Enfim o reino de Prozhet-Luh, que é meio baseado na França. A religião é a mesma do Império Nalardan, mas se focam mais em alguns deuses do que em outros mais cultuados no Império Nalardan, mesmo tendo o mesmo panteão (e uma semideusa nova e diferente do primeiro, no último parágrafo de religiões)
Gentílico: Prozhetieh
Demografia racial: humanos 99,5%, Goblins 0,5%
Idiomas falados: Prozhetluah
Escrita: Burdena (alfabeto do império Goldobrir)
Regime: Reino absolutista
Regente atual: Envihlon Chauteszieh, o Magnífico
Exportações: Seda, musselina, algodão, porcelana, chá, queijos, carnes (ovina, caprina, bovina, suína, eqüina), itens manufaturados, arte, vinhos, lã, grãos, perfumes, incensos, flores, grãos, pólvora.
Importações: Seda, musselina, algodão, porcelana, chá (todos os anteriores conseguidos com as colônias em Gashan e revendidas ao resto de Nultora), gemas, metais em geral, cristais ragan.
Moeda: Briet
Principais cidades: Voldoh-bul (500.000 habitantes), Duzant (210.000), Lazhuh-dien (130.000), Dot-boloh (74.000) e Vintrond (46.000)
Características gerais
O segundo reino a jogar-se em aventuras coloniais além Nultora, Prozhet-Luh é uma potência marítima e terrestre notória, alcançando pontos distantes do continente Gashan e Swetsem e tendo expedições que prometem chegar ainda mais longe, nos distantes continentes do Sul, para averiguar o que há além do horizonte.
É marcado pelo forte apreço a estética, culinária, moda e comércio, sendo também ótimos revendedores de artigos que conseguem comercializar de suas colônias e entrepostos comerciais e replicar parte delas em solo nacional.
Saíram recentemente de uma guerra de sucessão ao trono, entrando um rei jovem e carismático de uma linhagem real secundária e reavivando o reino para uma nova época áurea.
Antes foi parte do extinto império Golbodrir, mas quando este caiu, logo foi tomado por povos bárbaros da região e sua cultura se transformou muito, mas por influência dos cultos religiosos do antigo império e da visão de algumas pessoas importantes, Prozhet-Luh se formou em vários feudos e os territórios que hoje formam as principais cidades tornaram-se centros culturais lentamente, ao longo do árduo e penoso milênio de barbáries e após sucessivas guerras de unificação, tornou-se uma nação poderosa e próspera.
Cultura e Sociedade
O povo prozhetieh tem fama de fútil em outros reinos, mas certamente são um povo esmerado em fazer o melhor possível com o que tem a disposição em termos de trabalho, desde camponeses a artesãos, passando por outros profissionais e artistas que buscam tornar esse um mundo mais belo e agradável de viver.
Possuem a arrogância dos grandes povos de Nultora, a vontade de tornarem-se a maior potência possível no continente e além, mas ainda mais exaltada, a nível semelhante ao Império Nalardan.
Assim como todas as grandes sociedades do continente, a sociedade é dividida em estratos, sendo os nobres e clérigos o topo da sociedade, enquanto profissionais liberais e artesãos encontram-se logo abaixo e por fim os camponeses e servos.
Certamente são um povo dado a festas extravagantes, desde as festas camponesas no interior regadas a muito vinho e comida boa, passando pelos nobres e suas festas que são comentadas por toda Nultora e colônias além mar.
Religiões
O povo de Prozhet-Luh é politeísta e herdou o panteão do império Golbodrir (assim como o Império Nalardan, Galetir, Abrukseled, Debazh, principado de Lubine e Ducado Livre de Mezonu). São muitos deuses e semi-deuses.
Os deuses são:
Zori, deusa do Sol e do dia.
Rone, deusa da Lua, também deusa da noite e amante do deus dos mares.
Volupsa, deusa do fogo e chamas, além das corridas. Mensageira dos deuses.
Ratioldeh, Deus pai e senhor dos deuses terrenos. Deus do clima e condições climáticas. Ele que intercede por Zori e pode interromper sua bênção com chuvas, tornados e tempestades, além de raios fulminantes.
