Mais um diário de campanha meu na Spell, dessa vez continuação destes diários aqui:
http://spellrpg.net/forum/viewtopic.php?f=17&t=4601 e
http://spellrpg.com.br/home/index.php?topic=349.0Haja coisa pra ler pra chegar a este diário aqui.
Heróis da sessãoArant Hart (humano ranger arqueiro 18/sharpshooter): Um misterioso arqueiro mercenário, de aspecto relaxado e indolente, que decidiu seguir e ajudar o grupo. É bem confiante em suas habilidades com o arco e um tanto mulherengo, apesar de não ser realmente o maior sucesso com as mulheres. Durante meses se manteve fora das vistas dos reinos, vivendo uma vida simples nas pequenas cidades de Aysirdi.
Edmund Zartloit de Cartendant (humano ladino 18/daring acrobat): Príncipe herdeiro do trono do reino de Aysirdi. Voltou a aparecer publicamente sob essa entidade após 8 anos sumido do reino. Atualmente ajuda o reino na parte estratégica junto a generais e figuras importantes do reino e de reinos vizinhos contra ameaças locais e possíveis ameaças externas. É o fundador secreto do grupo secreto Espadas das Sombras, que protege em segredo o reino de Aysirdi, especialmente sua capital Harvitzorz.
Leshanna Elynneth (eladrin swordmage assault 18/sword of assault): Princesa guerreira da cidade-estado de Ninseder, famosa pelo pacto com dragões feéricos usados como montaria pelos guerreiros. Chegou ao posto de general em seu reino e tornou-se membro de categoria 2 da Luz de Khirad. Casa-se com o também membro da Luz de Khirad Taaseden Zenareethion.
Nim (gnomo bardo tipo cunning18/Summer Rhymer): lendário músico da corte da Rainha Tiandra, a Rainha do Verão das cortes feéricas dos Ermos Feéricos. Anda com um grande chapéu de disfarces e bandolim. Possui um grifo como montaria e domina diversos tipos de canção.
Oak Malak (githzerai psion tipo telecinético 18/Time bender): Ladrão capturado há 4 anos em Hidryun, sendo preso por crimes de assalto e roubo. Faz o tipo marginal, com cabeça raspada e tatuagens, andando com camisa aberta mostrando o peitoral e abdômen definidos. (Inspirado nos manos e rappers)
Episódio 1: O reencontro para a grande missão!
1. Local desconhecido, data desconhecida: Um evento importante acontece num grande salão oculto e escuro. Entre algumas estátuas de grandes magos e seres místicos encontra-se Leshanna Elynneth com um pesado manto azul. Enquanto isso há outros encapuzados pelo local, sendo eles Taaseden, Nisu’il, Dalya e outros 3 desconhecidos, de categoria 2 também. Aparece o membro de categoria 1, Máscara das Estrelas, e após um discurso, nomeia Leshanna Elynneth como membro da Luz de Khirad sob a alcunha de Espadachim Dracônica.
2. Na cidade florestal de Fott, em 24 de Pluvioso de 1644. Inverno: Arant está no canto de uma taverna, a taverna Refugio da Cocatriz, quando aparecem um grupo de aventureiros fracos, típicos iniciantes em busca de dinheiro fácil com missões simples e aventuras, como achar focos de cultistas da Cabala dos Sussurros Indizíveis perdidos por ai ou alguma ruína antiga recém encontrada. São eles: Horin Harmuvak (guerreiro anão mercenário típico), Lina de Pelor (uma clériga humana), Fouc de Cordour (um ladino pobre de um pequeno vilarejo usuário de duas lâminas), Josefine Bertro (uma maga humana). Primeiro chega o anão pedindo por quatro cervejas, mas é interrompido pela maga Josefine que diz que não aceita cerveja, e que prefere chá. Com isso do canto da taverna manifesta-se um homem encapuzado com um longo cachimbo. Era Arant Hart disfarçado.
Chegam os demais aventureiros iniciantes, e iam falar com o taverneiro, mas acabam falando com o encapuzado de cachimbo. Ele então diz para buscar remanescentes da Cabala dos Sussurros Indizíveis nas ruínas do castelo de Ferdinand, perto da cidade (é surpreendente como em um momento Arant adivinha as motivações dos aventureiros). Com isso o grupo vai saindo, quando chega um eladrin loiro vestindo uma armadura de couro branco. Ele se apresenta como Aramil Loorinen e Arant fala “vejam só, um eladrin com uma carta de amor”, e o eladrin entrega-a para Arant, revelando sua identidade aos aventureiros novatos. O arqueiro abre a carta e vê que se trata de uma carta de convite ao casamento de Leshanna Elynneth com o mago eladrin Taaseden Zenareethion, com quem tiveram aventuras juntos no reino de Yedr.
