Arco 01 - O Começo
Aproximadamente 6 Turnos
05/06
Cena 07 - Castelo Oglaskayadrartaz, Dia 26/06 [Nerener]
Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]
Cena 09 - Castelo da Bérquia, Dia 25/06 [Catélia]
Cena 10 - Antiga Vila Amistosa, Dia 28/06 [Catelia]
Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]
Cena 07 - Ciprur, Dia 26/06 [Nerener]Nerener, Korkini, Vayus, e os soldados estavam cercados bem no meio de uma encruzilhada em T, pela rua onde vieram havia dois bárbaros, seguindo para a rua de baixo outros dois bárbaros subiam em direção ao grupo, enquanto na rua de cima indo em direção as montanhas um unico bárbaro impedia o caminho.
Nerener ordena que voltem para a comitiva em busca de reforços, Vayus saca sua espada e se prepara, o soldado ferido arranca a flecha de seu braço e saca sua espada correndo junto com seu companheiro em direção aos dois bárbaros que estavam bloqueando a volta deles. O soldado que ainda não havia sido acertado consegue dar um poderoso golpe no bárbaro, ele tenta bloquear mas é inútil, a espada longa do soldado penetra no ombro dele indo ate o peito dele, o sangue do bárbaro jorra para todos os lados.
Furioso Nerener estica sua mão em direção aos bárbaros que vinham pela rua de baixo e uma luz vermelha cegante explode bem no meio dos bárbaros. Um deles fica tonto, deixando seu arco cair, o outro que parece ter resistido continua de pé e ve uma lança voando em sua direção. Korkini revoltada pega uma das lanças que estava nos cavalos e arremessa no bárbaro que permanecera em pé acertando-o bem na perna, ele cai de joelhos gritando de dor enquanto Korkini sorri de satisfação.
O barbaro que ainda bloqueava a passagem decide investir com toda sua força o soldado que acabara de derrubar seu companheiro e levantando sua espada desce com fúria sobre o pobre soldado. Ele consegue amassar e arranhar o escudo do soldado que fica de joelhos mas não se fere.
O bárbaro que descia da rua de cima em direção a Nerener é interceptado por Vayus que corta sua barriga o fazendo parar antes de chegar ao Conde. Que sobe em seu cavalo e novamente lança a magia de atordoamento sobre o bárbaro que estava engajando com os soldados, no entanto ele percebe e consegue se precaver antes protegendo seus olhos e ouvidos a tempo. Nerener ordena que seus soldados não matem o inimigo, ele quer interroga-lo. Korkini vê que Nerener a chamava para subir no cavalo mas o ignora e corre em direção a seu oponente que estava de joelhos, ela pega a lança de arremesso, puxa da perna do bárbaro e enfia em seu peito com toda sua força matando-o.
Empolgado Vayus tenta dar o golpe de misericórdia em seu oponente, mas ele deixa sua espada voar para longe e fica desarmado a frente do bárbaro, que agora sorria enquanto segura o ferimento feito pelo príncipe em sua barriga.
Os soldados também tinham seus próprios problemas, o ferido sente uma dor aguda no braço e erra o golpe que estava desferindo, mas o soldado que foi atacado pelo bárbaro e estava de joelhos tem mais sorte e consegue ferir gravemente o barbaro mas antes do golpe final ele o chuta o fazendo cair e gemendo de dor, incapacitado completamente. O bárbaro ao lado de Korkini percebe que seu companheiro morrer e no desespero para conseguir enxergar seu inimigo acaba ferindo seus olhos ficando mais cego ainda. Já o bárbaro que enfrentava Vayus corre em direção a espada do jovem e a chuta pra longe, ele ri sadicamente encarando-o.
Nerener tenta ajudar seu irmão lançando outra magia atordoante em seu inimigo, mas ele estava preparado e se protege, o Conde apenas cavalga em direção a Korkini e a chama a subir no cavalo, ela estava tentando acertar o outro bárbaro e o fere muito superficialmente e apenas rasga um pouco da armadura dele que tenta reagir cegamente apenas para não parecer indefeso, mas nitidamente sem nenhuma condição de lutar.
Enquanto isso o algoz de Vayus faz alguns movimentos com sua espada e quando vai dar o golpe no pobre garoto vê sua espada também sendo arremessada e ambos se encaram assustados. Ele ainda toma um golpe de um dos Soldados que voltara para lutar com o jovem Vayus enquanto o outro tentava prender o bárbaro desmaiado, mas o golpe não foi tão forte. Vayus aproveitou e correu para pegar a espada do barbaro, e agora ele sorrindo, ataca o bárbaro arremessando a espada na cabeça do inimigo.
