Autor Tópico: [Gamma World] Admirável Mundo Cinza  (Lida 7353 vezes)

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Offline AKImeru

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[Gamma World] Admirável Mundo Cinza
« Online: Fevereiro 14, 2013, 02:41:47 am »
Em 50.000 anos, as cores terão sumido, assim como todo o resto.

Em seu lugar, uma massa cinza e seres estranhos habitam esse miserável planeta.

Mas para aqueles que se aventuram pelo deserto descolorido, talvez há uma esperança. Há cores por aqui afinal! Elas ´so estão escondidas. Com medo.
A lenda das 3 cidades, a Azul, a Vermelha, a Amarela, enche o coração dos mutantes de esperança.

Um milagre pode acontecer.

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Personagens:

Bor, o Robo Gigante
Era uma vez um jovem menino, que não tinha amigos, vivendo no meio das ruinas de um imenso centro tecnológico, um santuário da ciência.
Em busca de amigos, ele leu.
Em busca de amigos, ele construiu.
Em busca de amigos, ele fez Bor, o Robo Gigante.
Bor só se movia por controles remotos. Uma simulação de amigo.
Um dia, em busca de verdadeira amizade, o garoto entrou dentro de Bor.
Uma tempestade Dourada depois, e Bor e o Menino viraram amigos para sempre.
Eles se tornaram um.

Prina, a Sauroide Fantasma
Uma noiva esperando o marido, em uma tribo selvagem.
O verdadeiro amor os tocou.
O toque criou laços.
Os laços amarras.
As amarras, solidão.
A solidao, espera.
A espera, morte.
Mas da morte surgiu uma nova maneira de existir.
O amor é eterno afinal.

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O príncipe e a ruína
Sessão 1

Bor e Prina viraram amigos bem rápido.
Os dois haviam ultrapassado a vida de certo modo.
Em busca de proposito e diversão, eles viajam pelo deserto cinza.

Na cidade de Gás-O eles ouvem um rumor.
"Um antigo príncipe antes habitava um casarão, no coração da floresta radioativa, não muito longe daqui. O vilarejo tem medo do espirito do príncipe que guarda um tesouro terrível! Por favor, iremos recompensa-los se nos ajudar a espantar tal espirito odioso."

Em busca de auxiliar os vivos, e uma recompensa que esquentem seus não-corações, os colegas Bor e Prina viajam em encontro com tal príncipe.

Porém a floresta tinha outros planos.

Tortuosa, cheia de veneno brilhante que piscava das copas das arvores em uma cor branca cegante, Bor e Prina se perderam facilmente. Eles encontram cor, mas uma cor que doi; Moscas imensas verde-escuro brotam das trevas

O conflito é rápido e violento. Bor é devastado pelas Moscas, mas Prina por ser um fantasma era imune a suas ferroadas envenenadas. Aparentemente a radiação da floresta a fez ficar ainda mais fantasmagórica, permitindo seu corpo evoluir para uma nova forma.

Após se livrar das criaturas, Prina decidiu salvar o avariado Bor, carregando ele em suas costas cinzentas a Sauroide tenta regressar até o vilarejo de Gás-O

Bor era pesado, Prina demorou o dobro do tempo de sua viagem apenas para se perder no deserto.
Ela avista um tufão de almas, um tornado cinzento feito de ossos, historias e dor.

Desesperada, ela encontra uma pequena gruta. Ela e Bor se escondem lá.

Dentro da caverna, eles encontram algo incrível e assustador. As paredes tinham cor! Cristais azuis em todos os cantos, reluzentes.
Prina apénas os observou maravilhada, enquanto fazia rezas e curativos para ajudar o seu querido amigo Bor a se recuperar.

Passou a noite, e os sistemas do Bor se recuperaram. Foi só um susto afinal!

Bor é mais ativo do que Prina quando o assunto é cor - Ele também tem cor. Sua pele é metal dourado reluzente afinal.

Bor usa suas imensas mãos mecânicas para minerar as paredes, coletando cristais azuis como pode.

Já Prina descobre um caminho que leva ao interior da gruta.

Eventualmente os amigos descem a gruta, e exploram seus mistérios.

O local era belo, porém monótono. Era assim ser colorido?

Eles param de explorar o local quando se deparam com uma visão linda.