Com isso Arant vai até em cima, pega o arco grande, mas não consegue passar pro andar de baixo, explodindo então numa flechada a parede ou teto e saindo calmamente, falando pros aventureiros pagarem o estrago da taverna em 10 dias e irem apenas nos 2 primeiros níveis subterrâneos do castelo.
3. Em Harvitzorz, 26 de pluvioso de 1644, inverno: Numa reunião de estratégias militares estavam o príncipe Edmund Zartloit de Cartendant, o guerreiro veterano Syd Loud, o guerreiro e general das tropas de cavalaria dos Lobos prateados Leon Vadirnée de Cartendant e o guerreiro sacerdote de Bane Frederic Von Zarzpug. Estavam discutindo sobre os focos restantes da Cabala dos Sussurros Indizíveis e sobre a necessidade de manter uma vigília dedicada a caçá-los, pois manter uma guerra em pleno inverno é desaconselhável. Também discorrem sobre a presença de fortes goblinóides além das Serras Rubras. Aparece então guardas dizendo que uma visita urgente chegou, e se tratava de Aramil Loorinen com dois convites, um para o príncipe Edmund e outro para Syd Loud.
4. 15 de germinal de 1645 – Selaniesse, Ermos Feéricos/Feywild. Primavera: Começa o casamento de Leshanna Elynneth e Taaseden Zenareethion. As praças agitadas, as ruas em polvorosa. É um evento que une dois grandes eladrins e dois membros da Luz de Khirad. Há muitos eladrins e alguns gnomos no local. As flores desabrocham em sua máxima beleza. O ritual em si será no grande templo de Corellon Larethian. Então aparecem como convidados membros da Luz de Khirad, os aprendizes de Taaseden, seu mestre, amigo e reitor Jamiroohil, além de seus pais. Do lado de Leshanna estão seus companheiros de aventuras, Edmund, Arant e o draconato paladino Ozmut’khan Reddrak, todos em trajes de gala apropriados para uma ocasião dessa magnitude.
Também estão o general eladrin Nosiilos junto a sua gigantesca montaria dracônica prontos para proteger a festa junto a outros eladrins cavaleiros do reino de Ninseder. Além da presença da própria irmã de Leshanna, Caelya, uma sacerdotisa oráculo. Arant está estranhamente formal e usando um rabo de cavalo, com o cabelo todo preso pra trás, enquanto Edmund está parecido com seu visual normal, mas de cabelo preso. Syd está com um terno marrom com condecorações diversas, calça branca e bota negra. Chega até eles a barda meio-elfa Dalya de Glastaw, com seus longos cabelos castanhos claros amarrados numa trança longa e vestindo um vestido médio rosa com algumas jóias variadas. Aparece também Ozmut’khan em um traje de gala típico dos draconatos, mas ele estava estressado porque considerava perda de tempo vir a um casamento, um evento meio fútil enquanto há uma guerra a ser travada na região natal dele contra os mortos-vivos que mandavam na Cabala dos Sussurros Indizíveis.
Chegam também a genasi d’água esquentada e arrogante Nisu’il, a qual todos cumprimentam apenas por educação, pois não gostam dela. Chega também outro draconato, Hikrash Gakal Esmaga Raios, ainda muito musculoso, semi-nu e sentimental quanto ao casamento (“o amor é lindo!” chora enquanto flexiona os músculos). Diferente dos outros, ele está com as roupas que usa normalmente e quando se aventura por ai. Surge também o kobold xamã idoso Kserig e o nerra inexpressivo Zeriil. Eles falam que há alguns membros da Luz de Khirad espalhados pelo casamento não como convidados, e sim para manter a segurança do evento. O grupo é inclusive apresentado ao mestre de Taaseden, o arquimago eladrin Jamiroohil Vastabarinel. E então pelo anoitecer ocorre a tão esperada cena do casamento, com Taaseden chegando primeiro em seu traje branco com detalhes púrpuras e rosados, e por fim chega montada no dragão feérico Aramanthus a esperada noiva Leshanna, em um grande vestido azul com detalhes alaranjados e uma “camisa” de renda rosa por baixo, mas deixando o decote a mostra.
Ambos os noivos chegam ao altar florido e extremamente decorado e o sacerdote eladrin faz os juramentos do casamento e ambos aceitam e se beijam. Leshanna joga o buquê para os convidados, mas Nisu’il ataca com suas cordas de água e parte-o ao meio, mas no processo cai uma parte do buquê nos ombros, o que faz os aventureiros e amigos de Leshanna rirem, mas irritando-a.