- "Eu ia lutar honradamente por isso abandonei minha arma e você me ataca dessa forma covarde? Seu maldito!" - O bárbaro parecia ameaçar Vayus mesmo que ele estivesse gaguejando um pouco
- "Hahaha seu tolo! Sou um principe de Nirmitov, acha que não tenho honra? Apenas... decidi lutar de igual pra igual e tambem larguei a espada!" - Vayus retrucava sem graça
- "Você pegou a espada e tacou na cabeça dele senhor!" - O soldado nitidamente não entendia a atitude do príncipe e do barabro e ambos apenas gritam para o soldado lutar.
Enquanto isso Nerener chamava korkini para subir no cavalo.
- "Não! Eu vou matar todos que me tiraram minha filha. TODOS!"
Ela estoca poderosamente a lança no estomago do bárbaro restante e a retira deixando-o cair estirado no chão.
Nerener então percebe amais bárbaros vindo das montanhas não muito longe deles e se apressa em chamar korkini
- "Vamos Korkini, precisamos de um plano para uma vingança, atacar agora e estupidez, veja, mais inimigos estão chegando. Deseja que a memoria de nossa filha acabe aqui, soterrados sobre os corpos dos que a tiraram de nos? Vamos nos temos um exercito, eles pagarão!"
Korkini deixa a lança cair no chão e sobre no cavalo abraçando Nerener fortemente, ele percebe que ela ainda chorava mesmo sem aparentar. Eles cavalgam ate o soldado que tentava ainda prender o prisioneiro
- "Vamos, prenda-o rapido. E Vayus, saia dai agora, venha!" - grita Nerener controlando a situação completamente
- "Saia daqui alteza, eu levo esse maldito. Não vou conseguir prende-lo tão facilmente com o meu sinto!" - O soldado alertou Nerener que apenas aguardou
O barbaro tenta pular sobre o soldado que protegia Vayus mas ele o repele com o escudo facilmente já que ainda esta desarmado - "Eu não tenho certeza do que vocês dois estavam fazendo aqui mas..." - ele acerta o braço do bárbaro profundamente e ele cai no chão
"Fez bom soldado, ou eu teria acabado com esse maldito eu mesmo!" - Vayus grita enquanto sobe no cavalo e corre em disparado para longe dali, inclusive indo na frente de Nerener
O soldado da de ombros enquanto o príncipe vai longe e tenta dar o golpe final no bárbaro caído e sua espada acerta uma pedra e cai de sua mão - "Que bruxaria é essa?"
Nerener ordena que o soldado apenas jogue o prisioneiro no seu cavalo e saiam dali, ele consegue levar o cavalo rapidamente e os soldados apenas abandonam a luta acompanhando o Conde. Eles são seguidos de perto pelos bárbaros que corriam a pé que antes de serem despistados já estavam cercando-os junto a comitiva real. O combate estava pronto a se iniciar quando uma explosão arremessou o corpo de dois bárbaros para o alto, eles cairão fumegando e sem vida no chão quando todos puderam ver Khenviriz sair de dentro da casa, duas flechas ainda voam em sua direção mas param no ar e caem no chão quebradas, ele ainda explode outros 3 bárbaros antes que eles fujam. Era espantoso ver um verdadeiro sobrevivente da guerra cromática em ação, ele parecia não ter nenhum medo ou remorso e seus movimentos pareciam curtos mas precisos.
- "O que diabos você tá fazendo aqui Nerener?" - Khenviriz pergunta ainda sem expressar nenhum sentimento
- "Era para eu resgatar minha filha que fora raptada. Mas ela foi assassinada junto com vários de meus soldados. E Dinir falou de um demônio vermelho. Então estou em meus plenos direitos de agir!" - Nerener respondeu com um pouco de receio no começo mas logo retomando sua posição de Conde.
Khenviriz respira fundo olha os corpos no chão e o prisioneiro desacordado. Ele apenas se vira e vai para a casa, Nerener percebe que devia segui-lo, foram muitos anos como seu pupilo para saber como seu mentor agia e rapidamente entra na casa também.
- "O que eu lhe ensinei sobre magia Nerener?" - Khenvizir pegou uma garrafa de vinho em baixo de uma mesa destruida milagrosamente inteira e a abriu
- "Tudo que eu sei!" - Nerener ainda era um estudioso e tinha um longo caminho, mas sabia que Khenvizir fora o responsável por tudo que aprendera ate ali
- "E sobre demônios?"
- "Nada, nunca me falou sobre demônios na verdade!"
- "E porque será?" - Khenvizir olhava para Nerener enquanto bebia um gole de vinho. O conde sabia que mesmo sendo um sacerdote renegado ele nunca acreditou em deuses, cores ou nada assim. Ele ainda agia como um sacerdote vermelho mas Nerener conhecia-o suficiente pra saber que ele era cético quanto a isso.
