Após a breve conversa com a elfa, Agnès recebe com um sorriso a rosa

-Bem que entregar uma rosa assim me lembra uma pessoa, mas não é coisa que se comente agora - fala um pouco corada.

-Pelo modo como fala, você parece ter pendências contra os inquisidores, um motivo de vingança, mas não quero ficar adivinhando seu passado assim, sei que você tem seus motivos para tal. Apenas saiba que agora estamos juntas e você não terá que carregar esse fardo sozinha.

A barda termina sorrindo, mas ainda assim bem pensativa. Será que ela conseguirá salvar sua irmã da perdição? Será que conseguirão lidar com a Inquisição? O que importa agora é chegar em segurança a Saint Ronges.

Agnès vê a mulan entrar na carruagem. levanta-se e diz

-Não acho que vamos ter onde arranjar tal material agora que estamos nos dirigindo até lá. Mas podemos improvisar colocando um capuz ou véu pra cobrir as orelhas de Nahsha. E você precisa também de véu até arranjarmos uma peruca que sirva em você.

Com Kriger já um pouco melhor na carruagem e todos já na carruagem, o cocheiro a bota para andar.

São cerca de 14:00 da tarde e um vento gelado sopra no outono richemulês. O cocheito imagina que chegarão lá por umas 16:00 se não haver interrupções, e a paisagem aos poucos vai mudando de floresta para alguns campos mais abertos. O vento frio continua a soprar e as poucas árvores já soltam mais de suas folhas já ficando mais secas pelo clima.

Como previsto, vocês chegam em Saint Ronges. Visualizam um grande e largo muro de concreto de uns 4 metros de altura circundando toda a cidade. Vocês enxergam pouca coisa através desse muro, com poucos casarões mais altos e de aparência mais imponente. A maior parte da cidade é de casas simples e comuns.

Albinos parece eriçado na janela da carruagem. Vê muitos ratos passando perto da carruagem que segue indo. Albinos parece querer caçá-los de qualquer maneira. Albinos parece ter uma expressão contente na cidade, como estar chegando em uma região que seria um paraíso de presas fáceis e comestíveis. Isso se percebe nos olhos vermelhos grandes e atentos do gato. Ele parece as vezes pronto para pular da carruagem e ir atrás dos ratos, mas exita talvez em respeito a sua dona.

A carruagem para a frente do portão. O cocheiro comenta alguns palavras em low mordentish com o porteiro, que Agnés entende como:

- Preciso rapidamente levar essas pessoas a estalagem.

- Aqueles vários feridos já estão na Casa de Saúde.

O porteiro abre o pesado portão de pedra. A carruagem segue em frente, com os cavaleiros logo atrás na escolta.

O cocheiro comenta com Agnès, a única ali a entender-lhe perfeitamente com seu mordentish, alguns pontos da cidade.

- Ali naquela rua, com aquela pequena casa de cor branca, fica o senhor Garrin. Na outra, rua mais para frente, naquela direção, ficam as ferragens da Senhorita Bresson. Aquela casa maior, é uma das residências de Jacqueline Renier, embora ela raramente venha até aqui. Outra grande casa, é de Emili Traidou, outra nobre.

Vocês percebem muita gente estranha na rua, pessoas com um olhar mal encarado, parecendo marginais. Já Albinos parece entretido em visualizar os ratos que as vezes passam próximo a carruagem. Um olhar maligno de satisfação parece sair do gato.

A carruagem para e uma pequena estalagem aparece. É a Inn of the Last Breath que aparece em uma pequena placa ali. Ao descer, o cocheiro segue com sua carruagem e os cavaleiros o acompanham. Ao entrarem, um homem grande surge e pede a dois funcionários altos e fortes checarem suas armas. Ao verificarem, fala em mordentish e a única que entende é Agnès:

- Já fui informado de como os tratarem. Deixem suas armas ali naquela sala, e peçam-nas para algum funcionário quando precisarem sair. Sempre fechamos ao anoitecer, mas sabemos que sua função é diferente.

Em um Balok e um Darkonês ruim, o dono fala aos outros:

- Armas, ali *aponta a porta da sala*, sala. Depois, pega, ao sair - continua o dono em sua tentativa de se comunicar com todos.

Voltando rápido ao sua língua, o dono fala:

- 2 POs por dia (off: não considerem a unidade monetária comum de D&D naquele esquema *um camponês vive com 1 PO*. Eu simplesmente odeio peça de prata, platina e cobre.). O comércio fica ainda mais 1 hora e meia aberto. Melhor correr se quiserem algo aberto.

