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[Reino] Alteheles

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Elven Paladin:
Antes de tudo, o reino está incompleto e sua formatação logo será adequada a de Terras Sagradas. Como eu ainda não me inteirei de todos detalhes do cenários, deixei algumas datas meio vagas e preciso de ajuda para determinar melhor a relação dele com Terras Sagradas. Agradeço pela Colaboração

Aos que tem o "Mapa Geral", Alteheles fica em 15C, 15D e um pouco mais além.O papel básico do Reino é de ser o "Ocidente Exótico e Estranhamente Familiar" - e os nomes gregos (suavizados) são explicados pela herança do reino, ele é inspirado no Império Selecêutico e Reino Greco-Bactriano, além de doses vindas da Civilização Minoana.

ALTEHELES

Gentílico: Nikev (Tradicional), Helei ou Altehelei (Usado por estrangeiros)
Idioma oficial: Nikeos
Regime: Tirania, em vias de se converter em um Império.
Governante: Astellios Menandres II – embora formalmente subordinado às deliberações da Assembléia dos Proibidos.
Exportações: Ainda limitadas, mas com ênfase em artesanato com vidro e mármore, frutas cítricas, vinho e um grande número de mercenários e pregadores moralistas
Importações: Ainda limitadas devido a autossuficiência de Alteheles, mas há um interesse crescente em metais e gemas incomuns.
Principais Cidades: Anaktoras (sede do governo), Zacros e Cenosses (cidades abertas à estrangeiros), Pisteouspolis (antiga sede do governo)
Demografia racial: 99% humanos, 1% de outros povos e raças.

Características Gerais(Ou "O que sabem os habitantes das Terras Sagradas")
Última nação sobrevivente de um outrora grandioso império que se extendia por vastas terras em um continente pouco conhecido pelos nativos de Terras Sagrada, Alteheles é ainda hoje vista como uma terra exótica e misteriosa, mas que tem se tornado mais familiar no último século, quando seus portos se abriram a outros povos e passou a existir um crescente intercâmbio comercial e cultural, especialmente com os habitantes de Chemkrë, mais abertos ao contato com os nikev – embora o acesso de estrangeiros em Alteheles ainda seja restrito a duas cidades costeiras. Essa viagem é feita quase exclusivamente por embarcações helei, que por um motivo desconhecido, raramente são atacadas por piratas da Ilha da Garra.

Desde que passaram a se integrar com outros povos, sua fama tem crescido devido aos seus estranhos pregadores, que agora andam por diversas cidades portuárias tentando disseminar filosofias de vida que vão desde um rígido ascetismo baseado no fim das sensações corporais até visões religiosas que colocam uma dividade estranhamente similar ao Uno como um senhor maligno desse mundo e que deve ser oposto de todas as formas. Rivalizando com seus pregadores, estão os mercenários de Alteheles, cuja habilidade de combate é rara de ser vista, além de muitos parecerem seguir um código que os impele a aceitar desafios cada vez maiores, além de uma neutralidade em conflitos que beira a absoluta.

História
Fundada a cerca de seis séculos, Alteheles foi o resultado da expansão de Selexandro, o Conquistador, um jovem general quem pouco mais de 30 anos conquistou mais de de dois reinos e uma série de ilhas e colônias pertencentes a eles – sendo Helesporto a mais distante delas, inabitada até que guiados por uma mulher que hoje é descrita como a Primeira dos Proibidos e venerada como A Fundadora. Segundo a maioria das histórias, ela era nada menos que Anesídora, a primeira esposa do Conquistador. Guiados pela Fundadora, foi formada a primeira cidade em Helesporto, Pisteuspolis, e com o tempo, Helesporto se tornou uma colônia estável e próspera.

Os tempos de bonança duraram pouco, pois quando o Conquistador caiu, sem herdeiros, suas terras passaram a ser disputadas por antigos aliados, insurgindo uma longa série de guerras civis que fragmentaram o Império e deixaram suas colônias mais distantes sem forças que a regulassem ou protegessem. Em meio a esse conflito, já em idade avançada, a Fundadora teve uma visão na qual todo o legado do Conquistador iria ruir, devido a sua insubordinação aos deuses dos ancestrais dos Nikev. Querendo manter a glória de sua terra, a Fundadora deu origem a um grupo de seguidores dedicados a manter a segurança física, mental e espiritual, os Proibidos. E logo a seguir, cria a nação de Alteheles no evento reencenado anualmente chamado de “Futuro Majestoso”. Logo após sua morte, seu corpo é sepultado junto com o do Conquistador, e ali é erigido o Altar aos Grandiosos, local mais sagrado de toda Alteheles.

