Autor Tópico: Rule-of-Three: 04/17/2012  (Lida 5474 vezes)

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Rule-of-Three: 04/17/2012
« Online: Abril 18, 2012, 09:49:17 pm »
Pessoal, segue ai, um pouco atrasado, o link pro último Rule-of-Three:

http://www.wizards.com/dnd/Article.aspx?x=dnd/4ro3/20120417

A parte que me interessou e me deixou muito desanimado foi a terceira pergunta.

Citar
One of the things that people worry about is combat and non-combat abilities competing with each other. Are the designers/developers of D&D Next worried about this kind of thing, and if so, what are you doing to mitigate it?

In general, we want to make sure that everyone has a baseline level of competence in all three pillars of play (combat, interaction, and exploration, for those of you who haven't read previous Rule-of-Three articles) so that they can participate in adventures that use those game play pillars in different ratios. We want players to have a lot of freedom when choosing what to focus on. For example, in 4E if a player wants to blow all of his feats on extra languages and Skill Focus, that's totally OK. Likewise, I play a 27th-level wizard in Chris Perkins' Wednesday night game, and I get far more exciting use out of my utility spells than I do from my attack spells (I'm looking at you, time stop). If I could trade in some of my attack powers for more uses of utility powers, I totally would. So, when it comes to customization points, we want to let people choose what they want to focus on (be that combat, diplomacy, being the best liar ever, being a super stealthy thief, or whatever) and trust the baseline competence we've built into all characters to make sure everyone feels like they can participate.

A pergunta me deixou esperançoso, mas quando li a resposta...

Pelo jeito os personagens terão sempre habilidades para escolher nos três pilares do jogo, mas terão de optar por uma delas em detrimento das outras, ou seja, as habilidades serão concorrentes.

Não sei na mesa de vocês, mas nas minhas tenho certeza que continuarem vendo as habilidades combativas como as únicas opções escolhidas.

Offline Macnol

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #1 Online: Abril 18, 2012, 09:58:11 pm »
Tive exatamente a mesma reação. =/

Offline Madrüga

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #2 Online: Abril 18, 2012, 10:05:18 pm »
Mais do mesmo, :(
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #3 Online: Abril 18, 2012, 10:12:10 pm »
Eu estou neutro, na verdade. Se conseguirem espalhar bem entre os três pilares (ao invés de ser só combate como a 4e), escolher entre um "talento" que permita chutar o inimigo no peito pra empurrar ele pra trás (combate), ou detectar magia em um raio de 10 metros (exploração), ou falar três idiomas adicionais (interação), pode ser difícil.

Claro, o CharOp, como sempre, vai focar única e exclusivamente em capacidade combativa. Mas no geral, se o resto do sistema suportar os outros dois pilares, ter a opção de que caminho se especializar pode ser boa.
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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #4 Online: Abril 18, 2012, 10:17:09 pm »
"we want to make sure that everyone has a baseline level of competence in all three pillars of play"
Possibilitar que os jogadores escolham apenas um pilar e se especialize nele parece meio contra os objetivos desses designers... A única forma de ter certeza que vão ter uma competência minima em tudo é forçando habilidades de todo tipo para o personagem.

Mas talvez o pessoal aqui só esteja deixando o pessimismo falar mais alto. O que eu entendi do texto é que é exatamente o que eles vão fazer: dar habilidades de todo tipo, e não te obrigar a escolher uma em detrimento da outra.

A não ser, claro, na hora de escolher talentos. Eles disseram: "We want players to have a lot of freedom when choosing what to focus on". Ou seja, o personagem já vai ter um amontoado de habilidades, e pode escolher talentos que beneficiem cada um dos pilares.

Mas ainda assim, a menos que façam talentos sociais e exploratórios realmente atrativos, todo mundo vai ir atrás dos talentos de combate.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #5 Online: Abril 18, 2012, 10:30:31 pm »
Você negritou a parte errada, Iuri. É o "baseline" que é a parte importante.

Usando nomenclatura 4e só pra explicar, seria como ter certeza que todo mundo tivesse como acertar AC 30 no nível 15, seja colocando o bônus de acerto vinculado ao nível, e colocando bônus inerente pra garantir que você está usando uma "arma apropriada" o tempo todo.

Vai ter gente que vai otimizar e ter +28 pra acertar no nível 15, mas a base ficando no +21 garante que ninguém sofre muito com isto.
« Última modificação: Abril 19, 2012, 10:39:20 am por Nibelung »
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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #6 Online: Abril 18, 2012, 10:45:09 pm »
Citar
If I could trade in some of my attack powers for more uses of utility powers, I totally would.

Não!

