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CAPITÃES DE AREIA

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Malena Mordekai:


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http://gamereporter.uol.com.br/game-nacional-coletivo-baiano-transforma-capitaes-da-areia-em-games/


--- Citar ---Obra de Jorge Amado vira projeto cultural do Selo Porreta Games que integra o Programa Vivo Lab, contemplando sete jogos que serão lançados em dezembro de 2011

A famosa história dos meninos abandonados na Salvador da década de 1930 acaba de ganhar mais uma linguagem: os games. Com patrocínio da operadora Vivo, através do Programa Vivo Lab, o grupo baiano de desenvolvedores Porreta Games realiza o projeto Jogos Capitães da Areia, baseado na mais famosa obra de Jorge Amado. A iniciativa, que tem lançamento previsto para o dia 2 de dezembro, reúne a produção de sete jogos inspirados no livro do escritor baiano: um jogo de realidade alternativa (ARG), um jogo social para o Facebook e cinco jogos casuais, que poderão ser acessados pelo público no site do projeto.

Lançado em 1937 e com mais de cinco milhões de exemplares vendidos até hoje, Capitães da Areia retrata em suas páginas as peripécias de personagens como Pedro Bala, Dora, Gato, Sem-Pernas e Professor – que conquistaram leitores ao redor do mundo e prometem cativar antigos e novos fãs no formato de jogos eletrônicos. Aprovado através da Lei de Incentivo Estadual da Bahia – Programa Faz Cultura, Jogos Capitães da Areia expande para a internet e para a vida cotidiana a narrativa original da publicação, proporcionando novas formas de interação com o cultuado enredo ficcional.

O projeto é ainda uma prévia das comemorações ao Centenário de Joge Amado, a ser celebrado em 2012, e tem como um de seus objetivos proporcionar novos olhares sobre esta que é uma das mais brilhantes criações do autor.

Outra proposta dos games, intimamente vinculada ao objetivo da equipe Porreta Games, é difundir a cultura brasileira, regional e, especialmente, baiana – cuidado que se mostra um verdadeiro diferencial em relação a outros games que são desenvolvidos no ainda incipiente mercado do Brasil. Para tanto, o grupo realizou diversas pesquisas e mapeamentos da capital no período retratado pela obra, além de ter consultado acervos de textos, fotos e jornais da época, de modo a compreender mais fielmente o contexto retratado por Jorge Amado e replicado nos jogos eletrônicos.

A exceção é o ARG, produto multimídia ambientado no espaço urbano e no espaço virtual, que foi atualizado para os nossos dias para contar a história de uma ONG em luta contra o desrespeito aos direitos de jovens de baixa renda. Assim, além de trazer para a contemporaneidade as questões discutidas em Capitães da Areia, promove-se, também, novas reflexões sobre o ainda atual tema da exploração da mão-de-obra.

Jogos Capitães da Areia é uma parceria entre o produtor Rafael Raña e os game designers Luiz Adolfo Andrade, Paolo Bruni e Yupanqui Muñoz – que compõem a equipe da Porreta Games – com a produtora Solange Souza Lima.

Obra de Jorge Amado vira projeto cultural do Selo Porreta Games que integra o Programa Vivo Lab, contemplando sete jogos que serão lançados em dezembro de 2011

--- Fim de citação ---

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Ficou tudo bem legal, conheço alguns dos game designers e são bem competentes.

http://www.jogoscapitaesdaareia.com.br/#/home

Comecei a jogar o jogo de FACEBOOK indagorinha, e é MUITO ENGRAÇADO -- Classes de pivetes capitães de areia como POCADO (gíria pra musculoso), COITADO, SABIDO e MALANDRO.
Os nomes dos golpes especiais e habilidades bônus são um must: CATUABA, GINGA...

Macnol:
"Porreta Games", XD.

A iniciativa parece bem legal, desejo sucesso pros caras!

Iuri:
Bah, ótima ideia dos caras.

Particularmente, Capitaes da Areia foi um dos livros brasileiros que eu mais gostei em toda minha vida.

Macnol:
Idem.
Exceto que tem uns trechos tristes pacarai, então não é exatamente o tipo de coisa que eu associaria com jogos infantis. Mas, sabendo usar o cenário, rola.

Malena Mordekai:
Certamente jogar me deu uma imensa vontade de reler o livro.

E sim, existem uns trechos bem tristes... aliás isso é uma constante na obra de Jorge Amado: mostra a vida do povo, com alegrias e tristezas.

E é foda quando ele faz vc apegar a um personagem, só pra vê-lo se fuder todo ou mesmo morrer.
Por outro lado muitas vezes alguns personagens sofrem pra caramba e experimentam uma epifania ou triunfo mais tarde... ou então alguma impressão de justiça poética... isso em quase todos os livros do autor que eu já li.

O meu livro preferido de Amado, mesmo, é um bom exemplo disso: Tocaia Grande.  Isto porque...
(click to show/hide)Você passa o livro todo se apegando à vidinha e vicissitudes dos habitantes do povoado, vê ele crescer, ganhar vida, pra no final serem todos dizimados num massacre.
Mas (click to show/hide)há aquela justiça poética na cena final, quando vemos que o Capitão Natário é um dos poucos sobreviventes e está de novo de tocaia, mirando na testa do responsável pelo fim do povoado.

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