O Barão passa algum tempo com seus novos conhecidos da Mãos que Ajudam... e faz em particular amizade com o diretor da filial de Kingsport, Thomas E. Price, um homem bonachão de bigodes quase de morsa. Sob o pretexto de verificar se tem conhecidos na instituição, o Barão consegue com Price a lista dos filiados da região de Arkham e Kingsport.
Nela, chama-lhe a atenção o nome de Daniel Philips Tillinghast.
(Gasto de 1 ponto de Burocracia)

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O dr. Rice consegue os catálogos da Danforth Publicações Científicas e descobre apenas o que já esperava: a maioria dos livros e periódicos tratam de descobertas científicas de ponta ou especulativa, ou mesmo ciência de borda. O conteúdo desses materiais normalmente é patrocinado ou produzido por uma certa "Sociedade de Pesquisa Sincrética".

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James Webb e Davis coordenam uma rotina de pesquisa da rotina dos três "Phillips". É difícil traçar-lhes os movimentos, pelo simples fato de que são vendedores itinerantes; Peter Danforth Philips, em especial, trabalha por toda a região de Arkham, de Kingsport até mesmo Dunwich. Ele mora num apartamento alugado no centro de Arkham, Water Street, e usa um carro em suas andanças. É um homem magro, pálido e de sorriso insinuante, vestido quase sempre de sobretudo e chapéu de tons pastéis ou amarelos.
Philip Stuart Houghton é um velho senhor que na verdade está aposentado há menos de um ano. Webb o vê saindo de sua casa na Crane Street, onde mora sozinho apenas para pôr o lixo para fora. Entregas de mercearia chegam na porta da sua casa a cada três dias. Ocasionalmente ele quebra essa rotina e vai visitar o Cemitério, que fica perto.
Daniel Philips Tillinghast trabalha na região de Arkham e Kingsport e mora nesta última cidade. Prefere trabalhar caminhando -- e ele caminha muito rápido, numa marcha na velocidade da corrida de um homem de menos fôlego. É um jovem atlético, que trabalha sempre de paletó e gravata sóbrios, segurando o chapéu na mão, como se sentisse calor na cabeça.

Quanto ao lixo (Punga), o de Peter Danforth está quase sempre vazio, já que ele passa pouco tempo em casa e não contém nada de fora do normal. Tillinghast joga muitos papéis fora, desenhos rabiscados em papel de caderno. O velho Houghton joga muita comida podre no lixo -- especialmente frutas e vísceras.

Em que momento da rotina desses homens DAVIS fará a abordagem e quais seriam as perguntas feitas?

*** O resto da investigação eu posto assim que resolvermos a questão do Skar, aqui***

"Parece que temos algo em comum, senhor. Meu falecido tio Crawford era também uma pessoa excêntrica e que impunha suas vontades aos outros... mas ao que parece, não tinha tanto dinheiro quanto o seu tio.


É verdade que conheço muita gente da zona. Meu trabalho leva a tanto. Porém não sei de cor que propriedades poderiam estar a venda. Talvez se o senhor consultasse um corretor imobiliário... bem, entendo que quer uma opinião desinteressada, por assim dizer."


Logo no segundo encontro ele faz confidências sobre os hábitos de certos proprietários rurais. Tratam-se de mexericos principalmente sobre posições políticas, nada que pareça relacionado a cultos ou coisa do gênero. Influência dos proprietários de terra sobre a política local. Porém no assunto política, Davis nota que o homem é um ferrenho anti-maçonaria. Ele não chega a desvelar tramas conspiratórias como faz o Philips dos documentos, mas acredita ser saudável desconfiar e que os políticos e proprietários de terras ligados a maçonarias devem ter certamente motivos secretos, e isso certamente é algo antidemocrático.


