Eu considero GURPS um sistema chato, porque ele parece criar jogadores que passam a maior parte do tempo fazendo contas do que jogando mesmo. Deixando de lado os mestres com regras desnecessárias, mas as sessões de GURPS que eu presenciei (tanto jogando quanto assistindo, inclusive em encontros de rpg) se resumem mais ou menos a gastar horas fazendo contas na criação do personagem e depois fazendo mais contas para confirmar o que ele pode fazer durante a sessão de jogo.
Outra coisa, você nunca tinha pontos para fazer o que você queria, a menos, é claro, que você gastasse algumas horas calculando a melhor distribuição de pontos, enquanto consultava listas de pré-requisitos de magia, niveis de complexidade de pericias e desvantagens com custo/beneficio que compensassem pegar e não te ferrassem demais. E claro, inventar 5 peculiaridades para abocanhar 5 pontos a mais.
Quando eu peguei o jeito de fazer personagens de GURPS eu percebi que não tinha vontade nenhuma de jogar com ele, porque, embora ele fosse um amontoado de numeros funcionais e que me permitiria ficar vivo nas campanhas psicopatas do mestre, ele não passava de um amontoado de numeros funcionais.