Vou dar os exemplos da minha mesa até o momento.

Um mago elfo que possui um mapa para um tesouro elfico em um dos olhos.

Um monge drow que viveu nas ruas e possui uma doença que o deixa fraco ou o faz perder o controle?

Um humano clérigo que é um ponto de convergência do poder de 4 divindades, que tentam usá-lo para seus propósitos. Além disso, esse fato o torna fraco contra poderes demoníacos.

Bem depende do que você prefere colocar na campanha, se você acha que colocar uma guerra foda seria uma saída interessante essa pode ser a coisa única sem grandes problemas.

Hey, é DnD ainda (ou pelo menos o espírito). Então, vai ter uma guerra foda em algum momento.

Percebi, que na verdade, as duas opções de OUT caminham no mesmo sentido, só mudando o jeito de dizê-lo. No fim, é só encontrar uma maneira de traduzir essa ideia de "morte gloriosa que eclipsa tudo".
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E acabei que nem falei das outras OUTs da mesa.

Temos um Forgeborn guardião criado pelo Arquimago e inativo desde a Primeira Era. Ele despertou agora, embora não saiba o porquê.

Um feiticeiro que se diz o último da linhagem do Rei Mago antes dele se tornar o Rei Lich.

Um ranger amaldiçoado pelo Rei Lich e que por conta disso consegue captar as últimas memórias de alguém morto.

E, por fim, um bárbaro fruto de um ritual satânico orquestrado por cultistas da Diabolista (estilo o V, de V de Vingança, em Larkhill).

É, o pessoal investiu em relações negativas na mesa. 

E é esse o espírito da coisa. Mesmo que você escolha ter uma "habilidade especial", não é algo que você controle ou que te dê uma vantagem, igual um exemplo que é dado no livro que o personagem vê informações nas sombras. Os jogadores tem que ter a idéia que a OUT é algo para movimentar a história, e não para combar.

Não sei se discussão descambou pra esse lado mecânica vs. narrativa nas OUTs pelo meu comentário de imortalidade "aquiliana" pretendida pelo jogador da minha mesa.

Mas, penso eu, que mesmo um personagem com uma OUT "imortal" possa ser trabalhada em jogo, sem necessariamente beneficiá-lo em combate e/ou mecanicamente.

No caso, imortalidade seria diferente de onipotência/invencibilidade, o que acarreta diversas complicações na "vida" do personagem. Ele pode ser um Manji, de Blade a Lâmina do Imortal, ou um Highlander, por exemplo. Ou ainda, pensando num sentido estilizado: por exemplo, seu nome ser inscrito na História pode ser um tipo de imortalidade. A questão maior seria que imortalidade por si só não existe, mas vem em conjunto com uma causa e consequência.

Para não ficar só na parte teórica, um exemplo prático de como se trabalhar imortalidade num RPG d20-like: a campanha do Scott Rehm (@theangrydm) em Pathfinder e como ele removeu a morte do jogo.

Para não ficar só na parte teórica, um exemplo prático de como se trabalhar imortalidade num RPG d20-like: a campanha do Scott Rehm (@theangrydm) em Pathfinder e como ele removeu a morte do jogo.

Paranóia, só que sério.

Acho que esse negócio de imortalidade pode funcionar feito o que foi dito ai (ou em um certo jogo onde Imortal custa 1 ou 2 pontos): o personagem morre, fica uns dias "morto" e ai volta. Se o corpo se perdeu de alguma forma (magma, ácido, sogra) então o cara vai ter algo a mais que não vai ser algo bom.

Exemplo: um Background temporário sobre alguma coisa que não tinha como o cara saber. Como ele conseguiu aprender a tricotar? Como ele sabe aramaico? Por que nossas armas estão tão brilhantes, mas tão frágeis?

Pode ser um imortal feito esse do post ai (ou alguém sendo inteligente o suficiente para ler a magia Clone do D&D 3.5 e copiar isso).

Ou alguém que é feito o Kurotsuchi Mayuri (Bleach) que possui um corpo falso e anda com ele o tempo todo; quando é "morto" vira uma gosma nojenta que volta para o seu esconderijo e se refaz no corpo original, pra daí ter de perder/gastar tempo fazendo outro corpo falso.

Ou é meio como a Enfermeira Joy de Trotemon, que existem milhares dela no mundo. Morreu uma? Só colocar a outra no lugar, mas o povo precisa voltar pra cidade antes e achar uma por lá.

Num é nem ser imortal, é ter "vidas extras".