Na verdade diminui mais do que isso o "espaço de jogo". Nota que no 3º nível nesse novo modelo NÃO é o 3º nível no modelo antigo. Ele é o 1º nível de outras edições do jogo.
Como muitos de nós não gostávamos do 1º nível por não sentir que o personagem era competente no que ele deveria fazer, era realmente comum começar no 3º nível. Mas no instante que você quebra o 1º nível em 3, nós que achamos o personagem iniciante atual alguém não competente em sua função, somos obrigados a empurrar ainda mais para frente o início do jogo. Então em vez de 3º nível, aqueles que gostam de personagens competentes passam a ter que começar no 5º a 6º níveis.
Retira ainda o espaço do jogo de "legado" para quem não gostou da idéia, sobram 10 níveis de jogo.
4e foi a única edição onde eu começava minhas campanhas no 1º ou 2º níveis, exatamente porque você começava competente. E ainda assim eu iniciava algumas vezes alguns níveis acima, quando queríamos testar alguma classe ou jogar algo mais perigoso. Em vez de continuar essa tendência de personagens competentes... eles preferiram fazer o exato oposto e estender a necessidade de jogar com um personagem que não representa adequadamente o conceito da classe por três níveis. FUN!
Sobre o Legacy System:
"Under this system, a rogue can found a thieves' guild, a cleric can establish a temple, a fighter can gain a stronghold and followers, and a wizard can research new spells. The legacy system speaks to your characters' place in the world and, in a literal sense, the legacy he or she will leave behind."Retirado do artigo original onde ele aparece.
E ele está sendo considerado como parte da progressão, tanto que ele é descrito como o que ocorre durante o
"Legacy" tier.
Sobre as reações a este artigo:
Um ponto interessante que alguém levantou no RPG.net é que implementar esse modelo de aprendiz/legacy resolve boa parte do problema dos designers quanto a níveis vazios e avanço lento/quase inexistente após o décimo nível. Retirando 3 níveis do começo e 5 do final, eles retiram 8 níveis do avanço total das classes. Permitindo distribuir as habilidades de classe ganhas ao longo do tempo num espaço de 12 níveis, diminuindo assim a necessidade de desenvolver esse material.
Ainda seria necessário desenvolver o legacy system, mas montar uma tabela aleatória para determinar se você ganha uma marmota, um alce ou um lobo quando sobe o nível de seu Druida é muito mais fácil do que definir se uma determinada habilidade de classe é adequada para certo nível.
Como eu imagino que vai ser o Legacy System:
Algo parecido com Paragon Paths e Prestige Classes . Não porque é melhor, mas porque dá menos trabalho. Um Paladino e um Guerreiro poderiam usar o mesmo "Legado", por exemplo, se cumprirem os pré-requisitos dele.
Um deles te tornaria um "Lorde", por exemplo. Fluff desnecessário sobre como o pré-requisito é aceitar servir o Rei ou algo assim, em troca você ganha um castelo (muito mal definido sobre o que isso representa em jogo) e X tropas (que são definidas de forma fechada ou roladas numa tabela).
Outro poderia ser um "Senhor da Guerra". Fluff sobre como você é um grande líder de exércitos (só não espere mecânicas para dar suporte a isto). Você ganha algumas opções de exércitos diferentes que pode ter ou rola numa tabela para montar teu exército. Talvez um aliado de níveis menores para ser seu ajudante.
Etc. e etc.
Meu incômodo com isso é que:
a) Eu não preciso de regras para algo assim;
b) Eu não gosto da idéa disto ser o modelo padrão, em vez de algo que posso usar SE minha campanha precisar.