Spell
RPG => Sistemas & Cenários => Tópico iniciado por: Smaug em Maio 03, 2013, 02:55:52 pm
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Antes de mais nada:Lederon e Leila estão proibidos de ler esse tópico.
Estou começando o 3º livro da Triologia do Fogo das Bruxas adaptada para a 4º edição de Dungeons & Dragons, quem já jogou ou leu a aventura, sabe que ela termina com uma batalha entre dois exercitos (mortos-vivos liderados por Alexia e os heróis de um lado, Raelthorne e os Skornes de outro). A aventura dá umas dicas muito por cima do que fazer com os heróis durante a batalha (eles não devem se envolver muito, feitos individuais etc), mas nada especifico.
Então eu queria dicas ou sugestões de como montar os encontros durante a guerra, nada de heróis liderando exercitos ou coisa parecida, mas sim realizando proezas individuais, especialmente se eu puder equilibrar desafios de pericia e combate (só um ou outro fica muito maçante). O que eu tenho em mente é tratar toda a batalha como uma "dungeon" (já que ela consiste principalmente de impedir que o lado skorne atravesse uma ponte) com 8 a 10 encontros para os jogadores que, quando bem sucedidos, vão dando vantagens para o exercito de mortos-vivos deles levando a vitória na guerra.
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Evacuar aldeias aliadas para trás das defesas;
Procurar por um desaparecido nas redondezas (o mestre de armas ferreiro, o curandeiro, etc);
Impedir a construção de uma ponte, passagem, whatever, alternativa que está sendo feita a alguns quilômetros;
Encontrar um espião infiltrado com a missão de sabotar provisões;
Encontrar e combater batedores, impedindo que eles retornem com informações.
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Desculpa, acho que não fui muito claro. Eu queria idéias para os jogadores fazerem coisas durante o choque entre os exercitos. Tipo, na hora da muvuca, em que tá os dois lados se arrebentando, o que os jogadores podem estar fazendo e como transformar isso em encontros.
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Se eu não me engano essa batalha ocorre em um dia, né?
Tem que ser algo rápido, não é como uma guerra, é mais como se um principe levasse todo um exército estrangeiro do nada montado em dinossauros pra destruir uma cidade e um exército de mortos vivos fosse a defesa.
Rule of cool na última, adoro esse cenário XD
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Sim, em um dia, o climax da aventura é o choque entre os exercitos. Dai eu queria coisas pros heróis fazerem e brilharem e não apenas ficarem vendo um monte de monstros se matando...
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Dê alguma missão específica que seja relevante para o desenrolar do conflito, tipo desarmar equipamentos/dispositivos de defesa inimigos, proteger pontos estratégicos dos aliados (uma ponte, torre), dar conta de um destacamento mais perigoso (a cavalaria inimiga ou a vanguarda da X legião). O legal é que dá pra pensar a batalha como um grande skill challenge e a partir daí ir definindo quais os mini-encontros que podem ocorrer.
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O legal é que dá pra pensar a batalha como um grande skill challenge e a partir daí ir definindo quais os mini-encontros que podem ocorrer.
Isso. Um ponto de partida que eu não tinha pensado! Vou trabalhar em cima disso e vou postando aqui, mas podem continuar com idéias, por favor!
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Se você for pensar num Skill Challenge, sugiro uma olhada nessa proposta: Skill Challenge (or They Wasted a Perfectly Good Mechanic) (http://dmingwithcharisma.com/2013/01/skill-challenges-or-they-wasted-a-perfectly-good-mechanic/). Tenho adotado um esquema semelhante na minha mesa de 4e. A questão é só examinar como você pretende inserir os conflitos, afinal, uma guerra sem machadada na cara do amigo não é guerra. :P
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Não sei se é uma ideia boa, mas vamos lá. As duas tratam de combate de grupo sem espaço para muito herísmo.
Coloque encontros atrás de encontros.