5. Após isso, havia um gnomo atacando aos poucos o bolo pra si e pro grifo de estimação dele. Os convidados chegam ao bolo e notam que o grandioso bolo já havia sido parcialmente devorado. Com isso chega a eladrin agora esposa junto com Taaseden. Arant começa suas provocações para com Leshanna, Dalya intervém, mas cria uma situação de atrito que por sorte é facilmente contornável. Com isso há a festa depois do casamento, os bailes, a comilança, bebedeira e demais coisas, assim como a noite de núpcias do casal. No dia seguinte o grupo se reúne novamente, mas aparece agora o humano meio escuro (aparência árabe) Azram Ihbeyad, também membro de categoria 2 da Luz de Khirad.
Ele traz consigo um Githzerai careca de bandana, colete aberto e um grande cordão simbolizando que ele é um membro de categoria 4 da Luz de Khirad, a mais baixa, mas não por ser fraco ou um iniciante, e sim por se tratar de um terrível prisioneiro, o infame ladrão conhecido entre os planos, Oak Malak. Ele chega deseducadamente, pegando um copo com um dos garçons, bebendo de um gole só e jogando o delicado copo de cristal fora, quebrando-o sem cerimônias. Taaseden comentou sobre evitar selvagerias, mas Oak retruca dizendo que isso é preconceito, e por fim Leshanna diz que se tivesse colocado normalmente o copo em algum lugar não sofreria essa “discriminação”. O grupo se retira pra um local privado e Azram fala então que há boatos de que há um fragmento do artefato Carapaça do Chamado da Torre Escura na cidade de Arconti, no Principado de Eland, nas estepes desérticas dos Pelóricos. Estaria esse fragmento numa barraca de um bazar.
É dado um mapa da cidade e o local marcado para o grupo achar o fragmento. A missão é dada a Leshanna como primeira missão oficial dela como membro da Luz de Khirad, e assim designa como parceiro Oak Malak e ajuda de Edmund e Arant. Mas Nim já tinha chegado de penetra nessa conversa e diz que oferece ajuda. Taaseden concorda, ainda mais por saber que Nim é da corte de Tiandra, a Rainha do Verão, e um de seus músicos mais poderosos. O grupo designado vai até um círculo de portal e se teleportam para a cidade de Eland, para de lá viajarem via vôo até Arconti. Antes disso, Azram passa a Leshanna um anel mágico para que possa controlar Oak a partir do colar dele (quando diz “Caia”, ele cai e fica atordoado, e quando diz “levanta”, ele volta ao normal)
6. 18 de germinal de 1645, cidade de Arconti: O grupo chega a praça de comércio da cidade, um local agitado e cheio de pessoas e lá conseguem visualizar na barraca uma carapaça vermelha horrenda, cheia de fendas e que lembra vagamente um pedaço de bolo apodrecido e do tamanho de um pedaço de melancia. Era obviamente um dos fragmentos do artefato. O grupo está para se aproximar quando a esquerda deles surge um casal com roupas de viúva, que desfazem-se dessas roupas e revelam ser um casal de drows gêmeos bem incomum. Ambos andam praticamente nus, com algo semelhante a látex vermelho cobrindo apenas um dos braços e uma das pernas (direita na mulher e esquerda no homem) e algo pra cobrir os genitais, assim como placas de couro pra cobrir um dos mamilos, deixando o outro a mostra. No lado não coberto pela malha aparecem várias listras vermelhas tatuadas no corpo e com as bocas metade pintadas por algo que lembra um batom vermelho.
São Siprish (a mulher) a Pteresh (o homem) e ambos invocam suas armas feitas de sangue (uma espada gigante pra mulher e algo estranho cheio de espinhos pro homem) e começam a atacar os transeuntes e ameaçando o dono da barraca a entregar o artefato e ao lado do casal de drows surgem dois seres feéricos conhecidos como quicklings, os também gêmeos Kyal e Hyal, além de um enxame vagamente humanóide de larvas com carapaça que voam de origem misteriosa. Do outro lado surge um grande navio voador e deles descem 5 seres de pele verde amarelada, sem narinas e belicosos. São 5 githyankis, sendo 3 semi-nuas (2 mulheres e um homem) e 2 homens armadurados, todos os 5 com espadas de metal líquido flutuante. Eles também ameaçam o dono da barraca exigindo pra si o artefato.
