Autor Tópico: [B&W] - Prelúdio  (Lida 3736 vezes)

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Offline Ciggi

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[B&W] - Prelúdio
« Online: Junho 17, 2013, 02:34:25 am »
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Arco 00 - Prelúdio.
Aproximadamente 3 Turnos
Benes inciais 2
Cartas de Aventura Youkai: Levantar A Moral [Todos aliados em uma área perdem o estado Abalado]
Cartas de Aventura Barão: Compreensão Inesperada [Bônus contra uma criatura não-humana]

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

Tudo corria normalmente no Castelo da família Vjedik. Alguns conselheiros perdiam seu tempo com assuntos menores, mas é Rufos Gabb quem toma a atenção da Princesa invadindo a sala de reunião enquanto os conselheiros reclamam ele fala algo no ouvido de Catelía: - "Tenho informações sobre uma possível movimentação militar vinda do Ducado de Tzorra.

Alguns conselheiros pedem uma posição a Catélia sobre as vilas insurgentes do leste, duas delas tem causado muitos problemas ao comércio e a guarda real seria necessária para resolver de vez essa questão. Um conselheiro conhecido por ser um ativo Sacerdote Azul levanta, novamente, a pauta de criar uma igreja em alguma das vilas próximas ao Castelo de Bérquia. Ele argumenta fortemente com alguns dos outros conselheiros e garante que sem uma união através da fé o povo vai permanecer disperso facilitando as investidas de outros ducados.

A noite, antes de dormir, uma pequena confusão ocorre do lado de fora do castelo e acorda Catélia. Enquanto ela reclama com um dos soldados que estavam a sua porta gritos são ouvidos no saguão do castelo e logo ela descobre que um homem tentava escalar os muros do castelo quando foi pego.



Cena 02 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 20/05 [Nerener]

Durante o desjejum Nerener recebe uma carta vindo de Shion. Um de seus irmãos, Karnaran, esta se tornando Padre e ele foi convidado a comparecer em sua posse. Um evento pomposo e cheio de outros Nobres e Sacerdotes, mas em Shion, e em 3 dias.

A tarde alguns conselheiros lhe trazem noticias preocupantes, foram encontrados alguns bandidos perto do castelo, todos foram mortos e não foi possível descobrir o que faziam ali, mas eles definitivamente eram estrangeiros. Durante essa reunião um dos guardas comunica a Nerener que Korkini está a porta da sala de reunião e os guardas tiveram que conte-la para não invadir. Nerener descobre que Slari fora raptada e Korkini desconfia que Svetlana está por traz disso, elas tiveram uma discussão a pouco tempo onde algumas palavras fortes foram usadas, e infértil estava entre elas.

Durante as cerimonias noturnas que Nerener fazia ele teve uma visão, viu em uma região inóspita ao oeste um lobo vermelho que o farejava. Os sacerdotes que estavam ali ajudaram a segurar Nerener que desfalecera.



Por ser um prelúdio vou fazer o fim do Turno em 2 dias, podem tomar a frente dos seus NPCs, se algo tiver que ser diferente por algum motivo eu mudo no resumo final ou comunico aqui, o que for mais apropriado a situação.

Offline Barão

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #1 Online: Junho 17, 2013, 02:57:52 am »
Cena 1

Catelía ouve as reclamações à cerca das vilas do Leste e delega ao Sacerdote Azul a função de comunicar-se com os rebeldes. Ela ordena que ele traga à capital uma liderança de cada vilareijo, pois deseja conversar com elas pessoalmente. Uma dessas vilas seria o palco ideal para um templo, trazendo de volta a ordem para a região.
Catelía percebe a aproximação de Rufos e nota seu semblante de preocupação. Antes que ele se aproxime, manda Faustos, seu mestre da moeda, tomar o comando da sessão.
Reservadamente, escuta de Rufos as aproximações de Tzorra.
- Temos que saber em quanto tempo ele está vindo e assegurarmos de que ele pretende mesmo nos atacar. Os Omore não apreciariam um novo conflito tão cedo, podemos contar com sua ajuda.
À Noite, após a captura do infiltrado, Catelía pessoalmente se dirige as masmorras, em seus trajes de dormir, estonteantemente linda.
- A Torre é um pouco alta. Teve sorte de ter sido descoberto antes de subir mais. Certamente antes da metade você já teria caído e sofrido uma morte terrível. Eu não preciso de mais corpos em meu Palácio. Mas então, quem te enviou? Espero que seja uma boa história, e compense as horas de sono que estou perdendo, caso contrário, me assegurarei que não conseguirá subir nem em uma macieira.

Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #2 Online: Junho 17, 2013, 04:18:39 am »
Cena 1



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Durante o desjejum Nerener recebe uma carta vindo de Shion. Um de seus irmãos, Karnaran, esta se tornando Padre e ele foi convidado a comparecer em sua posse. Um evento pomposo e cheio de outros Nobres e Sacerdotes, mas em Shion, e em 3 dias.

Era uma bela manhã no castelo. E acorda o belo e incrível Nerener, se espreguiçando dramaticamente. Ele está num roupão de seda laranja com estampas de folhas negras. É uma manhã suave de outono, com a brisa da floresta entrando pelas janelas de seu quarto e uma das camareiras leva seu desjejum. Café com pão fresco de boa qualidade e geléia de amora e um ovo frito com uma fatia de bacon. A camareira também havia trazido uma carta e a entrega nervosa para o conde. Ele toma grosseiramente a carta de sua mão e num aceno dramático a manda ir embora.

E lê a carta, que dizia sobre Karnaran se tornar Padre.

-Enfim meu irmãozinho se tornará padre. Será muito útil em meus planos. Será... *divaga olhando para o alto e em seguida desce o rosto coloca a mão perto dele, toda aberta e espalmada, sorrindo* uma ótima oportunidade de juntar a família de novo, hahaha. Será a oportunidade para que eles me ajudem a conquistar nosso... MEU condado, hahahaha.

E assim Nerener come tranqüilamente seu desjejum, saboreando tudo e enfim saindo da cama para vestir-se

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A tarde alguns conselheiros lhe trazem noticias preocupantes, foram encontrados alguns bandidos perto do castelo, todos foram mortos e não foi possível descobrir o que faziam ali, mas eles definitivamente eram estrangeiros. Durante essa reunião um dos guardas comunica a Nerener que Korkini está a porta da sala de reunião e os guardas tiveram que conte-la para não invadir. Nerener descobre que Slari fora raptada e Korkini desconfia que Svetlana está por traz disso, elas tiveram uma discussão a pouco tempo onde algumas palavras fortes foram usadas, e infértil estava entre elas.

No trono do castelo, após receber essas informações, Nerener olha raivosamente os informantes.

-Conselheiros, chamem o guarda responsável pela matança dos bandidos estrangeiros

-Sim, senhor –diz temendo por algo o conselheiro baixo e calvo.

O capitão da guarda naquele momento se apresenta orgulhoso.

-Capitão Valek ao seu dispor, vossa Senhoria!

-Eu soube que você ordenou ao seus guardas para que matassem todos os bandidos, certo?- Indaga com uma sobrancelha erguida e olhar leve de desaprovação o conde.

-S-sim. Onde quer chegar, vossa Senhoria? – Começa a suar frio o capitão Valek
-Venha cá, mais perto – chama Nerener com o dedo indicador. E ao se aproxima Valek, bem perto do conde, com os rostos juntos por poucas polegadas.

-Então, meu querido Valek, hihihi... Uma coisa básica sobre bandidos, ainda mais de origem estrangeira é que eles são mandados por alguém, certo?

-C-certo...

