Não cara, não estou falando de quebra de metagame. É sobre obrigar a fazer todo um planejamento prévio por champion.
Imagine que você é jogador casual, alheio a esse micro-gerenciament, e vai jogar no random. Nessa república de HUE, o macaco que grita mais alto leva a posição que pediu.
Se você der azar e se vê obrigado a jogar em uma posição que não é familiar e não tem um arsenal específico preparado, comprar os itens errados (leia: outros que não sejam esses que agora são praticamente obrigatórios para X e Y) por inexperiência te coloca em desvantagem. Supostamente.
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Mas alguém realmente se sentia lesado em jogar na selva ou em suporte?
Eu sempre fechei 3-4 itens, normalmente auras ou defensivos, simplesmente com o gold de assistências e uma kill ou outra ocasional. Ajudava o time, sobrevivia à TFs e ganhava mais gold pra fechar 1-2 itens mais ofensivos e ter impacto no fim de jogo. Sem contar que farmava creeps quando o adc ou um solo dava recall e eu segurava a lane sozinho.
Ok, eu preferia os suportes mais ofensivos, que não ficam só em cura e stun, mas dão poke também. Ainda assim, é uma opção. Pelo que vejo, os suportes que não batem nem são tão populares assim. Sem contar que pra mim não importa muito matar, e sim não morrer e nem deixar morrer, pra não dar gold pro inimigo.
Minha estratégia sempre foi investir no itens "lego", com "peças" razoavelmente baratas e que davam bônus e efeitos razoáveis, e normalmente são auras. Mas a Riot não pensou nisso, veja a mudança na Égide, por exemplo. Agora tu tem que comprar itens crus (aumentam um stat e só), pra formar um outro que realmente vale a pena.
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Voltando ao "supostamente" lá de cima, o problema é: se não fazer estes itens não criar uma desvantagem real, ainda assim é uma "indução ao erro" para o jogador mais casual e desinformado do hardcore-gaming, eles são segregados pelas meta-whores por "errar", e consequentemente piora a experiência de jogo para eles. E provavelmente só retroalimenta o hábito.