Fulkodan, deus dos mares e oceanos. Representado possuindo arpões e uma grande rede feita de água que gira sob alta velocidade que intercepta qualquer um e o captura para seu deus.
Rebloros, deus do submundo e dos mortos. Um juiz implacável e severo dos mortos. Representado com uma alabarda como arma e com um elmo com galhadas secas e bem pontiagudas.
Gulgo, deus guerreiro ligado a batalha e guerra. Militar perfeito, mas geralmente precisa da orientação de seu irmão mais velho, Akroteh. Representado com uma lança e escudo grandes e um elmo fechado de onde sai vapor vermelho, liderando tropas de semideuses e arcontes divinos.
Akroteh, deus da estratégia militar e logística. Representado portando uma poderosa espada e uma lança que também é um estandarte. Considerado o regulador de Gulgo e dos soldados. É a ele que os generais e estadistas oram.
Varol, deus da guerrilha e táticas não-convencionais da guerra. Irmão do meio da linhagem de Gulgo e Akroteh, também filho de Ratioldeh. Reconhecidamente trapaceiro. Sua arma divina seria um arco curto. Também é o deus da caça. Não muito cultuado por ser associado a bárbaros.
Krandal, deus dos massacres e violência. Deus das mortes violentas e também considerado deus da guerra brutal e estúpida. É clamado em oração em momentos de urgência, ou dito que aparece na mente das pessoas nas horas necessárias para fazer o que poucos têm coragem de fazer. É representado como um ser monstruoso de bocarra cheia de dentes afiados, chifres e 4 braços cada um portando um flagelo cheio de lâminas.
Veluri, deusa da morte e fatalidade. Apenas precisa cumprir sua parte para o ciclo da vida e morte funcionar, e é quem gerencia suas filhas, as 21 semideusas mensageiras da morte (as Kealisna) para resgatar as almas dos mortos e levar para o submundo. Seu instrumento de vida é uma pequena tesoura que usa pra cortar os fios das almas dos vivos. É representado como uma mulher bem magra, quase anoréxica e temperamento leve.
Roteh, deus das montanhas, rochas, metais e forjas. Marido da deusa mensageira Volupsa. Retratado como um homem rústico e barbudo com pele feita de rochas e metal, toda irregular. Sua arma e instrumento é o martelo Bridaltah. Dizem que de seus atos de amor com Volupsa saem os terremotos e erupções vulcânicas. Dizem que seus filhos bastardos e crias deles formaram os gigantes. É o grande armeiro dos deuses e dizem que ele que inspirou o surgimento dos mechas. Atualmente ele é representado usando ele próprio um mecha poderoso que brande seu martelo Bridaltah.
Govli, deus do caos e traquinagens. É um trapaceiro notório, mas não tem a eficiência, sagacidade e crueldade de sua mãe Kinir. É creditado a ele a criação da raça goblin, que infesta montanhas por toda Nultora. Representado com um visual tolo, com calções bufantes, chapéu colorido, culhoneira exagerada, rufos e outros adornos exagerados tipicamente usados pelos goblins.
Kinih, a deusa da trapaça, tendo dons metamórficos bem fortes. Originalmente era um deus, mas preferiu assumir de forma mais constante uma forma feminina. É representada como uma bela mulher de pele levemente esverdeada e cabelos negros, possuindo uma serpente como cauda.
Viterlis, deusa do amor e sexo. Dizem ter nascido diretamente do sêmen do antigo deus primordial Nalvar, que respingou sob o oceano primitivo e de lá nasceu já adulta e sob êxtase equivalente a um orgasmo a deusa. Mantém-se solteira e aparece para deuses e mortais em busca de diversão.
Bulton, deus das bebidas alcoólicas e festas, especialmente orgias. Retratado como um homem galante de cavanhaque e corpo cheio de pinturas vermelhas exuberantes, anda nu e sempre de falo ereto.
Garun, deus da selvageria e fúria das florestas. É um deus muito parecido a Garuu dos povos de Faruudza, com galhadas, pele de madeira e grande domínio das florestas. É pouco cultuado em comparação com a deusa Latametran.