- "Mas..."
- "O que você veio fazer aqui Nerener?" - Ele interrompe o Conde - "Sua filha estava muito longe de seu castelo, e esses soldados estavam aqui a algum tempo vigiando-a, eu os vi. Se fosse um resgate você já teria vindo antes, eles estão aqui a dias esperando. Eu sei que você é um pai zeloso e se importa com sua filha tanto quanto com um porco qualquer. Se fosse sua vontade um resgate teria, feito antes desse massacre. A quantos dias recebeu o pombo que esses homens mandaram?"
Um silencio perturbador incomoda profundamente Nerener, então uma aura vermelha emana de Khenvizir lembrando algumas lições "físicas" que ele teve a muitos anos com seu mentor - "Agora Nerener, eu estou sem paciência, pela ultima vez, o que você veio fazer aqui?"
Cena 08 - Forte Garamond, Dia 28/06 [Cyan]- "Quantos eles são, você sabe homem?" - Cyan pergunta para o lenhador sobre os misteriosos homens que estavam roubando madeira da floresta
- "Eu não sei ao certo senhor, mas eram talvez 30 ou 40, mas não mais que 50!"
Cyan analisa algumas peças do mapa que ele tem sobre a mesa dispondo suas tropas por um tempo e conclui - "Vamos reunir o dobro de homens do que esses invasores tem. E vamos lá conversar. Se eles não tem bandeira, ou são espiões ou bastardos salteadores."
Cyan joga uma moeda para o lenhador - "Tome homem, obrigado por nos avisar."
Cena 09 - Castelo de Bérquia, Dia 25/06 [Catélia]Fautos ouviu as considerações da Princesa e concordou com elas - "Como a Princesa sabe um de meus filhos chegou a maior idade a pouco mais de um ano, e ele ainda precisa de uma boa esposa. Sei que uma das filhas do Barão de Govnark esta solteira ainda, e ela é formosa o suficiente para meu menino. Tenho certeza que posso conseguir influencia suficiente em sua família com um casamento entre nossos filhos. Enviarei uma carta ainda hoje ao Barão o convidado ao Castelo, a principio para uma conversa sobre o futuro de nossos filhos, não vamos deixa-lo com mais expectativas do que o necessário. Manterei a Princesa informada"
No mesmo dia um pouco mais tarde enquanto conversava com Rufos e Erestor:
- "Mas temo que as noticias não sejam apenas boas noticias," - Erestor continua olhando para Rufos que retribui o olhar de preocupação - "No caminho eu encontrei muitos rebeldes, exatamente como o falecido sacerdote azul disse. Eu não duvidaria que uma guerra civil chegue aos portões da Berquia em breve!"
- "O que esses rebeldes querem? Pão? Dê pão para eles. Preciso de novos soldados, se suas lideranças estiverem dispostas, posso dar oportunidade para alguns subirem um pouco na vida, quem sabe um dia ter um filho um cavaleiro..."
- "Isso talvez possa ajudar, mas dificilmente nos protegera!" - Pontou Rufos enquanto Erestor concordava com ele.
- "Uma conflito dentro da Berquia pode levar alguns camponeses a almejarem mais que títulos e terras, o trono é algo que pode valer começar uma guerra!" - Finalizou Erestor
- "Se me permite Princesa" - Interrompeu Faustos - "Nas fazendas Darian existe um famoso construtor. Alder Darian se não me falha a memoria. Mesmo sendo um dos mais talentosos construtores da Berquia ele hoje gasta seu tempo administrando a fazenda de seus pais, inclusive mantendo um dos haras mais antigos da Berquia. Sei que dinheiro não será atrativo suficiente para ele, mas talvez a Princesa possa persuadi-lo a retomar sua profissão aqui na capital, e quem sabe algumas dessas obras que, entre uma guerra e outra, estão a décadas para serem terminadas não sejam completadas?"
Devolta em seus pensamentos Catelia permanecia em seu trono pensando enquanto Rufos e Erestor conversavam quando Faustos chega a sala rapidamente e por algum motivo parecia ter se esquecido das boas maneiras ele sobre os degraus do trono diante de Rufos e Erestor que chegam a pegar suas armas instintivamente e entrega uma carta a Catelia - "Temos um espião!"
A carta era da Igreja Branca, um Santo Inquisidor estava a caminho da Berquia para apurar a causa da morte de Linus. E que obviamente punições serão dadas aos que se levantarão contra a Igreja.
Catelia ordena para que Erestor aproxime-se e diz em seu ouvido. -"Você sabe que é uma peça fundamental em meu conselho, como "curador oficial dos cemitérios artísticos" da Bérquia. Quem quer que seja, essa pessoa não está por longe. Plantarei uma nova notícia, desta vez falsa, e você usará disso para encontrá-lo, não é difícil, imagino que você sabe quem eram todos os presentes naquele dia".