Contudo, um vácuo de poder fora criado e Alteheles logo voltaria a um série de pequenos conflitos entre os Imperiosos (herdeiros da tradição do Conquitador) e os Proibidos (herdeiros das visões da Fundadora), que logo foram interrompidos por uma ameaça maior:” A Violação dos Bárbaros”. Vindos de Tervat, uma expedição militar passou a ameaçar a nação e sua conquista foi rápida, chegando rapidamente à Pisteuspolis e cercando o palácio e fortaleza construída pelo Conquistador.

Desse evento, outra lenda nasceria: Clamando ser filho do Conquistador e da Fundadora, em posse da coroa e do cetro outrora usado por eles e liderando uma coalizão entre ambas facções nikev, Hisolom, não só expulsou os estrangeiros invasores como criara o sistema de governo adotado por séculos em Alteheles, onde uma Assembléia formada por 100 dos mais sábios e antigos Proibidos elegeria um descendente da linhagem dos 15 Generais que foram mortos em defesa de Alteheles para governar a nação. Após sua morte, Hilosom foi enterrado no Altar aos Grandiosos, formando hoje a tríade venerada por toda Alteheles.

Contudo, historiadores relatam que Hilosom poderia ser filho de um soldado de baixa patente com uma escrava bárbara, o que explicaria porque a escravidão fora banida de Alteheles quando ele assumiu o poder. Terminava aqui a Era dos Heróis e logo iniciava a Era dos Sábios, onde Alteheles viveria em paz por gerações, cada vez mais isolada e autossuficiente, passando por uma outra invasão tervatiana, dessa vez repelida nos mares por Mhaira, a Impenitente. Estranhos navios, não vistos antes por nikev algum, atacaram antes a frota Tervat segundo o relato de seu guia, algo esquecido por gerações. Desse conflito surgiu a Proclamação de Mhaira, que puniria com morte a entrada de qualquer estrangeiro ou a saída de qualquer nikev de Alteheles, com algumas exceções raras concedidas a diplomatas e estudantes de tradições alquímicas e mágicas.

Mais dois séculos se passam, terminando a Era dos Sábios com a morte de Tulcratos e a eleição de Menandre, com 16 anos, como governante. Contudo, Menandre fizera o impensável logo após de sua eleição: uma proclamação que por 20 anos se ausentaria do trono, deixando o governo nas mãos de seu tio. Mais estranho ainda foi que Menandre ignorara a Proclamação de Mhaira e se lançara nas Terras Sagradas, donde o relato dos seus feitos é contraditório, mas sempre o colocando como uma figura ativa, inteligente e poderosa. Violando novamente a Proclamação, ele retornou à Alteheles, sozinho, demonstrado habilidades e poderes não vistos desde a Era dos Heróis  - e uma guerra se inicia devido a reluta de seu tio e a acusação dos Proibidos que Menandre tinha se tornado um estrangeiro, um anátema e uma traidor.

Tal conflito durou 4 anos e terminou com Menandre e seus aliados, majoritariamente descontentes com o poder possuído pelos Proibidos, invadindo a Assembléia e se declarando Astellios, a Figura Radiante que guiaria Alteheles à Grandeza. Contudo, surpreendendo seus aliados, Menandre não só mantivera a Assembléia dos Proibidos, como manteve boa parte de seus poderes. E mantendo toda polêmica que acompanhou seu governo, ele terminou com a Proclamação de Mhaira, abrindo as cidades de Zacros e Cenosses ao contado com estrangeiros. E também declarou o “Novo Futuro Majestoso”, onde Alheles brilharia como uma luz a todos os povos – algo que impeliu a saída de muitos moralistas e eticistas para o estrangeiro. Por fim, ele iniciou a criação de Anaktaras, uma nova Capital – ato esse que fez com que Menandre fosse assassinado durante um eclipse solar por Dione Alsakar, uma Proibida e outro período de tumultos se anunciasse, dessa vez entre os “Radiantes” e os ”Proibidos”.