Uma estatua cinza de uma bela mulher, com longos cabelos, olhos expressivos, figura esbelta. Ao redor dela, uma imensa estatua de um lobo cinza.

Maravilhados, os dois tocam nas estatuas. Conversam. Criam historias. Teorias.
E em seus jogos, eles encontram dois objetos esquecidos pelo pasado.

Aos pés de tal donzela de pedra, eles encontraram uma estranha armadura que conecta suas placas via eletricidade, e uma lança que tem energia ao em vez de metal.

Bor fica convencido que a dama guarda outros segredos. Curioso, ele quer leva-la até o vilarejo para questionar o ancião, ou qualquer outro motivo. O fato e: Ele tocou os ombros da rapariga pedregulho.

Lentamente, o rabo do lobo vai se transformando, de pedra a carne, de pedra a pelos.

Bor não ligou. Ele continuou puxando a mulher para fora do chão que a prendia.
Assim que ele a removeu de onde ela estava em pé, o Lobo abriu seus olhos.
Ele olhava Bor.
Ódio podia ser sentido no ar.
Um urro de raiva seguido por mordidas cegas, violentas.
A nova armadura de Bor criou campos de forças, mas nem mesmo a ciencia poderia parar a fúria de tal criatura.

Bor e Prina agem rápido.
Bor ativa a sua eletricidade, mandando uma onda de amineia em direção do Lobo, no exato segundo que o Lobo esqueceu seu ódio, Prina alimentou tal sentimento o perfurando por trás, com sua lança tecnológica

A fúria do lobo se voltou para Prina, enquanto Bor fugia com a princesa de pedra.
No meio da sua fuga para superfície, Bor percebeu algo. A moça recuperou a cor da pele. Seus olhos agora brilhavam com vida.
Ela não era mais uma pedra cinza, e sim uma pessoa rosada.

Prina escapou das garras do lobo usando sua incorporabilidade. O lobo coitado, ficou preso na câmera de rochas que ele mesmo guardava.

Prina e Bor confrontam a jovem.

Ela não se lembra de muito.

Eles a chamam de princesa.

Ela nega.

Ela lembra de carimbos, e de pessoas com lágrimas de felicidade.

Prina mostra sua nova lança para a suposta donzela.

Ela a reconhece. "Um presente de Alekzander."

Prina e Bor então acreditam que o príncipe e a moça ex-petrificada poderiam ter uma conexão.

A mulher pergunta sobre "Neve".

Bor e Prina estão confusos. Neve?

Ela explica que é o nome de seu guardião, o Lobo Neve.

Com medo, eles a levam até a câmera, onde o temível lobo gigante esta empacado na saída. A mera presença da moça acalma a criatura, faz ele diminuir de tamanho.

Ela apresenta Neve a Bor e Prina, que ainda meio desconcertados dizem olá a criatura.

Os quatro então saem da gruta, de volta ao deserto cinza.

É ai então que a misteriosa moça sem nome cai de joelhos, em lágrimas, mas demonstrando nervosismo.

"O que aconteceu aqui?!" - Ela pergunta.
"É assim que as coisas são." - Bor responde.

Sussurrando, ela diz. "O homen cinzento venceu".

Quando questionada, ela desconversa. Será que ela esta guardando alguma informação de nossos heróis?
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Comentários:
Gamma World com um toque de melancolia de leve e descrições mais abertas, crípticas. Os jogadores afirmaram que se sentiram em um episodio de "A Hora da Aventura". Isso eu considero um elogio.

Re:[Gamma World] Admirável Mundo Cinza
« Resposta #1 Online: Fevereiro 15, 2013, 11:20:40 pm »
Realmente a aventura é bem bizarra e surreal. Como é narrar pra apenas duas pessoas?

Offline AKImeru

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Re:[Gamma World] Admirável Mundo Cinza
« Resposta #2 Online: Fevereiro 16, 2013, 01:35:37 am »
Realmente a aventura é bem bizarra e surreal. Como é narrar pra apenas duas pessoas?

Perigoso. Como pode ter visto, os nossos herois quase foram destruidos nos dois combates que entraram. Gamma World não é um jogo bonzinho, ele mata bem morto jogadores que se expõe no combate.
Bor deu uma investida na primeira luta e caiu no primeiro turno, atacado por três Moscas diferentes.