Latametran, deusa das florestas e campos. Dizem que de seus fartos cabelos loiros surgiram as primeiras plantações humanas quando ela decidiu cortar há muitos milênios. É representada como uma mulher loira de trajes brancos e detalhes verdes, sempre acompanhada de vinhas e flores ou frutas, carregando sempre uma cornucópia.
Astanos, deus da ordem e das leis. Filho primogênito de Ratioldeh, ele busca fazer a ordem ser cumprida. Também foi responsável por ensinar a escrita para a humanidade.
Silisdraze, deusa do matrimônio e da família. Uma deusa menor, filha de Astanos, ela que conceitua a família e delega quem seria a autoridade máxima numa família. É representada como uma mulher de véu e aura brilhante, além de um pequeno cetro na mão direita e um par de alianças na mão esquerda.
Elerjo, deus das trevas e entropia. Tecnicamente ele é uma entidade primal anterior aos deuses do panteão, que retornaria para espreitar e levar o caos ao mundo e aos planos. É representado atualmente como um ser disforme que parece multifacetado e seguindo novos conhecimentos matemáticos sobre geometria não convencional.
Fora seu panteão de deuses principais, há inúmeros semideuses, geralmente filhos de deuses com mortais. O mais famoso em Prozhet-Luh é Golbo, filho de Akroteh e criador do império Golbodrir, famoso pela genialidade de suas estratégias e também como excelente estadista nos tempos lendários, no século V antes do Cerco Negro. Mas também muito famoso é a semideusa Prozhi (Prozi em Golbodrir), filha de Viterlis com um jovem nobre mortal na região do reino. Ela possuía um dom do canto muito poderoso, além de uma beleza fora do comum. Diziam rivalizar com a própria deusa Viterlis, embora ela tivesse a idéia de ganhar dinheiro em cima de sua beleza, se tornando tecnicamente uma das primeiras prostitutas do império (segundo lendas) e sendo a mais bem sucedida delas e fundando uma igreja em homenagem ao culto de sua mãe Viterlis, antes que esta decidisse tentar matar a própria filha por inveja, mas Prozhi desaparece e deixa o templo para que ele prospere em diferentes mãos. Com seu dinheiro ela ajudou a fundar cidades prosperas e mesmo na época de invasões bárbaras elas se mantiveram de pé pois suas dançarinas e prostitutas acalmavam os ânimos dos invasores, e depois matavam os grupos mais problemáticos e ajudou a civilizar outros, gerando nessa mistura a base do povo prozhetieh.
Com isso os deuses Akroteh, Kinih, Bulton e Viterlis são os mais cultuados, especialmente Viterlis que é vista também como deusa matrona das artes e beleza.
Cidades
A capital Voldoh-Bul é uma das maiores cidades de Nultora, sendo superada apenas pela capital do Império Nalardan. Mas certamente é a mais colorida, opulenta e organizada cidade, e uma das mais movimentadas. É marcada por uma profusão de construções com cores fortes ou em tons pastéis, com vários palácios e palacetes para os nobres. O mais belo e colorido palácio real de toda Nultora encontra-se na capital, sendo o segundo maior palácio, atrás apenas do grande palácio da capital Fareotorporas do Império Nalardan. Em seus mercados todo tipo de produto é vendido e comprado, inclusive peças de mechas ou mechas completos. Situada no rio Lemon, tem rápido acesso ao mar graças a isso, além de abastecimento infindável de água das corredeiras acima, mas recentemente o rio tem vindo com lixo proveniente dos goblins de Grilkha. A cidade tem muros para se proteger de possíveis investidas goblins.
No litoral sudeste encontra-se Duzant, conectada diretamente pelo rio Lemon. É outra cidade de grande porte e movimentação, com grandes estaleiros e viajantes prontos para zarparem aos continentes de Gashan e Swetsem. É ainda mais “industrial” que a capital e possui vários mechas e veículos de grande porte sendo construídos, além de corporações de ofícios com técnicas tão avançadas de construção que em questão de anos poderá dar lugar a uma revolução nos modos de produção do reino e quiçá do mundo inteiro.
