Essa é apenas a segunda vez que mato um homem, e já não me sinto mal sobre isso. Este merecia morrer, mais do que qualquer animal que já abati, essa é que é a verdade.

Após analisar os restos dos inimigos, Mikael deixa os itens (carta, insígnias, etc) para quem do grupo quiser cuidar disso, levando apenas sua parcela do ouro. Os corpos que apodreçam onde estão. Ele passa a mão na parte da perna onde foi atingido, tendo certeza de que pode andar normalmente. Então segue para a carroça atacada.

Todos os quatro sabem usar algum tipo de magia, até a moça de armadura, como ela mesma disse antes. Músicas, conjurações e transformações; como será que vão reagir quando eu tiver que usar meus truques?

A carroça está inteira o bastante para ainda ser usada? Se estiver, ele vai ajudar a botá-la em pé novamente; depois ele olha ao redor, procurando pelos cavalos da carroça (e, claro, ainda atento a outras pessoas se aproximando também).

Respondendo à elfa:
- Já sobrevivi a coisas piores, moça. O rapaz Kriger é que me preocupa.

Ele não fala Mordentish, então ignora o que o cocheiro falou, mas quando Agnés pergunta:
- Pelo que eu conseguir ouvir quando me aproximei, eles estavam atrás de alguma pessoa, uma mulher, pensaram que estaria nesta carroça. O que vocês acham, estavam atrás da Senhora Mirnah?

Levanta uma sobrancelha quando o cocheiro fala em Mordentish.

-- Esse é um problema, aliás. Todos aqui falam balok, imagino. Eu também posso me expressar em gnomês e vaasi. Que línguas vocês falam? Vai ser importante conforme viajarmos pelo Núcleo.
[off]NÃO precisam ficar repetindo as línguas que falam, se for só isso que forem me responder... dá pra ver na ficha. Se forem dizer algo diferente, aí tudo bem... basta falar que respondem à pergunta, sei lá[/off]

[off2]Skar... lembra que a personagem do Youkai dá bônus pra quem se cura fora de combate; vi que a Noara delineou os poderes delas todos e farei isso pra minha ficha tb[/off]

-- Talvez essa sra. Mirnah não seja tão importante assim. Talvez algum líder mais graduado esteja oculto entre os novatos e eles pensaram que podiam emboscá-lo aqui. É outra possibilidade.
A carruagem tem jeito?

A mulan começa a executar alongamentos e entoa alguns mantras -- palavras repetidas em tons precisos, de maneira quase mesmérica. Depois fica em absoluta imobilidade e nesse ponto se não atende a interrupção alguma, salvo se estiver em perigo de combate novamente. Passa vários minutos assim.
[in-game]descanso curto de 5min para recuperar meu power point gasto; como não me feri interpreto como essas formas de meditação e etc. sem haver descanso corporal propriamente dito.[/i]

Os 5 viajantes da caravana - todos feridos e sem poder caminhar - tinham sido arrastados pelo cocheiro da caravana de vocês antes de partir de volta. Eles estavam deitados próximos a estrada.

A carroça fez um grande buraco e suas rodas de metal entortaram. Vocês a erguem, mas ela está sem condições de viajar. As rodas de metal entortaram feio. Mikael visualiza os cavalos, que eram mais resistentes sofreram alguns ferimentos, mas nada grave. Os dois estão pastando ali por perto.

Nahsha começa a prestar alguns socorros aos feridos. Eles se sentem mais aliviados e agradecem acenando a cabeça, falando em low-mordentish, ao qual só tem pequenas noções do que Nashsha fala.

Kriger parece um pouco melhor, depois de sentar-se na carroça. A luta o prejudicou mas demonstra boas condições de saúde.

Agnès questiona em Balok e em Mordentish. O cocheiro a ouve e responde:

- Eles com certeza queriam alguém importante da fazenda. Pela minha experiência de vida, não vejo qualquer razão para atacar uma caravana com 5 aventureiros desconhecidos e um pobre cocheiro. Ou talvez, por alguma razão, quiseram fazer um atentado a La Grande Dame. Mas ela não está aqui.

Logo após o término da fala, vocês ouvem um barulho: alguém se aproxima pela estrada. Vocês enxergam 3 carruagens e alguns cavaleiros acompanhando, cerca de 6, parecendo uma pequena milícia policial. As carruagens param e desce rapidamente um homem alto, mas desengonçado. Parece ter braços curtos e desproporcionais as pernas longas, um nariz grande e lábios pequenos. Todavia, o sujeito estranho veste roupas de boa qualidade e aparenta ter lá pelos seus 30 anos. 

- Bonjour. Cumprimenta o caliban em High Mordentish.

- Fomos avisados de que houve um problema sério aqui, um ataque dos inquisidores. Meu nome é Aliaksei Lujan, um dos tutores responsáveis pelo recrutamento de novos soldados para a Aliança. Aparentemente houve até lutas. - comenta Aliaksei em um Balok carregado de sotaque mordentiano. Ele vê a carroça quebrada e segue mancando rapidamente para a área de conflito para visualizar a cena e os cadáveres.

- Vocês 5 venham aqui, precisamos ter uma conversa rápida, mas em particular.

[OFF]YOUKAI, ele falou em balok... só o cumprimento foi em Mordentês[/off]

Tendo terminado as posturas para recuperação do poder interno, Klesha vira-se para o recém-chegado e o observa atentamente, reparando na maneira esquisita com que ele se locomove.
Mas assim que ele pede para que o grupo vá ter com ele, a garota reage de imediato e, ainda de espada na mão, vai ao encontro dele.

Edit

"Pois não, senhor. Quais seriam as instruções?"
O tom de Klesha não é, de fato, irônico. Mas é como se ela se forçasse a ser respeitosa com a caliban, e genuinamente tentasse agir assim, comportando-se com gestos afetados e tom excessivamente formal. De todo modo a moça não é socialmente desenvolta e talvez sua postura seja mal-vista pelo homem...

-Olá novamente, senhor Kriger. Este é Aliaksei Lujan, que quer falar com a gente. Vamos só esperar o senhor Istvanec e Nahsha chegarem aqui.

Mikael responde de forma direta quais idiomas fala, e vai recolher os cavalos. Ele não sabe curar nem fala mordentish, então tenta ser útil lidando com os animais. Devem ser bem treinados, para não terem fugido pra longe nessa confusão. Ele os amarra junto à carroça destruída, e se junta aos demais para escutar o caliban, sem dizer palavra, braços cruzados.

Mikael ouve atentamente, acenando positivamente com a cabeça conforme o sujeito passa instruções. Até onde ele entende da região, Saint Ronges é a única cidade real por perto, os três inquisidores devem ter vindo de lá, e devem haver mais deles lá. Faz bastante sentido.

Só uma pergunta parece necessária:

- Sim, eu gostaria que você descrevesse um pouco mais essa Saint Ronges. O que tem lá que poderia ser alvo deles? É um porto, ou tem comércio, algum nobre importante vive lá? Ela é grande, é fortificada?

Klesha dá uma boa olhada na dita correspondência.
Ela só contém os endereços citados pelo caliban?