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Aelar Oackclaw (druida elfo): Iniciado dos Sentinelas da Floresta dos Espíritos, é um jovem em busca de aprovação dos pais, decidido a seguir as missões dadas a ele.
Angus (ranger arqueiro humano): Um caçador selvagem adepto da filosofia de sobrevivência do mais forte, é um sujeito misterioso e conhecido de Redgar.
Alyeneth Calyinn (mago ilusionista eladrin): Um trapaceiro convicto e bom de lábia, é um sujeito incomum para sua raça, com cabelo alto e espetado com gel de cor branco azulada, sobretudo e calças, além de um vasto baralho do qual emprega muitos de seus truques.
Ivan Solaris (clérigo de Pelor humano): Um padre de Pelor de quase quarenta anos e um bigode grisalho marcante.
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Therai (ladino/feiticeiro do caos tiefling): um sujeito misterioso que vaga pelo mundo em busca de dinheiro fácil, enganando e trapaceando bastante no processo.
Participação especial
Redgar Stormrock (warpriest do domínio da tempestade humano): Um jovem clérigo guerreiro orgulhoso e prestativo, que deseja ajudar as pessoas em suas missões com seu fiel martelo de guerra com “pregos”, certamente uma arma bem letal e do qual muitos não gostariam de ser pegos por ela.
Interlúdio 1A travessia na floresta dos espíritos! As ameaças e calmarias!
1. Dia 20 de brumário, cidade de Elhed: Os aventureiros Angus, Calyinn, Therai e Redgar já haviam terminado de sobrepujar o culto dos Elementalistas da Lava. Therai e Redgar recebem uma recompensa e logo vão para a feira da cidade para o tiefling comprar sua armadura nova de couro, enquanto Angus estava lá para comprar mais rações. Durante essa compra, Angus se encontra bem próximo de um homem próximo dos quarenta anos, um bigode grisalho notório e que veste uma batina com o símbolo de um sol de seis pontas, evidentemente um sacerdote de Pelor, mas do tipo viajante. Mas pouco após esse cruzar de olhares surgem uns 20 homens armados com espadas, clavas e maças, vestindo armaduras de couro semelhantes as dos Ratos do Rio que os aventureiros enfrentaram anteriormente. Eles reconhecem Therai e Redgar, mas passam batido por angus e pelo clérigo.
Também chega ao local Calyinn, e também o reconhecem, e assim começam o ataque. Therai cria um nevoeiro branco que adentra na mente das pessoas, mas apenas um dos bandidos é afetado. Angus espera o momento certo de agir, enquanto Alyeneth se move para perto da estátua da fonte e com seus poderes de cartas ilusórias, atinge vários oponentes e nocauteia metade. Angus atira flechas contra 2 deles na cabeça, morrendo na hora. Do teto das casas de comércio de madeira surge um ataque inesperado de bestas, revelando ser um par de goblins, cada um em um canto diferente da feira, com o outro atingindo Therai, que se emputece e após ter matado alguns dos oponentes, passa a visar o goblin com suas rajadas psíquicas provenientes da adaga.
Então alguns bandidos se aproximam de Redgar em investida, mas todos os 3 falham em acertá-lo, já os que atacam Alyeneth boa parte conseguem feri-lo, mas logo em seguida ele retribui com uma rajada de ilusões e em seguida se teleporta para o telhado (“meus movimentos são sempre friamente calculados”). Outros bandidos se aproximam e pegam uma mulher como refém, e assim o clérigo se enfurece e passa a intimidá-los para que soltem a moça, funcionando bem e deixando-os sem ação por um tempo. Para Calyinn eles se posicionaram de forma bem infeliz, pois logo lança outra explosão de ilusões de cartas, ferindo a pelo menos metade deles. Redgar cuida aos poucos dos restantes, enquanto Angus fica num jogo de ataques e retiradas contra o goblin, que em seguida é queimado vivo pelos poderes sagrados do padre, e por fim leva um tiro fatal na cabeça, caindo no chão secamente.
Em seguida o outro goblin cai morto com um tiro fatal de Angus, encerrando o combate com o último dos bandidos de pé tentando fugir, mas levando um golpe destrutivo nas costas pelo martelo com espinhos grossos de Redgar.
2. O grupo cata os papéis que tinham os bandidos, e revelaram ser retratos de Calyinn, Therai, Aelar e Redgar, junto a ordens escritas de execução vindas de um “Grande Rato”. Em seguida chegam guardas, querendo explicações sobre o ocorrido no local, já acusando os aventureiros. Therai prontamente foge sem se importar com o resto dos antigos colegas. Já os demais escapam de fino, enquanto levam os bandidos arruaceiros presos. Angus fica pelas redondezas pra ver até onde vão os criminosos, enquanto os demais vão para os bosques próximos da cidade, onde estava descansando Aelar.