"A" - A cada grupo de inimigos derrotados aparece um outro grupo para eles enfrentarem
"B" - A cada x turnos vão aparecendo mais inimigos.
No modelo "A" você pode variar o grupo de inimigos e ir fazendo o cenário mudando com montes de corpos e destruição, piorando terreno; adição de aliados ao grupo...
No modelo "B" os inimigos vão surgindo mesmo que os antigos não sejam derrotados. Desse modo você pode medir a vitória ou derrota dos exércitos. Se os jogadores estiverem matando os inimigos muito rápido, então o exército deles estará ganhando com uma boa vantagem. Se começar a acumular muitos inimigos nos jogadores, então o exército aliado está sendo derrotado e encurralado.
Você pode definir quantos inimigos serão e em quantas rodadas chegam mais inimigos. Pode ser que cheguem de 2 em 2, pode ser que cheguem 5 inimigos na rodada 2, 3 inimigos depois na 5, mais um inimigo na rodada 6...
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A idéia não é ruim, MagoCego, mesmo porque cada inimigo morto é uma adição na forma de um erguido para o exercito dos heróis, porém, conheço meu grupo, eles vão se entediar rápido com combates seguidos. Preciso intercalar eles com alguma outra coisa.
Consegui pensar em alguns eventos que preciso transformar ainda em desafios de pericia:
-Usar o canhão da torre para bombardear o exercito inimigo. Segundo a aventura são preciso duas pessoas para carregar e mirar o canhão. Na 3.5 exigia um teste de oficios, aqui estou pensando em Arcanismo (podendo ser substituido por Ladinagem) e Percepção (pra mirar). Com isso os heróis impediriam o exercito deles de ser flanqueado por um batalhão inimigo vindo por outra ponte do outro lado da cidade.
-Para o warlock skorne. Dentro dos reinos de ferro warlocks e warcaster são a espinha dos exercitos. Conseguir neutralizar o warlock do exercito inimigo daria uma tremenda vantagem aos heróis.
-Proteger Alexia Ciannor. Na trilogia Alexia tem a espada fogo das bruxas e pode erguer e controlar automaticamente todos os cadaveres ao seu redor. Esse é o trunfo dos heróis na guerra e ela deve ficar em pé se eles querem ganhar (o que também vai permitir que eu use minha miniatura Alexia Mistress of Witchfire :haha:).
-Proteger a torre do canhão. Não adianta ter uma torre com canhão se o inimigo puder tirar ela de você.
-Derrotar Vinter Raelthorne. Rei deposto que está tentando recuperar a coroa e que trouxe todo o exercito skorne. É o responsável pela zona toda (e também vai me permitir usar a mini dele).
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Smaug, acho que vc deve ir nesse último caminho que vc postou.
Apesar de skill challenges serem legais', na hora do pau, o que é legal mesmo é ter o sangue dos generais inimigos nas mãos.
O que eu poderia propor como jogador é vc dividir em três tempos seu combate (ahhh vai, uma batalha dessas dá tranquilo).
1- início do combate: ajudar nas defesas, de preferencia de lugares altos, ae vc pode narrar fodasticamente a chegada do outro exército. Pode ser seu esquema da torre de canhão.
2- combate iniciado: um grupo de soldados identifica os generais adversários e precisa de ajuda para chegar lá e neutralizá-los. Então seu grupo precisa navegar por entre duas massas de combatentes se pegando.
3- ápice: seu grupo chegou no Boss. Hora de brilhar :-) . Apela muito, mas muito. Tomba personagem e os carambas. Quando eles estiverem quase desesperados já, traz a heroína dos bonzinhos e dá uma reviravolta na cara dos seus jogadores. Que vão ficar abobados vendo o Gandalf descer a montanha limpando os Orcs em Helm's Deep.
Lembre-se que, eles não são os principais então no fim a grande ação tem de ser dos caras do cenário, que vão pros anais da historia. Mas eles podem muito bem ter defendido tempo o suficiente pra dar tempo do Gandalf chegar, por exemplo.
