Autor Tópico: [Reino] Sreok Epsang  (Lida 1635 vezes)

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[Reino] Sreok Epsang
« Online: Dezembro 25, 2011, 06:09:37 pm »
[size=230]SREOK EPSANG[/size]
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Reino celestialmente abençoado pelos Servos Divinos dos altos céus do cume do monte Shinlupru


Gentílico: Sreokan
Idioma oficial: Kilwunsu
Regime: Monarquia absoluta justificada divinamente
Regente Atual: Imperador Tryanmang Votsulpok XI, o do Toque Áureo
Exportações: Ouro, prata, arroz, trigo, soja, frutas, tubérculos, legumes, ervas, seda, marfim, peixes, frutos do mar, carnes de diversos animais (bovina, suína, eqüina, de ratos, aves, de caça, etc), plantas e animais ornamentais, aves, safiras, jade, rubis, bens luxuosos manufaturados diversos, servas femininas ou middil (um tipo de terceiro sexo, basicamente eunucos afeminados).
Importações: Ferro, aço, estanho, chumbo, bronze, mão-de-obra, musselina, mirra, azeite, especiarias sakyanas, etc
Principais Cidades: Lioksav Lengma (784.000), Lhapsu Tring (82.000), Ol Yen (53.000), Ganksilun (43.500), Mie Tseral (26.000), Branshakna (11.400)
Demografia racial: Humanos 90%, gailel 4%, shas’tak 2%, haruum 1%, nagashi 1%, outros 2%.




Características Gerais

Reino mercantil e agrário muito desenvolvido e com terras muito férteis em grande parte de sua extensão, com o restante sendo de selvas e montanhas ao norte. Acabou formando em si um grande império onde se acredita que o imperador descende dos deuses e que tem uma grande visão para o futuro e a prosperidade. Mantém boas relações com Hyenhu e com algumas cidades-estados rebeldes oriundas de refugiados de Hyenhu. Ainda mantém boas relações comerciais (apesar de animosidades de caráter religioso e moral) com Daguna e Ramkûd. Apesar do governo absoluto do imperador é um reino muito liberal, a ponto de ser chocante e um verdadeiro tabu a vários povos, incluindo Daguna e Phaak Mlat.

É um império firme e cuja dinastia atual remonta desde o ano 858 Antes da Jornada Estelar (ano 0 do calendário sreokan da Era do Império dos Abençoados ou ano -858 do calendário padrão), quando a partir dos povos sreokan fragmentados em nações menores foram unificados após as incursões do rei-general Rantsengdu Votsulkran durante 11 anos de guerras, formando o reino atual de Sreok Epsang, e tendo em épocas anteriores dominado partes do que atualmente é o reino de Phaak Mlat e mesmo o extremo sudeste de Gerav. Mas ao longo dessa era ocorreram muitos períodos de reinado fraco ou mesmo guerras veladas ou abertas entre as famílias reais descendentes do regente original. Mas também houveram guerras travadas diretamente com Sakya nos séculos I, IV e VI, sem vitórias conclusivas de nenhum lado e sempre com acordos forçados de paz

Mas inegavelmente percebem-se no reino fortes influências culturais de Sakya, especificamente o império ancestral Vatrayu, que havia conquistado vastos territórios há milhares de anos, sendo Sreok Epsang uma de suas áreas conquistadas, e tendo sumido aproximadamente nos anos 1200 Antes da Jornada Estelar. Tais influências são notadas especialmente na arquitetura, aspectos das estruturas das classes sociais, religião, língua (mesmo sendo do mesmo tronco das línguas de Hyenhu e Phaak Mlat na verdade), dentre outros detalhes. Isso também se reflete numa relação amigável e respeitosa, porém com elementos competitivos e de cautela, com Sakya.

