Autor Tópico: Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG  (Lida 2325 vezes)

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Offline Smaug

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Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Online: Janeiro 28, 2015, 05:59:52 pm »
A parte boa do fim de qualquer edição de D&D, a Wizards liberando os materiais da edição anterior em pdf na net.

http://rpg.drivethrustuff.com/product/143256?src=DTRPGFB
This happens all the time. No matter how epic the battle, once begun, the thing sounds more or less like a bingo game: People shout out numbers and other people get excited about them.

Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #1 Online: Janeiro 28, 2015, 11:07:35 pm »
O último livro da fase boa da 4e, antes do Mearls destruir tudo de propósito lançar o Essentials.
Vendo meus mangás
"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
-Dom Pedro I

Offline Smaug

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Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #2 Online: Janeiro 28, 2015, 11:14:05 pm »
Pode crer, o Brawler Figther é uma das builds mais legais de guerreiro!
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Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #3 Online: Janeiro 29, 2015, 10:41:04 am »
O último livro da fase boa da 4e, antes do Mearls destruir tudo de propósito lançar o Essentials.
O que o Essentials tem de tão ruim? Não cheguei a acompanhar os materiais dessa linha.

Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #4 Online: Janeiro 29, 2015, 11:27:26 am »
Basicamente, ele pegou o que a 4e tinha de mais forte (padronização da evolução das classes), e jogou isso pela janela.

Normalmente, toda classe 4e ganha todas as características de classe relevantes no nível 1, e ganha poderes novos nos mesmos níveis. As classes essentials vão ganhando características de classe a cada nível, e o guerreiro e o ladino essentials basicamente voltaram a serem classes "eu ataco". Isso fez a fanbase da 4e se dividir. Parte (que me inclui) odiou a quebra de paradigma e considerou isso uma tentativa fracassada de tentar readquirir os jogadores que ainda estavam jogando 3e/Pathfinder, e parte achou uma variação aceitável por ser diferente.

Outro problema é que no mesmo livro e em livros subsequentes, eles subiram o power creep pra 11. Os talentos expertise (que eram basicamente um imposto de talento, já que só corrigiam matemática) ficaram ainda mais fortes (e mais necessários), os talentos de defesas (iron will, lightning reflex, great fortitude) passaram a escalar com os tiers. Weapon Training foi nerfado pra dar só METADE do modificador do atributo pra dano porque o ladino essential ganha o modificador INTEIRO. Etc, etc, etc...

Comercialmente, essa divisão fez com que a 4e pela primeira vez perdesse a liderança do ranking de vendas pro Pathfinder, e levou ao abandono do sistema e a criação da 5e. E nada me tira da cabeça que isso foi uma manobra proposital do Mearls porque ele não achava a 4e um D&D de verdade.
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-Dom Pedro I

Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #5 Online: Janeiro 29, 2015, 12:06:49 pm »
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Basicamente, ele pegou o que a 4e tinha de mais forte (padronização da evolução das classes), e jogou isso pela janela.

Exceto que o sistema de Psiquismo/ e os Híbridos do Player's Handbook III fizeram isso antes do Essentials, e com uma dor de cabeça similar.  :)

Ao contrário do Nibelung que se encaixa no grupo de quem detesta Essentials, eu estou inclinado a colocá-lo como "Variação Aceitável". O Power Creep já existia desde antes (devido às ridículas Feat Taxes e os incrivelmente cool Character Themes), o que eles fizeram foi ao menos tornar os talentos praticamente obrigatórios em algo ao menos interessante (embora teve como consequência praticamente explodir os talentos de Weapon Expertise para uns 15 tipos diferentes, no mínimo). Outro caso de Power Creep benéfico ocorreu com ítens mágicos (vide Mordenkainen Magnificent Emporium).

Aliás, de longe o maior problema do Essential não é mecânico, mas sim editorial - as descrições de praticamente qualquer elemento mecânico, ao invés de serem sucintas, eram enroladas e carregadas de fluff estúpido, quando não redundantes com as Regras Básicas do PHB.

