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[Reino]Tervat - Brainstorming

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Bispo:
Olá,

Tervat: o que é, como vivem, do que se alimentam, hoje no Globo Repórter.

Brincadeiras à parte, Tervat sempre foi, a meu ver, um ponto nebuloso no Terras Sagradas. O lugar vagamente descrito, parcialmente conhecido, mas que tem importância para o cenário.

Enfim, gostaria de saber como vocês enxergam este império (?), o quê esperam dele e, principalmente, como imaginam as relações dele com o resto do ambiente. É um tópico de brainstorming mesmo, para pensar como desenvolver esta região/nação, visto que ela tem lugar de destaque (?) no Terras Sagradas.

Elven Paladin:
Como alguém que "tocou" neles, eu imagino Tervat como:

1.Império com poder religioso e secular nas mãos de uma única figura, mais ou menos como o Império Romano. Imperador tanto como líder secular mas também um "Pontifex Maximus".

2. Pluralista em religião, mas todas as crenças se curvam à crença pessoal do Imperador. Culto do Uno provavelmente predominante, mas com doses de influência de outras crenças por todo lado.

3. Passado militarista. Presente, a decidir. Eu gosto da ideia de um "Grande Império Decadente", mas também a de "Império em Ascensão" é agradável.

4. Sociedade altamente estratificada - talvez com escravidão, mas não me simpatizo com essa ideia. Nobreza vista como "exemplar" e "grandiosa". Poder mágico associado ao nível social pode ser algo legal. Assim como a presença de uma burocracia-por-mérito, como os Mandarins Chineses.

5. Terras anormalmente férteis. Pode ser ligado a diversas lendas ou feitos anteriores. Um tipo de "Celeiro do Mundo", o que faz que ninguém queira realmente se fechar para Tervat.

Bispo:
Fala, Elven,


--- Citar ---Pluralista em religião, mas todas as crenças se curvam à crença pessoal do Imperador. Culto do Uno provavelmente predominante, mas com doses de influência de outras crenças por todo lado.
--- Fim de citação ---

Pluralista no sentido de que estas religiões têm seu culto permitido e são públicas, mas sem favorecimento pessoal do imperador?


--- Citar ---Sociedade altamente estratificada - talvez com escravidão, mas não me simpatizo com essa ideia. Nobreza vista como "exemplar" e "grandiosa". Poder mágico associado ao nível social pode ser algo legal. Assim como a presença de uma burocracia-por-mérito, como os Mandarins Chineses.
--- Fim de citação ---

Por que vc não simpatiza com a ideia de escravidão no cenário? E a ideia de associar poder mágico a nível social é uma boa. Ainda que, num universo à la Roma, seja estranho tal sistema méritocrata de "governo" - com exceção às reformas do "exército" de Mário.


--- Citar ---Terras anormalmente férteis. Pode ser ligado a diversas lendas ou feitos anteriores. Um tipo de "Celeiro do Mundo", o que faz que ninguém queira realmente se fechar para Tervat.
--- Fim de citação ---

O que induz um território grande. Ou províncias grandes. Ou ainda um desejo expancionista. Ainda que o conceito de "celeiro do mundo" se contraponha a de um "império decadente", é viável - a ver a província do Egito, que foi a maior produtora de grãos até o meados do século VIII (mas que sobrevivia sob auspícios de um império bizantino).

Outro ponto decorrente dessa sua fala é: rotas de comércio e interação com outros povos, no sentido econômico. Quais os limites e possíveis rotas?

Madrüga:
Bispo, eu cheguei a te passar um doc com o que eu tinha começado a esboçar da religião, não foi? De qualquer maneira, eu acho que esse brainstorm pode ser bem mais frutífero. O Elfo jogou umas ideias boas aí no nosso ventilador.

