributos e a relação entre personagens... Mas não gostei do Dungeon World, talvez pq eu não goste do pastiche de fantasia D&Dístico (Forgotten Realmístico), mas seria legal jogar um pouco de lama, sangue e ferrugem em cima da ideia., o que trava é a fita das classes "icônicas", geralmente no low fantasy todo mundo é meio bárbaro, meio ladrão, meio mercenário, meio pirata com um possível toque de feiticeiro hahaha...
Em suma, eu acho que o New School ta aí e serve muito bem a caras como eu, sempre gostei de coisas minimalistas mesmo e que vão direto ao ponto, onde todo mundo participa da forma mais horizontal possível... É o RPG indo do progressivo ao punk.