Mikael prefere usar seu saco de dormir do que arriscar qualquer coisa daquela estalagem. Ele já dormiu em lugares piores do que um chão de madeira, e realmente não espera conseguir muito descanso de qualquer forma.

*para Klesha* - Certo, me acorde primeiro se ouvir algo. E o segundo turno de vigia será meu.

Ainda antes de dormir, ele verifica os acessos ao quarto - quantas janelas existem, se há como barrá-las ou trancá-las, se é possível entrar pelo teto de alguma forma...

Devido ao imenso cansaço, os aventureiros caem em sono profundo. Exceto Mikael, que se debate muito ainda e volta e meia se acorda com pesadelos e as vezes até falando. Klesha olha preocupada, sabe que Mikael sofre pesadelos profundos ainda se lembrando da noite em que quase morreu. O sono de Mikael é intranquilo, parecendo volta e meia acordar.

Os aventureiros se dividem em 5 turnos de 2 horas. São 02:30 da madrugada e dormirão bem por 10 horas para estarem descansados. A caravana para Barovia sai as 14:30 e combinaram de acordar todos as 12:30, horário de almoço.

Os turnos prosseguem e não há interrupções. O dia amanhece, a noite se esvai e o movimento da manhã de Saint Ronges permanece o de sempre dos dias anteriores. No turno de Agnès, logo amanhecendo, o estalajadeiro sabendo da única ali a falar seu idioma, comunica ela que o trato é o mesmo. São 2 POs de cada um ao dia. E recomenda que avisem com antecedência se forem voltar e que não é uma boa ideia ficar alojando e desalojando, ainda mais de madrugada. Isso acaba por gerar fofocas desnecessárias perante a população. Pede as armas como de costume, e Agnès entra no quarto e pega-as sem fazer barulho (off: deixando apenas aquelas ocultas que vocês esconderam da outra vez). Vez por outra, as crianças passam por ali por perto, brincando de esconde esconde nos quartos vazios, ao qual se vêem o estalajadeiro a levá-las para baixo, para não atrapalhar o sono dos clientes.

Recuperando as suas energias (off: Khalim e Skar, considerem aquele tempo e aquela recuperação da qual eu os informei por MP), Kriger, o último da vigia, avisa que é hora do almoço. Vocês todos estão famintos.

OFF: decisões de vocês e planos que gostariam de seguir. Podem discutir ideias inclusive entre vocês aqui mesmo.

Mikael já está meio acordado a algum tempo quando Kriger o chama. Depois da manhã ma dormida, a última hora de descanso se resumiu a um estado de vigília. Ele não sabe se agradece pela tranquilidade da noite de todos, ou amaldiçoa sua própria incapacidade de descansar; então decide apenas seguir em frente. Será como tinha que ser, sua avó costuma dizer.

- Muito bem, vamos almoçar. *mais baixo* lembrem, para todos os efeitos vamos embora na caravana hoje.

Klesha prefere comer mais rapidamente uma de suas rações, que dá para o dia todo, na prática.
E aproveitando a parca janela de tempo que resta para o grupo, em vez de confraternizar como parece a que está disposta a elfa maga, a mulan vaga pela hospedaria enquanto mordisca a ração -- e tenta prestar atenção nas pessoas que estão por ali, inclusive as crianças.

[Intuição + 8 pra ter uma impressão útil?]

Klesha chega perto de Agnès e comenta em voz baixa:

-- Não entendo muito de mordentish, mas a impressão que tive é que as crianças estão mesmo obcecadas pelo palhaço.

O almoço se dá tranquilamente e vocês se fartam bem, exceto pela misteriosa Klesha que prefere comer o que trouxe. Batatas cozidas com arroz, peixe ensopado, e boas bisnagas de pão para acompanhar. Um copo de vinho tinto ajuda na digestão.

É dada a hora da caravana chegar. Ela para bem próximo da estalagem. Vocês arrumam suas coisas e a veem chegando. São oito carruagens com quatro cavalos fortes em cada uma. Uma carruagem é exclusivamente para malas enquanto as outras sete possuem cerca de três pessoas em cada uma. Da estalagem de vocês, os cinco aventureiros e mais seis hóspedes se encontram com três homens que estavam na cidade e pararam em frente a caravana. Tais homens carregam muitas malas, mais do que todos ali. Dois viajantes descem de suas carruagens e retiram suas malas, pois este era o destino que eles queriam.

Vocês se aproximam dos cocheiros que conversam entre si em Balok. Ao se aproximarem e vendo vocês prontos para embarcarem, um dos cocheiros orienta a colocar as malas na última carruagem, específica para isso. Eles vem de Valachan, passaram por Mordent e pararam em Richemulot, viajando há 12 dias. Pretendem gastar mais uns 8 dias para chegar em Baróvia, agora sabendo que as estradas de Richemulot são melhores e as de Valachan, muito ruins.

Os três sujeitos embarcam e pagam. Os outros seis que estavam na estalagem junto a vocês entram em uma carruagem mais ao fundo. O cocheiro da mesma carruagem que os três entram fala:

- Se forem parar em Mortigny, aqui mesmo em Richemulot, são 6 POs por pessoa. Levkarest, em Borca, são 15 POs por pessoa. Se forem parar na Vila de Baróvia, a parada final, são 20 POs por pessoa.

Nahsha sente-se revitalizada depois do almoço. Se arrepende de não ter comido na estalagem antes. Foi bobagem ter medo, apesar de necessário.

A elfa arruma suas coisas para sair. Os homens cheios de malas chamam sua atenção. [perception]

Depois de ouvir as opções de viagem ditas pelo cocheiro, diz aos colegas.

- Eu tenho um desejo imenso de sair daqui. O que acham? Podemos ir tanto para  Borca, quanto para Baróvia. Nenhum dos dois domínios se uniram com os Inquisidores. Podemos explorar ambos, indo primeiramente para Borca e depois para Baróvia.