Erestor apenas consente com a cabeça e olha para Rufos que entende seu olhar - "Nos temos ideia do que fazer Princesa, em alguns dias talvez algumas reuniões sejam feitas, reuniões nas quais não será chamada. E em breve teremos outro caso de alergia!" - Erestor se afasta e se aproxima de Rufos, parecia que os dois agora estavam se dando bem.
- "Faustos, A Igreja Branca não é bem vinda aqui. Prepare um ofício secreto. Meu meio-irmão é nosso espião lá e nos certificaremos que nenhum sacerdote branco pisará mais na Bérquia. Além disso, se alguém for o tal espião deles, eu dou esta última chance para se revelar, caso contrário terão algo pior do que sobrou para o último sacerdote."
Cena 10 - Antiga Vila Amistosa, Dia 28/06 [Catelia]Catelia, cercada de seu exército (que é pesado e tem poder), usa um vestido particularmente impactante, de pérolas e pratas (e um cavalo da mesma cor), que realçam enormemente seus cabelos cor de fogo mas não seu singelo decote, que apesar da pela branca como a neve, ou nem mesmo por isso, era enlouquecedor. Próximo, um escudeiro carrega uma bandeira com uma Bérquia em fundo prata, regionalmente reconhecido como símbolo da paz. Em sua comitiva, Catelia trazia um exército atípico. Jovens senhoras que se tornaram viúvas durante a guerra, mas nenhuma delas de vila Amistosa. Catelia prometera a cada uma que conseguisse um marido, além de perdão pelo segundo casamento, ilegal na tradição Peninsular, um dote suficiente para alimentar elas e um filho por 1 ano.
Desinibida, ela cavalga sua grande égua sem qualquer medo de represálias ou intervenções, com um rosto imponente e elegante. Ao ver a todos confusos e aproximando assustados para ver o que acontecia, Catelia deu um sorriso infantil e delicado e disse:
- "Moradores da vila que conhecemos por Vila Amistosa, Sou a governanta da Bérquia, Catelia Vjedik e vim fazer um convite a todos. Sei que muito de vocês vieram a esta longínqua península em busca de uma vida melhor, aventuras e glória, mas pouco conseguiram disso. Sei que o Duque reluta em prestar a devida assistência a vocês, provavelmente prometendo uma investida contra a Bérquia e oferecendo todas as pratas da coroa a vocês. Ele não está errado, em parte. A Bérquia não irá ser invadida por ninguém, um dia o herdeiro do duque será meu marido e todos nós seremos de um mesmo principado. Mas não precisamos adiar esse dia. Como símbolo de uma nova aliança, eu, Catelia, a Humilde, ofereço a vocês um novo começo. Sei que muitos de vocês não eram soldados no Parv antes de vir para cá e muitos se assustaram com os terrores da guerra, por isso, todos irão ter novas oportunidades. Você poderão até mesmo ter uma família. Quem sabe vocês não conseguem uma bela noiva local no Banquete que teremos essa noite? Todos que tiverem sangue nobre estão convidados para minha mesa, mas vamos evitar armas em nossas tendas"
Um homem bem vestido para os padrões na Vila Amistosa da dois passos a frente e fala a Princesa - "Banquete? Pretende nos comprar com comida e oportunidades de trabalho? Vai precisar de bem mais que isso pra ter nossa simpatia mulher!"
Alguns soldados preparam suas armas mas não as sacam ainda.
[Não entendi bem nem onde é essa vila nem o que tu quer ali, acho que tu não vai encontrar ninguem com sangue nobre por ai
]
Cena 11 - Floresta das Araras, Dia 30/06 [Cyan]Cyan faz uma pequena alteração no seu trajeto, que deixa o Conde Vanistav insatisfeito, e chegam a beira da Floresta das Araras exatamente onde o homem havia dito. Existem muitas areas devastadas realmente e barulhos estranhos podiam ser ouvidos ao longe, os Soldados se aproximam furtivamente ate encontrarem um grupo de aproximadamente 50 homens, eles usam peles, e alguns parecem serem barbaros. Existem muitas madeiras boiando no rio atreladas a um barco com uma enorme vela completamente branca ancorado no rio, ele está apontando para leste
- "Em 2 dias de viagem ele está alem das terras de Omore ou Shion" - Cyric fala baixo para Cyan - "Nos temos 100 Soldados armados aqui, e estamos com a vantagem do terreno ingrime e da surpresa. Eles não terão chances, mas o que faremos depois? Sejam prisioneiros ou madeira, temos um Conde irritado nos esperando para seguir viagem. E como eu duvido que ele esteja falando a verdade nos não podemos perder nenhum homem aqui."