Lazhuh-dien é outra cidade portuária fervilhante a apinhada de gente, mantendo rotas terrestes com Galetir e marítimas com Hareziar. É um centro influente de moda (quase tanto quanto a capital e Duzant) e onde os nobres e mercadores ricos viajam no verão para aproveitar o sol e observar e passear pelas belas praias (sem tomar banho de mar, no entanto).
Dot-Boloh encontra-se no meio do país e é a grande capital vinícola e interiorana do reino, de onde os grãos colhidos de diversas plantações são mandados pra diversas partes do reino pelas estradas. É famosa pelas grandes festas outonais devotadas ao deus do vinho, festas e orgias Bulton.
Sob uma tensa região de fronteiras entre vários reinos encontra-se a cidade montanhesa de Vintrond. Cercada pelas fronteiras de Grilkha, älginz, Utalatika e Debazh, é um importante entreposto comercial de troca de minérios e gemas, mas também é uma região muito visada pelos goblins, precisando de muros, mechas e infantaria bem dispostas, além de várias torres defensivas.
Áreas Selvagens e Geografia
Prozhet-Luh tem um clima semelhante ao de Graniriz e Hareziar, mas ainda mais ameno em geral devido às correntes marítimas e de ar. Seus verões podem ser ocasionalmente quentes, especialmente no sul, e seus invernos um pouco amenos, embora a influência de duas cordilheiras montanhosas perto do reino (mas não dentro dele) influenciem com correntes de ar a esfriar um pouco. O clima no norte do reino é mais úmido e no sul é mais seco.
A vegetação em geral é de campos planos e bosques e florestas pequenas, típicas de ambientes temperados ou levemente mais quentes. Pode parecer pouco variada, mas a flora é particularmente rica em espécies que dão belas flores, coloridas e bem perfumadas em geral, sendo comuns vários campos de flores para a produção de perfumes, tanto quanto plantações de grãos e pastos pra animais.
A fauna é mais contida, devido a caça excessiva de leões e leopardos, deixando apenas alguns lobos e linces como predadores e com os ursos também extintos no reino, exceto no extremo norte, em regiões fronteiriças com vários reinos. Grandes manadas de bois e cavalos selvagens ainda existem, assim como várias aves, incluindo faisões e outras espécies. Javalis também são perigosos, mas bem visados (assim como em quase qualquer reino de Nultora)
Conflitos
Prozhet-Luh é um reino sem grandes inimigos, embora tendo como únicos oponentes declarados o reino de Abrukseled, que se recusa a ser anexado, e o “reino” goblinóide de Grilkha, que é um território selvagem que visa expandir-se caoticamente.
Mas há o temor de que o Império Nalardan busque conquistar pra si partes do reino para enfim ter acesso aos mares diagonais e lançar campanhas de conquista para outros continentes diferentes de Sekoy. Particularmente Prozhet-Luh não quer perder Abrukseled para outro reino, mesmo que tenham ambos uma relação tensa.
Mas internamente o reino é um ninho de víboras, pois há famílias de nobres que querem para si o poder do trono e não se sentem representadas por um rei tão jovem e tão ofuscante quanto o atual. Também há os interesses ambiciosos da sumo-sacerdotisa de Viterlis, Livih Dazhulbon, que busca aumentar para si o poder do reino e quem sabe obter fontes de poder mesmo em outros reinos através de sua igreja, ainda cultuada nos outros reinos ligados ao antigo Império Golbodrir e também criar associações entre o culto dela com cultos de deusas e deuses semelhantes de outros panteões. Por enquanto ela apóia o rei atual, mas nunca se sabe as vontades de uma pessoa com ambições tão grandes.
Também há revoltas camponesas quanto aos excessos dos nobres, que ofendem ao povo comum, cuja maior parte ainda vive na pobreza e praticamente abandonados em detrimento a saciar a fome por luxo dos nobres e comerciantes mais ricos. Dentre os representantes dessa população revoltada estão alguns comerciantes e militares de patentes baixas e medianas.
Uma parte dos militares também se sente mal representada pelos excessos da nobreza, querendo um reino mais prático e rígido, focado para a guerra e colonização intensiva dos novos continentes. O próprio rei já prometeu novas ordens para expandir a colonização em algumas regiões (especialmente Swetsem), mas parece esperar pacientemente para que os traidores se revelem.