O impasse aumenta e logo tanto Siprish/Pteresh quanto os quicklings avançam até a loja pra se aproximar e tentar pegar o artefato. Edmund investe logo contra o githyanki semi-nu e o fere bastante numa seqüência brutal de golpes que o empurram pra trás e depois o príncipe desaparece na multidão em polvorosa. Leshanna invoca através de um ritual seu dragão enorme Aramanthus e Oak usa sua telecinese pra puxar o artefato pra si e escondê-lo no seu manto mágico, atraindo a ira extrema dos drows gêmeos e a raiva dos githyankis. Arant então ataca o githyanki ferido e se aproxima um pouco dele, pra feri-lo melhor.
Então Siprish e Pteresh se aproximam e atacam Oak na fonte, começando a feri-lo substancialmente, mas Nim atrapalha os drows com suas canções mágicas, a ponto de fazer Siprish atacar sem querer Pteresh duas vezes, mas errando a primeira vez. Depois Edmund chega direto e ataca Pteresh, ferindo-o mais um pouco e Leshanna aparece pra enfrentar Siprish. O cerco parece se fechar pros drows gêmeos, enquanto os githyanki começam a atirar raios de fogo em Arant, Leshanna, Oak e por vezes em Nim (essa cena dos githyankis foi antes do Edmund atacar Pteresh). Depois o enxame tenta atacar o grupo, mas falha em seus golpes e é atacado pela baforada flamejante de Aramanthus. Por fim Pteresh invoca um círculo de sangue no chão em uma grande área, cobrindo desde a fonte onde estavam Nim, Oak e Leshanna, passando pelas proximidades da barraca.
Parece que o círculo de sangue tenta segurar os aventureiros, mas não afeta nem os drows e nem um dos githyanki, que veio voando por telecinese pra perto da fonte e tentar atacar em vão o grupo. Mas Nim e os demais decidem que é hora de fugir em Aramanthus, e assim o fazem quando chega um meio elfo em trajes cor de vinho muito justos, colados até, tratando-se de Umnod (alguém que Edmund já conheceu, vide primeiras sessões do diário de campanha original), mas aparentemente bem mais poderoso. Ele tenta atacar Oak com sua varinha, mas não funcionam seus feitiços por algum motivo. Mas depois lança um feitiço em área que cega temporariamente Edmund. Então Nim lança mais uma canção, que faz o grupo acelelrar em fuga até Aramanthus, mas o círculo de sangue de Pteresh age fazendo vários cortes profundos na carne dos que tentam fugir, e Arant não resiste aos ferimentos (que foram maiores nele devido ao deslocamento maior dele durante a fuga) e desmaia de dor e perda de sangue.
O dragão alça vôo e pensam que estão a salvo enfim e que podem levar o artefato pra Luz de Khirad, mas pula do navio um humano de cabelos castanhos escuros curtos, bigode fino e cavanhaque curto, trajando uma camisa branca cheia de filigramas prateados, ombreiras de couro e calças de veludo cor de vinho, empunhando um florete de metal líquido prateado. Era ninguém menos que o mestre de Edmund, Flynn, o Magnífico. Este ataca Oak e rouba dele sua capa, para em seguida pegar o artefato e guardá-lo em seu anel mágico. Edmund reage prendendo seu antigo mestre com o chicote e assim tenta roubá-lo, sem sucesso. Então de baixo Umnod tenta lançar um raio atordoante em Aramanthus, mas leshanna usa um encantamento pra transferir o efeito em si mesma, para que o dragão não caísse.
Surge em seguida voando em cima de um enxame das larvas voadoras com carapaça uma drow semi-nua cheia de furos no corpo e cabelos curtos. Era Rizjiru e esta ataca o grupo, afetando Aramanthus e deixando-o lento. Oak ataca com sua orbe e faz a drow ser mandada temporariamente para um demiplano vazio. Enquanto isso Nim usa suas canções pra intensificar as defesas de Edmund e suas habilidades de roubo. Tentam novamente roubar o anel de Flynn, sem sucesso. Após algumas tentativas, Flynn continua preso pelo chicote e agora Nim ataca-o com uma magia de bruxo que ele aprendeu há tempos, lançando um ataque que o torna invisível pra Flynn, facilitando o roubo do anel, sendo um sucesso. Edmund larga Flynn do chicote e faz-o cair ao chão.
Nim pega o anel e passa o artefato para Oak, que guarda-o no manto novamente. Rizjiru volta da dimensão paralela sem ter visto com quem ficou realmente o artefato, mas vê a encenação de Flynn como se ele tivesse pego o artefato e deixado os aventureiros sem ele. Mas a drow desconfia da encenação e passa a perseguir os aventureiros, chamando de vários cantos da cidade enxames da criatura que ela controla.