O dono não havia notado, mas Albinos tinha saído ali de perto e de repente aparece perseguindo um rato e o apanha e mata. Agnès pega o gato novamente. O dono não disfarça os olhos esbugalhados ao verem aquilo.

Duas crianças chegam agora perto do dono da estalagem. Aparentemente moram ali e estão curiosos com os viajantes. O dono manda elas irem para o quarto. Entrega algumas chaves para vocês e se retira. Os funcionários permanecem ali para o caso de alguma pergunta.

(Fala do Mestre: podem decidir o que desejam fazer.)

 

Estou gostando menos dessa cidade do que esperava. A muralha, essas pessoas mal-encaradas, o clima...

Mikael entrega suas armas. Ele vai tentar manter ao menos uma machadinha consigo todo o tempo, oculta (OFF: imagino que um teste de furtividade possa servir como sleight of hand). Nunca se sabe.

Depois ele vai ao quarto apenas para deixar o resto de suas coisas, e logo sai. Ele procura falar rapidamente com os demais:

- Acho melhor ninguém andar sozinho. Sempre que formos nos separar, vai ser em dois grupos: eu em um, Klesha em outro, os outros três com quem for mais conveniente em cada caso. Eu acompanho Agnès, vocês fiquem atentos.


*Mikael pretende comprar roupas mais típicas da cidade, de preferência algo escuro para a noite. Também irá atrás da tal farmácia que o Caliban falou, e usará seu conhecimento de plantas para analisar os tais remédios.
Sem esquecer de pegar suas armas na saída, é claro.

[Parte crunch do jogo]

Vocês encontram facilmente um kit de disfarces (não necessariamente um kit específico em uma caixinha, mas o conteúdo dele em partes separadas) podem gastar os POs dele.

Disguise kit: 30 POs

Roupas locais (cidadão comum): 2 POs para cada PJ

Roupas de nobre: 10 POs para cada PJ

Em parte de farmácia (remédios e tal) existem essas poções disponíveis:

Potion of Resistance: 40 PO
Healing Potion: 50 PO
Elixir of Aptitude: 50 PO
Gravespawn Potion: 50 PO
Elixir of Reflexes: 125 PO
Potion of Regeneration: 160 PO

No caso de utilizar a perícia Natureza para plantas naturais, avise para rolar um dado, Khalim.

Ao chegar em Saint Ronges, a elfa se impressiona com a murada que cobre a cidade. O portão se abre. Sua respiração fica mais lenta e profunda. Ela precisava se controlar. Seus olhos não podiam atingir cores e luzes muito intensas, simplesmente porque humanos poderiam perceber. Fechou aos olhos e andava usando sua audição que era muito bem desenvolvida.

Ao chegar na estalagem, teve coragem de reabrir seus olhos. Aparentavam um azul claro, com pouca luz. Talvez desse para disfarçar por algum tempo. Ela não levava armas consigo, então não deixou nada na sala.

[off] não sei se o orbe e o livro de feitiços contam como arma. Até então, é apenas um livro e uma esfera inofensiva, certo? Caso não seja, eu edito.[/off]

Ao ficarem sós novamente, Nahsha percebeu o olhar de Klesha sobre ela e Albinos. Ela olhou para o pequeno felino, sorriu e acarinhou-o, respondendo à mulan:

- Gatos são a melhor companhia para aqueles que se aventuram no mundo místico. E imagino que ninguém aqui goste muito de magia.

Observando Albinos agitado almejando matar alguns roedores, soltou-o e olhou para a barda.

- Ele estará em boas mãos. Não esqueça de comprar alguns itens para mim. *entrega a quantia de 50 POs* É pra ajudar. Compre o que pensa ser necessário para que Klesha e eu passemos desapercebidas nessa cidade. Até logo. *e acena em despedida.*

Klesha olhou para a elfa com uma sobrancelha levantada e disse,

-- Não, não deve ser isso. Este aqui é um país da Aliança, as pessoas daqui querem se defender dos inquisidores que estão se infiltrando aqui... pelo que ouvi dizer, aqui o "conhecimento" é coisa que dá posição social. E NÓS somos os heróis, milicianos disfarçados. É alguma outra coisa esquisita isso, veja que rejeitam gatos desde lá onde estávamos até aqui. E olha como este lugar está cheio de... ratos.
Um lugar com praga de ratos não deveria receber um gato de braços abertos?
Há algo realmente esquisito!

(Essas frases não foram pronunciadas em voz alta ou perto do estalajadeiro ou seus filhos.)

Klesha põe a mão na têmpora como se sofresse de dor de cabeça e pensa em voz alta,

-- Não gosto desse lugar. É como a antítese de minha terra...

E antes que a elfa ou o cigano respondam, procura algum lavatório para tirar a armadura e banhar-se.