Offline Smaug

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Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #6 Online: Janeiro 29, 2015, 12:35:47 pm »
Bom, eu joguei com um guerreiro do essentials e achei ele bem inferior ao guerreiro do PHB... basicamente isso que o Nibelung falou, eu só atacava com bônus de ataque ou dano mais altos....
« Última modificação: Janeiro 29, 2015, 12:38:14 pm por Smaug »
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Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #7 Online: Janeiro 29, 2015, 12:55:19 pm »
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Bom, eu joguei com um guerreiro do essentials e achei ele bem inferior ao guerreiro do PHB... basicamente isso que o Nibelung falou, eu só atacava com bônus de ataque ou dano mais altos....

Well, depende do caso - O Slayer é um Striker, então ter ataque e dano alto é praticamente a responsabilidade dele. Já o Knight nunca me chamou a atenção, ele sempre me soou uma versão estranha do Guerreiro.

Mas voltando ao MP2, ele praticamente é a base do tipo de personagem que me atraiu para D&D 4e, o LazyLord. É impossível não adorar um personagem marcial que nunca ataca e manipula o campo de batalha e seus aliados a todo momento.

Re:Martial Power 2 disponível no Drivethru RPG
« Resposta #8 Online: Janeiro 29, 2015, 02:32:10 pm »
Eu também era do time que achava o Essentials aceitável, inclusive na minha experiência, o Essentials nunca foi um 4.5 como alguns de seus críticos afirmavam e sim uma adição ao material da 4ed, pois as modificações que ele trouxe foram muito sutis -como o caso dos expertise e mudanças raciais- e dava pra misturar material Classic com Essentials sem prejuízo nenhum na mesa de jogo.

Sem falar que o pessoal adora bater na tecla de que os marciais do Essentials não são lá essas coisas, mas esquecem de que essa fonte de poder já era muito bem servida no Classic e o Essentials trouxe novas opções muito boas para classes como clérigo (que só depois do Essentials e da Dragon 400 virou um líder de verdade que pudesse fazer frente ao warlord e ao bardo), paladino (que ganhou uma build para marcar e punir vários inimigos, com acesso a montaria através de uma opção que veio na Dragon, além do fato de que o paladino classic podia se beneficiar de certos poderes do Cavalier), mago e bardo (que ganharam builds boas como o mage e o skald, também com poderes aproveitáveis para as builds classic).

Na minha opinião, o problema do Essentials foi mesmo a apresentação do material, pois todo aquele marketing da Wizards para a "nova linha" deu a entender para muitos que se tratava de um D&D 4.5 e a mudança no formato dos livros também não ajudou com certeza. Muita gente desanimou com a 4ª edição por causa dele, mas o problema não era tanto das regras em si, e sim da forma como a Wizards trabalhou a coisa toda.

Comercialmente, essa divisão fez com que a 4e pela primeira vez perdesse a liderança do ranking de vendas pro Pathfinder, e levou ao abandono do sistema e a criação da 5e. E nada me tira da cabeça que isso foi uma manobra proposital do Mearls porque ele não achava a 4e um D&D de verdade.

A impressão que eu tive foi diferente, especialmente depois de ouvir de um mestre de D&D 4ed o seguinte:

"-Vai lançar outra edição de D&D? Nem ligo desde o Psionic Power eu já tenho tudo o que é preciso para a minha 4ed mesmo... Nem preciso de mais material para ela, o que eu tenho já é suficiente."

Depois dessa eu parei pra pensar e cheguei a conclusão de que ele estava certo, pois apesar de eu próprio achar que o material do Essentials serviu como um adicional para melhorar a 4ed, tudo que era realmente necessário em termos de mecânica de jogo já tinha sido lançado após o advento do Psionic Power.

Portanto eu não acho que o Essentials foi uma tentativa pensada de enterrar a 4ed, e sim uma forma de dar mais um fôlego para um sistema que já estava ficando saturado em tempo recorde devido ao excesso de lançamentos -algo que já existia no 3.5, mas se agravou na 4ed por causa da grande quantidade de material oficial lançado nas Dragons.

Não é à toa que eles pisaram o pé no freio e agora reduziram o ritmo de lançamentos na 5ª edição. Pois a experiência já mostrou que o excesso de lançamentos diminui a vida útil de uma edição (até porque, convenhamos, nenhuma equipe de design tem criatividade infinita para produzir novas opções mecânicas/regras durante anos para um mesmo jogo), tanto que essa diminuição progressiva na vida útil das edições de D&D estava aumentando e muito a quantidade de jogadores que permaneciam com suas versões antigas, sem aderir às edições mais novas.