No terceiro encontro ele passa um endereço que soube estar à venda, uma propriedade de tamanho médio à beira da estrada entre Kingsport e Arkham. Os vizinhos, diz ele, são pessoas de respeito e dignas de confiança. Muitos deles são seus clientes regulares, gente que prefere viver longe do lufa-lufa da cidade mas em contato com alta cultura e informações atuais. E nenhum deles é maçom, frisa Tillinghast. Nem são degenerados, como certas famílias que vivem em confins mais isolados como Dunwich ou Innsmouth.


[Gasto de 1 ponto de Convencimento]


Skar, vai abordar algum dos outros?

   DAVIS


O detetive vai até a propriedade indicada, conversar com o sr. Archmed Peters, o proprietário. Trata-se de uma chácara em estado moderado de conservação... a cerca tem algumas falhas, e o jardim frontal está tomado de chapéus-de-sapo, que fazem uma estranha e patética figura ao lado de anões de jardim desgastados.
Antes de tocar a campanhia, Davis nota que duas das pequenas estatuetas caseiras não têm a mão direita. São as mais próximas da porta. Curioso -- como todo detetive -- ele dá uma olhada nos outros anões dispersos pelo jardim... e salvo engano, todos carecem da mão direita.
Enquanto estava no meio do capim, abre-se a porta e surge um senhor de quarenta e tantos anos, gordo, careca e sem barba, usando terno branco e suspensórios.




  WILMARTH


Biblioteca Orne, seção restrita. Wilmarth está com o Necronomicon aberto sobre a mesa, e livros de referência sobre mitologia grega e os Mistérios de Elêusis espalhados em volta.
O "Rito Circular" refere-se ao ciclo de retorno de Perséfone à Terra, com ela trazendo o renascimento da vida vegetal. Os Mistérios de Elêusis contemplavam esse ciclo como uma alegoria da vinda da alma, originária do mundo divino, caindo nas trevas do mundo material, imersa no esquecimento, como Perséfone no Hades, e inevitavelmente retornando ao mundo divino, carregada de novas experiências.
A deusa vegetal caindo no mundo material, animalizado... a mente de Wilmarth vagueia entre imagens das formas de vida entre animais e vegetais, os fungos... e lembra inevitavelmente do cheiro que o falso Akeley exsudava.
Na página aberta do Necronomicon, um diagrama exibindo um grande círculo, representando a Chave e o Portal, Yog-Sothoth. As manchas de tinta seca no livro formam um estranho padrão de coisas insetoides descendo e subindo pelo círculo.
O cheiro de fungos invade novamente a mente de Wilmarth. Um suor frio lhe desce pelo rosto. Algo se aproxima, e depois se afasta. E mais uma vez.




  GREENE
As sombras do crepúsculo se acumulam sobre os detritos jogados pelo terreno baldio onde estava o Circo Espetáculo dos Sonhos. Sim, Greene tem certeza, foi aqui que estava instalado o show que levou-o a encontrar o Inquérito Armitage. Ele caminha pelo local, lembrando o que lhe disse o pessoal da prefeitura: ninguém sabia de onde veio a companhia circense, nem na verdade perguntaram. Era somente necessário pagar uma taxa.
No chão, mesmo depois de um mês e meio, ainda dá para notar os sulcos dos vagões que cruzaram o terreno, ganhando o rumo da Rua do Rio, provavelmente em direção à estrada para a cidade vizinha, Bolton.
O lugar não é muito visitado e Greene na verdade se admira de quanta gente havia no circo e como agora não é ninguém... subindo um morrote nos limites do terreno, dá para enxergar o velho Cemitério.
Sem muito o que fazer a não ser talvez contatar a prefeitura de Bolton para saber se o circo apareceu por la, Joseph encaminha-se em direção à rua Aylesbury, para então rumar à rua principal.
Só que antes que consiga chegar até lá, visualiza uma coisa esquisita: vindo dos lados do Cemitério, uma figura trôpega... parece ser um velho. Ela vacila e finalmente cai no chão, com estardalhaço.