Delta Green, de John Tynes e Dennis Detwiller, que traz a mithologia de Cthulhu para os dias modernos, mesclando-a aos nossos próprios mitos modernos (UFOs, MJ12, Chupacabras, Religiões caça-níqueis, etc) de forma altamente criativa;
Não sei, não consigo me simpatizar com Delta Green. Das propostas cthullhescas, eu só consigo me interessar pela Call of Cthulhu/Trail of Cthulhu (especialmente a segunda. Robin D. Laws é um dos melhores escritores de RPG que conheço) e pelo maluco, ultra-colorido e animélico Cthulhutech (Só vi o Lite, mas parece ser uma proposta tão doida que deve ser boa).
Agora, outros livros que gostei de ler, mas seu uso em mesa é altamente restrito:
State of Grace e Sins of the Blood: Dois dos suplementos esquecidos de Vampiro: A Máscara, eu só comprei eles porque vinham quase de graça numa promoção da Amazon anos atras (algo como 10 ou 15 dólares os dois). São livros surpreendentemente maduros que lidam com dois temas geralmente tratados superficialmente em Vampiro, no caso, Religião e Pecado - Religião, no caso do State of Grace, em como vampiros dão sentido a suas crenças religiosas após a transformação, como heresias religiosas e especialmente, religiões especialmente criadas por e para Vampiros. E nos Pecados, no caso do Sins of Blood, lida com os "Pecadores' da sociedade vampírica, como os Autarcas, os Exilados, os Infernalistas - os motivos porque eles existem, são temidos e o que fazem que perturba mesmo os Monstros da Camarilla e Sabá.
Order of Reason: Guia da Tecnocracia, versão Renascentista. É um livro que eu adoro porque na Cruzada dos Feiticeiros, os pré-Tecnocratas são muito mais otimistas, sonhadores, ambiciosos e abertos a coisas exóticas do que aquilo que a Tecnocracia viraria, além de tentarem fazer o impossível, que é defender o cidadão comum das abominações e monstruosidades de uma era onde a Ciência era não muito diferente da Bruxaria e os feitos dos Dedaleanos eram limitados pra caramba em suas especialidades, por isso tinham que encarnar os Uomos Universales, os Homens Renascentistas, os Factotum e Polímatas. Uma das minhas maiores decepções RPGísticas é nunca ter jogado com um Dedaleano.
A série
Roads of: De Vampire: Dark Ages e Dark Ages: Vampire. Não li todos, mas é uma série que detalha as crenças medievalescas que Vampiros seguem e encarnam, numa época onde os "Paths" eram muito mais impactantes no modo de agir e na aura de um Cainita.