O povo de Sreok Epsang assemelha-se um pouco ao de Hyenhu, com olhos puxados, cabelos lisos e estatura de média a baixa. Mas aqui o povo tem uma pele que varia do moreno claro ao moreno bem escuro, embora algumas linhagens nobres ou mercantis usem fortes maquiagens para parecerem brancos ou evitam tanto o sol cuja palidez faz a pele ser quase tão alva quanto se imagina de um manhul. Normalmente são esguios, mas muitos acabam engordando um pouco ou bastante dado o sedentarismo e abundância de comida. Normalmente vestem saiotes de curtos a longos e tendem a andar com o torso quase desnudo, e com diversos adornos na cabeça e braços. Em regiões mais frias usam roupas apropriadas, mas ainda assim coloridas. Também notável e incomum no reino é a tendência das pessoas, especialmente nobres e mercadores bem sucedidos, a valorizarem tendências sazonais de vestimenta, forçando a busca e competitividade por novos padrões de vestimenta constantemente, algo raramente visto em outras regiões e levando a resultados que variam do opulento e belo ao jocoso e ridículo.

Tais hábitos demonstram o caráter exibicionista do povo Sreokan, dado a exibir luxo e riqueza, e a busca desesperada de boa parte dos mais pobres em conseguir um pouco de status ou de fugir do sofrimento da miséria, se entregando aos jogos, prostituição e drogas. A despeito de tal comportamento, os sreokan fazem questão de mostrar hospitalidade, de fazer o hóspede sentir-se no paraíso ou ao menos em um dos melhores locais onde ele possa ter visitado, através de festas pomposas com muita comida e bebida variadas.

Recentemente, Sreok Epsang abriu suas portas para o povo nagashi, oferecendo apoio a estes misteriosos seres que despertam a desconfiança de alguns outros reinos, especialmente por serem maculados, mas que os sreokan apenas enxergam como característica mágica incomum que o povo serpente possui. Mesmo assim, são bem vigiados pelas tropas militares do reino e com a entrada de nagash pelo reino, a presença militar quase duplicou nos mares e por terra.




Religiões

Em terras não tocadas pela pregação do Uno e com forte cultura própria, os sreokan preservam e fortalecem uma religião politeísta, de centenas de milhares de deuses diferentes e várias denominações religiosas diferentes, mas ainda assim centralizadas nos chamados Deuses Axiais, que formam a pedra angular das religiões do reino.

A base dessa religião são dos deuses mais poderosos e populares no reino, especialmente o deus do sol Votsul, da qual a família real e suas famílias de principais nobres alegam descender diretamente. O fato de alguns dos nobres de fato possuírem alguns poderes mágicos relacionados ao fogo, calor e outros mais obscuros parece corroborar tal hipótese na visão dos locais, enquanto estrangeiros variam suas opiniões desde ceticismo a achar que eles são apenas uma linhagem de feiticeiros ou gente maculada tal qual os nagashi ou coisas piores.

As religiões sreokan são praticadas em templos onde os fiéis depositam seu dinheiro ou bens valiosos em troca de bênçãos diretas dos deuses, assim como pagar promessas ou se purificar. E todos esses templos devem prestar homenagem a família real e a Votsul (e temer deuses inimigos de Votsul) ou são atacados pelo exército real e outros grupos religiosos ligados a família real. Desnecessário dizer que mesmo religiões estrangeiras devem prestar suas homenagens a família real e isso ofende aos seguidores do Uno, mas é visto com naturalidade pelos refugiados de Hyenhu, que pagam ainda mais oferendas num misto de gratidão e temor.

Apesar da presença religiosa, o reino é bem liberal, com relativamente poucos tabus, entre eles alguns relacionados a determinadas cores em dias específicos, como a proibição do dourado e amarelo no aniversário do rei e do vermelho na aniversário da rainha ou princesas.

Tal liberalidade faz com que pelo reino haja uma grande profusão de casas de jogos, prostíbulos e outras instituições que em outros reinos seriam ilegais ou extremamente vigiadas. A preocupação no reino é maior com a vida terrena do que com o pós-vida, que seria nada mais do que uma extensão semelhante com a vida terrena, onde coisas como bens materiais ainda são essenciais, os quais réplicas de papel são queimadas junto aos cadáveres para que tenham objetos essenciais na próxima vida. Mas algumas vertentes consideram que atos malignos extremos acarretam em punições como infernos ou reencarnações desvantajosas, e que virtude leva o morto a receber mais vantagens no pós-vida, mas não necessariamente um paraíso em separado. Os refugiados de Hyenhu acham tais crenças bem familiares, na verdade.