-Ótimo! Pois você ACABOU COM A CHANCE DE SABERMOS QUEM OS MANDOU!! SE VOCÊ TIVESSE MAIS CONSCIÊNCIA, ALGO QUE DUVIDO QUE SEU SANGUE INFERIOR TENHA LHE PROPORCIONADO, VOCÊ TERIA MANTIDO AO MENOS O LIDER DELES SOB CUSTÓDIA PRA INTERROGATÓRIO! – Agarra Valek pelo pescoço

-Sim, senhor! Desculpa pelo engano! É que eu pens...

-VOCÊ NÃO SERVE PRA PENSAR, IMBECIL! APENAS PRA CUMPRIR ORDENS! PENSE APENAS NISSO E LEMBRE-SE DE NA PRÓXIMA VEZ FAZER PRISIONEIROS PRO INTERROGATÓRIO PARA QUE  MULTUZ TENHA MOTIVOS PRA SER PAGO! SAIA DAQUI AGORA! AGORA! O QUE FOI? AINDA ESTOU VENDO SUA CARA HORRENDA COM ESSE BIGODE DE 5 PELOS NA MINHA FRENTE! DESAPAREÇA POR ORA OU PERDERÁ SEU CARGO E SUA CASA!

Após a gritaria, o dramático conde cruza suas pernas e chama com o dedo uma das criadas, sinalizando para trazer um pouco de água.

Após mais uns drinques, chama os demais guardas num aceno.

-Muito bem! O segundo problema a ser resolvido. Chamem todas as 4!

Após chegarem as 4 concubinas.

-Eu só quero saber onde levaram nossa Slari, querido! – Diz Korkini aos prantos

-Psiu! Contenha-se! Não é para falar de tal maneira vulgar neste recinto! E engula esse choro! Eu já entendi. Mandarei um dos guardas investigadores averiguar o paradeiro de Slari. E ai de quem for o responsável, mesmo que venha de dentro daqui o responsável pagará caro por mexer numa propriedade do castelo e conseqüentemente minha! Estou de olho nas 4 – Nerener após se exaltar um pouco volta a falar num tom normal e cruza de novo as pernas e arqueia-se para a frente, com a costa da mão sob o queixo – Tenho notícias especiais. Meu irmão Karnaran vai se tornar padre e estão exigindo minha presença. Penso em fazer uma viagem familiar. Com todas as 4 e também... Natsira e suas filhas, mais uma pequena comitiva de guardas, um arauto e dentre outras pequenas necessidades. Sei que estão já animadas. Vamos, vamos, se arrumem – o conde gesticula para que saiam e se arrumem melhor.

-Sairemos na calada do amanhecer, minhas caras!

E volta a pensar sobre a possibilidade de Svetlana ser a responsável pelo seqüestro. Mais tarde chama um investigador pra buscar rastros de Slari, e depois fala com um dos responsáveis pela comitiva pra preparar as carruagens para seguir até a cidadela portuária de Dresveru para pegarem um navio.

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Durante as cerimônias noturnas que Nerener fazia ele teve uma visão, viu em uma região inóspita ao oeste um lobo vermelho que o farejava. Os sacerdotes que estavam ali ajudaram a segurar Nerener que desfalecera.

A noite, em um salão adornado com várias imagens de deuses guerreiros menores pisoteados por Bakran, além de imagens da deusa magenta do amor e sedução e do deus da estratégia e inteligência de azul, encontra-se o conde em sua condução noturna de rituais esotéricos, preenchidos pelos cantos lúgubres de seus ajudantes. Com o sacrifício de uma ovelha em andamento para o deus guerreiro rubro e a fumaça alucinógena da mesma cor do deus, Nerener começa a enxergar coisas. Vê por fim um lobo vermelho que o fareja, em alguma terra semelhante as terras do oeste selvagem, ou ao menos o que ele imagina que seja. É uma visão muito intensa e ele por fim, ao tentar manter-se firme coloca a mão sobre a testa, mas depois a vira, com a munheca sobre a testa e cai em hiperventilação.

Os clérigos e acólitos recém convertidos a esse novo credo socorrem Nerener e em alguns poucos minutos ele recobra a consciência

-Que houve, Vossa Senhoria? – um deles pergunta

-Nada de mais. Apenas uma visão. Uma visão dizendo que possivelmente teremos problemas... ou oportunidades com povos do oeste em questão de tempo. Mesmo assim devo agora ir dorm... e o que interessa a vocês o que vou fazer? Continuem com as preces a Bakran ou ele os fará sofrer no pós vida!

E assim Nerener dirige-se a seu quarto, tira sua tiara e se desveste, e entra pra tomar um banho quente relaxante antes de enfim dormir. Dessa vez sozinho em seus pensamentos.
« Última modificação: Junho 17, 2013, 09:54:28 pm por Youkai X »

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #3 Online: Junho 17, 2013, 11:32:07 pm »
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Arco 00 -  Prelúdio
Turno 02/03

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

Linus, sacerdote azul recebe a incubencia de Catélia com um sorriso no rosto, ele apenas faz uma referencia e se retira prometendo gastar todos os esforços necessários para que a vontade da Princesa seja cumprida o quanto antes. Notavelmente muitos conselheiros se posicionam a favor e contra, mas Linus apenas se afasta e sai da sala apressadamente.

Rufos Grabb ouve sua senhora e concorda com a cabeça: - "Irei pessoalmente checar as fontes dessa informação, talvez para que isso ocorra eu precise me afastar do castelo alguns dias vossa graça." Rufos parte para o sul antes do sol se por.

Alguns guardas acompanham Catélia ate as celas, ela interrogou o invasor que estava no fundo da cela, sentado na escuridão: - "A Torre é um pouco alta. Teve sorte de ter sido descoberto antes de subir mais. Certamente antes da metade você já teria caído e sofrido uma morte terrível. Eu não preciso de mais corpos em meu Palácio. Mas então, quem te enviou? Espero que seja uma boa história, e compense as horas de sono que estou perdendo, caso contrário, me assegurarei que não conseguirá subir nem em uma macieira."

E se levantando e caminhando para perto da luz ela vê um jovem homem, belo e com um perfume que lembra as raras Bérquias. Ele segura nas grades aproximando o seu rosto o máximo de Catélia e fala: - "A única história minha senhora, a unica que posso lhe oferecer, o motivo que me trouxe aqui e me colocou atraz dessas grades." - Ele faz uma pausa dramática enquanto olha profundamente nos olhos de Catélia e termina - "Amor! Estou aqui por amor, o amor de um homem capaz de loucuras para um unico momento perto da mulher mais bela do mundo. E só de vê-la agora, sinto que minha vida valeu a pena. Minha senhora!".

Catélia mantem sua pose mas sente um pequeno e incomum frio na barriga. Poucos homens de sangue nobre foram capazes de mexer com Catelia, muito menos um plebeu.


Janu Elo, o prisioneiro de Bérquia

Cena 02 - Castelo de Bérquia, Dia 18/05 [Catélia]

Durante o banho de Catélia ao anoitecer a Princesa é interrompida por uma de suas criadas: - "Vossa Graça, o conselheiro Fausto deseja falar com a senhora. Eu disse para ele voltar amanhã, mas ele insiste que é urgente!"

Fausto está acompanhado de um homem magro e sem um olho, ele cheira a suor e álcool. Fausto entrega alguns livros a Catélia e mostra alguns dados, ela percebe se tratar do livro de finanças de Bérquia e todas as finanças parecem corretas, mas o que é estranho é porque Faustos, o mestre da moeda está com um livro tão importante em mãos. Seu primeiro conselheiro que é o responsável pelo livro deveria ter mais cuidado com algo tão importante. Mas Faustos alerta ela pra algo vital, os números que estão ali no livro não batem com os cofres públicos, ele estava desconfiado e contratou um "especialista em roubos" e conseguiu o livro da sala do primeiro conselheiro da Bérquia.