Estética e moda
O exagero é a marca registrada dos Prozhetieh, que são muito preocupados com a aparência pessoal. Não é a toa que a cura mágico-alquimica para a calvície tenha sido descoberta em Prozhet-Luh, assim como tônicos que em questão de poucas semanas emagrecem, sendo ambos os produtos muito vendidos para as elites e classes médias do país e de outros reinos.
A arte nesse reino mudou da sobriedade de Graniriz para o exagero e drama emotivo, fazendo as pinturas terem contornos mais dramáticos de luz e sombra, assim como cores fortes e impactantes, ou então outras escolas de artes, que realçam tons pastéis e uma visão mais meiga de mundo. A decoração é excessiva e o estatuário revela esse gosto pelos arabescos e detalhes intrincados.
As cores usadas variam do azul, negro, branco, vermelho, laranja, púrpura e rosa, passando por tons pastéis e por fim sendo tudo decorado com dourado intenso, uma das cores da bandeira nacional.
O vestuário é igualmente dramático, cheio de tecidos de brocado com texturas e relevos marcantes, roupas bem justas, mas com detalhes esvoaçantes, sapatilhas e botas de aspecto dramático, todas competindo pela atenção nas ruas, assim como cabelos esvoaçantes, geralmente compridos tanto pra homens quanto para mulheres (e alguns chapéus com plumas grandes também), e ausência de pêlos faciais nos homens. O uso de maquiagem é comum em ambos os gêneros.
Os mechas são bem pomposos e cheios de detalhes intrincados, arabescos e rococós em suas armaduras, além de plumas vistosas e um aspecto dramático, geralmente de cores fortes, embora alguns mechas cerimoniais possam também adotar tons pastéis em algumas cortes.
Obviamente no interior a estética exagerada das grandes cidades é vista com estranhamento e o povo comum (especialmente os interioranos) tem visuais mais simples, mas o cuidado com a aparência pessoal e higiene ainda é algo notório. A influência do antigo império Goldobrir fez os prozhetieh e outros povos de herança desse império dar valor aos banhos e asseamento pessoal.
Personalidades
O jovem e exuberante rei Envihlon Shautezieh, o Magnífico é uma verdadeira celebridade em seus territórios, tanto pelo carisma quanto por sua beleza, exuberância e tino comercial e político. Coroado aos 17 anos e atualmente com 25 anos, nesse meio tempo melhorou e estimulou mais a atividade das colônias e entrepostos ultramarinos, bem como reafirmou alianças com reinos vizinhos, com exceção de Abrukseled. O rei é nitidamente andrógino, parecendo mais uma jovem dama, mesmo usando roupas masculinas (o que não é muito para os padrões do reino se comparar a outros reinos e épocas, mesmo para o Império Nalardan, Graniriz e Harezian que possuem várias similaridades em termos de moda, por exemplo). Com tal aparência e alcunha, é fácil cair na armadilha de que ele seria um rapazote mimado e histriônico, sendo na verdade alguém calmo, diplomático e bem ponderado, mas sim, visivelmente arrogante e certo de que seu reino merece um lugar ao sol maior que os demais reinos e povos. Também é um excelente espadachim e piloto de mecha. É abertamente homossexual, tendo um casamento consumado apenas por dever de produzir herdeiros. Possui um amante em público, e possivelmente outros em relações discretas.
Añes Lebuzhoydeh é a maior maga do reino, sendo já uma mulher de 55 anos, mas aparentando ter apenas 30, graças aos ungüentos mágicos que usou desde essa idade para se conservar. É uma exímia conjuradora Elemental e invocadora de bestas temíveis, não necessitando de mechas pessoais. Também tem o dom do teleporte a longas distâncias, assim como campos de força e ataques mentais diretos e potentes. É uma das principais conselheiras do rei.
O general Desmont Vehlikeh é conhecido por suas conquistas militares em Swetsem e a contenção de rebeliões nas colônias em Gashan com eficiência. Um homem mais reservado e com vaidades apenas na medida para não desagradar seus conterrâneos, é um líder duro e que dá ordens aos gritos, intimidando novatos e mesmo veteranos sob seu comando. Distinto dos demais por usar um cavanhaque e ter um nariz adunco grande e chamativo e por ser um homem do interior, representando melhor o povo. Mas mesmo ele reconhece o poder e carisma do rei.
