Eu vendo o bicho morto vou em direção ao gundarakita para ver como ele está.

Verificando com mais atenção, Agnès se lembra das histórias sobre criaturas que atacam pessoas dormindo se alimentando de sonhos. Por incrível que pareça, Agnès começa a verificar e a ter uma espécie de asco terrível por aquele ser grotesco ali: aquela criatura já foi humana algum dia, e caso Mikael morresse, ele se tornaria um bastellus também.
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Klesha passa a ajudar Nahsha, um pouco zonza pela batalha. Nada grave, mas a elfa se sente mais cansada depois da concentração contra a criatura negra e o sono mágico que caiu sobre ela. O chão de madeira se estrala com a espada fincada ali.
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Mikael se sente com dor de cabeça, mas não acorda. Parece que sonhou que estava sendo atacado e corria o risco de morrer, mas está tão cansado que continua a dormir e a descansar. Parece melhor, porque alguns pesadelos de antes parecem ter diminuído.   
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Kriger verifica Mikael. Ele está bem, um pouco atormentado nos seus sonhos, mas nada de anormal e logo para. A preocupação diminui.

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Todos estão muito cansados e adormecem. O dia foi duro e cansativo, e está tarde da noite. O dia amanhece felizmente sem novas batalhas e todos se sentem mais regenerados. A neve para de cair embora continue frio. É uma boa hora para partir em viagem de manhã cedo, onde as criaturas noturnas já se recolheram e as criaturas diurnas (menos perigosas) saem de seus abrigos.

O caminho é longo e Ludendorf se aproxima aos poucos.
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P.S: gente, o trabalho me fodeu esta semana e nem consegui acessar a Spell durante vários dias. Eu queria tanto, mas tanto poder dar um ritmo melhor ao PBF... amo todos voc6s pela compreensão e por não desistirem.

[off]Cebola never give up never give in[/off]

-Senhores e senhoritas acho melhor começarmos a caminhar o trajeto é longo e quero evitar ficar nessas trilhas sem proteção.

Vou arrumando as coisas para sairmos e ajudo quem tiver zonzo ou sei lá.

OFF: eu apenas sonhei que queriam me matar? Mais uma noite normal, então!
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Mikael acorda com uma leve dor de cabeça, e apenas a lembrança de um pesadelo um pouco diferente do normal. Não suspeita do que quase lhe aconteceu (a menos que alguém conte )


Em silêncio recolhe suas coisas, verifica o estado dos colegas, e se prepara para partir.


-- Sim, vamos embora daqui.

Uma viagem dura e cansativa se dá até Ludendorf, finalmente a cidade onde passarão algum tempo.


A neve caía e alguns dias demoraram até conseguirem chegar no ambiente ainda nevado e ventoso típico de Lamórdia.


A primeira vista, a cidade se mostra um lugar aparentemente tedioso, triste, melancólico, sem graça e sem vida. Árvores secas decoram o ambiente e casas sem cor e vida aparecem em todos os cantos. Diferente da sempre agitada e colorida Dementlieu, os lamordianos se acostumaram a uma vida sem brilho e de pouca confraternização, preferindo o recolhimento em suas residências.


Porém, Ludendorf tem os seus atrativos para um perfil de gente: os estudantes, cientistas e acadêmicos. Muitas bibliotecas são encontradas por aqui. Em cada casa, é possível ver grandes estantes cheias de livros e de teses científicas sobre diferentes aspectos do Núcleo. Há também alguns centros de pesquisa e muitas escolas. É comum toda família lamordiana ter o seu microscópio e o seu telescópio particular.


Vocês procuram uma taverna e a encontram para se proteger do frio. Sabem que o trabalho será duro e temem que a Inquisição tenha chegado a Lamórdia.
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Após algum tempo, vocês alugam uma casa. Passaram-se 2 meses em Ludendorf e vocês gastaram esse tempo para se ajeitarem, conhecerem toda a cidade, saber as principais localidades, as principais pessoas do lugar e toda a vida e sociedade lamordiana.


*Fim dos pesadelos de Mikael e do horror a névoa de Kriger


* Acrescentem 71 POs as suas contas pelo pagamento mensal que a Aliança os envia para sobreviverem e finaciarem suas atividades. Nesse valor, já foram descontados o dinheiro do aluguel, mobília, roupas e comida.


Vocês perceberam o quanto é difícil conseguir informações e amizades do frio povo lamordiano. Todos se sentiam incomodados com suas presenças forasteiras e duvidavam de suas capacidades intelectuais para se levar um simples diálogo. Nahsha, que é a única que fala darkonês, era a que tinha mais facilidade em se comunicar com os lamordianos, porém, ela era bastante destratada por ser uma elfa por muitos deles. Porém, aos poucos, vocês começavam a cultivar alguns contatos com lamordianos locais.