Cena 03 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 21/05 [Nerener]

Dinir, um experiente membro da guarda que é conhecido por ser um ótimo investigador chegou a sala do trono e recebe a incubencia de Nerener. Ele pede autorização para investigar o palácio primeiro.

Mais tarde no porto de Oglaskayadrartaz vemos um Nerener, molhado e furioso! O barco que levaria o Conde está preso, não pode zarpar por conta de uma tempestade que afetou um pouco o casco do navio enquanto vinha de uma viagem longa para Oglaskayadrartaz. Seus servos o protegiam de uma fraca chuva e mantinham o conde e suas mulheres protegidas. Mas uma onda inesperada lavou o porto molhando todos, inclusive o Conde. Seus servos corriam para recuperar suas bagagens, e o Capitão Turer e seus homens riam de toda situação do alto do Navio. Alguns soldados ficaram apreensivos, sabiam que deviam intervir e repreender o Capitão e seus homens, mas Turer era um ex-pirata famoso e perigosíssimo, depois da guerra passou a fazer pequenos serviços para alguns Nobres pelo mar, mas seu nome ainda é temido em muitos lugares.


Capitão Turer



Próximo Turno vai ser o ultimo do prelúdio. Vamos ver como fica o ritmo.

Alguns textos são mais corridos e tem muita informação, e pouca descrição ou falas. Eu quero com isso dar material para que trabalhem a cena especifica da forma que acharem melhor nesses casos.

E seus BGs são otimos, mas vocês tem uma capacidade para nomes incrível, Peguem os NPCs mais importantes e façam uma lista depois na "Corte". Eu mesmo vou fazer isso conforme novos NPCs surgirem, mas não quero tomar a frente e definir como algum deles é e tirar a liberdade de criação de vocês.

Offline Barão

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #4 Online: Junho 18, 2013, 01:01:20 am »
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Arco 00 -  Prelúdio
Turno 02/03

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

E se levantando e caminhando para perto da luz ela vê um jovem homem, belo e com um perfume que lembra as raras Bérquias. Ele segura nas grades aproximando o seu rosto o máximo de Catélia e fala: - "A única história minha senhora, a unica que posso lhe oferecer, o motivo que me trouxe aqui e me colocou atraz dessas grades." - Ele faz uma pausa dramática enquanto olha profundamente nos olhos de Catélia e termina - "Amor! Estou aqui por amor, o amor de um homem capaz de loucuras para um unico momento perto da mulher mais bela do mundo. E só de vê-la agora, sinto que minha vida valeu a pena. Minha senhora!".

Oh. Catelía deixa um suspiro fugir de seu pulmão ao observar o Rapaz. Tenta virar o rosto para não cair em tentação e pouco ouve o que ele fala, mas se recompõe e volta a sua expressão presunçosa habitual. Olha para os guardas próximos e diz:
-A culpa das coisas andarem como andam é de vocês! E poderia piorar! Já imaginou se esse pobre reino perde a sua amada rai...princesa? Este homem é um tolo e suas palavras não me enganarão! Cão imundo, na Sinésia nós não temos o hábito da tortura, mas está não é mais a Sinésia. Não vivemos mais contos de fada. Como recompensa de seu "amor", você receberá o beijo dos amantes.
O Beijo dos amantes é como fora nomeada uma capela feita na pequena cachoeira, na floresta familiar dos Vjedik. Em gerações passadas, como prova de amor, Aundro Vjedik, o pronto, criou esta capela para realizar um casamento secreto com sua amante, criando um precedente que perdurou durante anos dentro da família real, no qual o comandante tinha direito de usar esta capela para amar uma mulher que não sua oficial, desde que resistisse ao frio intenso. Já há algumas gerações, a capela não resistiu e teve seu teto abalado. Um novo Aundro Vjedik, o vivido, bisavô de Catelía, mandara transformar a capela em uma prisão, adicionando correntes ao local. Constantemente o prisioneiro é banhado por uma água extremamente gelada que leva-o, em pouco tempo, a não resistir e desmaiar.
- Pelo menos uma hora por dia de beijos não tão acalorados.

Catelía se dirige de volta a seus aposentos e resiste muito a conseguir pegar no sono. Chama sua criada mais próxima, escolhida a dedo, Karden, a muda, que depois de tantos anos, estava acima de qualquer suspeita e, de uma forma ou de outra, guardava seus segredos (Karden, além de tudo, era analfabeta, como esperado da escória plebéia). Catelía Tira uma das cartas que tem em um fundo falso atrás de sua escrivania e escreve no destinatário: cobra sem asa. O resto do texto era o padrão, que Catelía escrevia para seus pretendentes nobres. Mas ela vê que aquele texto estava muito diplomático e não merecia o tratamento que um homem tão baixo merecia. Catelía então risca todos os trechos que pudessem acusar alguma origem nobre a Janu e manda a criada mandá-lo mesmo assim. Ela deveria trazer a carta de volta logo que ele a lesse, para garantir que esta não cairia nas mãos erradas. Por padrão, Catelía escrevia que esperava uma carta de volta, mas isso ela fez de conta que não viu.

Cena 02 - Castelo de Bérquia, Dia 18/05 [Catélia]

Durante o banho de Catélia ao anoitecer a Princesa é interrompida por uma de suas criadas: - "Vossa Graça, o conselheiro Fausto deseja falar com a senhora. Eu disse para ele voltar amanhã, mas ele insiste que é urgente!"

Fausto está acompanhado de um homem magro e sem um olho, ele cheira a suor e álcool. Fausto entrega alguns livros a Catélia e mostra alguns dados, ela percebe se tratar do livro de finanças de Bérquia e todas as finanças parecem corretas, mas o que é estranho é porque Faustos, o mestre da moeda está com um livro tão importante em mãos. Seu primeiro conselheiro que é o responsável pelo livro deveria ter mais cuidado com algo tão importante. Mas Faustos alerta ela pra algo vital, os números que estão ali no livro não batem com os cofres públicos, ele estava desconfiado e contratou um "especialista em roubos" e conseguiu o livro da sala do primeiro conselheiro da Bérquia.

Catelía sai de seu quarto vestindo um véu negro que impossibilitava outros de olhar bem para seu rosto. Após o acidente com Janu, ela queria ao máximo evitar que alguém abalasse tanto seu sono. Durante o dia, o conselho escuta um verdadeiro sermão, recorrente, sobre como está falha a segurança no reino. Pela noite, a notícia de Faustos só reforça esse posicionamento. Catelía tenta avaliar qual a culpa de Faustos nisso, se aquele homem mal cheiroso "graças aos deuses eu já estou com meu nariz coberto, mas vou precisar de um banho extra essa semana" é realmente alguém confiável, dependendo disso para agir.

-Estamos com sérios problemas de segurança. Reforce nossas tropas, tão grave quanto esta possível fraude é o quão desprotegido estamos. Faustos, usarei 300 moedas de minha economias pessoais com Infantaria Pesada. Além disso, temos que resolver a situação central. Não basta sabermos que Radje apenas desviou nossos recursos. Precisamos saber quem é que está o encobertando! Quero que fiquem de olho nele e vamos rastrear esses gastos, você tem o livro, tente ver o que é possível, mas não deixe que Radje descubra nada disso. Essas terras não são mais as mesmas... A ÚNICA PESSOA QUE NÃO TEM CARA DE MORTA É AQUELA QUE ESTÁ ME ENGANANDO?
Outra coisa, o conselho muitas vezes se reúne sem minha presença, quero que você descubra se Radje se aproveitou de minha ausência em algumas dessas reuniões.
« Última modificação: Junho 18, 2013, 07:42:55 pm por Barão »

Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #5 Online: Junho 18, 2013, 01:11:08 am »
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Cena 03 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 21/05 [Nerener]

Dinir, um experiente membro da guarda que é conhecido por ser um ótimo investigador chegou a sala do trono e recebe a incubencia de Nerener. Ele pede autorização para investigar o palácio primeiro.

