Spell
RPG => Sistemas & Cenários => Tópico iniciado por: kimble em Dezembro 04, 2012, 10:48:05 am
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E saiu o kickstarter para o FATE Core. (http://www.kickstarter.com/projects/evilhat/fate-core) Pra quem não sabe do que se trata, é o sistema utilizado em Espírito do Século. O FATE usa de uma resolução baseada em dados não numéricos (com sinais positivos e negativos no lugar) e de um sistema de perícias e frases que podem ser invocadas para criar efeitos (como ativar sua característica de "Ás no volante" para rerolar uma jogada ruim pilotando um carro). O sistema é muito bom e bem leve (apesar das suas 300 e poucas páginas de texto no pdf).
Entrei com 10 dólares, o que me dá acesso a versão inicial do documento, sem arte e alguns detalhes, além da versão final ao fim do projeto e qualquer material adicional que eles liberem de acordo com metas atingidas.
Pra quem gostou do Espírito do Século ou quer conhecer FATE, vale a pena.
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Essa febre de Kickstarter tá parecendo aquela do sistema imobiliário norte americano um tempo atrás...
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Sinceramente, eu tinha minhas ressalvas quanto ao kickstart, porém, vejo agora que é um bom negócio para que autores e fãs não fiquem dependendo de decisões editoriais, tendo que torcer para que seu rpg/seriado/quadrinhos/musica favorito não seja cancelado ou atrase. Começo a pensar se não é por ai o caminho pra acabar com esses problemas de direitos autorais e outras brigas que as editoras e gravadoras começam para não perder dinheiro.
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Kickstarter é uma forma simples e (na maior parte) segura de investir em projetos de autores e empresas pequenas. Faz todo sentido para RPG, onde grandes empresas são raras (WotC e...?) e elas precisam vender produtos que os fãs queiram, pois a maioria não tem uma margem de lucro boa o suficiente para falhar lançando um produto que não vende.
Começo a pensar se não é por ai o caminho pra acabar com esses problemas de direitos autorais e outras brigas que as editoras e gravadoras começam para não perder dinheiro.
Ele torna mais fácil a produção por parte dos pequenos, além de criar uma aproximação maior entre autor e clientes. Algo que as empresas maiores lutam para conseguir mas raramente alcançam (vide marketing da Coca-Cola colocando nome das pessoas na latinha).
Não acho que muda tanto assim a questão de direitos autorais, mas é algo que vai fazer algumas empresas maiores repensarem seus métodos de distribuição e contato com os clientes.