Recentemente, meu grupo resolveu VOLTAR a jogar Vampiro. Depois de revirar os olhos, resolvi tentar uma abordagem nova (porque o pessoal leu tudo, sabe tudo, quer bombar só o que adianta pra disciplinas, um horror), indo desde seitas novas -- no esquema de V:tR -- até clãs com nomes diferentes, outros acontecimentos, menos metaplot, etc.
Aí uma coisa me bateu aqui: eu e muitas pessoas que conheço (como o grupo que está jogando) simplesmente odiamos a ideia de "fraqueza de clã". É bobo, é limitante, é desequilibrado e não faz muito sentido em jogo.
Minha ideia era combater um pouco do "power creep" das Disciplinas, utilizando opções do livro de 20 anos de Vampiro, umas house rules e algo que me fez pensar ontem: não seria interessante uma Disciplina ir, ao mesmo tempo em que confere benefícios, corroendo o personagem e gerando o equivalente de uma fraqueza?
Dessa forma, os panacas iam pensar duas vezes antes de sair mazimizando tudo e a existência desses poderes seria uma bênção/maldição progressiva, aumentando as limitações ao mesmo tempo em que crescem os poderes. Mais interessante que uma fraqueza de fábrica, acho eu.
Exemplo (o nível 1 não teria um revés, só a partir do 2):
Demência: 2 (defeito mental de -1), 3 (defeito mental de -2), 4 (defeito mental de -3), 5 (perturbação).
Quietus: progressivamente aumentando o vício em sangue (como a fraqueza dos Assamitas)
Presença: diminui a Liderança/Lábia (porque o vampiro se acostuma a ter o que quer rapidamente e sem esforço)? Tipo, cada ponto além de 1 representa uma diminuição do máximo da perícia por geração: um cara com Presença 3 de 9ª geração só pode ter 2 pontos na perícia em questão.
Dominação: similar à presença, mas com Empatia.
Quimerismo: assombrações? Dificuldade de diferir realidade de ilusão?
Vicissitude/Tanatose: vai assumindo uma aparência cadavérica/cheia de cicatrizes, diminuindo sua aparência?
São só ideias. Que acham do conceito (e da aplicação)?