Mais tarde no porto de Dresveru vemos um Nerener, molhado e furioso! O barco que levaria o Conde está preso, não pode zarpar por conta de uma tempestade que afetou um pouco o casco do navio enquanto vinha de uma viagem longa para Dresveru. Seus servos o protegiam de uma fraca chuva e mantinham o conde e suas mulheres protegidas. Mas uma onda inesperada lavou o porto molhando todos, inclusive o Conde. Seus servos corriam para recuperar suas bagagens, e o Capitão Turer e seus homens riam de toda situação do alto do Navio. Alguns soldados ficaram apreensivos, sabiam que deviam intervir e repreender o Capitão e seus homens, mas Turer era um ex-pirata famoso e perigosíssimo, depois da guerra passou a fazer pequenos serviços para alguns Nobres pelo mar, mas seu nome ainda é temido em muitos lugares.

No dia 18 do quinto mês os raios de sol brandos iluminam uma pequena comitiva de carruagens nem tão extravagantes mas longe de serem discretas cortando caminho pela estrada que desenha um contorno na costa até chegarem na cidadela portuária de Dresveru, alguns quilômetros longe da capital do condado. É um local de 4000 habitantes, fervilhante especialmente com o comércio novo de pescados  e frutos do mar com as vilas pesqueiras dos bárbaros conquistados pelo grande Nerener I. O conde desce da carruagem e retira sua capa laranja escura, mostrando seu traje até discreto pros seus padrões gerais, com botas compridas marrom escuras, calças brancas e gibão vermelho com uma camisa lavanda com filigramas dourados por baixo. Mostra seus grandes brincos com orgulho em conjunto com a tiara que simboliza sua nobreza.

Ele e as 4 concubinas e a esposa e filhas, todas vestidas com certa discrição por conta da viagem marítima que virá a seguir, saem das carruagens sob a garoa matutina que se forma na praia.

-Muito bem, cheguei. Cadê o navio pronto pra zarpar? Só vejo um navio parado! Expliquem-se! – Fala com desapontamento e rigor o conde.

Os marujos cansados e ensopados se entreolham e pensam em alguma explicação, mas antes que pensem em algo, olham o capitão deles saindo da cabine de comando do navio, e uma onda forte chega no cais, ensopando Nerener e os demais, aliás, não só ensopando, como derrubando-os e por pouco Svetlana não cai do píer.

-HAHAHAHA, a quanto tempo, princesinha, digo, conde Nerener e lá vai sobrenomes impronunciáveis! Vejo que trouxe umas gracinhas pra viagem de agora, hehehe! Devia ter cuidado com as ondas, elas parecem ter gostado de vocês, hahaha! – Turer já se apresenta de forma bem marcante, se fosse outro homem, teria sido mandado pro empalamento ou machado de execução, mas trata-se de um ex-pirata perigoso e necessário nesse momento, e nem a ira do jovem nobre é maior do que seu bom senso camuflado entre sua personalidade ególatra com complexo de diva, preferindo entretanto...

-Ora, como ous... –contem-se e cerra os punhos, para em seguida colocar de leve os dedos sobre o peito com o braço bem contraído com o cotovelo quase pra frente e empina o nariz –Certo, você teve seu momento e a natureza mostra-se ingrata, mas lembre-se que cada piada de mal gosto assim rende-lhe decréscimos no seu pagamento. Mas como sou generoso, desconsiderarei agora.

No fundo, marujos e servos buscam as malas e baús pesados que foram arrastados pela onda e se arriscam bastante pra recuperá-los, e mesmo com um deles tendo a perna quebrada em fratura exposta, recebem gritos e comandos para se apressarem e carregarem logo as malas, que assim as são.

-Primeiro eu, depois as damas. Pode dispensar por ora a sombrinha, já que fomos encharcados, mas guardem-na. Guardas, a postos e subam, escoltem-nos! – diz energicamente o belo e impaciente nobre.

...




desenho do look matutino do Nerener.
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« Última modificação: Junho 18, 2013, 10:35:59 pm por Youkai X »

Offline Barão

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #6 Online: Junho 18, 2013, 01:22:46 am »



desenho do look matutino do Nerener.
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xesuis...

Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #7 Online: Junho 18, 2013, 01:29:49 am »
Off: Calma, Barão, esse é um visual até sóbrio pro personagem. Espero conseguir fazer os visuais mais extravagantes direito XD

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #8 Online: Junho 18, 2013, 10:16:31 pm »
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Arco 00 -  Prelúdio
Turno 03/03

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

A criada retorna aos quartos de Catélia ofegante, o sol já nascia. Ela lhe entrega o bilhete e um pingente: - "Senhora, ele mandou que lhe entregasse isso em resposta. Nenhum dos guardas me viu nem indo, nem voltando."

O pingente feito de ferro, e possui uma pedra azul muito linda, mas sem valor algum. O sol ainda não havia nascido, mas a pedra brilhava a luz das velas.

Cena 02 - Castelo de Bérquia, Dia 18/05 [Catélia]

Catelia esbraveja com Faustos: - "Estamos com sérios problemas de segurança. Reforce nossas tropas, tão grave quanto esta possível fraude é o quão desprotegido estamos."

- "Eu posso resolver isso alteza" - O homem com um olho interrompeu Catélia que nitidamente não gostou da interrupção mas o homem falava enquanto andava olhando as paredes e janelas - "Eu tenho alguns conhecidos que podem reforçar as defesas do castelo. A senhora sabe, carpinteiros, ferreiros, esse tipo de pessoas. E posso cobrir as falhas que todo o castelo tem, soube que um plebeu quase escalou os muros do castelo ontem a noite é verdade? Bem isso não é da minha conta suponho, mas se um plebeu pode fazer isso, e eu consegui obter esse livro com tanta facilidade, quem pode dizer os estragos que podem ocorrer em um cerco?"

Catélia continua se dirigindo a Faustos: - "Temos que resolver a situação central. Não basta sabermos que Radje apenas desviou nossos recursos. Precisamos saber quem é que está o encobertando! Quero que fiquem de olho nele e vamos rastrear esses gastos, você tem o livro, tente ver o que é possível, mas não deixe que Radje descubra nada disso. Essas terras não são mais as mesmas... A ÚNICA PESSOA QUE NÃO TEM CARA DE MORTA É AQUELA QUE ESTÁ ME ENGANANDO?"

Faustos no entanto alerta a Princesa: - "Isso será difícil minha Senhora, se não devolver os livros para Radje ele desconfiara de algo."
- "A essa altura ele já sabe!" - Interrompeu novamente o homem caolho -  "Eu posso ter deixado alguns papeis revirados, se ele for um homem atento a detalhes ele vai perceber que alguem esteve lá. O melhor seria esconder o livro ou deixar com a Princesa!"
- "Com a Princesa? Não entendo!" - Faustos parece estar curioso
- "Quem sabe do dinheiro é você correto Faustos? Se ele souber que você viu o livro saberá no ato que foi descoberto, e qualquer outra pessoa que tiver o livro terá certamente os olhos dele em cima dela!"
- "Sim, ele não pode vigiar a Princesa, mesmo sendo o primeiro conselheiro da Bérquia ele seria acusado de traição se espionasse a Princesa, no minimo!"