Um deles é um humano chamado Luboslav Teske, um lamordiano de cabelos longos e claros, olhos esverdeados e pele clara. Tem 1,70 de altura e 59 quilos. Ele é um Invoker. Apesar de possuir a frieza e racionalidade típica dos lamordianos, ele olha com muito interesse a vinda dos estrangeiros esperando aprender mais sobre suas culturas forasteiras e suas línguas e conhecimentos de mundo. Percebem que o que chamou a atenção dele é o fato de sua sede de conhecimento estar mais interessada em crescer ainda mais com vocês, mas também se vê bem intencionado  para com vocês.


"O lugar onde a racionalidade e a ciência encontra apoio total. Não perdemos nosso tempo com crendices e deuses. Se a ciência não descobriu a solução, logo ela descobrirá."


"Mas você é um Invoker, diziam. Como acha que veio os seus poderes?"


"Processo natural e evolutivo. Uma mutação genética que me fez possuir a capacidade de gerar ondas magnéticas capazes de se manifestar através de minhas forças" dizia ele.


Este era o seu vizinho solitário e o único que vocês possuem um contato mais próximo. O restante da população continua os ignorando. Além disso, ele é o dono da sua casa alugada e vem pontualmente lhes cobrar o aluguel.


Um dia, Nahsha estava sozinha caminhando pelas ruas de Ludendorf, quando viu uma menina ao chão. Pelas roupas, sabia que era uma estudante, mas estranhava ela estar deitada de bruços no frio chão que ali estava. Com sua frieza costumeira mas ao mesmo tempo curiosa para saber o porquê daquilo, Nahsha virou a menina para cima.


Ela estava com a pele toda tomada de pústulas, pequenos tumores cheios de pus. A repulsa de Nahsha pro aquilo foi grande que ela saiu atrás de álcool ou desinfetantes para se limpar daquilo.

Klesha acha Ludendorf estranhamente condutiva às suas meditações. Ninguém a incomoda. É incrível que esteja paga para ficar ali, onde não acontece nada.
A conversa do vizinho e senhorio lhe é agradável. Ocasionalmente ela ouve com satisfação o que ele tem a dizer.
O frio é uma força constante que tem de ser domada todos os dias. A mulan faz exercícios, exposta ao vento gélido, para aprimorar sua resistência e aumentar seu foco, sua disciplina.

Mas depois de dois meses, a concentração clama por algo mais palpável e o foco teima em se desfazer sem uma ameaça real para enfrentar.

Sua premonição quase latente se agita; seria hoje o dia em que a rotina será abalada?

Quando Nahsha chega à Ludendorf, entristece. Sempre gostou de ambientes coloridos e, apesar de sua frieza, desagradava o fato de pensar que Wynan, logo ela que era tão cheia de vida, poderia estar naquele lugar sem luz.

Passado dois meses naquele lugar,  Nahsha está com péssimo humor. Sabe que precisa permanecer na cidade junto com seus parceiros, mas o ambiente afetava muito seu espiríto e sua paciência. Era a única que consiguia se comunicar e não gostava nem um pouco dessa responsabilidade, logo agora que sentia estar próxima de Wynan.

Nahsha não simpatizou nem um pouco com o dono da casa. O que era comum, já que ela não simpatizava com ninguém. Somente Agnès conseguia tirar seu lado melhor, mas desde as notícias sobre o paradeiro de Wynan, Nahsha mantia certa distância até mesmo de Agnès. Curiosamente, ela percebeu que Agnès estava mais abatida que o normal. Não era mais a mesma. Mas ninguém ali era mais o mesmo. Todos haviam mudado muito desde que se conheceram. Não se preocupou com isso no momento e continuou seus afazeres.

Um dia não muito especial, Nahsha encontra uma menina deitada no chão. Ao virar e ver o rosto da menina, saiu pra pegar álcool ou desinfetantes. Ela volta com os itens para limpar a menina e - ainda com certa repulsa - comenta:


- Quem fez isso com você?

Um lugar frio e com diversas pessoas fechadas e desconfiadas com Kriger dão uma sensação de felicidade e tranquilidade. Ele passeo pela cidade como um todo buscando descobri cada viela da cidade. Ele também procurou nas livrarias livros sobre tema sobrenaturais e magia, embora nao tenha tio muito sucesso conseguiu alguns livros de contos.

No segundo mês percebendo que Mikael começou a ficar pra baixo, ele de vez em quando o chamava para explorar os arredores da cidade. A única coisa que deixava Kriger para baixo era que o frio intenso não o deixava muito a vontade de passar a noite fora. Embora sempre que pudesse ficasse pelos arredores das casas olhando o céu, quando o tempo permitia.

O senhoria parecia uma pessoa interessante sempre que possível Kriger gostava de ouvir as conversas dele. Até mesmo chegou a pedir alguns de seus livros emprestado para poder se interar mais sobre o assunto de "ondas magnéticas".