Redgar convida Ivan a viajar junto deles para levar um item sagrado para os elfos de volta. O elfo reclama de que o bosque parece corrompido pela cidade (e aparece um garoto mijando ali perto). Calyinn usa seu ritual de mensageiro animal para enviar um pequeno pardal até onde estava Angus e dizer a ele para encontrar os demais na floresta. O arqueiro seguira com sucesso e um pouco de dificuldade os bandidos para uma pequena estrutura fortificada, onde seriam presos, mas surge um homem muito gordo com bigodes e cabelos negros e andando com uma bengala. Era certamente muito rico a julgar pelas vestes refinadas, mas de alguma forma detonadas. Ele conversa com o chefe dos guardas e oferece um saco de dinheiro a ele, que compartilha com os demais guardas, liberando os bandidos capturados. Angus continua seguindo o homem obeso, até vê-lo chegar numas casas próximas a uma torre do relógio da cidade.
Ele começa a perguntar de um comerciante próximo sobre informações desse homem e descobre que esse homem, chamado Edmund Volter, é um comerciante muito rico e que detém poder sobre 40% da cidade, aproximadamente. Ele tenta subornar o comerciante, mas obtém poucas informações além dessa. E o pardal chega e fala com a voz da Calyinn para que vá até o bosque próximo da cidade e assim Angus parte de Elhed.
3. A jornada começa e os dois primeiros dias são fáceis, pois ainda são nos campos. Já nos outros 4 dias é mais difícil, com noites frias atacando o grupo. O ambiente é de belas florestas outonais, onde vicejam todo tipo de plantas e animais de ambientes temperados, com Angus e Calyinn catando todo tipo de plantas especiais visando no futuro ter itens alquímicos e curativos. Mas no quarto dia encontram uma matilha de lobos que os cercam. Aelar tenta negociar com os lobos, e em seguida o restante do grupo oferecer um cervo abatido por eles para os lobos, que não caçam mais o grupo. Agora sobra aos aventureiros saírem de lá, mas se perdem por um momento da rota e chegam a uma parte mais escura e sinistra da floresta, com grandes árvores que parecem se mexer e áreas de grama alta que se mexe freneticamente visando agarrar o que cair perto dela.
O cheiro de cloro e as garras grandes nos troncos indicam a Angus que se trata de algo nem um pouco agradável: O território de um dragão verde. E este surge pelas árvores e ataca selvagemente Redgar, que pouco pôde fazer. Aelar invoca um lobo e ataca, mas pouco pode fazer contra o dragão, que continua a atacar Redgar até sua morte. O resto do grupo tenta atacar o dragão, que se anuncia como Grasuruk, mas os ataques erram todos. Agora o dragão usa o sopro pra ferir o grupo com seu gás verde venenoso, afetando Aelar e Calyinn. A luta segue e Calyinn usa sua mais poderosa magia para fazer o dragão sofrer vertigem e cair, e com isso aprisioná-lo na grama agarradora. Agora o Grasuruk esta vulnerável aos ataques dos aventureiros, que o atacam sem piedade, mas mesmo assim errando alguns golpes. Aelar vira urso e tenta golpear o dragão, mas é retribuído a golpes de garra que quase o fazem cair, sendo em seguida curado pela magia sagrada de Ivan. O elfo afasta-se para então passar a golpear com seu arco. O lobo invocado fere mais um pouco o dragão.
Enfim Grasuruk liberta-se da grama agarradora e tenta ferir o lobo, errando duas vezes. Calyinn o fere mais uma vez com seus poderes psíquicos e dessa vez o dragão começa a sangrar pelos orifícios, e ele libera instintivamente um sopro poderoso de gás, que fere até mesmo Ivan, sendo que apenas Aelar e Angus escapam dessa graças às árvores dos arredores. Calyinn sente-se fraco e é levemente curado pelo espírito da serpente invocado por Aelar, que cura-se após ter sofrido com os ataques do dragão. Mais golpes são trocados e durante esses ataques Ivan cai inconsciente, sob risco de morte.
Agora sobram apenas 3, e as flechadas vão minando as energias de grasuruk, muito ferido, que busca fugir desesperadamente, tentando atacar com uma mordida Calyinn, que por pouco se agacha e evita o pior, para em seguida o eladrin lançar uma magia com as cartas mais a orbe e fazer o dragão cair morto. O mago chega até o companheiro caído e oferece a última das maçãs verdes de cura, fazendo Ivan levantar-se parcialmente curado. Enterram Redgar e tomam dele os suprimentos de ração. O grupo então acha que o dragão tentou voltar ao seu covil, seguem os rastros e trilhas na floresta até chegarem numa grande árvore, onde pendiam corpos de elfos e humanos devorados, que também são enterrados.