O caolho apenas acena a cabeça enquanto observa atentamente a janela de pedra em busca de alguma falha

- "Outra coisa, o conselho muitas vezes se reúne sem minha presença, quero que você descubra se Radje se aproveitou de minha ausência em algumas dessas reuniões." - Termina Catélia dispensando os homens.

Cena 03 - Castelo de Bérquia, Dia 19/05 [Catélia]

Catélia estava em seus afazeres diários conversando com algumas damas da corte quando é interrompida por um Soldado. O Aldo, Justicar Máximo de Thandariar estava entrando no Palácio naquele momento.

Um grupo de Cavaleiros com o Brasão de Thandariar acompanhava Aldo, mas a figura mais impressionante era um Char, vestindo uma armadura de placa completa e com uma alabarda em suas costas estava sempre atras do Justicar, nunca o deixando sozinho.

- "Princesa Catélia!" - O Justicar cumprimenta respeitosamente
- "Venho aqui pra tratar de assuntos do interesse da Bérquia".
- "Como sabe o Duque Tzorra Puvias deseja essas terras para seu filho, e vem tentando conseguir um casamento de interesses com a Princesa. O que seria um ganho duplo para o pequeno Duran Puvias, ganhar as belas terras da Bérquia e a mais bela de todas as damas desse vasto continente, se me permite a indiscrição!"
- "Aqui está seu selo" - E entrega selo feito de aço com uma Bérquia, simbolizando que a Bérquia agora é oficialmente considerada um Principado legitimo e indissolúvel.
- "Peço perdão pela demora em lhe trazer seu selo, mas tinha negócios importantes em Shion a resolver. Parece que uma pequena disputa familiar ao leste de Shion vai ser levada a campo de batalha. Você deve me entender, considero que traições e intrigas são recursos bárbaros que nossa sociedade deve abolir o quanto antes, afinal já possuímos politica o suficiente."
- "Devo pedir seu perdão, mas devo me retirar. Não é meu desejo lhe tirar de seus afazeres, e tenho uma viagem longa pela frente. Um Barco já está a minha espera. Rezo aos deuses pela sua saúde, e por seu perdão diante de tamanha desfeita. Já será uma tristeza sem tamanho não poder compartilhas de sua compania por mais tempo. Adeus!"

Ele se retira tão inesperadamente conforme chegou!

Cena 04 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 21/05 [Nerener]

- "HAHAHAHA, a quanto tempo, princesinha, digo, conde Nerener e lá vai sobrenomes impronunciáveis! Vejo que trouxe umas gracinhas pra viagem de agora, hehehe! Devia ter cuidado com as ondas, elas parecem ter gostado de vocês, hahaha!" – Turer já se apresenta de forma bem marcante, se fosse outro homem, teria sido mandado pro empalamento ou machado de execução, mas trata-se de um ex-pirata perigoso e necessário nesse momento, e nem a ira do jovem nobre é maior do que seu bom senso camuflado entre sua personalidade ególatra com complexo de diva, preferindo entretanto...

- "Ora, como ous..." –c ontem-se e cerra os punhos, para em seguida colocar de leve os dedos sobre o peito com o braço bem contraído com o cotovelo quase pra frente e empina o nariz – "Certo, você teve seu momento e a natureza mostra-se ingrata, mas lembre-se que cada piada de mal gosto assim rende-lhe decréscimos no seu pagamento. Mas como sou generoso, desconsiderarei agora."

No fundo, marujos e servos buscam as malas e baús pesados que foram arrastados pela onda e se arriscam bastante pra recuperá-los, e mesmo com um deles tendo a perna quebrada em fratura exposta, recebem gritos e comandos para se apressarem e carregarem logo as malas, que assim as são.

- "Primeiro eu, depois as damas. Pode dispensar por ora a sombrinha, já que fomos encharcados, mas guardem-na. Guardas, a postos e subam, escoltem-nos! – diz energicamente o belo e impaciente nobre."

Os marujos parecem não ter ouvido as ordens de Nerener e continuam parados sem abrir espaço na ponte de subida para p Conde.

- "Acho que não entendeu Nerener, esse Navio não vai zarpar!" - Turer falou enquanto saia da proa e entrava em seus navio - "E não espere outro tão cedo, o único que poderia fazer essa viagem nos próximo dias sou eu. Melhor rezar para a chuva acabar e meus homens se tornarem competentes e concertarem essa banheira de madeira rápido. Por que se não vamos ficar aqui pelos próximos 3 dias."

Cena 06 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 25/05 [Nerener]

Nerener recebe Dinir que parece preocupado e cansado: - "Alteza, eu procurei em todo Castelo e tive pouco sucesso, mas descobri algo que pode ser útil. Seu filho foi levado para o oeste" - Ele entrega a Nerener um pano roxo e simples, mas muito bom - "Esse pano não é de ninguém do Castelo, e o unico lugar que ele pode ser encontrado é na Cidade de Ciprur, ao oeste, onde só a melhor lã pode ser colhida." - Percebendo a desconfiança do Conde ele completa - "O pano estava sujo de cocô do seu filho, achei perto de seu berço e a Senhora Korkini disse nunca ter usado esse pano, suas outras esposas também nunca o virão"

Cena 05 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 09/06 [Nerener]

Um dos Soldados entra apressado nos aposentos e fala a Nerener que o Justicar Máximo Aldo está chegando, ele desceu de um navio negro e vem vindo ao Castelo.

Os Cavaleiros fortemente armados ficam a porta enquanto Aldo entra com seu fiel guarda-costas Char

- "Nerener é sempre um prazer peculiar lhe encontrar!" - Cumprimenta respeitosamente o Justicar
- "Tenho alguns assuntos importantes a tratar com você Alteza! Soube da rápida expansão de seu território e precisamos agora definir adequadamente suas fronteiras obviamente."
- "Gostaria que autenticasse com seu selo real esses papeis. Eles lhe conferem o poder sobre as terras que acabou de adquirir, mas obviamente gostaria que os lesse com calma e conferisse se está tudo de acordo." - Enquanto deixa os documentos expostos para Nerener ler ele continua - "Tem sido dias difíceis você sabe, fui obrigado a alguns dias destituir os direitos sobre alguns de seus conterrâneos ao leste de Shion. Uma família que luta por terras, nada incomum. Infelizmente as divergências que ambos afirmavam terem na legitimidade territorial das terras de seus antepassados me obrigaram a tornar suas terras conquistáveis. Agora creio que noticias de mais uma guerra chegaram em breve. Nada mais justo e correto que pagamento em sangue por terras de direito sanguíneo. Se ao menos pudéssemos resolver tudo sem recorrer a violência!"
- "Bem, acredito que minha tarefa aqui acabou. E tenho certeza que em breve nos falaremos novamente, ouvi falar de planos expansionistas bem audaciosos, espero que tudo de certo. Mas agora devo partir, o trabalho de um Justicar nunca termina. Minhas mais sinceras desculpas por sair tão apressadamente, e por favor deixe que suas esposas e filhos saibam que lhes desejei os mais profundos sentimentos de apreço. Agora devo ir."



Gente, chegamos no final do Preludio, meu próximo post vai ser encerrando esse arco.

Deixei a ultima cena com Aldo bem definida, quero testar outras formas de postagem, mas percebam que as frases dele são genéricas e você tem total liberdade de preencher as lacunas no dialogo.

Tentei dessa vez ser mais claro nos meus posts, espero que tenha melhorado.

Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #9 Online: Junho 20, 2013, 06:41:04 pm »
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Cena 04 – Porto de Dresveru, Dia 21/05 [Nerener]

- "HAHAHAHA, a quanto tempo, princesinha, digo, conde Nerener e lá vai sobrenomes impronunciáveis! Vejo que trouxe umas gracinhas pra viagem de agora, hehehe! Devia ter cuidado com as ondas, elas parecem ter gostado de vocês, hahaha!" – Turer já se apresenta de forma bem marcante, se fosse outro homem, teria sido mandado pro empalamento ou machado de execução, mas trata-se de um ex-pirata perigoso e necessário nesse momento, e nem a ira do jovem nobre é maior do que seu bom senso camuflado entre sua personalidade ególatra com complexo de diva, preferindo entretanto...

- "Ora, como ous..." –c ontem-se e cerra os punhos, para em seguida colocar de leve os dedos sobre o peito com o braço bem contraído com o cotovelo quase pra frente e empina o nariz – "Certo, você teve seu momento e a natureza mostra-se ingrata, mas lembre-se que cada piada de mal gosto assim rende-lhe decréscimos no seu pagamento. Mas como sou generoso, desconsiderarei agora."

No fundo, marujos e servos buscam as malas e baús pesados que foram arrastados pela onda e se arriscam bastante pra recuperá-los, e mesmo com um deles tendo a perna quebrada em fratura exposta, recebem gritos e comandos para se apressarem e carregarem logo as malas, que assim as são.

- "Primeiro eu, depois as damas. Pode dispensar por ora a sombrinha, já que fomos encharcados, mas guardem-na. Guardas, a postos e subam, escoltem-nos! – diz energicamente o belo e impaciente nobre."

Os marujos parecem não ter ouvido as ordens de Nerener e continuam parados sem abrir espaço na ponte de subida para pro Conde.

- "Acho que não entendeu Nerener, esse Navio não vai zarpar!" - Turer falou enquanto saia da proa e entrava em seus navio - "E não espere outro tão cedo, o único que poderia fazer essa viagem nos próximo dias sou eu. Melhor rezar para a chuva acabar e meus homens se tornarem competentes e concertarem essa banheira de madeira rápido. Por que se não vamos ficar aqui pelos próximos 3 dias."

-Grrr... Ótimo então, e você ficará sem seu pagamento, nenhuma moeda de cobre sequer! N-E-N-H-U-M-A! Agora aproveite sua estadia nessa banheira podre!

E assim Nerener vira-se pra trás e vai andando pra longe de Turet, chamando seus guardas e suas concubinas, esposa e filhas. Ele termina entrando na carruagem e antes dá um cotoco para Turet.

-Maldito seja aquele Turet e maldita seja a tempestade! Terei de enviar algo que odeio... uma carta de desculpas pela ausência na cerimônia de meu irmão. Perdi uma ótima chance de conseguir juntar a família de novo!

Até o retorno para o castelo, Nerener ficou bem chateado, olhando vaziamente pela janela, com cara de enfezado e sem ninguém conseguindo consolá-lo.

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Cena 06 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 25/05 [Nerener]

Nerener recebe Dinir que parece preocupado e cansado: - "Alteza, eu procurei em todo Castelo e tive pouco sucesso, mas descobri algo que pode ser útil. Sua filha foi levada para o oeste" - Ele entrega a Nerener um pano roxo e simples, mas muito bom - "Esse pano não é de ninguém do Castelo, e o unico lugar que ele pode ser encontrado é na Cidade de Ciprur, ao oeste, onde só a melhor lã pode ser colhida." - Percebendo a desconfiança do Conde ele completa - "O pano estava sujo de cocô do sua filha, achei perto de seu berço e a Senhora Korkini disse nunca ter usado esse pano, suas outras esposas também nunca o viram"

Era mais uma tarde no castelo Oglaskayadrartaz, particularmente entediante ao conde, enquanto espera pela carta de resposta a carta de desculpas por não ter ido à cerimônia de seu irmão Karnaran. Ele estava vestido majoritariamente de azul. Chega Dinir, que fala sobre a situação de sua filha Slari.

-Dinir, bom trabalho. Agora sabemos que o inimigo é estrangeiro. Provavelmente bárbaros querendo vingança pela pequena aquisição que consegui. Vá para Ciprur e mande um reforço de 10 soldados disfarçados e bem equipados. – Diz Nerener com uma surpreendente calma. – Se for necessário, eu mesmo irei lá com uma comitiva de soldados atrás de Slari. Não posso deixar que esses bárbaros pensem que podem fazer pouco de mim.

Atrás de uma coluna, Natsira observa a cena, e no fundo se pergunta se seu marido faria o mesmo por suas filhas...

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Cena 05 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 09/06 [Nerener]

Um dos Soldados entra apressado nos aposentos e fala a Nerener que o Justicar Máximo Aldo está chegando, ele desceu de um navio negro e vem vindo ao Castelo.

Os Cavaleiros fortemente armados ficam a porta enquanto Aldo entra com seu fiel guarda-costas Char

- "Nerener é sempre um prazer peculiar lhe encontrar!" - Cumprimenta respeitosamente o Justicar
- "Tenho alguns assuntos importantes a tratar com você Alteza! Soube da rápida expansão de seu território e precisamos agora definir adequadamente suas fronteiras obviamente."
- "Gostaria que autenticasse com seu selo real esses papeis. Eles lhe conferem o poder sobre as terras que acabou de adquirir, mas obviamente gostaria que os lesse com calma e conferisse se está tudo de acordo." - Enquanto deixa os documentos expostos para Nerener ler ele continua - "Tem sido dias difíceis você sabe, fui obrigado a alguns dias destituir os direitos sobre alguns de seus conterrâneos ao leste de Shion. Uma família que luta por terras, nada incomum. Infelizmente as divergências que ambos afirmavam terem na legitimidade territorial das terras de seus antepassados me obrigaram a tornar suas terras conquistáveis. Agora creio que noticias de mais uma guerra chegaram em breve. Nada mais justo e correto que pagamento em sangue por terras de direito sanguíneo. Se ao menos pudéssemos resolver tudo sem recorrer a violência!"
- "Bem, acredito que minha tarefa aqui acabou. E tenho certeza que em breve nos falaremos novamente, ouvi falar de planos expansionistas bem audaciosos, espero que tudo de certo. Mas agora devo partir, o trabalho de um Justicar nunca termina. Minhas mais sinceras desculpas por sair tão apressadamente, e por favor deixe que suas esposas e filhos saibam que lhes desejei os mais profundos sentimentos de apreço. Agora devo ir."

Era o início de um verão que prometia ser tórrido. Nerener agora anda com apenas uma camisa rosa de linho bem suave e calças folgadas brancas e calçados mais leves do que botas, mas ainda cheio de jóias bem trabalhadas e grandes, geralmente femininas. Chega Aldo e antes de se falarem se cumprimentam com um aperto de mãos firme, embora Nerener tenha uma aperto de mão suave e um tanto esquivo.

Após Aldo falar o que tinha que falar, Nerener lê os papéis e os assina, lendo com cuidado para que não haja alguma armadilha nas regras. Como parece não haver ele assina (se houver alguma, ele não assina e indaga o Justicar sobre tais detalhes incômodos)

-Certo, assinei aqui os papéis. Aliás, tenho o desejo de saber de uma coisa... As terras do leste de meu condado, agora sob o domínio do Conde Vanistav III. Desejo poder um dia retomar terras que são minhas por direito, assim que adquirir poder militar o bastante para isso e com ajuda do oeste, é claro. Desculpa pela interrupção grosseira ante a sua saída urgente, mas essa é minha dúvida. Deixará que eu possa reaver o que é meu por direito e perdido ante a incompetência de meu progenitor?

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #10 Online: Junho 20, 2013, 09:38:46 pm »
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Arco 00 -  Prelúdio
Turno 03/03

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

A criada retorna aos quartos de Catélia ofegante, o sol já nascia. Ela lhe entrega o bilhete e um pingente: - "Senhora, ele mandou que lhe entregasse isso em resposta. Nenhum dos guardas me viu nem indo, nem voltando."

