Nossa, bem lembrado VA, Paranóia é irado mesmo. Eu ria sozinho com os exemplos e filhadaputagens presentes no texto. Pena que vendi o meu.
Castle Falkenstein... Os livros da série Volo .... Planescape .... Mage: Ascension... Guide to Technocracy .... Mage: Sorceror´s Crusade... Esoterrorists, Trail of Cthulhu... Houses of the Blooded... GURPS (suplementos).
P0rra, concordo em gênero, número e grau, Jigoku!
Acrescentaria à sua lista:
Unknown Armies (a prosa mais instigante que já vi num livro de rpg, aliada às idéias pós-modernas mais psicodélicas. Faz Mago: a Ascenção parecer uma garotinha virgem e tímida), ou qualquer outra coisa de Greg Stolze e John Tynes, incluindo aí seu suplemento altamente psicodélico Postmodern Magick;
Over the Edge, de Robin Laws e Jonathan Tweet, que também segue a linha da psicodelia acima, com seu cenário Al Amarja.;
Everway do Jonathan Tweet, altamente evocativo, e com um estilo mítico e lendário, além de ter o suplemento Spherewalkers, basicamente um livro de idéias evocativas de fantasia;
Delta Green, de John Tynes e Dennis Detwiller, que traz a mithologia de Cthulhu para os dias modernos, mesclando-a aos nossos próprios mitos modernos (UFOs, MJ12, Chupacabras, Religiões caça-níqueis, etc) de forma altamente criativa;
Transhuman Space. do Pulver. é O cenário se você gosta de Hard Sci-fi. Ponto. A leitura é altamente evocativa, tratando de projeções e estrapolações científicas nos campos exatos, humanos e biológicos como nenhum outro, e os conflitos e dilemas que podem surgir disso (cidadania para AIs ? Infosocialismo / fim da Propriedade Intelectual ? Backups Mentais ? Clonagens e Alterações Genéticas ? Vida em gravidade zero? . Destaque para o suplemento The Deep Beyond, que dá ao hard sci-fi a psicodelia que tanto gosto.
Planescape. já citado, por motivos óbvios, mas queria reforçar dois suplementos que acho o máximo: Faces of Sigil e Factol Manifesto. Porra, é psicodelia de primeira. (já falei que adoro uma psicodelia?
) Aquele NPC metamorfo no Faces of Sigil que tem crise de personalidade e por isso fica se transformando em múltiplas pessoas (de forma inconsciente) à cada palavra-chave que alguem fala perto dele (e cada identidade tem sua vida particular), é foda demais.
Glorantha, do Greg Stafford. todos seus suplementos são altamente evocativos pra quem gosta de mitologia - não no sentido de panteões de deuses e super-poderes, mas sim no sentido de como o mito permeia a influencia os costumes e atitudes de um povo, e como criar aventuras baseadas em mitos. É o único cenário de rpg cuja religião não soa forçada, artificial, ou mera desculpa pra dar poderes divinos a personagens.