Será que eles não conseguem entender que D&D sempre foi e sempre será sobre aventureiros derrotando monstros e caçando tesouros e não sobre intrigas e coisas do tipo?

Se o sistema é centrado em combate, a chance de todo mundo se focar em combate é imensa, deixando as outras habilidades, que serão concorrentes, de lado, já que 90% das vezes serão opções menos interessantes.

Rogue Trader, por exemplo, é o jogo onde os personagens são membros de uma dinastia de comerciantes espaciais. Nesse jogo, a maior parte das histórias é sobre negociações e viagens espaciais, então nele faz sentido, e ocorre frequentemente, de os jogadores preferirem habilidades que envolvam esses aspectos do jogo em detrimento das combativas.

D&D nunca deu tanto destaque para outros "focos" de jogo quanto deu para o combate, então não faz sentido fazer os jogadores optarem por habilidades que terão um espaço bem menor durante os jogos.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #7 Online: Abril 18, 2012, 11:04:12 pm »
Não sei na mesa de vocês, mas nas minhas tenho certeza que continuarem vendo as habilidades combativas como as únicas opções escolhidas.

Como sabemos bem e sem hipocrisia , D&D e outros derivados D&D like, foca-se na pancadaria mesmo. Tem interpretação? claro que tem! , mas não é o carro chefe do jogo (e nunca foi) . Se o jogo deseja que o sistema tenha alguma variedade além da pancadaria e limita essa variedade colocando opções concorrentes, acontecerá igualzinho a que você está dizendo, Mark.

Os jogadores tendem a serem otimizadores dos personagens para o que interessa como palco central do sistema, a pancadaria; qualquer coisa além disso são as meras e raras exceções. Se a 5E seguir essa linha, ela estará se retrocedendo e usando o "me engana" que eu gosto. Se o jogo terá 3 pilares, os 3 teriam que se bem tratados.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #8 Online: Abril 18, 2012, 11:09:09 pm »
Se o jogo terá 3 pilares, os 3 teriam que se bem tratados.

Basicamente isto. A única promessa da 5e que pode ser revolucionária para o D&D como um todo é estes três pilares realmente funcionarem. Se continuar no mesmo estilo "regras de combate comem 85% do livro, mas dá pra fazer o resto", vai ser uma falha catastrófica, e só vamos ter uma penca de talentos que não vão ser escolhidos nunca, como Vitalidade.
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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #9 Online: Abril 18, 2012, 11:58:48 pm »
Para não concorrer, só tendo opções livres em cada um dos Pilares.

O jogador teria acesso a listas de opções de Exploração, Interação, Combate, tendo que escolher uma opção  em cada lista, ficando com 3 "habilidades", uma de cada Pilar. Desse jeito seria um personagem mais completo.
Isso é só um rascunho grosseiramente exposto.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #10 Online: Abril 19, 2012, 08:28:10 am »
Para não concorrer, só tendo opções livres em cada um dos Pilares.

O jogador teria acesso a listas de opções de Exploração, Interação, Combate, tendo que escolher uma opção  em cada lista, ficando com 3 "habilidades", uma de cada Pilar. Desse jeito seria um personagem mais completo.

Ou então usando um sistema onde a distinção das características escolhidas não fosse tão clara e você pudesse usar uma mesma característica nos 3 pilares.

Claro, duvido que seja isso que eles vão fazer. Mais provável que seja dividido em habilidades pra socar, habilidades pra falar e habilidades pra explorar.

E aí eles inserem um sistema de XP baseado em socar coisas como fonte principal de XP e querem convencer que as três escolhas serão igualmente interessantes.
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Offline Lumine Miyavi

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #11 Online: Abril 19, 2012, 08:49:27 am »
Basicamente isto. A única promessa da 5e que pode ser revolucionária para o D&D como um todo é estes três pilares realmente funcionarem. Se continuar no mesmo estilo "regras de combate comem 85% do livro, mas dá pra fazer o resto", vai ser uma falha catastrófica, e só vamos ter uma penca de talentos que não vão ser escolhidos nunca, como Vitalidade.
Vitalidade era ruim de propósito na 3e, não? Talento feito pra jogar em convenções com magos elfos, segundo o Monte.

Para não concorrer, só tendo opções livres em cada um dos Pilares.

O jogador teria acesso a listas de opções de Exploração, Interação, Combate, tendo que escolher uma opção  em cada lista, ficando com 3 "habilidades", uma de cada Pilar. Desse jeito seria um personagem mais completo.
Isso é só um rascunho grosseiramente exposto.
Num mundo ideal, imagino que ao subir de nível, você receba evolução nos 3 aspectos e possa escolher onde vai desenvolver mais. Mas na realidade... =\

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Offline Agnelo

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #12 Online: Abril 19, 2012, 08:52:43 am »
Meu lado cético (o lado esquerdo) concorda com quem está reclamando aqui.