O pingente feito de ferro, e possui uma pedra azul muito linda, mas sem valor algum. O sol ainda não havia nascido, mas a pedra brilhava a luz das velas.

Catelía não entende os sons que a criada faz, mas tenta avaliar se aquele pingente possui algum simbolismo. Manda ela aguardar um pouco, enquanto escreve uma carta.
" Achou um pedaço de pedra sabão e colocou num arame. É esse o presente que tem para sua Rainha? Acho que você quer mais beijos. Mas vou ter dar uma chance, um tolo como você não consegue fazer nada direito mesmo. Você ao menos consegue ler o que eu estou escrevendo? Acho que não. Mas aproveite o pergaminho e a tinta que minha escrava está mandando e devolva com algo útil."


Cena 02 - Castelo de Bérquia, Dia 18/05 [Catélia]

Catelia esbraveja com Faustos: - "Estamos com sérios problemas de segurança. Reforce nossas tropas, tão grave quanto esta possível fraude é o quão desprotegido estamos."

- "Eu posso resolver isso alteza" - O homem com um olho interrompeu Catélia que nitidamente não gostou da interrupção mas o homem falava enquanto andava olhando as paredes e janelas - "Eu tenho alguns conhecidos que podem reforçar as defesas do castelo. A senhora sabe, carpinteiros, ferreiros, esse tipo de pessoas. E posso cobrir as falhas que todo o castelo tem, soube que um plebeu quase escalou os muros do castelo ontem a noite é verdade? Bem isso não é da minha conta suponho, mas se um plebeu pode fazer isso, e eu consegui obter esse livro com tanta facilidade, quem pode dizer os estragos que podem ocorrer em um cerco?"

Catélia continua se dirigindo a Faustos: - "Temos que resolver a situação central. Não basta sabermos que Radje apenas desviou nossos recursos. Precisamos saber quem é que está o encobertando! Quero que fiquem de olho nele e vamos rastrear esses gastos, você tem o livro, tente ver o que é possível, mas não deixe que Radje descubra nada disso. Essas terras não são mais as mesmas... A ÚNICA PESSOA QUE NÃO TEM CARA DE MORTA É AQUELA QUE ESTÁ ME ENGANANDO?"

Faustos no entanto alerta a Princesa: - "Isso será difícil minha Senhora, se não devolver os livros para Radje ele desconfiara de algo."
- "A essa altura ele já sabe!" - Interrompeu novamente o homem caolho -  "Eu posso ter deixado alguns papeis revirados, se ele for um homem atento a detalhes ele vai perceber que alguem esteve lá. O melhor seria esconder o livro ou deixar com a Princesa!"
- "Com a Princesa? Não entendo!" - Faustos parece estar curioso
- "Quem sabe do dinheiro é você correto Faustos? Se ele souber que você viu o livro saberá no ato que foi descoberto, e qualquer outra pessoa que tiver o livro terá certamente os olhos dele em cima dela!"
- "Sim, ele não pode vigiar a Princesa, mesmo sendo o primeiro conselheiro da Bérquia ele seria acusado de traição se espionasse a Princesa, no minimo!"

O caolho apenas acena a cabeça enquanto observa atentamente a janela de pedra em busca de alguma falha

- "Outra coisa, o conselho muitas vezes se reúne sem minha presença, quero que você descubra se Radje se aproveitou de minha ausência em algumas dessas reuniões." - Termina Catélia dispensando os homens.

- Então vamos ter que perguntar diretamente a ele o que essa situação significa. E evitar que ele tente fugir de nosso domínio. Chamem os guardas, temos que resolver essa situação imediatamente! Temos grandes riquezas e mal conseguimos pagar nossas tropas.

Cena 03 - Castelo de Bérquia, Dia 19/05 [Catélia]

Catélia estava em seus afazeres diários conversando com algumas damas da corte quando é interrompida por um Soldado. O Aldo, Justicar Máximo de Thandariar estava entrando no Palácio naquele momento.

Um grupo de Cavaleiros com o Brasão de Thandariar acompanhava Aldo, mas a figura mais impressionante era um Char, vestindo uma armadura de placa completa e com uma alabarda em suas costas estava sempre atras do Justicar, nunca o deixando sozinho.

- "Princesa Catélia!" - O Justicar cumprimenta respeitosamente
- "Venho aqui pra tratar de assuntos do interesse da Bérquia".
- "Como sabe o Duque Tzorra Puvias deseja essas terras para seu filho, e vem tentando conseguir um casamento de interesses com a Princesa. O que seria um ganho duplo para o pequeno Duran Puvias, ganhar as belas terras da Bérquia e a mais bela de todas as damas desse vasto continente, se me permite a indiscrição!"
- "Aqui está seu selo" - E entrega selo feito de aço com uma Bérquia, simbolizando que a Bérquia agora é oficialmente considerada um Principado legitimo e indissolúvel.
- "Peço perdão pela demora em lhe trazer seu selo, mas tinha negócios importantes em Shion a resolver. Parece que uma pequena disputa familiar ao leste de Shion vai ser levada a campo de batalha. Você deve me entender, considero que traições e intrigas são recursos bárbaros que nossa sociedade deve abolir o quanto antes, afinal já possuímos politica o suficiente."
- "Devo pedir seu perdão, mas devo me retirar. Não é meu desejo lhe tirar de seus afazeres, e tenho uma viagem longa pela frente. Um Barco já está a minha espera. Rezo aos deuses pela sua saúde, e por seu perdão diante de tamanha desfeita. Já será uma tristeza sem tamanho não poder compartilhas de sua compania por mais tempo. Adeus!"

Ele se retira tão inesperadamente conforme chegou!


- Justicar Aldo, é com grande honra que o recebemos em nosso domínio.
- Espero não tomar muito de seu precioso tempo.
- Mais bela que a própria Georgina Omore, a encantada*
-Sua excelência, aprecio seus elogios, que são válidos, mas não me deixarei encantar por eles, minha beleza é apenas uma constatação. Este menino mal aprendeu a engatinhar, ninguém nem sabe se ele vingará até sua maioridade.
- Muito obrigado, sua excelência. É com grande Prazer que a Bérquia recebe este reconhecimento.
- Certamente. Há tantas terras a Leste disponíveis e ainda tantos se envolvem em intrigas que só resultam em sangue. Mas, desculpe a, dessa vez minha, indicrição, mas o senhor, tão ocupado, deveria começar a delegar este tipo de ação. Mal tem tempo para uma banquete aqui em meu Palácio e ouvir as histórias antigas de nosso continente.
- Adeus...

* Georgina Omore era filha de um Vjedik e é comum encontrar pinturas com sua face, de traços muitos semelhantes a de Catelía.
« Última modificação: Junho 20, 2013, 09:42:59 pm por Barão »

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #11 Online: Junho 20, 2013, 10:48:00 pm »
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Arco 00 - Prelúdio
Turno: Resolução

Cena 06 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 25/05 [Nerener]

- "Tratarei desse assunto o quanto antes meu Senhor, farei-o com a máxima discrição possível e tratei a vossa alteza noticias o mais breve!" - Dnir faz uma reverencia e se retira

Nerener não ouve nada desse caso por dias.

Cena 05 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 09/06 [Nerener]

O Justicar já se preparava para levantar da cadeira quando foi indagado pelo Conde Nerener:

- "Certo, assinei aqui os papéis. Aliás, tenho o desejo de saber de uma coisa... As terras do leste de meu condado, agora sob o domínio do Conde Vanistav III. Desejo poder um dia retomar terras que são minhas por direito, assim que adquirir poder militar o bastante para isso e com ajuda do oeste, é claro. Desculpa pela interrupção grosseira ante a sua saída urgente, mas essa é minha dúvida. Deixará que eu possa reaver o que é meu por direito e perdido ante a incompetência de meu progenitor?"

