Cara, primeiro de tudo, valeu por opinar.
A história é cheia de buracos ainda sim, por isso estou colocando na comunidade, pra ir desenvolvendo
o cenário não é original, e não pretendia também, a proposta de jogo é o foco.
Exatamente como vc disse, algumas coisas podem ser ignoradas, ou só não explicadas, porque podem não interferir exatamente na jogo, os enxertos de memórias podem só não ter sido desenvolvidos totalmente, e a ativação dos soldados pode não ter acontecido por N motivos, a morte súbita dos envolvidos no projeto já é o bastante.
Então, a questão dos personagens "clones", é um bom levantamento, eu acho que não necessariamente precisam ser todos iguais (não fisicamente com certeza), mas quanto a criação de personagem, ainda não sei ao certo, as diferenças iniciais podem não ser tão grandes, o foco do jogo é muito maior no desenvolvimento dos personagens, na assimilação dos conhecimentos. Eu pensei bastante em customizar os personagens inicialmente diferenciando coisas como "áreas de interesse" de cada um, ao que ele esta mais curioso e propenso a aprender, mas isso ainda é uma ideia não trabalhada
Eu conheço (e tenho) o busca final, a princípio a ideia parece semelhante (eu mesmo pensei isso) mas não é tanto, o busca, o foco é na própria busca, em continuar ou não a busca, em acreditar ou não. Neste jogo (com este nome até agora de tabula rasa) a busca é mero cenário, o jogo trata dos personagens desbravando o desconhecido e aprendendo, de pensar quão útil e como pode ser usado cada conhecimento adquirido.
Pensando bastante no sistema de jogo, a ideia é que os personagens sejam iguais em potencial físico, todos eles são fortes e rápidos e bem coordenados, mas ai para tudo, pois as experiências vão moldando cada um, fazendo a diferença neles. Os personagens teriam características que iriam sendo adquiridas com o tempo, baseadas na própria opinião dos personagens sobre como os personagens reagiram e assimilaram as experiências vividas. Além disso, teríamos uma característica de instinto, algo que ajudaria os personagens a sobreviver, a responder rápido, aquela suposta "memória genética"
Outra coisa, que ajuda inclusive a completar o buraco do cenário, é pensar que talvez algumas partes de conhecimento foram sim implantadas, mas estão "adormecidas" para os personagens, como lembranças antigas e vagas, como um daqueles sonhos difíceis de recordar, e as experiências fariam os personagens recuperarem certas memórias. Mas quero recorrer menos a isso, focar em aprender, e não lembrar.
É uma viagem um pouco pedagógica, de tentar ver como os jogadores lidam com o aprendizado e a assimilação dos personagens.
Obrigado por comentar, e por favor, continuem dando sua opinião, é muito importante, só com esta crítica do Iuri eu já consegui andar um bocado, valeu!