Autor Tópico: O limite entre o fantástico e o mágico  (Lida 33982 vezes)

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #150 Online: Maio 18, 2012, 10:29:40 am »
Não precisava dos bloquinhos pra explicar, eu gostaria de ver mais exemplos práticos dessa regra aplicada aos combatentes per se.

Se não for pedir muito.


Já foi citado o Buffy RPG e o Angel RPG... você os leu?
Não?
Então não encha o saco dizendo que não é possível.

Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #151 Online: Maio 18, 2012, 10:31:12 am »
@Mark:
Ao meu ver, o Mago nunca teve um papel definido num grupo - ele ganhava gradualmente acesso a 2/3 dos recursos do jogo, exceto cura (apesar de servir como papel de líder, manipulando esses mesmos recursos). Encaixar (ou melhor, restringir) o mago num papel bem definido foi um dos erracertos da 4e.

Acho que papéis de uma classe são importantes porque te dão uma direção, mas também não podem servir como camisa de força.

Inb4 13th age.

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #152 Online: Maio 18, 2012, 10:36:53 am »
Não me recordo se nesse último Rule of Three ou no chat que o Mike Mearls afirmou que não existirão papeis explícitos no D&D Next, apesar de cada classe puxar pra um ou dois.

Mas a idéia é esta mesmo, não limitar demais o jogador, permitindo um guerreiro striker ou um clérgio defender, por exemplo.

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #153 Online: Maio 18, 2012, 10:48:39 am »
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Logan, se tu for acreditar no revisionismo histórico que rola em algumas discussões atuais, o guerreiro sempre foi apenas Defender desde AD&D, a única diferença é que não era chamado de Defender, sabe?  Ninguém fazia guerreiro porque queria dar porrada. Nope

Dica: Defensor não implica em não ser capaz de dar porrada. O Guerreiro 4e beira (e supera, em alguns casos) o nível de Strikers competentes no ramo de causar dano - algo que é bem conhecido por qualquer um que conheça 4e. Também, é bom lembrar que um Defensor deve ser uma ameaça grande o bastante para fazer com que ele seja um alvo desejável e deve ser capaz de retrucar qualquer oponente que se engaje com ele. Vulgo, a tática mais funcional de um Guerreiro é o uso do Ardil 22. É um dos erros mais comuns que existe quanto a 4e, achar que o Defensor é um Tanque de MMOs.
« Última modificação: Maio 18, 2012, 10:53:57 am por Dr. Faustus »

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #154 Online: Maio 18, 2012, 10:51:06 am »
Estranho que as poucas vezes que sugeri (não aqui diga-se de passagem) complexidade em combate, como por exemplo iniciativa variando com arma/manobra adotada.

Era bombardeado com reclamações de que isso deixaria o combate mais demorado e chato, mas agora relembrando bem... Os que argumentavam isso eram justamente os caras que só jogavam de conjuradores...

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #155 Online: Maio 18, 2012, 10:56:31 am »
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Estranho que as poucas vezes que sugeri (não aqui diga-se de passagem) complexidade em combate, como por exemplo iniciativa variando com arma/manobra adotada.

Era bombardeado com reclamações de que isso deixaria o combate mais demorado e chato, mas agora relembrando bem... Os que argumentavam isso eram justamente os caras que só jogavam de conjuradores...

Não confunda complexidade desnecessária com "adicionar variedade".  :b

Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #156 Online: Maio 18, 2012, 11:01:19 am »
Estranho que as poucas vezes que sugeri (não aqui diga-se de passagem) complexidade em combate, como por exemplo iniciativa variando com arma/manobra adotada.

Era bombardeado com reclamações de que isso deixaria o combate mais demorado e chato, mas agora relembrando bem... Os que argumentavam isso eram justamente os caras que só jogavam de conjuradores...
Complexidade não quer dizer que precisa demorar mais. Iniciativa pode tanto variar em manobra como em magias, uai. Usando o exemplo da 3e, imagina que cada magia tem sua velocidade como na 2e - e metamágicos modificam. Maximizar magia por exemplo, faz com que você seja o ultimo da rodada. Pseudo igualidade. Mas ainda não muda muita coisa.