Encontram dentre os pertences 3 anéis de bronze com pedras de âmbar, um cachecol listrado prateado e púrpura, um par de luvas brancas com gemas verde marinho e um arco grande com uma gema vermelha incrustada perto do centro. O grupo divide as posses, com o arco ficando com Angus, as luvas com Ivan e o cachecol com Calyinn.
4. Passa-se mais um dia de jornada, até que o grupo chega num riacho, onde avistam crianças elfos brincando nuas na água. Logo chega Calyinn para impressionar as crianças, mas é intimidado por uma elfa arqueira, que se apresenta como Luri Lanasta, a defensora dessas crianças. O eladrin fica importunando a elfa, enquanto os demais membros do grupo ainda estão chegando (detalhe, Angus chegou a ver movimento no mato e testemunhou um casal de elfos fazendo no mato... vocês sabem bem). Quando chegam, se apresentam e são então levados a vila, próxima do rio. Um local bonito e integrado com a natureza.
Lá conhecem o líder da vila, o mago calmo Faran Halari. O grupo se hospeda numa casa/oca vazia destinada a visitantes e forasteiros. O grupo entrega para a esposa de Faran, Sheni, as ervas especiais coletadas e ela diz que em um dia ficarão prontas. Ivan conversa uns tempos com Faran, incluindo sobre a busca pelo amor e outros assuntos diversos. Já Calyinn mexe com o orgulho de Luri e Angus, fazendo ambos se degladiarem num torneiro improvisado de arqueirismo, onde um deles deveria acertar 4 maçãs primeiro (lembrando que eram distantes e colocá-las no tronco certo com os disparos, dificultando o teste). A aposta era de uma das poções do Calyinn e uma flecha mágica do relâmpago do lado da Luri. Angus perde na competição e acaba pagando como prenda ser lavado pelas elfas da vila, que já não suportavam o mau cheiro do arqueiro humano.
5. Com as forças renovadas, o grupo parte para a grande “cidade” de Svadilfari, em mais uns dias de viagem (obviamente com os itens alquímicos entregues por Sheni). Chegam ao local e se deparam impressionados com a grande árvore do local, que parecia ter bem mais do que 100 metros de altura e muito grossa. São recebidos por um elfo com armadura de madeira endurecida por magia, uma maça e um escudo. Ele se apresenta como Helan Losdor e leva-os até o centro do local. Onde aparece depois um grande cervo, que torna-se um elfo, Loralen, pai de Aelar. Aparece também atrás do grupo a mãe de Aelar, Liare Oakclaw. Como recompensa Liare entrega a Calyinn uma bolsa, dizendo que só deveriam abri-la fora do território dos elfos. Mais algumas conversas, especialmente de Ivan com algumas figuras da cidade e assim o grupo parte. Aelar fica e terá um treinamento mais puxado, especialmente depois do “relatório” que Calyinn deu falando como ele ainda é ingênuo e caiu em muitos combates.
O grupo parte em viagem, com apenas um trio, Ivan, Calyinn e Angus, além de dois batedores elfos, Heian e Luran, em 4 dias de viagem. No dia 6 de frimário, pelo entardecer, chegam a um vilarejo fortificado com muros de madeira grossa e paliçadas.
Comentários extras1. E saíram da mesa os jogadores de Therai e Aelar. Por motivos específicos, embora há possibilidades do jogador do Aelar voltar futuramente. Talvez. Veremos com o desenrolar do tempo.
2. Entrou enfim um PC leader, pra curar o grupo e dar bônus na hora do aperto. Mas descubro que o jogador do ranger não terá muito tempo aqui em Manaus.
3. Mais um combate urbano e dessa vez tendo que controlar TRÊS fichas de personagem jogador. No caso, Therai, Calyinn e Redgar. E os outros dois jogando bem. Foi um combate interessante.
4. Primeira vez que faço uma jornada dessas de vários dias no mundo de jogo, com os personagens andando a pé, sofrendo dificuldades naturais e o escambau. Se deram bem até por ter 3 personagens com Nature razoável ou alto.
5. E o primeiro dragão da campanha (se for o último ou o primeiro de poucos ou muitos aí dependerá do futuro da mesa e tudo o mais) aparece. E um verde. Já tinha enjoado do dragão branco e o negro já vi em ação. Logo o mais adequado ao bioma era este. E chegou na violência de propósito, pra matar Redgar. E o grupo de apenas 4 personagens (3 jogadores e o ex PC Aelar) deu conta numa boa.
6. Mas Alyeneth Calyinn contou vantagem o tempo todo com essa história de matador de dragões, pois foi quem deixou o bicho bloodied e matou, mesmo causando danos esdruxulamente baixos (e controle de campo bom). No processo, vou considerar que Calyinn gastou por 4 dias Disco Flutuante de Tenser, gastando no total 40 POs pra transportar a cabeça. Obviamente o grupo recolheu o sangue venenoso da criatura esperando ter alguma vantagem.