Não entendi nada. Como assim "saber instintivamente se uma divindade acompanha ele" ?
O Smaug já respondeu essa, mas tem um complemento - Nem todo Clérigo necessariamente precisa de uma Divindade para utilizar magias divinas, basta ver o próprio Terrance, Factol dos Athar. Ele é um Clérigo sem divindades, venerando a ideia do Grande Desconhecido.
Mas salvo esse tipo de corner-case, um Clérigo precisa e tem uma boa noção de que sua divindade existe - sem isso, ele não conseguiria fazer uso dos seus poderes cósmicos e fenomenais - embora possam existir Clérigos de Divindades mortas ou esquecidas.
Assumindo que todo esse conflito realmente aconteca entre deuses por causa de um mero seguidor (o que me parece questionavel), como isso chegaria ateh o seguidor? Digo, que forma o seguidor sabe que ta rolando um ranca-rabo divino por causa dele?
O conflito não necessariamente chega até o seguidor e nem necessariamente existe. Contudo, é uma consequência básica da forma na qual divindades extraem seus poderes (vulgo, do número e intensidade de seus seguidores ou de seus aspectos divinos) que mesmo a mais gentil das divindades
pode ter conflitos de interesses com outra divindade similar.
Se isso parece uma longa, complexa e cretina burocracia, é porque de fato parece uma. E eu adoro isso.
Nao sei como o conceito de religião ainda existe nesses cenários. A coisa toda já deveria ter virado um mercado interplanar corporativo ha muito tempo, com deuses como CEOs, e clerigos eficientes sendo promovidos a semideuses e anjos, e quotas e ações abertas ao host celestial, e hostile takeovers ou fusões por outros panteões, e deuses tirando ferias em Sauipe, etc.
Sim, ainda existe. Não só existe, como é bastante comparável em alguns pontos aos sistemas religiosos populares (não da interpretação filosófica deles) por todo Mediterrâneo pré-cristão.