Discordo. Eu adoro Pac-Man, mas nem por isso seu "mundo" ( ) me submerge como, digamos, Final Fantasy 6 ou Dragon Age.
E só pra esclarecer, a pergunta é mais do que simplesmente "o que provoca mais a imersão: o texto ou gráfico?". A pergunta está mais pra: "que tipos de jogo te dão mais imersão: aqueles onde a parte textual é o principal meio de interação do jogador com o mundo ? ou aqueles onde o principal meio de interação é a parte gráfica ?"
Eu sou muito preguiçoso, então na parte escrita eu só vou dando Skip e Next.igual minha mãe mexendo no windows XD
nem um, nem outro. pra mim o que provoca imersão num jogo e se eu gostei dele ou nãoMas Sidney, você concorda que pode haver jogos de que gostemos, mas que não necessariamente nos fazem submergir em um outro "mundo de ficção" ? Exemplo: Pong.
Mas Sidney, você concorda que pode haver jogos de que gostemos, mas que não necessariamente nos fazem submergir em um outro "mundo de ficção" ?
Como leitor ávido de Visual Novels, acho que a parte gráfica tem que ter sinergia com o texto; não adianta nada, pelo menos hoje em dia, um jogo ter centenas de páginas de história bem escrita se tem gráficos de Tibia.Sim, concordo. :aham:
...alias, o Persona 3 Portable (PSP) que estou jogando no momento, antes de jogar Persona 2 (longa história...) está em formato Visual Novel, mais texto que gráfico, e sinceramente, acho que o jogo melhorou muito com isso.
Pense em Mario: faz diferença o conflito político no reino dos cogumelos e o triângulo amoroso entre o Bowser e o genocida de tartarugas? O jogo precisa disso pra ser legal?E a série Paper Mario, que é hilária justamente por LEVAR isso em conta? (além de um gameplay afudê!)
Você pode tirar todos os diálogos dos jogos principais do Megaman e vão continuar sendo divertidos, só pra colocar mais um exemplo.Concordo. Mas acho que não dá nem pra encher uma página em Arial 10. XD
Acho que é de um reducionismo muito grande se fixar só nessas duas facetas...
Mas eu vejo jogos como uma mídia interativa, e é bem mais fácil para mim ver minhas ações interagindo efetivamente em uma história quando ela é feita de elementos dinâmicos e não estáticos. Eu vejo isso acontecendo bem mais fácil em jogos com mais focos em contar a história de forma gráfica do que através de textosNão sei Eltor. Na minha experiência, "jogos textuais" tendem a ser mais interativos do que "jogos gráficos", se levarmos em conta interação com o mundo de jogo.
Final Fantasy X é o exemplo mais icônico que conheço: a história está pré-criada do início ao fim, e o papél do "jogador" se resume a assistí-la como a uma grande cutscene.Videogames ainda são limitados as opções dadas pelos criadores; não é como se um jogo mais "deep" como Bioshock fosse diferente, pelo contrário, utiliza esses recursos PARA esfregar na cara do jogador que ele não tem controle da história, seja isso um ponto importante da história ou não.
Sim, eu acho que Fallout 3 ou qualquer outro jogo não estupidamente linear é melhor que Final Fantasy X. FFX é um exemplo de linearidade extrema quase tão ruim quanto Legend of Dragoon, e olha que eu não digo isso de forma leviana. Não é só um caso de guiar o jogador pela mão, e sim congelar ele em uma placa de carbonita e colocar no banco do passageiro, deixando ele só passivamente assistir a história enquanto se desenrola.
O interessante é que... o modelo Fallout 1 e 2 se aplica a uns do Breath of Fire e FFX-2. XD
Elas existiam no SS2 também, claro, mas não chegavam nem perto de trivializar a dificuldade do jogo como o fazem no Bioshock, onde uma tática fácil (e natural) é simplesmente morrer/reviver quantas vezes for preciso até matar qualquer monstro só com a chave inglesa.
É A PRIMEIRA ARMA DO JOGO, PORRA!
Não dá pra comparar as duas coisas.
Mas ainda acho System Shock 1 o melhor da série "Shock".