Instituições, organizações, guildas

Militar

Talvez não possuam os marinheiros mais audazes e desbravadores, mas a Marinha Sreokan é uma das mais bem equipadas para guerras e embates, contando com galeões e trirremes maciços e prontos para rechaçar seus rivais. Afiaram suas habilidades especialmente nas guerras contra Sakya e na invasão e destruição do povo Lumun no século VI e agora formam uma barreira conra qualquer invasão no reino por mar, colocando Sreok Epsang e Sakya em armistício e já ofereceu desafio para a marinha dagunar em Ohilu.

Temidos nas selvas Nalkayu e proximidades, as Infantarias de Captura são tropas sreokan dedicadas a captura e venda de escravos, oferecendo parte de seus lucros para os cofres da realeza, enquanto trabalham como um grupo quase a parte. Também aproveitam e capturam bestas selvagens como troféus e defendem as cidades fronteiriças da ira de tribos selvagens humanas, gailel e de outros povos.


Guildas

Como maior exportador de ouro e prata do continente e um dos maiores produtores de gemas (talvez perdendo para Pehelnaur), era de se esperar que os ourives prosperassem no reino, e eles se juntam naGrande Guilda dos Ourives, uma organização rígida que prima pelo esmero e perfeição de suas produções. As famílias hyenhu-ran que também lidavam com ourivesaria tiveram que se esforçar muito para entrar na guilda ou nunca mais praticar tal arte, sob ameaça de morte e tortura de famílias inteiras.

Também forte no reino é a indústria têxtil, que é bem protegida pela Câmara Real dos Alfaiates, que são aqueles responsáveis pelo vestuário de luxo de nobres e mercadores de alto nível, detentores de diversas técnicas secretas, mas também donos de segredos utilitários para peças de roupa, incluindo materiais extremamente resistentes, flexíveis ou a prova de fogo. Também é rígida com a entrada de novos membros, que são admitidos através de rituais secretos e iniciações duras, assim como métodos brutais para aqueles que ousam ameaçar seus negócios.

Criminosos

A maior das guildas criminosas, o Triângulo das Papoulas domina o reino em paralelo com a família real praticamente, dominando muito do comércio, apostas, prostituição e tráfico de drogas e pessoas. Um dos principais financiadores das Guildas Atravessadoras de Hyenhu, para obter mão-de-obra barata e descartável. Sua rede abrange todo o reino, partes de Sakya e boa parte de Hyenhu, com funcionamento deveras eficiente e ajiotas temidos e selecionados dentre os melhores guerreiros do submundo. Liderado secretamente pela nobre Dzuming Havurtran, uma sedutora e impiedosa figura de destaque da nobreza e bem sucedida mercadora, além de hábil mestra de fugas.


místicas

A principal oganização de místicos arcanos do reino, a Lótus Azul é como o braço esquerdo da realeza, embora possuam objetivos distintos pouco conhecidos. É um grupo de conjuradores focados em magias da mente, encantamentos e ilusões.

Grupos de middil, ou terceiro sexo,  são normalmente temidos como praguejores com dotes para feitiçaria, mas a ordem Cisne Argênteo detém verdadeiros usuários de magia arcana e tornou-se bem temido e galgou posições de destaque na corte, tornando-se uma força especial da realeza. São especialzados em magias de água e vento, além de ilusão e transmutação. Destacam-se por seus mantos prateados e vaporosos.



Principais áreas e cidades

As cidades sreokan são muito avançadas, em geral planejadas ou reformadas, oferecendo sistemas de esgoto, água encanada e boa iluminação. Sua arquitetura destaca...

Situada no Lago Celestial, a capital Lioksav Lengma é uma das maiores, senão a maior cidade nas Terras Sagradas. É uma cidade milenar e que passou por várias dinastias visando obter as graças do povo, sendo uma cidade extremamente bem planejada e com um invejável sistema de manejamento de água corrente e sistemas de esgoto, além de largas avenidas e canais percorridos por centenas de barcos diferentes oferecendo as mais diversas mercadorias. Mas mesmo tal opulenta metrópolea pobreza alcança em comunidades próximas que se alojam e se encrustam nas beiradas.
No centro de tudo está o complexo real conhecido como Ninho da Montanha Celeste Áurea, onde reside a corte, suas intrigas, feiticeiros e magos traiçoeiros e concubinas diversas, além de algumas das maiores mentes criminosas do reino, quiçá do mundo.