Aldo pensa por alguns segundos enquanto balança a cabeça:

- "As terras do Conde Vanistav, sim, é verdade! Seu pai as perdeu a um bom par de anos agora. Mas vejamos, Conde Vanistav não é mais o senhor daquelas terras! E esse é um assunto que preciso resolver o quanto antes, e infelizmente nebuloso demais para que eu possa lhe dar mais informações a respeito" - Indiferente ao choque que a noticia provoca em Nerener ele continua - "Mas respondendo a sua pergunta, não me cabe o direito de impedir qualquer luta por terras, esse é um dever do Rei. Afinal, guerras são guerras, se tomar sob seu poder as antigas terras do Conde Vanistav meu único trabalho será cataloga-la em seu nome. Então não havendo contestação de algum tipo, seja do Rei ou de algum parente seu ou dos novo donos daquelas terras, nada mais farei alem do meu dever!"

Aldo se despede sem muita demora.

Cena 01 - Castelo de Bérquia, Dia 17/05 [Catélia]

A criada obedece, mas com o nascer do sol chegando Catélia decide que a criada espere ate o cair da noite para cumprir seu papel. E guarda o pingente em uma gaveta qualquer.

Cena 02 - Castelo de Bérquia, Dia 18/05 [Catélia]

Catélia aguardava a volta de Faustos que fora buscar o primeiro conselheiro entediada, e quando já pegava no sono uma respiração perto de seu pescoço a faz acordar sobressaltada quando sente uma mão em sua boca, leve, macia, e sem muito esforço a mantem em silencio:

- "Guardarei esse cheiro em minhas mais doces lembranças, Princesa!"

Catélia encara então o prisioneiro com quem ate a outra noite flertava.

- "Não se preocupe Alteza, se fosse meu desejo já estaria morta. Seria rude ir embora sem me despedir adequadamente, ainda mais depois de tamanha atenção que recebi durante minha estadia aqui. Mas devo ir agora que meu trabalho foi feito. E saiba que o que fiz hoje não foi um ato de misericórdia, nem uma ação samaritana, eu fui muito bem pago para isso. Existem pessoas com os olhos sobre sua cabeça minha Senhora, felizmente, apartir dessa noite, um a menos!"

Passo são ouvidos pelo corredor, e vozes ecoam ao longe do lado de fora do castelo, o homen olha pela janela, a mesma janela que o caolho observava a alguns minutos e com um sorriso da um beijo na face de Catélia que ruboriza e sente seu corpo ferver

- "Guarde o pingente como uma prova de nosso encontro, talvez um dia você precise de meus trabalhos, mas por hora devo ir. E fique tranquila, não mais agirei na Bérquia, meu coração não me permitiria retornar aqui e sair sem levar a mais bela das flores dessas terras"

Ele termina enquanto seu rosto se aproxima de Catélia e sua mão pouco a pouco libertanda os lábios de da Princesa que sente o halito quente de seu captor. A porta então se abre e ele salta como um gato, enquanto arremessa duas facas em direção a porta, e em menos que um instante ele está na janela sorrindo e olhando para Catélia paralisada:

- "VOCÊ!" - Grita o caolho abaixado perto da porta, duas facas sob sua cabeça

- "Erestor! Minha Senhora!" - Cumprimenta um segundo antes de saltar da janela o homem

Faustos corre a janela e grita para que o Erestor, O Caolho fizesse algo - "Não conseguiremos pega-lo, e melhor cuidar da Princesa faustos." - Faustos se vira então para Catélia e começa a falar ainda assustado com a cena, mas dignamente como um nobre deve se portar:

- "Princesa, o Primeiro Conselheiro foi morto em seus aposentos, e a julgar pelo ataque desse marginal devo crer que ele tinha a senhora como alvo também, se não chegássemos a tempo temo que o pior pudesse ter acontecido!"

Catélia se recompões e dispensa ambos o mais rápido que pode sem transparecer seu abalo. Mesmo sem dizer nada ela percebe que ambos os homens ficam surpresos com a atitude fria diante da situação que demonstrou a Princesa alimentando mais ainda o fascínio deles por Catélia



Acabamos com esse Prelúdio. Ambos ganham 2 de XP, e vou dar uma arrumada nos personagens importantes de cada um lá na Corte, fazer o mesmo com o Mago pra não ter que ficar procurando num livro de histórico o nome de cada um.!

Algum feedback dessa arco? O que acharam? Eu certamente vou mudar algumas coisas pro Arco 01, por negrito na descrição das cenas, fazer cenas mais genéricas como a com o Justicar tbm tá nos meus planos. Mais sugestões?

Ah sim, devo começar o Arco 01 amanhã, o Arco 00 serviu mais pra experimentar o sistema de jogo de um PbF, analisar mais os históricos, fazer um "esquent" antes do jogo mesmo. Considerem o que ocorreu aqui obviamente, todos os mini plots gerados aqui vão continuar, mas o plot mesmo começa no Arco 01.

Offline Barão

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #12 Online: Junho 20, 2013, 11:31:01 pm »
Achei bem surpreendente esse final, andava tudo meio parado, quando isso aconteceu. Estou curioso para saber se sempre as cenas serão isoladas ou nós chegaremos a interagir em algum momento. Eu senti um pouco falta de usarmos nossas habilidades da ficha de jogo em si, para algum fato você rolou algum teste?



Mas um pequeno epílogo desse arco:

"Catelía (vou acabar errando o jeito de escrever daqui a pouco) observa o luar, após a morte de um homem que a criou quase como um pai, mas sem o carinho de um, e pouco pensa no fato. Apenas olha para o colar e pensa para que endereço deve mandar a próxima carta a Janu Elo. Por algum momento, até pensou em fugir com ele, mas ela sabia que, como nas histórias, plebeus não podiam ser heróis. Ela se recompõe e escreve a carta, sem ter como enviá-la, caindo no sono, sonhando com uma vida diferente, onde tudo poderia seguir de forma mais fantástica. No dia seguinte, manda que todos distribuam cartazes de procura-se, com um desenho, feito por ela mesmo, de Janu Elo e abafa-se as acusações ao primeiro conselheiro. Catelía já era uma moça feita e, por enquanto, ela poderia aconselhar-se melhor do que ninguém ."

Offline Ciggi

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Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #13 Online: Junho 21, 2013, 12:22:42 am »
Achei bem surpreendente esse final, andava tudo meio parado, quando isso aconteceu. Estou curioso para saber se sempre as cenas serão isoladas ou nós chegaremos a interagir em algum momento. Eu senti um pouco falta de usarmos nossas habilidades da ficha de jogo em si, para algum fato você rolou algum teste?

Sim, fiz sim!

Vc falhou num teste de Percepção contra o Janu, e o Dinir fez uma jogada de investigação. Mas o jogo foi mais politico mesmo, senti falta de um combate e tal.

E a ideia é que vocês tenham um tempo de interação sim!

Re:[B&W] - Prelúdio
« Resposta #14 Online: Junho 21, 2013, 01:16:55 am »
Enquanto Aldo se despede, as palavras "Conde Vanistav não é mais senhor daquelas terras" se repetia a ritmo de marteladas na cabeça de Nerener, que levanta um visível sorriso.

-Então aquele miserável perdeu minhas terras? Ótimo, eu as retomarei... Mandarei agentes averiguarem a situação dessas terras o quanto antes para então reavê-las, hahahaha - Fala baixinho, mas depois...

-HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHA

Enquanto Aldo e Char estão saindo do castelo, apenas ouvem essas risadas.