E esse conflito se anuncia ainda mais porque Menandre II, filho herdeiro de Menandre, proclamou-se, ignorando a Assembléia dos Proibidos, o Astellios de Alteheles. Uma trégua se mantém devido a outro evento incomum, ocorrido na própria Assembléia: Selena, uma jovem Proibida, teve uma comprovada visão onde anuncia que “Aquilo que Derrubara o Conquistador Logo Retornará”, uma frase que tem deixado tanto Menandre II quanto a Assembléia com temores.
Quem São?
Enquanto aqueles com grandes poderes debatem e conspiram os rumos de Alteheles, a vida dos cidadãos comuns de Alteheles se mantém relativamente estável, com pequenos fazendeiros, servos de ricos comerciantes, plantam a nova safra de trigo, enquanto artesões criam belos bustos para estrangeiros interessados na sua arte e jovens ambicionam entrar em um navio junto com os “Indestrutíveis”, uma guilda mercenária que abraçou com entusiasmo a abertura com os “Forasteiros”. Há uma sensação nas cidades de que um futuro sombrio virá, ao mesmo tempo em que novas ideias, pessoas e modos de vida passam a ser parte da vida de um grupo pequeno de artesãos, letrados,mercenários e comerciantes, mas que tem se expandido cada vaz mais e em maior velocidade.

A aparência dos habitantes de Alteheles é relativamente similar devido ao isolamento que a nação passou, mas existem diversas marcas que a miscigenação com outros povos deixou a sua marca nos orgulhosos nikev. Os cabelos costumam a ser de cores claras, como castanho claro e loiro acinzentado , lisos ou com pequenas ondulações (a cultura nikev chama tais pessoas de "Filhos do Mar" e os incentiva a serem navegadores), olhos de diversas cores, exceto a ausência de olhos azulados (os Proibidos relatam que tal cor de olhos traz mau azar e infertilidade).

Duas notáveis exceções existem a esse padrão: Protegidos pelos Proibidos, uma linhagem antiga de Asurinis, cuja origem é atribuída aos escravos que protegiam a Fundadora, é mantida em seu meio, formando a "Guarda Majestosa", responsável tanto pela proteção do Astellios quanto da Assembléia. Tais asurinis são proibidos de terem filhos com qualquer nikev sob o risco da eliminação da criança e dos pais, e geralmente  os homens que não são vistos como "honrados" pelos padrões nikev são castrados. Salvo essa restrição, os Asurini são tratados como qualquer outro nativo de Alteheles e são isentos da obrigação de fazer oferendas aos Proibidos, sejam membros da Guarda Majestosa ou não. E no litoral, próximo às Praias Brancas, onde ficam as cidades de Cenosses e Zacros, alguns lares são mantidos pela linhagem "Barbaroi", dado aqueles que descendem da miscigenação entre os invasores tervatianos com os nikev. Nessa grupo, os cabelos escuros são mais comuns, assim como pessoas de olhos azulados deixam de ser vistas com desconfiança e medo, fazendo com seja um refúgios para aqueles desafortunados a nascer assim.

A sociedade nikev é organizada em sua base por servos livres e contratados que se unem em famílias extendidas, unidas tanto por laços de sangue quanto por relações de trabalho e que costumam habitar os lares(singular "lare"), o nome dado para vilarejos que abastecem as cidades e o mesmo nome pode ser dado a grandes bairros citadinos. Muitos lares são arrendados e seus moradores respondem ou a um Cratos (um título dado tanto para para pessoas de grande riqueza ou com amplos poderes militares) ou a um Proibido. Quase todo "lare" costuma a ter uma construção homenageando o Conquistador, a Fundadora e o Reformador, além de uma pequena estátua do criador ou ancestral de todo um "lar" e nesse mesmo local são feitas oferendas a eles.

Constituídos por um conjunto de lares ou por um lare que se expandiu constantemente, as Villas (ou Cidades) se diferenciam por seu tamanho, pela presença de uma Reunião de Proibidos (local onde "Proibidos" se reunem e executam suas tarefas) e por terem corpo burocrático, apontado pelo Astellios ou por um assessor dele.

Religiões
-Culto Cívico – Homenagens ao Conquistador, a Fundadora e o Reformador, feitas em datas especiais como "Futuro Majestoso" e a "Prática do Reformador", ambas datas onde a Assembleia dos Proibidos é fechada e seus membros se dedicam a organizar e servir a população, em festivais de dança, reencenação militar, duelos ritualísticos e holocaustos. O culto nacional enfoca os valores da lealdade à terra, pureza do corpo, mente e linhagem, dedicação ao conhecimento e respeito aos Proibidos Há uma certa divisão interna informal se aos ancestrais familiares é devido algum respeito ou não, mas são raras as famílias que não homenageiam um grande antepassado ou um amado recém-partido.