A principal cidade portuária do reino, Lhapsu Tring encontra-se no extremo sul do reino, sendo uma das principais paradas entre qualquer viagem marítima para o oriente, formando a Rota das Pérolas. É bem menos planejada que a capital, mas possui bairros inteiros de palacetes luxuosos erguidos pela elite mercantil residente, contrastante com as favelas e bairros degradados. Mas a cidade inteira é fértil para o crime, sendo governada na prática pelas tríades e traficantes de drogas como ópio e haxixe. É também um grande mercado negro onde pode-se achar todo tipo de informação, produto ou pessoa. É também onde se aloja a principal comunidade de nagash no reino, formando um bairro inteiro deles onde antes era um bairro de imigrantes navilanos.

Principal foco de imigrantes hyenhu-ran, Ol Yen é um amontoado de edifícios e casebres coloridos de madeira e reboco espreitando na costa oriental na foz de um rio fértil, onde podem plantar para sua subsistência e algum comércio, crecendo vertiginosamente. Foi fundada em 985, tornando-a a grande cidade mais recente do reino, e mesmo assim já contém grandes mistérios, como um grande templo dedicado às divindades das constelações da borboleta (relacionadas a uma nova vida assim que sai do casulo), já abandonado por conta de um massacre ocorrido há mais de 70 anos. Dizem que as almas dos massacrados ainda residem pelo local e que invocaram agentes desses deuses. Isso e o fato do local ser tomado por uma borboleta de pó venenoso tornam o local visitado apenas por gente desesperada por conseguir bênçãos das estátuas sagradas do templo ou por exploradores ávidos por tesouros ainda guardados lá.
Também é uma cidade onde as artes marciais prosperam, com mais de uma dezena de pequenas academias espalhadas com vários estilos disponíveis, incluindo estilosos novos misturados a artes marciais militares nativas. Os estilos mais populares são o Estilo da Garra de Madeira (focado no uso de Tonfas) e o Estilo dos 5 Mestres (focado no uso de Nunchakus).

A maior cidade mineira do reino, Ganksilun é conhecida como o Portal do Ouro, e uma grande fonte do valioso metal, além de prata. Só não é uma cidade maior devido ao seu dificílimo acesso geográfico. É um local que apesar de muita riqueza, tem aspecto rude e utilitário, com a maioria das construções sendo de blocos de pedra e barro cozido com telhados de palha. Seus rios são infectados com mercúrio e a água é importada de vilas mais altas, que extraem água das geleiras e nascentes próximas. É um ambiente cheio de assassinos de aluguel, mineradores de difícil trato e outras pessoas de vidas difíceis. Mas certamente é um dos locais onde é mais fácil conseguir pedras semiprecisosas além de ouro e prata.
Também é uma cidade sob constante ataque shas’tak, e onde a caça dessa raça é vista como um negócio qualquer, onde juntam-se bandos de caçadores, que matam tais seres como se fossem qualquer outro animal e onde suas peles e ossos são vendidos para os mineiros usarem em rituais para estátuas demoníacas que representam os deuses das minas, para que possam assegurar um trabalho sem (muitas) fatalidades.
Tem a maior comunidade haruum do reino, um local bem festivo, colorido e acolhedor, onde a maioria dos comerciantes bem sucedidos prefere se alojar a ficar nos bairros dominados por tipos mais perigosos.

Nas áreas centrais do reino, a cidade agrícola de Mie Tseral prospera com as maiores plantações do reino, cujos insumos são enviados para cidades maiores. Aparentemente é pouco interessante, execto pela maior construção da cidade, a cúpula verde do grande mercado de Amki, que é cheia de caracteres e padrões geométricos complexos que parecem mapas. Tal construção foi surrupiada de um antigo templo vatrayu, e isso ainda atrai curiosos em busca de tesouros ancestrais.