Mas eles tem enfatizado muito esses três pilares, se (eu disse se) o livro realmente incentivar o uso desses três pilares, seja mudando radicalmente a forma de ganho de xp (como bem lembrou o Kimble), seja simplesmente pondo exploração e interação nos holofotes tanto tempo quanto combate. E efetivamente fazendo com que um jogador possa preferir um bônus de +3 em blefar so invés de +2 de dano com espada longa esse pool único de talentos poderia ser uma ótima opção, dando ao mestre e aos jogadores a opção de escolher como desenrolar seus jogos.

O fato de isso nunca ter sido feito em D&D não inválida que possa vir a ser feito, apenas diminui suas chances.


Numa nota não relacionada em edições mais antigas de D&D o foco em combate dividia muito de deus holofotes com a exploração, de maneira que se eu fosse jogar o D&D da Grow hoje eu ficaria tentado a trocar um bônus de +2 de dano com espada curta por um bônus para encontrar passagens secretas, por exemplo.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #13 Online: Abril 19, 2012, 09:07:56 am »
Ou então usando um sistema onde a distinção das características escolhidas não fosse tão clara e você pudesse usar uma mesma característica nos 3 pilares.

Pode dar um exemplo disso na prática, kimble?

Offline Macnol

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #14 Online: Abril 19, 2012, 09:37:00 am »
Acho que seria algo mais ou menos assim:

Citação de: Exemplo idiota
Porrada Cabrosa [Poder de Guerreiro nível 5]

Você dá uma porrada tão cabrosa, mas tão cabrosa, que as mina pira com a vibração.

Efeito: Se usada em combate, essa porrada empurra o alvo 2 quadrados. Se usada para derrubar portas ou outras estruturas, você ganha um bônus de +5 (mas causa um estrondo que pode chamar a atenção de criaturas próximas). Também pode ser usada para receber um bônus de +5 para testes de intimidação... ou sedução.

Infelizmente, seguir por esse rumo abandonaria de vez o equilíbrio do sistema de combate alcançado na 4e.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #15 Online: Abril 19, 2012, 09:54:01 am »
Imagino que as classes terão uma quantidade de opções específica para cada pilar (variando de classe para classe) e opções extras que podem ser escolhidas entre qualquer um dos pilares.

Algo como:
Guerreiro level 10: 8 opções em Combate; 2 em Interação; 4 em Exploração; 5 livres.
Ladino level 10: 6 em Exploração; 4 em Interação; 3 em Combate; 6 livres.

Se for dessa forma acredito que pode ficar bom.
An Edition to rule them all???

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #16 Online: Abril 19, 2012, 10:21:03 am »
Ou então usando um sistema onde a distinção das características escolhidas não fosse tão clara e você pudesse usar uma mesma característica nos 3 pilares.

Pode dar um exemplo disso na prática, kimble?

No D&D isso é difícil de implementar porque o sistema tradicionalmente divide bem as três coisas em espaços separados do sistema.

Um exemplo bem simples isso, tirando do Cortex+, são os Distinctions. Distinctions são características que definem o personagem e que o jogador escolhe ao criar a ficha. Sempre que o jogador conseguir justificar o uso dessas características em jogo, ele rola o dado correspondente a Distinction na parada de dados formada.

Um exemplo disso é a ficha do penúltimo Iron Fist (Orson Randall) que eu estava fazendo pro Marvel RPG outro dia. Uma das Distinctions dele é War Veteran. A idéia é que ele é um veterano (da Primeira Guerra, que eu lembre) e que isso é um elemento que define o personagem.  Então sempre que ser um veterano da guerra for algo que poderia ajudar ele na cena (ou ser interessante pra história) ele poderia usar a característica.

Tentando preencher os três pilares do D&D:
-combate: táticas de guerra, estratégia em combate, emboscadas, operação de armamento pesado;
-exploração: infiltração, furtividade, encontrar armadilhas, sobreviver atrás das linhas inimigas, encontrar água e comida;
-interação: códigos militares, hierarquia militar, negociação com soldados e oficiais, intimidação, conhecimento básico de uma dúzia de línguas de países por onde ele passou.

No D&D, seria algo como:
(Feat, Power, wtv) War Veteran:
+2 quando realizando um teste envolvendo estratégias militares, sobrevivência num campo de batalha ou ao lidar com outros militares.

Outra opção é a do The One Ring. O personagem tem certas características que ele escolhe na criação de personagem e que definem aspectos importantes do personagem. Numa situação onde o personagem teria que fazer um teste e consiga justificar o uso da característica, ele é bem sucedido automaticamente sem fazer o teste. Em situações onde ele não poderia fazer um teste, ele pode justificar o uso da característica para ganhar a chance de fazer o teste.