Cutscenes/CGsValek no Deserto (entre cenas 3 e 4)
26 de Pluvioso de 1644, Serras Rubras
Um tiefling numa armadura de ossos vaga pelas colinas rochosas desérticas. Valek se vê atormentado. Em sua cabeça um demônio de aspecto satírico, estranho e púrpura fica tirando onda com sua cara, quando surge a frente dele ao longe um grande acampamento goblinóide. E mais acampamentos podem ser vistos pelo horizonte, nos campos além das colinas, ao leste. Mas irrompem do chão demônios vermelhos conhecidos como Evistros. Valek saca sua espada e começa a matança, vencendo-os facilmente, mas de forma demorada, pois são oponentes muito resistentes. Mais deles surgem e seu sangue se espalha abundantemente pelo chão. Surge Graz’zt, o príncipe demônio, e este fala para aceitar o pacto definitivo com ele, mas Valek recusa. Então após derrotar todos os monstros valek provoca o príncipe demônio. Mas Graz’zt retruca dizendo que tudo fazia parte do plano e eles (os evistros) eram apenas ovelhas de um plano maior. E então valek percebe que está num círculo de sangue com aspecto ritualístico. E assim um portal para uma dimensão desconhecida se abre.
Tentáculos de Sangue (entre cenas 4 e 5)
Começa com uma rede de túneis sendo mostrada em uma viagem alucinante, chegando a grandes câmaras onde flui bastante sangue. Mais vilas destruídas aparecem na superfície e nos subterrâneos, representados por vilas goblinóides e orcs. Aparecem drows, elfos, humanos, trogloditas e orcs com armaduras vermelhas de aspecto orgânico em cenas rápidas de massacres. Numa câmara bem grande banhada em muito sangue e revestida de ossos titânicos, jaz um trono imenso de aspecto vivo, onde está sentada uma drow bem familiar. Trata-se de Shivra, e junto a ela estão Ihervyos e Havrak, lamentando não terem conseguido o artefato, e preocupados com a passagem de tempo e nenhuma notícia de outro artefato a vista. Umnod de Kanidrokz aparece e Shivra pergunta como está Stella Kaliée. Ele fala que ela ainda está mal e que não conseguiu mais prever nenhum artefato, e sim prevendo eventos aleatórios. Isso irrita Shivra, mas ela sabe que nada pode fazer. Mas depois a própria Stella aparece conduzida por guardas e ela chega com um imenso bordado, e Shivra, Ihervyos e Umnod dizem impressionados “mais um artefato!”. E assim Shivra chama Rizjiru e a dupla de gêmeos Siprish e Pteresh, além de Kyal e Hyal. Incumbe a eles achar o artefato.
Comentários1. É o retorno de uma longa campanha que terminou por motivos pessoais, mas que deu vontade de retomar e dar um final decente a ela. Espero que eu consiga fazer isso direito nesse ano de 2013.
2. Infelizmente eu sei que esse diário será pouco lido e parecerá muito cifrado pois tem toda uma campanha baseada de 2 anos onde muitos fatos ocorreram e muitos personagens surgiram. Mas gosto de registrar os fatos de minhas campanhas para melhor memorizar e consultar quando necessário.
3. Poisé, a cena do Arant (a 2) foi combinada com ele antecipadamente, com o resto sendo improvisado em mesa, e ficou uma cena bem engraçada graças a ele e sua cara de pau. Já a cena do Edmund foi mais formal e rápida.
4. A cena do casamento não foi tão curta, sendo de duração média, com muitas interações entre PCs e NPCs já conhecidos da campanha anterior. E o que rendeu de alfinetadas entre Leshanna e Arant...
5. Já o combate da cena final foi disputadíssimo, um batismo de fogo pro pessoal. Certamente se continuassem lutando lá teriam uma grande chance de serem massacrados, ainda mais com a chegada de Umnod e Rizjiru.
6. Admito que era pra ser um pouco diferente a cena e que o artefato deveria cair nas mãos dos githyankis através do NPC mestre do Edmund. Fiquei na hora muito puto, mas foi brilhante o plano do Oak de guardar o artefato dentro do manto mágico. E seguiu com a fuga pro dragão Aramanthus. E a tática de troca de alvo da Leshanna, e os buffs do gnomo e o aprisionamento de chicote do Edmund. Foi um grupo que usou praticamente todos os recursos em cena.
Juramento da Luz de KhiradAs estrelas são a verdade
Nosso dever é buscá-la
E usá-la para construir um novo mundo
Um mundo de luz e contemplação
Nossa marca é o conhecimento
Nossas armas a luz
O segredo da estrela mais brilhante, a guia de todos
É o nosso poder, a Luz de Khirad!