Tambem nao gostei muito da ideia de retrocesso no equilíbrio entre classes. Mas acho que o pessoal esta exagerando na reação, porque nada do que foi falado ate agora deu a entender que haverá invasão de nichos por parte dos conjuradores (nem ao menos tivemos ideia de como serão os nichos nesta edição, se baseados em papeis de combate ou alguma pseudo-classificação como era na 3.x).
Mas eu não estou tao apavorado com o que falaram da volta do sistema vanciano. Segundo o Cook, eles estao sutilmente abraçando o lado gamistico do rpg: voce pode jogar com dois personagens de conceitos e arquetipos identicos, mas tendo uma experiencia completamente diferente, ao selecionar classes que possuam gameplay diferenciado. Afinal o vanciano foi exposto apenas como uma opçao para as classes mais basicas, sendo que haverao "magos" com mecanicas diferentes. Acho que isto esta incluido no que falaram de que "voce pode jogar a ediçao que quiser".
Isso nunca vai existir, porque magia num mundo medieval/fantástico sempre vai ser superior em vários sentidos a elementos simplesmente físicos. Pô, se um cara é um mago é natural que ele faça coisas incrìveis, caso contrário a Magia não seria nada demais.
Soh porque tu ta dizendo.
Na maioria das histórias fantásticas que conhecemos os usuários de magia sempre foram adorados ou temidos a ponto de serem perseguidos, justamente porque a magia é algo muito fora do comum para os demais seres.
Quais historias especificamente? As folcloricas, que obviamente tinham objetivos de mexer com aspectos desconhecidos da natureza e por isso abusavam de "magia assustadora e super poderosa"? Ou tu esta se baseando em Senhor dos Aneis, em que soh existia menos de meia duzia de magos? Tem que pensar que nas ambientaçoes de rpg magos sao pessoas muito mais comuns numericamente do que isso, e eh melhor se basear em historias como as do Conan, em que havia um monte de feiticeiros malignos (que eram temidos por serem malignos, nao feiticeiros), e mesmo assim o cimerio sempre chutava a bunda deles (nem sempre com facilidade).
Eh ateh interessante considerar a influencia de Senhores dos Aneis e historias de tavolas redondas em D&D. As pessoas usam Merlin, Morgana, Gandalf e Saruman como exemplos de magos megapoderosos, quando na verdade as campanhas do Rei Arthur e da companhia de Frodo seriam impossiveis de se reproduzir utilizando D&D. Para começo de conversa, nesses mundos qualquer classe conjuradora teria que ser proibida aos jogadores, sendo restrita a NPCs muito importantes. D&D criou sua propria mitologia, onde personagens magos sao muito mais comuns e jogaveis, e para que isso ocorra eh preciso remover essa aura de "sao mais importantes que personagens mundanos".
Se o mestre sabe que determinado player é um powergamer, o máximo que ele poderá fazer e restringir algumas classes, porque "criar" equilíbrio de poder onde não existe é totalmente inútil.
Isso seria de uma certa falta de etiqueta, ja que discrimina o jogador pelo estilo de jogo do mesmo. Nao eh culpa do jogador se o jogo permite apelações e ele se diverte explorando-as. O melhor nesses casos eh que, ao inves de proibir classes e tal, o mestre tivesse uma conversa previa com o powergamer em questao e explicasse que este estilo de jogo nao agrada tal grupo em particular, e pedir para ele controlar as apelações.