Regras mais simples, permitiam maiores combos, mas geravam menores falhas.
regras mais simples ?
as regras de ad&d eram tudo, menos simples. elas eram confusas , contra intuitivas e quebradas
tinham momentos em que valores maiores eram melhores e outras em que eram os valores menores que definiam sucesso. tabelas de xp diferentes para as classes. sem falar dos deuses conjuradores e combatentes bundões
Olha se eu parecer grosseiro, te garanto que não foi com intenção, mas assim, vamos relembrar do Tac0 e da AC, que era paradoxais por certa parte, na terceira ficou tudo similar e isto por um lado facilitou, certo? Errado. Quem já conhecia as regras não tinha esta dificuldade, na verdade quem conhecia a terceira e ia jogar a segunda sentia esta dificuldade, pq? Simples troca de paradigmas. Tabelas de xp diferentes para cada classe: é a mesma coisa de pvs, Base de ataque e poderes diferentes para cada classe. Combatentes bundões e deuses conjuradores, novamente não tem nada a ver com a complexidade da regra e sim pelo contrário. Ou seja, o senhor, meu amigo, só está querendo bater boca e não está dando nenhum argumento que justifique sua afirmação de que as regras eram mais complicadas. Tanto é que tanto nos livros principais como nos suplementos, a parte de regras e itens ocupava bem menos espaço nos livros em relação a sua sucessora, mas não porque os livros eram menores e sim porque a maior parte do livro era 'gasta' com ambientação e histórias... E por lógica (embora não necessariamente), menos regras = menos complexidade.
EDIT:
Na verdade, boa parte do mito "AD&D não tinha combos quebrados como a 3e" vem do fato de que aqui no brasil só tinhamos um suplemento oficial. O resto era adaptação da Dragão Brasil, que sempre era apontado como "criação da revista", e "usa quem quer". Quando você começava a consultar os livros vermelhos, e os livros de Chararcter Options, tinha muita coisa boa e útil, e umas coisinhas que quebravam o jogo se fossem usadas em um combo. Mas era alienígena pra comunidade brasileira como um todo.
Na 3e, com a popularização da internet, era comum todo mundo ter uma biblioteca com todos os livros lançados. E daí pra achar que era tudo válido na mesa, é um pulo. É um erro comum pra quem acompanha os tópicos de otimização sem entender o teorema da otimização prática. Daí surgem as pessoas que acusam a 3e de ser "quebrada" sem entender o que isso realmente significa, achando que só porque o pun-pun existe, ele é o motivo pelo qual o jogo é quebrado (só de referência, o Pun-pun tem UM talento quebrado, e só).
Lá vamos nós. Cite casos então por favor, pq eu tinha boa parte dos livros vermelhos e nunca notei isto, assim como tinha (aliás ainda tenho, mas estou pensando em vender) a maioria dos livros de Dark Sun e nunca notei nenhum estupro a mecânica de jogo como ocorreu a edição posterior. Outra coisa que os senhores não estão se lembrando (alguns pq são mto novos e outros pq são mto velhos) é que AD&D lançava pouco produto, pq era feita por jogadores e não por marketeiros... Basta lembrar que este foi o motivo pelo qual a TSR quebrou e a Wizard of the Money a comprou, sinceramente li uma reclamação de que parte do sistema teve que ser refeito posteriormente tanto para terceira quanto para quarta e a conclusão é óbvia: com tanto lançamento não é possível manter a qualidade... Antes os caras antes de implementar, testavam exaustivamente os suplementos, depois que a WotC comprou a TSR, suplemento brotova a torto e a direita. Vamos lá. 3.0, várias expansões, 3.5 em quanto tempo? Em 'no time'. Não adianta, hoje quem dirige o negócio, não são jogadores como eu e vc, e sim marketeiros e acionistas que só querem saber de lucrar. Sinceramente, ver uma empresa quebrar por fazer algo bem feito, para mim, é um argumento forte para defender qual o propósito do jogo... E com isto fica claro a roupagem que deram de MMO para a 4 ed. Com o sucesso dos MMO's queriam vender mais, e tinham como abraçar vários ogadores novos com o seu dinheiro, afinal, quem era fã incondicional do D&D, compraria qqer merda que eles lançassem, já os jogadores mais críticos (e também os mais xiitas), pararam de comprar na segunda mesmo, ou seja, não tinham nada a perder exceto os críticos/ xiitas da terceira edição (embora não tenha visto nenhum cara com embasamento que preferisse a 3.5 que a segunda), e com a experiência anterior e mais crítica do AD&D e 3.0, viram que as perdas não seriam tão grandes assim. Enfim: vender ou divertir, é esta a questão.