-O Imperador Ascendente – Centrada na figura do Astellios, tal crença nova em Alteheles defende a apoteose de Menandre I em sua morte, tornando-se uma figura celeste, o novo sol que ilumina a nação. Tal crença atribui poderes divinos aos descendentes de Menandre, que agora guiará Altheles a todos os cantos do mundo e incentiva um maior enfoque ao futuro e sua conquista do que na manutenção e respeito ao passado, salvo aquelas figuras visionárias como Selaxandro e Mhaira (na qual é atribuído um enfoque a sua natureza supostamente estrangeira).

 É uma crença nova, que se espalha em meio a jovens nikev de classes baixas, além de muitos membros das forças militares e mercenários, que guardam pequenos símbolos solares ou de uma chama amarelada consigo, na esperança que o Sol da Manhã os proteja de ameaças e perigos de seu modo de vida.

-Os Proibidos – Para a maioria dos nikev, os Proibidos não formam uma religião e não se parecem em nada com aquilo que é feito ao Conquistador ou o Reformador em público. Porém escondidos na calada da noite ou em suas pequenas fortalezas ou cavernas, os Proibidos realizam seu culto aos Deuses Antigos. Crentes que Alteheles é amaldiçoada por um ato de orgulho feito por Selaxandro durante sua conquista, eles tentam apaziguar a ira dos quase esquecidos Deus do Céu, da Deusa dos Mares e do Mensageiro com sacrifícios de ouro, prata e sangue humano, além de tentarem garantir a proteção do Deus dos Conflitos, o único que apoiou Selaxandro, segundo reza a tradição secreta que eles mantém.
Instituições, organizações, guildas(Tenho que terminar isso)

Principais áreas e cidades(Tenho que terminar isso)
CidadesÁreas selvagens e despovoadas(Tenho que terminar isso)


Ganchos para aventuras(Tenho que terminar isso)

Emil:
El Paladino de Regras!

Estou adorando, cara! E obrigado, eu estava com problemas sobre o que fazer com as cidades costeiras de Chemkrë, e você me deu a ajuda de que eu preciso!

Elven Paladin:

--- Citar --- obrigado, eu estava com problemas sobre o que fazer com as cidades costeiras de Chemkrë, e você me deu a ajuda de que eu preciso!]
--- Fim de citação ---

Foi nada - eu também acabei, não intencionalmente, "resolvendo" a questão dos nomes gregos e latinizados na Ilha da Garra. Ela é a região mais próxima de Alteheles e eu mesmo tenho a intenção de ver com o Blackbird se é possível colocar a presença (ao menos inicial) de alguns nikev nela.

Inclusive, uma das "figuras heroicas" de Alteheles, Mhaira, provavelmente terá origem estrangeira. A idéia é que os "estranhos navios" que detiveram a invasão de Avhkass tenham sido de mercenários e piratas da Ilha da Garra.

z é d u a r d o:
( Elfo, ainda estou pra ler Ateheles com precisão, mas queria saber se não te interessa ocupar a área compreendida entre 10B-10D até 12B do continente conhecido. Até onde eu soube, a inspiração de Tervat é bizantina e seria justo que fizessem fronteira. Além do mais, tenho a impressão de que Tervat não vai ocupar tanto espaço.

No mais, amáveis as menções à Ilha. <3 )

Madrüga:
Antes de tudo, o espaço vazio em B11, B12, C11 e C12 não seria perfeito para encaixar esse reino? Se bem que a ideia de "antigo império que perdeu poder" é ótima para começarmos a esboçar o continente de baixo, e muito da história tem a ver com o mar, etc.

No mais, acho que rolou uma "afinidade onomástica" entre você e o Blackbird na Ilha da Garra. Ainda me incomodam bastante os nomes ipsis litteris do grego, tipo a cidade terminar em "-polis", mas acho que dá para mexer no idioma e deixá-lo com um "feel" grego sem deixar necessariamente igual.

Curti bastante o esmero que você teve com a história, Elfo: a divisão de eras, os conflitos e as ligações com outras regiões estão boas. Uma coisa que pode ajudar é (talvez depois) ir colocando datas nos eventos, para irmos todos trabalhando a linha temporal, que me parece um dos maiores desafios.

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