Eu sempre imaginei Tervat como uma espécie de império bizantino meio decadente. Outro ponto que achei interessante seria a (aparente) divisão entre arcano e divino: toda magia que não seja "inspirada pelo Uno" é caçada como herege. Isso, é claro, coloca no holofote clérigos, guerreiros divinos e milagreiros em geral, mas também força usuários de magia arcana a usar diversos truques para sobreviver: fingir, por exemplo, que seus poderes são divinos e esconder seus livros de estudo arcano.

Essa é uma contradição que eu realmente queria ver na região. E também, de certa forma, a estrutura da igreja do Uno teria seus magos, mas fingindo serem clérigos (não há um modo de discernir prontamente um tipo de magia de outro). Assim, eles ordenariam a "caça às bruxas" (arcanos) ao mesmo tempo que procuram obter esses poderes e usá-los "para o bem maior".

Elven Paladin:

--- Citar ---Pluralista no sentido de que estas religiões têm seu culto permitido e são públicas, mas sem favorecimento pessoal do imperador?
--- Fim de citação ---

Exatamente. Claro, pode haver momentos em que certa religião é perseguida por algum motivo, mas esses motivos não seriam nunca religiosos. Acho que Tervat saberia que "legislar a crença" em uma grande extensão de terras é um negócio ruim.


--- Citar ---Por que vc não simpatiza com a ideia de escravidão no cenário?
--- Fim de citação ---

Porque colocá-la dá a ideia imediata a qualquer leitor moderno de "Império Maligno".


--- Citar --- Ainda que, num universo à la Roma, seja estranho tal sistema méritocrata de "governo" - com exceção às reformas do "exército" de Mário.
--- Fim de citação ---

Tenho ideia disso, mas a ideia é evitar a associação imediata só com Roma e Bizâncio, por isso colocar um elemento característico da China Imperial. No "sistema social" que visualizo, a Nobreza teria acesso quase imediato aos melhores cargos da hierarquia militar, mas a administração e as questões logísticas caberiam aos "Mandarins" - e note que num sistema "por mérito", ainda haveria nobres de sobra nesse meio.


--- Citar ---O que induz um território grande. Ou províncias grandes. Ou ainda um desejo expancionista. Ainda que o conceito de "celeiro do mundo" se contraponha a de um "império decadente", é viável - a ver a província do Egito, que foi a maior produtora de grãos até o meados do século VIII (mas que sobrevivia sob auspícios de um império bizantino).
--- Fim de citação ---

Exatamente - embora eu estou indeciso se Tervat vai ser um "Império Decadente". Eu penso que eles passaram por um fase decadente relativamente recente, mas no presente, a nação está recuperando porções do poder e ameaça que tinham no passado. Esse pode ser o "último suspiro" de um Grande Império como pode ser sua nova ascensão.


--- Citar ---Outro ponto decorrente dessa sua fala é: rotas de comércio e interação com outros povos, no sentido econômico. Quais os limites e possíveis rotas?
--- Fim de citação ---

Isso eu deixo para depois, ainda não conheço o cenário por completo.


--- Citar --- Outro ponto que achei interessante seria a (aparente) divisão entre arcano e divino: toda magia que não seja "inspirada pelo Uno" é caçada como herege. Isso, é claro, coloca no holofote clérigos, guerreiros divinos e milagreiros em geral, mas também força usuários de magia arcana a usar diversos truques para sobreviver: fingir, por exemplo, que seus poderes são divinos e esconder seus livros de estudo arcano.

Essa é uma contradição que eu realmente queria ver na região. E também, de certa forma, a estrutura da igreja do Uno teria seus magos, mas fingindo serem clérigos (não há um modo de discernir prontamente um tipo de magia de outro). Assim, eles ordenariam a "caça às bruxas" (arcanos) ao mesmo tempo que procuram obter esses poderes e usá-los "para o bem maior".
--- Fim de citação ---

Penso em algo mais sutil - magia arcana seria condenada pela Igreja do Uno, mas acabaria afetando mais a prática plebeia do que a nobreza, que poderia glorificar a magia como uma prova de sua superioridade e "direito divino". Pessoalmente, eu acho que colocar a nobreza como herética é algo interessante.

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