Spell

RPG => Sistemas & Cenários => Tópico iniciado por: kimble em Abril 24, 2012, 10:34:48 am

Título: Rule-of-Three: 04/24/2012
Enviado por: kimble em Abril 24, 2012, 10:34:48 am
Link. (http://wizards.com/dnd/Article.aspx?x=dnd/4ro3/20120424)

A primeira pergunta não me incomoda. Ela só me diz que vou ter que passar por mais mesas com Mestres que criam seus próprios subsistemas malucos e que vão fazer algumas associações sem sentidos entre as tarefas pretendidas e os atributos que vou precisar rolar. Ia ser ótimo se eles incluirem algumas dicas sobre narração compartilhada e etc., mas ei, ia ser pedir demais pra esse pessoal.

A segunda pergunta me incomoda um pouco. Eu entendendo o interesse em diminuir a complexidade da economia de ações, mas estou com medo que se tornando algo que limita demais os personagens.

A terceira simplesmente não me interessa.
Título: Re:Rule-of-Three: 04/24/2012
Enviado por: Madrüga em Abril 24, 2012, 11:16:02 am
O pior é que nem acho que as ações sejam tão complicadas assim. Simplificar demais vai ser muito prejudicial se a intenção é imbecilizar o sistema (talvez por achar que novos jogadores não podem absorver o conceito de uns cinco tipos de ação).
Título: Re:Rule-of-Three: 04/24/2012
Enviado por: Macnol em Abril 24, 2012, 11:20:42 am
Achei relevante essa frase da primeira resposta:

"That also has the advantage of allowing the player to simply say what his or her character does, then having the DM respond with the kind of check to be made, meaning that players are always talking about their actions in terms of what their characters do."

Isso é meio que o padrão em mesas com iniciantes - o jogador fala o que quer fazer, o mestre diz como a ação vai ser resolvida - ao contrário do mais comum entre veteranos, em que o jogador já sabe de antemão qual perícia vai usar (e se bobear já sabe até a CD da situação e sua porcentagem esperada de sucesso).

Explica um pouco do que eles querem dizer sobre "dar mais poder ao mestre". O problema, claro, é que muitos mestres não sabem usar direito esses poderes... resta ver se o resto do sistema vai mesmo educar o mestre como prometem.

Sobre a segunda pergunta, eu prefiro mesmo que os turnos sejam mais rápidos de resolver, pois se seguir na direção oposta nós eventualmente chegamos numa partida de Magic cheia de interrupções e resoluções em ordem inversa. A questão é achar o meio termo entre "simplificar" e "simplificar DEMAIS". Se o "movimento" já embutir o que estamos acostumados a ver como free/minor actions, talvez não se perca muito. Por enquanto não dá pra formar uma opinião concreta.
Título: Re:Rule-of-Three: 04/24/2012
Enviado por: kimble em Abril 24, 2012, 11:27:09 am
Isso é meio que o padrão em mesas com iniciantes - o jogador fala o que quer fazer, o mestre diz como a ação vai ser resolvida - ao contrário do mais comum entre veteranos, em que o jogador já sabe de antemão qual perícia vai usar (e se bobear já sabe até a CD da situação e sua porcentagem esperada de sucesso).

Fizeram uma argumentação destas no RPG.net e alguém levantou um ponto importante lá: no instante que o jogador adquirir experiência suficiente de jogo, ele já sabe o que o Mestre vai pedir.

Se eu quero intimidar alguém, vou usar Carisma ou Força. Se eu já joguei com o mesmo Mestre um número suficiente de vezes, eu sei qual dos dois ele vai pedir. Então em vez de dizer 'uso Intimidação pra assustar ele', o jogador vai dizer 'uso Força/Carisma pra intimidar ele'. E 'eu quebro o copo e ameaço ele' continua não sendo usado.

E isso tudo também corre o risco de cair naquele outra armadilha dos jogos mais old school, em que a capacidade de "ler" o Mestre é mais importante que a descrição da cena ou a habilidade do jogador em resolver os problemas propostos.