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Bom, escrevi alguma coisa. Como Desafios de Pericia por si só são o calcanhar de Aquiles da 4e eu tomei a liberdade de mudar uma coisinha neles.
Os Exércitos se Chocam
Encontro de Nível 12
5 Desafios de Pericia de Complexidade 2 (6 sucessos antes de 3 falhas).
Desafio de pericia em grupo: cada personagem pode contribuir com a pericia que achar adequada, desde que forneça uma descrição de como isso afetará a batalha. Pelo menos três personagens devem ser bem sucedidos nos testes para que o grupo consiga um 1 sucesso no Desafio. Se 3 ou mais personagens falharem nos testes de pericia, o grupo recebe 1 fracasso no desafio. Uma pericia não pode ser usada duas vezes em rodadas seguidas. Um personagem que é mal sucedido em um teste de pericia acumula um redutor de -1 para o próximo teste (seja ele na mesma rodada ou não). Ao final de uma rodada de testes de pericia inicia-se uma rodada de combate.
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Aqui começa algumas modificações mais pesadas minhas. Eu queria que, uma vez que se trata de uma guerra, os personagens sentissem isso a cada rodada, seja ela de combate ou de pericia. Então pense em adaptar as regras de guerra do Lord of the Rings RPG (não o One Ring, aquele outro que usava o sistema CODA, eu acho). No CODA ao final de cada rodada, cada jogador rola 2d6 e compara com uma tabela, os resultados mais baixos mostram que durante aquela rodada ele só matou minions do inimigo e recebe alguns ferimentos por isso, os resultados mais altos, apesar de causarem mais dano, também significam que o cara enfrentou os lideres e monstros poderosos. O modificador dessa rolada é de acordo com a posição do herói durante a batalha, se ele estava na periferia (ou seja, atrás de todo mundo) ele não recebe modificador nenhum, se ele estava no auge (no meio) ele recebe um +1 e se ele estava no coração da batalha (a muvuca central) ele recebe +2.
Estava pensando se vale a pena usar isso (porque eu acho uma mecânica muito legal pra ser descartada), se fazer os personagens receberem dano ao final de cada rodada de pericia ia ser muito, visto que eles já entram em seguida em uma rodada de combate contra um boss. Se seria certo só quem falhou nas jogadas de pericia receber dano ou perder pulsos de cura.
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Olha,
Confesso que não entendi muito bem como você estruturou o Skill Challenge.
Primeiro, essa sua modificação entraria junto do SC, né? Formariam uma única estrutura, sendo a segunda parte um subsistema da "rodada de combate"?
Segundo, por que uma rodada de "combate" e uma de perícia? O que você gostaria de simular com isso?
Terceiro, como você vê a estrutura narrativa como um todo. Isto é, onde desemboca o SC? Você mencionou um confronto no final, mas é um confronto definitivo, com o BBEG do dia, ou isso ainda vai se desenrolar? Lembro também que você mencionou mais acima que essa batalha duraria um dia, né? O SC abrange esse dia como um todo? Ou um momento específico do conflito?
Por fim, eu particularmente não gosto dessa estrutura de rolar em tabelas porque fico com a sensação das situações serem resolvidas externamente de antemão. No caso, a tabela determinaria o que meu personagem faria e não eu - se ele seria bem sucedido ou não é outra história. Mas se seu grupo se sente confortável com esse tipo de abordagem, não vejo maiores problemas. Você só tem que pensar no que falei acima, principalmente o terceiro ponto.
Imagine uma viagem onde os personagens saem de A para chegar em B. Os personagens necessariamente terão que chegar em B? Se sim, a condição em que eles chegam em B é relevante? Se sim, o que no trajeto pode afetar esta condição, para melhor ou pior? Creio que a mesma metáfora se aplica ao seu SC, só que ao invés da referência espacial, utilize a temporal.
