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Até onde Sacrificar?- separando

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arghsupremo [pintobot]:
Como eu sempre fui muito rebelde, adorava meu separar. Normalmente eu criava um plot no meu bg e gostava de seguir a minha aventura pessoal :P

Sim, dava muita dor de cabeça para o DM, mas não me importava de esperar. É o preço, afinal de contas.

Iuri:
Tem que lembrar que as vezes a separação é estratégica para a quest (do ponto de vista do grupo, pelo menos). Não dá para querer desestimular o grupo a seguir uma certa linha de ação para o desafio proposto por você só porque você vai ter mais trabalho (é o mesmo que o mestre que proíbe o jogador de usar um encouter power para derreter uma maçaneta, porque ele não previu isso e o desafio original envolveria a busca pela chave, ou um teste complicado de perícia). Se não queria que algo assim acontecesse, que não propusesse um desafio assim, para inicio de conversa.

Gostei bastante desses lances que o Ferdineidos comentou dos outros jogadores interpretarem NPCs ou monstros. Tem o inconveniente de que o Mestre têm que ter sempre uma porçãozinha de NPCs preparados para alguma separação imprevista, mas não deixa de ser uma ótima solução para que o resto do grupo não comece a falar de video-games, construir totens de dados, etc.

Outra medida possível é passar o controle da narração para algum dos outros jogadores. Combinem algumas regrinhas, do tipo "não influenciar na quest principal; o DM que vai determinar estatísticas, dificuldades e tesouros; etc" e vai revezando o jogador que narra (podendo até mudar o narrador no meio da cena).

Ciggi:
Humm. Pensando bem, nunca tive muito problema com isso vendo por esse angulo. Talvez seja porque vejo e narro os combates de uma forma diferente, faço tudo quadro a quadro, o que acaba sendo a mesma coisa quando os grupos estao em cenas diferentes (ou na mesma cena fazendo coisas diferentes).

Vincer:
Fosse o problema narrar combates em paralelo. Combate é tranquilo, a estrutura já é de turnos e o pessoal já tem de esperar.

Chato é fora de combate alguém também ficar de fora esperando... por um tempo mais longo do que esperar seu turno chegar.

Eu já usei esse lance de interpretarem outro papel ou npc.
Outro papel nem sempre consigo incluir. Eu tenho o hábito de fornecer npcs que possa ajudar o grupo, não agentes ou heróis equivalentes mas tipo um servo que carrega as coisas mas tem alguma perícia útil. Mas nem sempre os jogadores confiam ou querem a companhia de npcs, nem sempre esses npcs estão vivos, nem sempre tem npcs no mesmo número de jogadores fora da cena e nem sempre consigo arrumar um npc do nada para chegar e eles interpretarem.

O lance de interpretar inimigos eu adoro. Já usei algumas vezes e os resultados são variados, a maioria dos jogadores acha bacana mas não fede nem cheira, já vi jogadores adorarem e levar a idéia empolgados e já vi jogadores não lidarem bem. Mas a parte chata é que já percebi jogadores fazendo escolhas taticamente ruins... propositalmente. Afinal, não era do interesse deles matar seus aliados ou atrapalhar o grupo. Já contornei isso tendo um líder(e nenhum jogador controlando-o) então eu fazia ele dar ordens como bloquear a rota de fuga(que também seria a rota para o grupo voltar a se reunir, chegar reforços). Mas não demorou aos jogadores aprenderem a matar logo os líderes daí...

É bacana, é um modo de oferecer uma experiência diferente e totalmente relacionada com o jogo e tem como minimizar o efeito 'jogar pra perder' que alguns jogadores fazem quando estão como inimigos, mas o grau de desafio nunca é o mesmo.

Aviso que também já vi o oposto. Jogadores se empolgarem demais com os inimigos. Momentos onde eu aliviaria, ou não interpretaria adversários tão espertos... então fica meio incontrolável. É bacana e aceitável se não virar TPK. Mas eu já vi dar esse problema... o jogador não deu TPK nos seus aliados mas desgastou *bem* eles antes de morrer, esquecendo que tinha um monstro acorrentado quase se soltando. O grupo não aguentou o monstro.

Mas acho que meus erros não chegam a justificar parar de fazer isso. Acho que é só numa próxima vez eu ter mais tato no que entregar nas mãos dos jogadores...

Ciggi:
Eu faço exatamente como num combate Vincer!

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