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #157 Online: Maio 18, 2012, 11:02:41 am »
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Dica: Defensor não implica em não ser capaz de dar porrada. O Guerreiro 4e beira (e supera, em alguns casos) o nível de Strikers competentes no ramo de causar dano - algo que é bem conhecido por qualquer um que conheça 4e. Também, é bom lembrar que um Defensor deve ser uma ameaça grande o bastante para fazer com que ele seja um alvo desejável e deve ser capaz de retrucar qualquer oponente que se engaje com ele. Vulgo, a tática mais funcional de um Guerreiro é o uso do Ardil 22. É um dos erros mais comuns que existe quanto a 4e, achar que o Defensor é um Tanque de MMO

Assim como o leader e controller são capazes de "dar porrada" também, só não o fazem tão bem quanto um striker.

Mesmo os melhores builds de denfender não conseguiam atingir 2/3 da capacidade de dano que um striker razoavelmente bem construido conseguia.

O guerreiro não possuia nenhuma habilidade de classe que escalasse tanto o dano quanto as que os strikers possuiam, além do dano dos seus poderes ser menor.

E apesar de o defender poder fazer outras coisas, o papel dele era ir pra linha de frente e segurar os inimigos com suas defesas e pontos de vidas altos, e contava com habilidades de classe que forçavam o inimigo a ataca-lo, que era o cerne do papel.

Offline Metal Sonic

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #158 Online: Maio 18, 2012, 11:08:56 am »
Mas a questão da arma influenciar na iniciativa não faz sentido num sistema como D&D. Faz em Exalted, aonde o combate é por "ticks".
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Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #159 Online: Maio 18, 2012, 11:16:10 am »
Fazer até faz, taticamente, quem atinge primeiro deveria ter vantagem.

Na prática, não muda nada.

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Offline Macnol

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #160 Online: Maio 18, 2012, 11:21:45 am »
Exato, Mark.

Não conheço uma única viv'alma que olhava pra lista de classes e pensava "hm, vou fazer um guerreiro, porque quero que os inimigos batam em mim e não nos outros personagens!".

Mas isso era um comentário secundário. Meu ponto principal é que dar opções de classes mais simples e mais complexas dentro de combate é fácil.

(Classes, viu, Gun? Não complicar o sistema inteiro. E não me encha o saco mandando outros usuários não encherem o saco, fvr manter respeito obrgd volte sempre.)

Complicado é dar essa paridade fora de combate, pra classes que não usam magia. Era o assunto inicial do tópico, certo?
« Última modificação: Maio 18, 2012, 11:24:05 am por Macnol »

Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #161 Online: Maio 18, 2012, 11:48:14 am »
Não conheço uma única viv'alma que olhava pra lista de classes e pensava "hm, vou fazer um guerreiro, porque quero que os inimigos batam em mim e não nos outros personagens!".
Eu já vi com o combo do Karmic Strike, isso conta?

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Offline Smaug

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #162 Online: Maio 18, 2012, 11:56:28 am »
Mesmo na 4e você não pega o guerreiro para apanhar, você torce para que o inimigo não venha bater em você, mas sim em um aliado, ignorando a marca e sendo punido por isso.  Paladino é a mesma coisa. As unicas classes que eu vi que a pessoa fazia questão de levar cascudo era com bruxo e warlord, o primeiro pq ele retribuia com dano e o segundo por causa de coisas como Brashing Assault que dava ataques extras para um aliado...
This happens all the time. No matter how epic the battle, once begun, the thing sounds more or less like a bingo game: People shout out numbers and other people get excited about them.

Offline Metal Sonic

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #163 Online: Maio 18, 2012, 12:02:11 pm »
Não conheço uma única viv'alma que olhava pra lista de classes e pensava "hm, vou fazer um guerreiro, porque quero que os inimigos batam em mim e não nos outros personagens!".

Então eu realmente devo jogar com pessoas completamente atípicas desde... 94? Olha que eu já joguei com mais de 50 pessoas diferentes...
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Offline crudebuster

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #164 Online: Maio 18, 2012, 12:03:12 pm »
Já foi citado o Buffy RPG e o Angel RPG... você os leu?
Não?
Então não encha o saco dizendo que não é possível.

Eu conheço narrativa compartilhada. Pedi exemplos para o D&D, que é o assunto deste tópico.

Os recebi, o que suscitou mais discussão.

E não disse nenhuma vez que não era possível, muito pelo contrário, estou é aprendendo bastante com essa conversa.
deve ser muito estranho ser normal