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Primeiro, essa sua modificação entraria junto do SC, né? Formariam uma única estrutura, sendo a segunda parte um subsistema da "rodada de combate"?
Eles formariam uma "dungeon", mas sem tempo pra descanso curto. O skill challenger conta como um encontro principal que intercala com encontros menores. Organizei intercalando o skill challenger com o combate por que eu conheço meu grupo e sei que só um ou outro eles vão ficar de saco cheio.
Segundo, por que uma rodada de "combate" e uma de perícia? O que você gostaria de simular com isso?
Uma batalha mesmo, mas com os combate sendo os pontos chave da coisa toda. Um teste de atletismo cobriria por exemplo uma manobra de combate incrivelmente foda que fez um estrago considerável no exercito inimigo. Porque é como as coisas são articuladas na aventura em seu formato original pra 3.x (deixe os jogadores ficarem fazendo coisinhas, mas não role nada, então coloque NPC x pra eles enfrentarem). Coloquei o teste de pericia porque vai dar a sensação mecânica de contribuir para o combate (de novo, conhecendo meu grupo).
Terceiro, como você vê a estrutura narrativa como um todo. Isto é, onde desemboca o SC? Você mencionou um confronto no final, mas é um confronto definitivo, com o BBEG do dia, ou isso ainda vai se desenrolar? Lembro também que você mencionou mais acima que essa batalha duraria um dia, né? O SC abrange esse dia como um todo? Ou um momento específico do conflito?
A estrutura narrativa é simples, a aventura original diz: então quando os jogadores tiverem feito coisas suficientes vão ver que seu exercito está ganhando e que os inimigos estão fugindo. Insira o encontro final. O skill challenger aborda o momento especifico em que os exercitos se chocam na ponte de Corvis. Até então a avenura é apenas os heróis se infiltrando e acabando com postos de observação ao mesmo tempo que tentam tomar pontos estratégicos.
Por fim, eu particularmente não gosto dessa estrutura de rolar em tabelas porque fico com a sensação das situações serem resolvidas externamente de antemão. No caso, a tabela determinaria o que meu personagem faria e não eu - se ele seria bem sucedido ou não é outra história. Mas se seu grupo se sente confortável com esse tipo de abordagem, não vejo maiores problemas. Você só tem que pensar no que falei acima, principalmente o terceiro ponto.
Pois é, tendo sido criado pelo 3.x eu tenho uma tendência simulacionista pesada. Mas estou tentando fugir disso. Porém, eu realmente gosto da questão das posições dentro da batalha e não queria perder isso.
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O mestre de uma campanha de 4e Planescape (chupa que é de uva, Silva :haha:) está escrevendo uma adaptação do sistema do L5R para 4e.
Quando ele tiver com ela pronta peço para ele postar aqui.
Aviso que ele viajou na batatinha ao criar uma pericia nova para funcionar mas o sistema do L5R é tão foda que senta lá Cláudia.
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Bom, Smaug,
Pelas suas respostas, você não quer fugir muito da estrutura da aventura original. Nesse caso não vejo muito como alterar o desenrolar do negócio.
Só preste atenção às DCs dos testes e, imho, não estabeleça as Skills de antemão. Deixe os personagens definirem o que querem fazer e como querem fazer (censurar um demônio/morto-vivo usando Religion, ou derrubar uma construção com Athletics, ou correr pelo campo de batalha levando suprimentos/resgatando feridos com Endurance). Como vc já tem uma estrutura na cabeça é só dar vazão à narrativa.
E, claro, saber o que acontece se os personagens falharem no SC. Pra mim, e principalmente nesse caso, o negócio tem que ser Fail Forward: mesmo que haja falha, o plot prossegue com as consequências dela, mas sem afetar a exequibilidade da cena pelos jogadores. Isso pode ser desde uma redução no número de Healing Surges do grupo (como é um encontro único, eu consideraria limitar as HS a 3~6 por personagem, sendo os mais robustos aqueles com maior número delas), ou uma penalidade em Skills (até -5) e/ou Ataques/Dano (esse deve ser no máximo um -2). Ou ainda uma condição mais "leve", como "slow", "weakened" ou "deafened", ou ainda uma penalidade em Saves, inclusive Death Saving Throws. Vai de como vc interpretar o resultado da falha (e se ela é escalonável - tipo uma falha menor, uma falha média ou uma falha maior).