Mas esse tipo de coisa é rules-light demais pro D&D atual.
« Última modificação: Abril 19, 2012, 10:25:55 am por kimble »
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Offline Heitor

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #17 Online: Abril 19, 2012, 10:42:57 am »
Porrada Cabrosa. Eu ri. Muito.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #18 Online: Abril 19, 2012, 12:07:41 pm »
Seguindo o exemplo do Kimble:

Citar
Talento Paranóia

O persoagem está sempre preocupado com traições e ataques surpresa.

Efeito: O personagem recebe +2 de iniciativa (combate), +4 para perceber armadilhas e emboscadas (exploração) e +4 para descobrir se outros estão mentindo (interação)

Não seria, de fato, dificil os talentos ou habilidades serem desse jeito, mas não acho que seja o que eles estão planejando.

Offline Agnelo

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #19 Online: Abril 19, 2012, 12:11:48 pm »
Não parece ser a ideia deles mesmo, além do que, em D&D, isso só tornaria ainda mais complicada a compra de talentos por aumentar o escopo da análise de cada um (não sei quanto a vocês, mas cada vez que vou fazer uma ficha de D&D eu odeio um pouco mais a quantidade e o reflexo em jogo dos talentos.
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Offline kinn

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #20 Online: Abril 19, 2012, 12:21:32 pm »
Cara, achei essas ideias ótimas. Vocês é que deviam estar por trás dos design... podiam sugerir esses talentos pra eles pra ver se essa é a direção certa ou se eles se interessam em fazer disso a direção dos talentos.

Assim seria muito providencial para cobrir os 3 nichos na parte dos talentos e o resto seria feito na escolha das habilidade de classe e itens utilitários, como aquele que dá refeição infinita.
Pesquisas provam:
(click to show/hide)

Offline Heitor

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #21 Online: Abril 19, 2012, 12:27:27 pm »
Se bem que alguns talentos já faziam parecido. Se virar o padrão, ponto ganho.

Offline ferdineidos

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #22 Online: Abril 19, 2012, 05:16:54 pm »
Foi só eu que fiquei mais preocupado com o fato dele considerar habilidades não-combativas como sendo utilites, principalmente "Time Stop"?

Utilites é uma boa ideia, mas a grande maioria deles É feita pro combate, dizer que "trocaria ataques do meu mago por utilites" é mole, ainda mais que eu poderia trocar um ataque de encontro e ficar com um combo de fly + stoneskin (e se eu tiver time stop, posso lançar as duas no mesmo turno...e sair voando...e atacar...)
"Entre todas as tiranias, a tirania exercida para o bem de suas vítimas é a mais opressiva.Talvez seja melhor viver sob o olhar de nobres usurpadores do que de intrometidos moralistas onipotentes."

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #23 Online: Abril 20, 2012, 12:57:15 am »

A pergunta me deixou esperançoso, mas quando li a resposta...

Pelo jeito os personagens terão sempre habilidades para escolher nos três pilares do jogo, mas terão de optar por uma delas em detrimento das outras, ou seja, as habilidades serão concorrentes.

Não sei na mesa de vocês, mas nas minhas tenho certeza que continuarem vendo as habilidades combativas como as únicas opções escolhidas.

Mas você sempre pode ser um mestre bonzinho e deixar o cara escolher duas das três opções já que sabemos que Combate será a Rota Default dos jogadores...

Offline Macnol

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Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #24 Online: Abril 24, 2012, 10:05:44 am »
A gente falou muito sobre os 3 pilares, mas tem uma outra resposta ali que eu achei bem positiva.

Eles parecem ter finalmente entendido que os jogadores querem escolher armas porque gostam do estilo visual delas, então vão ter dano mais normalizado, ou seja, vai diminuir um pouco a "obrigatoriedade" de escolher arma X porque é a que dá mais dano na categoria. Ou pelo menos essa é a promessa.

E claro, como seria fácil de prever, eu preciso comentar que o 13th Age já fez isso melhor... :P

Felizmente isso é algo fácil de houseruleiar em qualquer campanha de D&D.

Re:Rule-of-Three: 04/17/2012
« Resposta #25 Online: Abril 24, 2012, 10:27:06 am »
Tá, me convenceu. Já mandei e-mail pra tentar entrar no playtest do 13th Age :p

Eu não esperaria muitas mudanças na questão das armas. Eu realmente duvido que eles façam essa mudança que prometeram, porque lista enormes de armas é algo bem típico do D&D e eles parecem estar evitando inovações grandes.
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