Já próxima da grande Floresta Nalkayu, Branshakna resiste firmemente, mesmo com as monções, pragas de mosquitos e outros insetos, ataques de tigres e feras selvagens e incursões de tribos hostis humanas, gailel e de outros povos mais perigosos, como trolls. É a principal zona de extrativismo do reino e entrada para essa floresta, além de entreposto militar, onde expedições partem para capturar e escravizar tribos de Nalkayu e Phaak Mlat para as grandes cidades sreokan.


Áreas selvagens e despovoadas

Situada numa região tropical, é de se esperar que Sreok Epsang seja um reino tomado por selvas chuvosas e grande calor e umidade. E assim é, mas também é um reino onde uma parte da natureza foi domada em bosques, campos e plantações extensivas. Muitas espécies nativas já foram extintas das áreas civilizadas e agora residem apenas nas fronteiras, ainda ambientes de selvas densas e aparentemente impenetráveis.

Mesmo em um reino com natureza domada, ainda há muitas regiões selvagens, onde tigres, leopardos, serpentes e crocodilos de grande porte espreitam por presas, assim como também uma grande variedade de animais exóticos e lucrativos como calaus, elefantes,  rinocerontes, tricerontes, aves do paraíso, társios, macacos e inúmeros invertebrados. Sua flora medicinal é bem catalogada e aproveitada pelo reino e o que não tiverem, importam sem problemas de Hyenhu ou de Gavagai.

O relevo no geral é plano, mas com várias irregularidades, e com as montanhas Yerenzev ao norte e nordeste, onde há uma população de shas’tak controlada a força para evitar que ataquem vilarejos próximos.

Já o mar é um domínio bem assegurado pelos sreokan, sendo uma fonte importante de alimentos e tesouros, mesmo que lidem com tubarões, grandes baleias e tartarugas dragão.

Um dos destaques do relevo de Sreok Epsang é o Lago Celestial, um grande lago de águas doces e profundas. Dizem ser a porta de entrada para o mundo dos deuses. Sua farta variedade de peixes e crustáceos, especialmente algumas variedades de grande porte. Mas também teme-se navegar por estas águas a noite, quando grandes peixes estão a ativa e quando o chamado crocodilo da noite espreita em busca de presas fáceis.

Ao norte, as Cordilheiras Yen Gen destacam-se das demais cordilheiras de Yerenvez próximas, por possuir montanhas mais íngremes e escuras, onde se encontram muitas gemas em suas encostas. Muitas expedições de mineiros sucumbiram em seu terreno dificultoso, clima severo e emboscadas de shas’tak. Há algumas pequenas comunidades humanas e de haruum habitando a região, já acostumados ao relevo perigoso.

Ao leste encontra-se a Península Kanvang, um local fustigado por fortes ventos e tomado por campos de arrozais entre rochedos e pequenos trechos de florestas. É uma área onde poucas pessoas vivem, considerada mal-assombrada. Ainda encontram-se muitas ruínas do extinto império Vatrayu, do povo Lumun e de antigas cidades sreokan. Não chega a ser uma região maculada, mas há muitos avistamentos de carniçais, esqueletos, fantasmas e outros tipos de espíritos pelas redondezas. As vilas locais já se acostumaram com tal ambiente e possuem muitos bons xamãs e sacerdotes exorcistas pra proteger suas vilas, mas poucos são os que se arriscam sair das poucas estradas confiáveis da região.

Por fim, ao oeste estão as fronteiras de Nalkayu, perto de tal grande floresta temida por suas infindáveis tribos hostis humanas, trolls e de outros povos primatas hominídeos tão hostis quanto os shas’tak. São matas densas e fechadas, com uma rica variedade de animais e plantas, enfim, uma grande fonte de riquezas para quem explorá-las. Sem contar com o potencial humano da região, de onde muitas tropas de assalto sreokan capturam e levam ao seu reino mulheres para servirem como concubinas e homens levados como escravos. Por motivos religiosos e práticos, evitam capturar em grande quantidade escravos, assim como evitam os esquivos primatas e trolls, assim como por motivos políticos, evitam escravizar vunyas para não atrair atenção indesejada de Daguna.



Ganchos para aventuras
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