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E, claro, saber o que acontece se os personagens falharem no SC. Pra mim, e principalmente nesse caso, o negócio tem que ser Fail Forward: mesmo que haja falha, o plot prossegue com as consequências dela, mas sem afetar a exequibilidade da cena pelos jogadores. Isso pode ser desde uma redução no número de Healing Surges do grupo (como é um encontro único, eu consideraria limitar as HS a 3~6 por personagem, sendo os mais robustos aqueles com maior número delas), ou uma penalidade em Skills (até -5) e/ou Ataques/Dano (esse deve ser no máximo um -2). Ou ainda uma condição mais "leve", como "slow", "weakened" ou "deafened", ou ainda uma penalidade em Saves, inclusive Death Saving Throws. Vai de como vc interpretar o resultado da falha (e se ela é escalonável - tipo uma falha menor, uma falha média ou uma falha maior).
Gostei das dicas. Valeu! Vou dar uma rabiscada em possibilidades (pra não ser pego desprevnido), mas acho que vai depender mais do que acontecer na hora mesmo.
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Bom, só dando um feedback do que aconteceu... foi um sucesso!! :dança: Todo mundo se divertiu e saiu da mesa satisfeito. Os personagens pastaram, mas conseguiram vencer tanto o desafio de pericia quanto os combates. A dinâmica que eu adotei foi a seguinte:
Desafio de pericia de nível 2, 6 sucessos antes de 3 falhas. Cada rodada de testes era intercalada com uma rodada de combate influenciada pelos resultados conseguidos (foram bem sucedidos em posicionar os War Jacks na rodada de pericia? Podiam usar um deles no combate). E eles bolavam o que queriam fazer com cada pericia, mas haviam condições:
1º a iniciativa rolada no turno do teste de pericia era mantida na rodada de combate.
2º era preciso que 3 jogadores conseguissem ser bem sucedidos para que o grupo conseguisse um sucesso no desafio (similar ao desafio do Game Day de Dark Sun).
3º Se um jogador optasse por rolar o teste para conseguir um sucesso, não poderia, na mesma rodada, usar uma pericia secundária para anular uma falha de outro jogador. Uma pericia também não podia ser usada em rodadas seguidas (testou arcanismo nessa? Não vai poder testar na próxima). Logo tiveram que se organizar quanto a isso.
4ºHaviam 3 posições que eles podiam ocupar durante um combate: Periferia, Auge e Coração do Combate. Periferia tinha as DCs mais elevadas para os teste e ao final da rodada de testes os personagens ali perdiam 1 pulso de cura. No auge as DCs eram medianas e os personagens ali perdiam, além do pulso de cura, 6 PVs. O coração tinha as DCs mais baixas, mas os personagens ali perdiam 10 PVs e 1 pulso de cura.
Foram 5 combates (Destruir a linha de frente, Derrotar o Warlock Skorne, Proteger Alexia Ciannor e Derrotar Vinter Raelthorne) e teve uma morte, o Warlock do grupo morreu lutando contra Vinter Raelthorne, e o Gun Mage quase foi também. A Besta de Guerra Skorne (um monstro gargantua com torres de canhões nas costas) foi resolvida praticamente com testes de pericia, uma vez que o grupo, nessa altura sem poções de cura, sem pulsos de cura e com o membro mais inteiro tendo 10 PVs, não quis partir pra um combate direto.
E foi isso. Agradeço a ajuda de quem postou aqui. De longe foi uma das seções mais divertidas de RPG que eu lembro.