Fizemos 2 sessões de playtest com o material de 17-12-12, e iniciamos de nivel 14° para jogar uma das aventuras 'prontas' que o material sugeria.
1°: Assim que terminei de ler a aventura, ficou claro que não era possível jogá-la (Se alguem leu, sabe que é sugerido aos personagens de 14° nível não ter item magico algum, e que logo entre os 3 primeiros encontros tem um golem imune a armas não mágicas). Passei então a mestrar uma aventura antiga, de AD&D, que eu tinha aqui. A experiencia foi certamente mais satisfatoria...
2°: Os combatentes fazem absurdos de danos por rodada, com uma chance de errar ridiculamente baixa, enquanto os conjuradores aguardam silenciosamente até o combate acabar. A classe mago sofreu bastante com isso, mas não chegou a ser desequilibrada. O clérigo, entretanto, com seu valor de magias por dia ainda mais reduzido, e com suas curas que não rendem nada (o clérigo escolheu o domínio da cura), foi claramente a mais prejudicada.
Chegou um ponto, onde o ladino causava 70 pontos de dano num ataque de adaga (furtivo) toda rodada, que a galera decidiu que não valia mais a pena continuar o playtest. Só por comparação, o mago poderia, uma vez ao dia, causar uma média de 35 (em área) sujeito a teste de destreza para ignorar metade. UMA. vez por dia.
Houve um descontentamento já previsto com relação aos absurdos de dano causados pelas classes marciais. O que nós conhecemos por magias de 'alterar a realidade' das edições passadas não aconteceu em nenhum momento das duas sessões. De fato, o mago se sentiu como um arcano de AD&D no 1° nível (com aquela ÚNICA magia por dia).
Não, e eu não acho que a magia deva ser superior aos combatentes, mas tenho certeza que o equilibrio está longe de acontecer.
(vale lembrar ainda que, conforme os personagens evoluem, de pouco importa a utilização de uma espada longa ou uma adaga, os bonus de dano marciais e os dados marciais são tão superiores que, no 14° nível, a diferença seria algo como dano médio 53 ou 50. Inclusive, combater com 2 armas é muito vantajoso, e combater com armas de 2 mãos não traz benefício nenhum)