Como até agora só fiz um conjunto de aventuras e mini-campanhas de supers (e pretendo fazer mais ao longo do tempo, mas há planos pra outras campanhas), só posso dizer do meu cenário de supers baseado no LHC.
Nesse cenário uso a Terra mesmo, por enquanto sem forças externas influenciando. E quando falo Terra, digo a Terra mesmo, sem países e regiões inventadas, usando tudo que posso de países reais, dos grandes aos pouco conhecidos (claro, ainda não uso algo tão complexo e intrincado quanto parece quando eu falo). Em aventura busco um foco pra que o grupo (as vezes nem isso, sendo que uma das aventuras/mini-campanhas que narro é solo) possa agir e modificar aos poucos o mundo.
Por enquanto nas aventuras o foco tem sido sobre como reagir ou deter as ações megalomaníacas de um supervilão psiônico e terrorista muito poderoso chamado Hollow Diamond (que destruiu o parlamento britânico, instalou e ativou bombas nucleares com ununóctio estabilizado roubado e replicado em várias cidades "secundárias" de países grandes e importantes, incluindo o Brasil).
Outra aventura se focou nas ações desumanas da Russia com os metahumanos, que os capturam e usam como experimentos pra produzir super soros e clones combatentes. Os russos possuem no meio da Sibéria (em Krasnoyarsk mais especificamente) uma grande nave extraterrestre. E segundo arquivos criptografados que eles guardam, essa raça é guerreira e está em busca de mundos para invadir, o que faz os russos quererem se desenvolver mais militarmente. Uma outra aventura que narro atualmente que está em hiato é na Polônia, onde um dos personagens (um vigilante sem poderes, mas equipamentos e bom treinamento do pai) descobre que o pai dele traiu os russos e trouxe pra Polônia uma chave de uma parte importante da nave. A outra personagem era uma ex-agente russa treinada desde pequena e que foi presa e criogenizada quando descobriram seus poderes metahumanos e a treinaram um pouco. Ela foi liberta pelos PCs da aventura anterior (mas nem apareceu em destaque na aventura em questão, foi inserida só na campanha nova, então era figurante na anterior) e tem poderes de controle de metais e telepatia. Alguns dos PCs da aventura anterior na Russia reaparecem como NPCs aliados.
E por fim desenvolvendo o lado místico extraplanar do cenário, a campanha solo do Kinn, que se passa nas Filipinas, numa Manila pós-devastação causada por um monstro gigante que o "kamen rider" filipino mistico do Kinn sabe ser obra de um mago maligno rival que invocou o ser e que pretende invocar outros. Conta com a ajuda de metahumanos de um grupo humanitário liderado por uma metahumana italiana com poderes extremos de cura e regeneração (nivel Cell/Majin Boo nisso).
Eu ia narrar uma aventura curta e supervilões, agentes do Hollow Diamond, mas pelo visto não dará pra fazer tão cedo assim. Então, vendo em retrospectiva o que falei, eu sigo bem o que o Akimeru falou, de construir o cenário, dar um motivo pra existir supers e criar a premissa das aventuras.