A maior sacerdotisa do reino é a sagrada prostituta, sumo-sacerdotisa da deusa do amor e sexo Viterlih e cafetina Livih Dazhulbon,a graciosa. Assim como Añes, tem provavelmente mais de 50 anos, mas com aspecto de mais de 20 anos mais jovem. Coordena o templo central da deusa do amor e sexo Viterlih (versão na língua prozhetluah de Viterlis) na capital Voldoh-buzh. Coordena uma grande quantia em dinheiro e é uma força espiritual a ser considerada, pois também ora ao deus da estratégia e logística Akroteh e também à deusa da trapaça e sutileza Kinih. Seus templos são protegidos por mechas e guardas bem treinadas, e uma parte das prostitutas são assassinas de grandes habilidades, usadas em missões para acabar com ameaças ao seu pequeno império do prazer ou ao seu reino. Apesar dela parecer pró-realeza até o momento, sua ambição é particularmente grande, e não se sabe o que ela pode fazer para obter mais poder, inclusive atos de traição extremos. Há boatos de que ela busca ou alcançou a imortalidade plena, mas com algum custo. Toda sua organização é bem controlada e ela sabe muito bem a posição de cada peça de seu tabuleiro, com todas as prostitutas, guardas e assassinas sendo leais a ela, e as poucas exceções sendo em geral bem manipuladas/
Um dos brugueses mais bem sucedidos é o alquimista Penzhamün Dushamp, inventor do tônico capilar que efetivamente cura a calvície, além de inventor de tônicos para o emagrecimento rápido e eficaz em questão de duas a três semanas, de forma a ser facilmente acessível a maioria da população, embora ainda produzido em escala semi-artesanal, mas bem difundido e com a fórmula seguida a risca pelos empregados dele. Dizem que ele mesmo criou homúnculos que vigiam de perto quem tenta roubar suas fórmulas ou “franqueados” que cometem erros que possam prejudicar
O nome mais ouvido dentre os camponeses revoltosos do interior do reino é O Justiceiro Negro, um mascarado em trajes negros simples, mas reforçados de couro. Excelente espadachim e portador de uma espada mágica poderosa, representa a voz dos oprimidos, em conjunto com as lideranças intelectuais. O que muitos não sabem, é que ele é um nobre jovem, porém idealista. Segundo informações secretas que chegam ao rei, esse jovem mascarado é manipulado secretamente pelo próprio tio (Edmond) e por alguns líderes dos camponeses revoltosos apenas para depor o rei e mudar a dinastia.
Segundo dados da inteligência real, a maior ameaça ao rei é o general Anton Duveleh, um influente militar com experiência em Gashan e ávido por poder, apoiando nobres com uma postura mais ofensiva em relação a colonização e militarização do reino. Ele mesmo é um excelente espadachim e piloto de mecha, além de um gênio da estratégia militar, mas frustrado por não poder avançar suas tropas nas colônias de Gashan e apenas agora Swetsem estar sendo invadida militarmente e por outros generais. Entretanto enfrentar diretamente esse homem sem motivo geraria apenas mais revoltas, e espera-se o momento oportuno pra enfrentar esse homem. Em contraste com o restante do reino, adotou cabelos curtos, uma barba proeminente e roupas mais baseadas em Älginz e Yorzhev, mais largas e pesadas, exceto nos desfiles oficiais, onde precisa vestir-se de acordo com uma etiqueta específica.
Nomes
Masculinos: Penzhamün, Bertrand, Varaton, Libyon, Vintpad, Edmond, Zalormon, Alloahdan, Vizhent, Hadron, Desmont, Mülton, Milo, Zheremi, Zhêrome
Femininos: Añes, Livina, Brena, Zhuzefili, Bizhul, Nadelieh, Heline, Nizhila, Vilihdina, Lina, Anri, Vilina, Clehmine
Sobrenome: Benzoah, Dushamp, Vehlikeh, Lakroaks, Lodormine, Bizant, Kapotain, Pulein, Burdan, Valoah