Autor Tópico: 333 - uma campanha em Greyhawk [D&D 4e]  (Lida 1598 vezes)

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333 - uma campanha em Greyhawk [D&D 4e]
« Online: Março 28, 2012, 11:43:43 am »
Ano Comum de 599

Cidade de Greyhawk

É próxima a virada do sexto século do calendário comum, e a cidade livre de Greyhawk, a joia da Flanaess, passa por momentos difíceis. Incêndios afligem a cidade, assassinatos ocorrem, e muitos dos bairros encontram-se trancados, com segurança pesada impedindo o livre acesso pelos portões internos e externos da cidade.

O Conselho da Cidade se trancou na Grande Cidadela, tentando coordenar atividades para garantir a solução do caos reinante. A guarda está trabalhando sem descanso, todos os milicianos foram convocados, e das guildas foram chamados campeões para ajudar na patrulha e guarda de portões.

Mesmo com todo o caos, aventureiros continuam a adentrar na Cidade Livre. Alguns continuam em buscas nas masmorras próximas, graças aos muitos sítios nas Colinas Cairn e as ruínas do velho Castelo Greyhawk. Outros procuram se alistar junto às forças da cidade para combater o caos... ou procuram meio de tirar vantagens da situação.

Os moradores seguem suas vidas, mesmo com o medo pairando sobre a cidade, e alguns até procuram seus próprios meios de ajudar. Enquanto isso, mesmo com tudo isto acontecendo, alguns procuram se mudar para a cidade. Greyhawk continua sendo a Joia da Flanaess, e há esperança que ela vá passar por mais esta provação, dentre muitas de sua história.

AVENTURA I – SOMBRAS NA NOITE
Parte I – Alojamento do Dragão Verde

O Alojamento do Dragão Verde é atacado no meio da noite, enquanto várias construções pegam fogo na madrugada.
O conselho da cidade, com as mãos cheias, não tem como assessorar a taverna.
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Porém, os objetos de um cliente foram roubados. A maga que esperava a encomenda oferece uma bela recompensa para quem recuperar seus bens...

Arghlar, atual dono do Alojamento do Dragão Verde, recebe dois clientes inusitados: Kain, um feiticeiro, e Samoa-kai, um mercenário misterioso.

No meio da noite, enquanto mais incêndios ocorrem nas proximidades, a taverna é envolta em uma escuridão sobrenatural. Gritos ressoam pelo salão, e, ao voltar da luz, um dos clientes jaz destripado ao chão, com criaturas sombrias lhe cercando: um lobo, dois escorpiões e dois besouros, aparentemente formados de sombra pura e simples.

Enquanto a clientela e trabalhadores do local fogem ou procuram local seguro embaixo de mesas e balcões, Arghlar, Kain e Samoa-kai enfrentam as besta, arduamente lhes despachando de volta pra onde vieram - ao deitar sobre o último golpe, elas se dissipam novamente em sombras, como se nunca houvessem existido.

Enquanto um cliente que se escondera chama a guarda, os três combatentes investigam a cena. Para a surpresa dos outros, a máscara de Samoa-kai acabou caindo durante a luta, revelando feições humanóides, porém ardentes e calcinantes, como se pegasse fogo constante.

De repente, uma mulher bela, morena, de cabelos ondulados, vestindo pesada capada púrpura e uma leve toga branca, adornada com muitas joias, adentra na caverna. Furiosa ao ver a cena, explica que esperava que o cliente caído lhe entregasse uma recomenda. Bufando, anuncia que oferece recompensa para quem lhe levar, até o fim da noite, o pacote que ele carregava, e que estará em um beco atrás de uma armoraria próxima.

Arghlar fica para trás para receber a guarda, enquanto Kain e Samoa-kai seguem um rastro de sangue que sai pela porta dos fundos.

No beco atrás da taverna, conseguem a aliança de um clérigo anão de Kord que notou o rastro de sangue, encontrando o local para onde lhes levava: no meio do canal do Bairro do Rio, há uma alcova que leva para debaixo da terra, para uma antiga câmara dos esgotos, provavelmente feita para controlar o sistema de controle de inundações.

Dois sentinelas brutamontes lhes barram a passagem e mandam voltar, enquanto um pequeno gnomo lê, em uma mesa, um pesado tomo. Com a insistência, o pequenino manda os seus guardas espancarem os três como lição por impertinência.

Já desgastados do último embate, porém contando com a ajuda divina do clérigo, Samoa-kai e Kain conseguem sobrepujar os inimigos, mesmo com o fato surpreendente de haverem mais sentinelas escondidas por detrás de caixas: atiradores de pedra halflings. O clérigo é sobrepujado no meio do embate.

Onde será que nossos heróis estão? Quem é este clérigo? Será que ainda está vivo ao chão, ou estaria somente muito ferido? O pacote da maga realmente estará neste local?

Não perca no seu próximo Greyepisódio, neste mesmo Greycanal.

Re:333 - uma campanha em Greyhawk [D&D 4e]
« Resposta #1 Online: Abril 02, 2012, 07:58:40 pm »
Parte II – Esgoto

Seguindo a trilha de sangue, o grupo encontra uma velha câmara de drenagem do sistema de esgotos da cidade.
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Aventurando-se pelas salas esquecidas, mal sabem que adentraram no território da Guilda dos Pedintes, um grupo de criminosos da cidade livre. Eles terão que passar pelos lacaios da guilda se quiserem recuperar os objetos perdidos.

Retornando para a cidade para auxiliar o clérigo ferido, Kain deixa Samoa-kai investigando o aposento. De uma escada em espiral, ele ouve uma conversa. Aparentemente, dois prisioneiros estão escapando. O genasi se esconde em meio a caixas, mas os dois prisioneiros, Nash e Kane, facilmente lhe percebem.

Em meio a discussão, enquanto os três tentam notar se são aliados ou inimigos, mais guardas da Guilda irrompem na sala. A batalha é rápida, e, mesmo desarmado, Nash e Kane ajudam com facilidade Samoa-kai a derrotar os guardas.

Finalmente os três chegam em um acordo e resolvem cooperar. Chegando à última sala, eles enfrentam os últimos guardas e asseguram o pacote, rumando para o beco combinado com a maga para a entrega do pacote perdido...

Parte III - Emboscada de Ambrosia
Chegado ao local, a maga furiosa arremessa o pacote longe, gritando “Onde estão minhas gemas? Inúteis! Não importa, vocês não sairiam vivos daqui mesmo!”.

Ela se teleporta, enquanto mendigos do beco começam a levantar e jogar seus trapos longe, armados com porretes, prontos para pular em cima do grupo.

Mesmo com um mago entre eles, porém, os bandidos não são fortes e perdem rapidamente para o trio.

Samoa-kai interroga o mago, enquanto outros dois homens aparecem no beco...